O problema de incontinência urinária é mais comum em mulheres; cerca de 5% da população mundial sofre com a perda involuntária de urina
A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina devido ao desgaste ou enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. O problema, que causa bastante constrangimento e desconforto às pessoas acometidas por ele, atinge aproximadamente 5% da população mundial. No Brasil, cerca de 10 milhões de habitantes têm alguma dificuldade relacionada ao assunto.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o público mais afetado é o feminino, interferindo na vida de 35% das mulheres de mais de 40 anos pós-menopausa e 40% das gestantes. Isso porque, na anatomia das mulheres, há duas estruturas no assoalho pélvico que são chamadas de hiato vaginal e hiato retal. Estas estruturas musculares dão sustentação aos órgãos da pélvis. Entretanto, à medida que a mulher envelhece, elas podem se fragilizar com o tempo, desencadeando uma série de complicações.
Apesar de todo este cenário, os casos de incontinência urinária, tanto masculina quanto feminina, possuem tratamento! A fisioterapia pélvica, inclusive, é geralmente a primeira opção, devido ao seu percentual de efetividade na melhoria e as possibilidades de cura total.
O dia 14 de março foi escolhido como o Dia Mundial de Conscientização sobre a Incontinência Urinária, buscando incentivar o diagnóstico precoce, identificação dos sintomas e de mostrar que o problema tem solução: basta buscar o profissional e o tratamento correto!
Os tipos de incontinência urinária
A incontinência urinária pode variar em três graus diferentes, baseados na frequência e quantidade de líquido perdido. As métricas utilizadas são:
- leve: quando ocorre ocasionalmente o escape de pequenas quantidades de urina;
- moderada: quando a perda acontece com mais frequência, e em quantidade moderada;
- intensa: quando há escapes de maneira frequente, em quantidades maiores, e que pode ocasionar em vazamento.
Além disso, há três principais classificações para o problema, que se dão conforme as causas da disfunção.
- Incontinência de esforço: mais comum em mulheres. Nos homens existe a tendência de aparecer após a cirurgia prostática. Ela ocorre por conta do aumento da pressão sob o abdome, exercida nos momentos em que as pessoas realizam algum movimento como dar risadas, tossir, levantar pesos, entre outros movimentos que pressionam a musculatura.
- Incontinência de urgência: é caracterizada pela vontade súbita de urinar durante as atividades diárias. Mesmo tentando evitar a perda de urina, o indivíduo não consegue chegar ao vaso sanitário a tempo.
- Incontinência urinária mista: É assim chamada por ser uma mistura das duas anteriores. A pessoa que sofre com a incontinência mista não consegue controlar a passagem do líquido pela uretra.
Fatores que podem levar à incontinência urinária
- Gravidez;
- Parto;
- Genético;
- Bexiga hiperativa;
- Obesidade;
- Tabagismo (tosses crônica);
- Tumores;
É possível prevenir?
A saúde está sempre ligada aos hábitos que temos no dia a dia. Nossos costumes são responsáveis pelo que somos no presente, bem como o que podemos nos tornar no futuro. Portanto, um dos grandes aliados e que servem como medida profilática para evitar que a situação seja desencadeada são os exercícios físicos e a alimentação saudável.
Um estudo recente demonstrou que os treinos, até mesmo aqueles com um período curto de tempo, porém constantes, podem apresentar resultados no fortalecimento da musculatura.
A fisioterapia pélvica como aliada
Para lidar com a incontinência urinária, os tratamentos variam desde intervenção cirúrgica, ingestão de medicamentos e, claro, a fisioterapia pélvica. Esta, por sua vez, é a primeira alternativa indicada nos casos de perda involuntária de urina.
A fisioterapia pélvica possui uma chance de melhora de até 80% e pode levar, inclusive, à cura, já que trabalha com o fortalecimento e ganho de resistência dos músculos que envolvem tal parte do sistema excretor.
Em conjunto a isso, a Miotec possui equipamentos que podem auxiliar na promoção de um tratamento preciso e bastante humanizado, aumentando a velocidade na resolução do problema, bem como o interesse do paciente no tratamento, diminuindo as possibilidades de abandono.
É o caso do New Miotool – tanto em sua versão de 4 quanto de 8 canais –, que oferece a mais pura eletromiografia. Ele permite o acesso a dados detalhados do que está acontecendo e dá um parâmetro objetivo e assertivo sobre a situação muscular da pessoa atendida. Além disso, é útil na hora do tratamento, já que oferece a gameterapia como opção, tornando as sessões mais leves e divertidas, além do biofeedback, que pode auxiliar o fisioterapeuta e o paciente a entender melhor o que precisa ser feito.
O Mioflux é outra alternativa para o acompanhamento dos resultados. O mais recente lançamento da Miotec utiliza urofluxometria em conjunto com a eletromiografia. Ele funciona de maneira intuitiva, fácil e objetiva, trazendo relatórios bem precisos. Humaniza o trabalho do profissional de fisioterapia e oferece privacidade ao paciente.
Uma outra dica são as sondas manométricas como a Previni Unit. Com ela é possível fortalecer o assoalho pélvico e também identificar o nível de contração muscular, baseando-se na pressão voluntária exercida sobre material de silicone. A tecnologia ainda permite com que as mulheres se preparem para o parto por meio de exercícios de expulsão, já que é possível simular a cabeça de um bebê por meio da tecnologia.
Invista em tecnologia e bem-estar
Portanto, invista em tecnologia e no bem-estar dos seus pacientes. Confira os nossos produtos na nossa loja virtual. Dê a eles o tratamento humanizado que merecem e faça-os voltarem a sorrir e a ter autoconfiança e saúde!