investir em tecnologia

Como saber se está na hora de investir em tecnologia?

07/04/2021   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

Por Fabiano Ergoni, Diretor-Executivo da Miotec

Investir em tecnologia é um bom negócio? Tem muita gente que deseja mudar sua vida, seus negócios, e sempre chegam à pergunta se este é o momento certo de dar o primeiro passo. Nestas horas, temos 2 opções: nos paralisar com o medo, ou aprender a conviver com ele, de forma a nos impulsionar.

Afinal, tudo que envolve investimento financeiro nos faz pensar para decidir. O problema está em como fazemos essa análise para saber se vale a pena. Temos muito o hábito de pensar em “quanto custa” ao invés de pensar em “quanto vou ganhar com isso”. E aí, exatamente quando as oportunidades surgem, o medo toma conta e não fazemos nada, pois nunca achamos que este é o momento certo.

Gastar ou investir em tecnologia? Entenda a diferença

Quando entramos em uma loja de automóveis ou de roupas, nos encantamos de cara e nos viramos nos 30 para adquirir aquele sonho, não importa o quanto custe, não é mesmo? Para dar vazão aos sonhos, surgem inúmeras linhas de financiamentos e logo pensamos que podemos pagar as prestações e “voilà”, compramos! Basta passar um mês da aquisição e a nossa maior lembrança já é o custo que estamos tendo todo mês para liquidar aquele pagamento. E o pior! Muitas vezes vêm à tona um sentimento de culpa por ter tomado aquela atitude. Sabe por quê? Porque aquilo que foi adquirido não muda sua vida financeira. Aliás, muda: gerou um gasto a mais no orçamento mensal!

Seria tão bom se soubéssemos diferenciar “gasto” de “investimento” no momento de decidir uma compra, não seria? Mas quando falamos em investir em tecnologia, especialmente uma tecnologia de ponta, que pode incrementar meu tíquete médio de atendimento, e que vai dar outra visibilidade ao tratamento, que vai se tornar um diferencial passando mais credibilidade a quem se está atendendo e em consequência vai fidelizar aquele paciente, daí se fica em dúvida se é o momento certo...

Sabe o que eu acho? Se existe uma coisa que deveria ser seguida por todos é a regra do “primeiro investe, depois retorna o investimento, e depois gasta”. É uma matemática simples, mas que é receita de sucesso. Diariamente recebemos relatos de pessoas que investiram, recuperaram o investimento e, para nossa surpresa, não querem voltar a “gastar”, mas sim “reinvestir”.

Não tenho dinheiro para investir em Tecnologia. E agora?

Uma coisa eu vos digo, nós temos nossa maior riqueza que é a saúde - utilizamos ela para viver, para trabalhar e para prosperar-, e temos algo contra nós, o tempo que não volta. Resumindo, quanto mais tempo demorar para perder o medo e prosperar, mais o retorno ficará tardio. Então, fica a resposta da pergunta: é hora de investir em tecnologia no século em que vivemos? A resposta é sim! Não tem volta, ou fazemos da tecnologia nossa aliada, ou seremos atropelados e nem vamos ver quem nos atropelou.

Será que os taxistas, locadoras de DVD e restaurantes que não faziam tele-entrega não esperaram tempo demais? Fica a pergunta para refletirmos...

A pior coisa que existe é identificar que precisamos de algo, principalmente no que tange a melhorar nosso dia-a-dia de trabalho, e não poder adquirir aquela coisa, correto? Hoje em dia precisamos basear nosso raciocínio na premissa de que temos conhecimento, temos pacientes, e de que podemos gerar mais receita com o uso de algum diferencial tecnológico. Ok, mas e daí, como faço para conseguir equipar minha clínica?

A primeira coisa a pensar é como podemos fazer para que aquela tecnologia a ser investida possa nos gerar mais faturamento. Isto é investir em tecnologia, e não gastar. Não adianta, por exemplo, cobrar R$100 por sessão sem utilizar nenhuma tecnologia e, depois de fazer o investimento, cobrar os mesmos R$100. Isso não faz sentido, visto que o exame é diferenciado, e precisa ser cobrado.

Preço e valor

Muitos fisioterapeutas têm medo de aumentar o valor das consultas por receio de perder os pacientes, mas a primeira coisa que precisamos ter em mente é a diferença entre “preço” e “valor”.

Preço é o quanto nos pagam, e valor é o benefício que enxergamos no tratamento que oferecemos. Se alguém disser que o tratamento é caro, provavelmente é porque não conseguimos mostrar o quanto o tratamento é valioso para aquele paciente. Há fisioterapeutas, por exemplo, que atendem por convênio, e ganham muito pouco com isso. Em pouco tempo, nem querem mais saber do convênio. Mas vocês sabiam que muitos convênios chegam a pagar R$250 por uma avaliação com eletromiografia?

Pois então, para se poder cobrar do convênio esse valor, é necessário primeiro investir em tecnologia e adquirir o produto. É aí que vêm aquele impasse, de como fazer para obter dinheiro e dar o primeiro passo. Hoje em dia, além de parcelamentos feitos pela própria empresa, é possível conseguir empréstimos em bancos com juros bem atrativos. O que precisamos ter em mente não é o valor da prestação, mas sim em fazer com que os atendimentos realizados com a nova tecnologia gerem mais dinheiro, para que se consiga ir quitando o empréstimo.

Eu sempre digo, independente da profissão que escolhemos, todos nós temos um pouco de vendedor e de negociador. Quando acordamos já negociamos com nossos filhos ou companheiras, depois com nossos colaboradores. A pergunta é: Não está na hora de negociarmos com nós mesmos e decidirmos que podemos mais? Temos 2 formas de enxergar o copo, meio vazio ou meio cheio. Eu, particularmente, quero sempre enxergar ele cheio. E você?

Este artigo é uma carta aberta a todos os profissionais da saúde interessados em aliar tecnologia aos resultados de seus tratamentos. E você, costuma “gastar” ou “investir” em tecnologia? Deixe sua opinião nos comentários!





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