Para a especialista em assoalho pélvico Cristiane Carboni, usar o Mioflux permite deixar o diagnóstico mais completo de uma forma não-invasiva
A urofluxometria é um dos métodos não invasivos que auxilia na realização de procedimentos médicos e terapêuticos. Os mecanismos mais confortáveis são muito importantes para a análise de doenças e interferem positivamente nos resultados obtidos no tratamento do problema, gerando, inclusive, a integração entre profissionais da saúde. Para comentar sobre o assunto, a Miotec conversou com a fisioterapeuta Cristiane Carboni, mestre em reabilitação do assoalho pélvico pela Universidade de Barcelona e em Ciência e Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Segundo ela, quando o tema são as questões de saúde relacionadas à região do assoalho pélvico, muitos médicos já pedem, logo de início, uma avaliação física feita pelo profissional de fisioterapia, como nos casos das infecções do trato urinário de repetição. “Além disso, querem que a eletromiografia acompanhe o laudo. Com isso, analisamos tanto a parte passiva do tônus, com as mãos, quanto a parte ativa do assoalho pélvico com a EMG”, explica a fisioterapeuta.
Por isso, diz, uma pergunta frequente aos fisioterapeutas antes do encaminhamento é se eles fazem uso da urofluxometria para emitirem seus diagnósticos. Este método de investigação é mais simples que a urodinâmica, porém tem o benefício de ser considerado um método não-invasivo.
A Miotec observa constantemente a importância de investir em novas tecnologias para aprimorar as análises fisioterapêuticas e, por consequência, elevar a qualidade e bem-estar das pessoas atendidas. O Mioflux, um urofluxômetro que trabalha em conjunto com a eletromiografia e apresentado no começo de 2022, é fruto destes estudos.
Cristiane Carboni: qualidade na coleta de dados
“Estávamos muito ansiosos pelo lançamento dessa tecnologia” ressalta a fisioterapeuta. “Imagina que fazemos a avaliação física e eletromiográfica acompanhada da urofluxometria. Montamos um diagnóstico com excelência. Os laços entre médicos e fisioterapeutas se fortalecem”, comenta a especialista em assoalho pélvico.
O equipamento também oferece aos pacientes pós-operatórios conforto no momento de fragilidade. “Em casos de endometriose, por exemplo, é comum as mulheres apresentarem um enfraquecimento no músculo detrusor da bexiga. Para conseguirmos uma melhora, há a necessidade de uma avaliação muito boa, logo na chegada da paciente”, afirma Carboni. “O exame proporciona isso. Ao fazer uso deste recurso, podemos trazer maior bem-estar a quem atendemos”, completa.
O novo urofluxômetro da Miotec foi desenvolvido e testado por e para fisioterapeutas. Bastante intuitivo e fácil de usar, basta apenas configurar os sensores, coletar a urina e gerar o relatório. Por meio dele é possível identificar:
- o tempo de esvaziamento da bexiga;
- força do jato,
- tempo que se leva para iniciar a excreção.
“A tecnologia da Miotec é muito acolhedora. Com a urofluxometria, este conforto é mais importante ainda, pois o ajuda o paciente a se aproximar do padrão miccional do dia a dia, produzindo um exame mais fidedigno”, analisa Cris.
Uma das características que torna agradável o uso da tecnologia da Miotec é a possibilidade do livre transporte para qualquer local do consultório, respeitando assim a privacidade do paciente.
O tamanho reduzido do Mioflux, usado em conjunto com o New Miotool no modo wireless, permite que ele seja levado para uma sala reservada, respeitando a intimidade e dignidade da pessoa atendida.
“As principais diretrizes recomendam a urofluxometria”
Segundo Cris, as principais diretrizes do mundo na área de fisioterapia pélvica recomendam tratamentos e exames menos invasivos como as primeiras opções a serem utilizadas. Tal orientação busca oferecer maior conforto e bem-estar ao paciente, trazendo a eles opções mais humanizadas num momento de fragilidade. “A urofluxometria respeita esse padrão”, conta Carboni.
“Às vezes, por falta da urofluxometria, o paciente acaba sendo encaminhado para urodinâmica. Mas, com certeza, quanto menos invasivo, melhor”, comenta. Isto porque a urodinâmica pode gerar riscos de infecção urinária, havendo inclusive a necessidade, para alguns pacientes, de se fazer profilaxia com antibióticos antes do procedimento. “Outros falam que o método é desconfortável e se sentem envergonhados em fazer o exame. Isso porque vão dois cateteres na uretra e um no ânus”, relata a profissional da saúde.
“Meu melhor investimento”
Tempos atrás, a Drª Cristiane Carboni afirmou que adquirir o eletromiógrafo da Miotec foi um dos maiores investimentos que havia feito na vida. Em recente conversa com o blog, ela reiterou a afirmação. Sua primeira compra foi um Miotool, há mais de 10 anos. Ela não temeu em financiar e investir no aparelho. Isso lhe rendeu diagnósticos que, nas palavras dela, são espetaculares.
“Tempos atrás, pegamos uma paciente que, no exame físico, aparentemente não apresentava nenhuma anormalidade. Já na eletromiografia, identificamos um padrão eletromiográfico muito fora do comum, que parecia ter traços neurológicos”, narra a drª.
“A mulher já tinha perdido um rim e os médicos falaram que a causa decorria de infecções de repetição. No fim, descobrimos que a moça tinha uma espinha bífida oculta, era uma bexiga neurogênica. Até aquele momento não havia sido identificada”, relembra a fisioterapeuta.
Laços fortalecidos
Segundo Cristiane, como muitos médicos recorrem aos fisioterapeutas pélvicos para a obtenção de um diagnóstico inicial, a tecnologia faz com que este laço de integração seja potencializado e fortalecido. Logo, há a elaboração de um plano de tratamento melhor e mais específico, usando metodologias mais assertivas e eficientes.
Além disso, “ressalta a possibilidade de traçar metas de trabalho mais objetivas e ter um parâmetro de evolução mais claro”, observa. Isso agrega valor ao atendimento, o que significa um grande retorno de todo investimento realizado.
“A tecnologia agrega valor ao atendimento. Conseguimos fazer um plano de tratamento muito melhor e mais específico. A possibilidade de analisar o padrão miccional é de extrema importância para elaboração de um um tratamento mais eficiente e objetivo”, afirma Cristiane Carboni.