A medicina tem conquistado ganhos muito importantes com o uso da tecnologia em saúde. A realidade aumentada, por exemplo, fez com que não só o tratamento de pacientes avançasse, mas também melhorassem os métodos de educação, simulações e treinamentos.
De forma objetiva, trata-se aqui da adição de elementos virtuais sobre o ambiente físico, em tempo real. Isso acontece com o apoio de algum dispositivo eletrônico, como óculos, tablets e smartphones, que usam a interface do ambiente real para visualizar e manipular objetos reais e virtuais.
Para facilitar o seu entendimento, veremos neste artigo 4 exemplos práticos do emprego da realidade aumentada na área da saúde, bem como outras informações importantes sobre o assunto. Continue lendo para conferir!
Processo de recuperação de pacientes
Os tratamentos fisioterápicos nunca mais foram os mesmos depois da realidade aumentada. Com ela, procedimentos antes cansativos e que dependiam de equipamentos caros, enormes e de grande manutenção puderam ser substituídos por experiências muito mais participativas.
O paciente pode visualizar os movimentos que faz em uma tela ou em óculos específicos, como uma aplicação real. Assim, ao mexer os braços, por exemplo, ele pode se ver voando ou nadando, dependendo do contexto que for criado pelo software.
Essa possibilidade de oferecer ao paciente diversificados cenários com que ele possa interagir torna as sessões de fisioterapia mais divertidas e adaptáveis às condições ambientais do indivíduo.
Procedimentos cirúrgicos
A realidade aumentada também permite que cirurgias sejam simuladas com precisão antes de serem realizadas. Desse modo, os médicos podem fazer testes e estudar previamente a melhor forma de realizar o ato cirúrgico.
O uso dessa tecnologia em saúde possibilita ainda imagens ampliadas em três dimensões, em que qualquer área da anatomia pode ser modelada, aumentada e localizada com detalhe. Para cirurgias extremamente complexas, como as neurológicas, isso traz muito mais segurança ao paciente.
A primeira cirurgia realizada com essa tecnologia ocorreu na França, em 2017, quando um médico usou um capacete com visão de realidade aumentada. O equipamento ampliou a visão do cirurgião, fazendo com que ele tivesse precisão milimétrica sobre a parte do corpo a ser operada.
Tratamentos vasculares
Em exames vasculares, a realidade aumentada pode ser usada em um recurso chamado projetor de imagem vascular, que é aplicado sobre a pele do paciente para detectar sangue subcutâneo.
Basicamente, um feixe de luz infravermelha de baixa intensidade ilumina as veias, enquanto uma câmara filma a reação do tecido, projetando-o de volta. Tudo isso acontece em tempo real. Os resultados são a amplificação da visão do médico sobre o fluxo do sangue subcutâneo, favorecendo a assertividade dos tratamentos mais adequados.
Tratamento de problemas cognitivos
Outro uso importante da tecnologia em saúde ocorre nos tratamentos de problemas cognitivos, como síndromes que afetam o desenvolvimento humano ou de perdas de funções por conta de traumas, acidentes ou doenças degenerativas. Aqui, a tecnologia é usada na introdução de objetos visuais, sons e outras possibilidades virtuais ao mundo real. Esse aumento dos estímulos faz com o que o paciente perceba melhor o que está à sua volta.
As crianças também têm a possibilidade de interagir com objetos reais em um espaço multidimensional, por exemplo, e os profissionais têm mais subsídio para avaliar seus reflexos e coordenação motora, dentre outros aspectos ligados ao progresso dessa paciente.
Por fim, além destes usos da tecnologia em saúde, podemos ainda citar a realidade virtual usada em terapias — como para tratar fobias por meio de exposição virtual, em que os pacientes entram em contato com os seus medos em ambientes controlados e seguros. Se uma pessoa tem fobia de baratas, por exemplo, ela pode entrar em contato com simulações desse inseto, acompanhada por um terapeuta.
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