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Cones vaginais: para o que servem e como são utilizados?

04/10/2019   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

A fisioterapia pélvica é essencial para tratar as disfunções do assoalho pélvico causadas pelo enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento natural, à gravidez, à diminuição dos hormônios, entre outros fatores. Nesse sentido, os cones vaginais se apresentam como uma excelente solução.

Esses dispositivos são indicados para avaliar o desempenho e proporcionar resistência e retorno sensorial aos MAP (Músculos do Assoalho Pélvico), à medida que eles se contraem.

Neste artigo, vamos comentar sobre as funcionalidades dos cones vaginais e sua utilização, bem como o monitoramento da evolução da paciente com o biofeedback. Continue a leitura para saber mais!

O que são os cones vaginais?

Os cones vaginais, também identificados como “pesos vaginais” ou “cones para pompoarismo”, são pequenas cápsulas anatômicas com um formato cônico. São elaboradas com estruturas de aço inoxidável e revestidas com uma camada plástica, que ajudam a exercitar a musculatura pélvica.

Normalmente, um kit é composto por cinco ou seis cones, disponibilizados em diferentes cores, que variam com o peso — entre 20 a 70 gramas ou 20 a 100 gramas. Eles têm um fio em seu ápice para facilitar a sua remoção.

Quais são as funções dos cones?

As principais funções dos cones são a de fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a coordenação motora perineal. Os exercícios são identificados pelo fisioterapeuta pélvico, de acordo com as necessidades específicas dos pacientes.

A manutenção de um assoalho pélvico forte e bem coordenado é fundamental. Ela previne e trata a queda dos órgãos (prolapsos), a incontinência urinária e fecal, além de melhorar o desempenho sexual.

Quando utilizados corretamente, os cones promovem um fortalecimento crescente da MAP. Também melhoram a propriocepção local — sensibilidade vaginal, percepção da contração e relaxamento da musculatura.

Como são utilizados os cones vaginais?

A paciente coloca o cone de na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica. A utilização do dispositivo pode ser feita em domicílio, durante as atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar, subir escadas, lavar louça, entre outras ações.

Caso a pessoa perceba que dispositivo está caindo, ela deve realizar uma contração do assoalho pélvico para sustentá-lo. Toda essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.

Outra forma muito eficaz de utilização é a escolha de cones mais pesados, que fazem a paciente exercer maior força para não deixar o dispositivo cair.

Como é feita a indicação da utilização dos cones vaginais?

A indicação do tipo de cone vaginal depende da avaliação prévia de um fisioterapeuta. Normalmente, inicia-se com o mais leve e, de acordo com a facilidade do paciente, evoluindo para o mais pesado.

Em geral, não é necessário chegar até o cone de 100 gramas, que é mais indicado para a melhoria do desempenho sexual.

Como acompanhar a evolução do paciente com utilização de sonda para biofeedback?

Uma das maiores dificuldades no trabalho de fortalecimento da MAP é ajudar a paciente a perceber se o exercício está, de fato, contraindo a musculatura correta e com a força suficiente. A maneira mais eficiente para a percepção dessa contração é a utilização de biofeedback.

O treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular, por meio de sondas anatômicas, vaginais ou anais. As contrações são mostradas em uma tela de computador.

Com a utilização de sinais visuais (gráficos) ou sonoros (bipes), a paciente consegue perceber a resposta muscular durante cada contração, seja em sua amplitude, seja na duração. Após a aprendizagem de contrações com o biofeedback, a pessoa adquire maior controle sobre a musculatura pélvica, que facilita a manutenção da rotina diária e domiciliar desses exercícios.

Como vimos, os cones vaginais são fundamentais para a avaliação e o fortalecimento dos músculos pélvicos. Podem ser complementados com a utilização do biofeedback para um eficiente monitoramento da evolução do paciente.

As informações foram úteis? Para saber mais sobre o assunto, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog e conheça as novas sondas PelviLine para o tratamento do assoalho pélvico!

 





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