Sonda de Eletroestimulação, eletromiografia ou intracavitária

Sonda de eletroestimulação, de eletromiografia ou intracavitária? Esclareça suas dúvidas!

21/12/2021   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

À primeira vista, estes termos podem confundir, mas basta saber um pouco mais sobre cada uma para entender a diferença entre uma sonda de eletroestimulação e as outras funções

Na fisioterapia pélvica, o uso de sondas é uma prática bastante comum, e cada uma tem um nome específico de acordo com sua função e local de aplicação. Assim, elas podem ser sondas de eletroestimulação, de biofeedback, de eletromiografia, tudo de acordo com o papel que desempenham.

Dadas as diferentes atividades que podem ser realizadas, seu local de uso, e a variedade de produtos que existem no mercado, em um primeiro contato com estas tecnologias é comum ter dúvidas quanto a estes nomes e, também, sobre as escolhas mais adequadas na hora de escolher uma.

Neste post, vamos ajudar você a compreender melhor todas essas diferenças, começando pelo local de uso: todas as sondas que precisam ser inseridas em uma cavidade corporal (como a vagina ou o ânus), são chamadas sondas intracavitárias. Este nome, portanto, refere-se apenas ao local de uso da sonda.

Além disso, a função das sondas aqui apresentadas são todas uroginecológicas, ou seja, referem-se ao uso específico para esta região e as especialidades que tratam dela, como a Fisioterapia Pélvica.

Sonda de eletroestimulação, eletromiográfica e biofeedback

As sondas são responsáveis, portanto, por facilitar a leitura de sinais dos pacientes, e de acordo com o local de uso, podem ser intracavitárias. Mas as diferenças não param por aí.

Quando se tem em mãos equipamentos como o eletromiógrafo ou eletroestimuladores, que geram e/ou lêem os sinais elétricos musculares, são as sondas que fazem a transmissão destes sinais até o local desejado. Estas sondas geralmente possuem eletrodos posicionados em seu corpo de forma a ter o máximo contato com os grupos musculares desejados.

De acordo com suas funções, ela pode ser uma sonda de eletroestimulação, utilizada para estimular grupos musculares específicos através de impulsos elétricos, ou uma sonda de eletromiografia (EMG), usada para a leitura dos sinais emitidos pelos músculos de forma gráfica e avançada.

Biofeedback e visuais

As sondas não voltadas à eletromiografia e eletroestimulação também são muito importantes! São as sondas de Biofeedback, que apresentam uma resposta a um movimento ou contração dos grupos musculares, e da intensidade da ação. Essa “resposta” de biofeedback pode ser na forma de um sinal elétrico, som ou mesmo indicações visuais e manométricas, avaliando a pressão exercida.

Como escolher a sonda certa?

Algumas sondas são disponibilizadas em diferentes formatos e tamanhos. Apesar de cumprirem basicamente a mesma função, cada sonda intracavitária têm uma razão de existir, e cumpre um papel específico como ferramenta dos fisioterapeutas durante a eletromiografia.

Elas são desenhadas não apenas com foco nas diferenças entre as cavidades anal e vaginal, mas também considerando as diferentes anatomias dos pacientes, pois a sonda precisa ter o máximo contato com a musculatura do paciente e, ao mesmo tempo proporcionar conforto e usabilidade.

Diferentes medidas, mesmo propósito

As diferentes medidas, então, servem ao mesmo propósito, e não vão oferecer diferenças em relação ao funcionamento do sistema. Elas apenas permitem um melhor encaixe e leitura dos sinais.

Enviar e receber sinais

Além disso, algumas sondas podem ser usadas para diferentes funções. Tanto para a eletromiografia como para a eletroestimulação, quando é necessário que o paciente tenha a musculatura ativada por meio de sinais enviados pela sonda, em vez de capturados, ou para o biofeedback eletromiográfico, também baseado nos sinais musculares.

Quantos paciente uma sonda de eletroestimulação ou eletromiografia atende?

Um e apenas um! As sondas de eletromiografia e eletroestimulação são individuais, e esta é uma regra de ouro.  Elas são de uso único, ou seja, cada paciente deve possuir a sua, devendo ser higienizada corretamente após cada atendimento. Isto significa que é possível manter o produto limpo e adequado para uso com um pano limpo e álcool, mas não sendo permitido imergi-las em líquido.

Após o uso, ou seja, ao fim de um tratamento (e da série de atendimentos correspondente), a sonda deve ser descartada em lixo hospitalar, apropriadamente. Caso o paciente volte a precisar de novos tratamentos no futuro, uma nova sonda deve ser adquirida para esse fim.

E se o paciente não quiser?

Dependendo da região e da cultura locais, a adesão ao uso de sondas intracavitárias é baixa pois, apesar representarem um desenvolvimento tecnológico frente aos eletrodos comuns para a captura de sinais musculares e eletromiográficos na região pélvica, mas para muitos pacientes ainda podem representar um certo tabu.

Essas questões culturais, mais que um impeditivo de tratamento, precisam ser observadas, e uma alternativa é o tratamento com eletrodos. Alguns profissionais, inclusive, destacaram-se no mercado justamente por ajudar a tratar pacientes com abordagens que permitissem lidar com estes tabus. É o caso de Alini Cardoso e Lisânia Saisu, da UroCore.

Linhas de Sondas Intracavitárias da Miotec

Agora que todas as diferenças entre as sondas estão esclarecidas, é preciso saber onde encontrar cada uma.

Na Miotec, a linha de sondas intracavitárias é completa, e possui modelos de sondas de eletroestimulação, de eletromiografia e de biofeedback eletrônico, visual e manométrico. As sondas da Miotec têm um valor de aquisição altamente competitivo e podem representar um diferencial para o fisioterapeuta e seus pacientes.

Nas sondas destinadas ao uso com aparelhos, as sondas com a sigla “Fit” são formadas por unidades que possuem um formato não retilíneo. Já as sondas com sigla “Line” são aquelas que possuem um formato com linhas retas.

Ambas têm a mesma finalidade, ou seja, a de realizar a captação dos sinais de Eletromiografia ou eletroestimulação. Ambas também compartilham o mesmo tipo de conectores para ligação com os sensores de superfície, em formato “Banana macho” de 3,5 mm.

Há, ainda, as sondas visuais, como a Pelvifit Trainer, e as manométricas, como o Miostab, a Previni e Pelviair, que permitem tratamentos de biofeedback, alongamento e fortalecimento do assoalho pélvico.

Quer saber mais? Clique aqui e veja a linha de sondas intracavitárias em nossa loja!

 





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