saúde feminina

Quatro curiosidades que você precisa saber sobre saúde feminina

07/04/2022   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

A saúde feminina foi tratada como tabu por muito tempo, mas os tempos estão mudando. Conheça aspectos da história e da luta para que as mulheres pudessem ser diagnosticadas e tratadas com os cuidados necessários      

A saúde feminina é um tema delicado e, ao mesmo tempo, essencial, que precisa ser frequentemente discutido na sociedade. Em março passado celebramos o mês da mulher e, neste dia 7, comemoramos o Dia Mundial da Saúde. Logo, nada mais oportuno do que tratarmos do assunto, não é mesmo?

O Dia Internacional da Mulher, 08 de março, foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU)  como símbolo da luta pela equiparação dos direitos. A data é dedicada a celebrar conquistas, refletir sobre as dificuldades geradas pela desigualdade de gênero e falar sobre qualidade de vida. Já o Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, para conscientizar a população mundial sobre qualidade de vida e bem-estar.

As mulheres representam, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 52% da população brasileira. Diante dessas duas datas importantes, listamos alguns fatos e curiosidades sobre este tema tão relevante!

A primeira pessoa a valorizar a saúde feminina foi Catarina, a Grande

Apesar de no presente a Rússia estar no centro das atenções por conta da guerra com a Ucrânia, seu passado é repleto de destaques completamente diferentes. Entre os seus governantes, esteve um grande símbolo para a saúde: a czarina Catarina, a Grande, que governou a Rússia de 1762 até sua morte em 1796, aos 67 anos. Ela, além de ser a mulher que por mais tempo governou o território, tornou-se uma das pioneiras quando o assunto é vacinação.

Na época, o mundo enfrentava uma grande epidemia de varíola e, por consequência, a enfermidade gerava um grande número de mortes. Com o auxílio de pesquisas, profissionais da medicina desenvolveram um método chamado de inoculação ou, em outras palavras, a vacina.

Sabendo da descoberta, ela chamou um médico inglês até seu território. Quando chegou, ele aplicou na autoridade a amostra da doença vinda de uma criança. A chefe de Estado desenvolveu a doença de uma forma leve e foi curada. A etapa seguinte foi encorajar seu povo a fazer o mesmo. Por sinal, chegou a classificar quem não a seguisse como “idiota”.

Além disso, há quem credite a ela o início dos cuidados femininos voltados para partes íntimas, visto que era uma mulher que valorizava bastante sua saúde e vaidade. Além disso, um dos rituais que praticava era combinar gelo a óleos essenciais e passar pelo corpo.

A saúde feminina era reservada apenas às gestantes

Atualmente, o conceito de saúde feminina pode ser visto desde uma perspectiva mais restrita, envolvendo apenas questões biológicas relacionadas ao corpo ou, num campo mais amplo, envolvendo os direitos humanos, a liberdade e a saúde mental e psicológica das mulheres. Mas este conceito não foi sempre assim.

No Brasil, as discussões e criação de políticas públicas iniciaram-se apenas nas primeiras décadas do século XX, aproximadamente nos anos 30, abarcando apenas questões relacionadas ao período gestacional e ao parto, com ações de combate à desnutrição, bem como planejamento familiar.

Na década de 70, houve uma evolução quanto aos princípios vigentes pactuados. Após uma série de discussões voltadas para equidade, na Conferência  Internacional da Mulher, em 1975, os atendimentos passaram a oferecer atenção do período pré-concepcional até o puerpério.

A fisioterapia pélvica iniciou-se com gestantes

Os estudos relacionados à fisioterapia pélvica tiveram início no começo do século passado, na década de 40. O enfoque principal era a preparação das mulheres para o momento em que realizariam o parto.

Os fisioterapeutas brasileiros passaram a olhar especificamente para a saúde da mulher na década de 80. Mas a especialização em assoalho pélvico só chegou em solo tupiniquim recentemente, ou seja, no ano de 2012. Antes, existiam as modalidades de uroginecologia, saúde da mulher, urinária, dentre outras nomenclaturas.

Atualmente, a área é bem ampla e atende homens, mulheres e crianças, promovendo o bem-estar de pessoas com incontinência urinária, fecal, infecções urinárias entre outras coisas.

No Brasil, uma das pioneiras no assunto é a dra. Maura Seleme, que trouxe novas perspectivas para o tratamento da incontinência urinária por aqui. A profissional, formada em fisioterapia no estado do Paraná, e que também acumulou muita experiência no exterior, é a única brasileira a fazer parte de um seleto grupo reconhecido como fisioterapeutas pélvicos na Holanda.

Além disso, em 2014, ela, juntamente com o Crefito-8, promoveu uma discussão com diversos profissionais sobre a transformação da fisioterapia pélvica em especialidade no território nacional. O debate culminou na elaboração de uma minuta que foi enviada ao Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em 2015, buscando a regulamentação do segmento."

Das gestantes para o nascimento de novas diretrizes

Nos anos 80, iniciou-se uma série de críticas em decorrência do recorte que tornava restrito o grupo de mulheres com acesso às políticas públicas de saúde. Era época em que as manifestações feministas ganharam força, sendo o movimento social um dos responsáveis pelas reivindicações. 

Como resposta, houve uma mudança na mentalidade sobre os procedimentos realizados e quem deveria receber atenção no sistema de saúde. Logo, o Governo Federal, junto a pasta responsável, criou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, trabalhando ações preventivas, diagnósticas, de tratamento e recuperação. Sabe uma das coisas que ganhou espaço? A assistência em clínica ginecológica.

A primeira década dos anos 2000 trouxe à luz a necessidade de articular ações mais específicas para mulheres negras, indígenas, com deficiência, lésbicas, moradoras da área rural e muito mais. Diante disso, novas normas foram elaboradas, partindo do Ministério da Saúde, focando na humanização e qualidade de atendimento. Para isso, passaram a respaldar os trabalhos em dados epidemiológicos e reivindicações de movimentos sociais. 

Por fim, em 2011, um novo documento de diretrizes foi elaborado, partindo das resoluções firmadas já no século XXI. Tudo isso após reuniões envolvendo especialistas, governo e sociedade civil. No documento, havia objetivos mais específicos sobre saúde da mulher. Entre eles estavam: fomentar a qualidade de vida, redução de mortalidade ou desdobramentos mais graves de doenças, qualificar melhor os profissionais da saúde, entre outras coisas.

Ofereça respeito e resultado aos pacientes

Atualmente, as principais diretrizes de saúde do mundo pedem para que os profissionais ofereçam tratamentos cada vez mais humanizados e menos invasivos. Isso aproxima os resultados da realidade.

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