O uso de tecnologia é cada vez mais frequente em todos os ramos, inclusive no setor de saúde. Nesse caso, as avaliações ganham características especiais e se tornam ainda melhores. Quanto à análise muscular, há impactos especialmente positivos e que devem ser considerados.
Para exemplificar essas questões, Marcelo Abrahão, CEO da Clínica Fares, falou sobre os principais aspectos. Ao ficar de olho nas tendências e na forma de uso, é possível conquistar melhores resultados. Principalmente, é um jeito de buscar o melhor tratamento para os pacientes.
A seguir, veja quais é o papel da tecnologia e como os avanços ajudam a melhorar avaliações e a otimizar a análise muscular.
Para quê fazer análise muscular?
Conhecer as características dos músculos e suas principais funções é fundamental para entender como anda a saúde do paciente. Desse ponto de vista, a verificação das estruturas musculares permite identificar se há alguma atrofia, distensão, envelhecimento ou condição relacionada.
As escolhas referentes aos métodos e aos resultados esperados dependem da capacidade fisiológica que deve ser verificada. Se o interesse consistir em uma análise completa, é válido buscar vários elementos e combiná-los, como uma forma de ter uma identificação geral.
O levantamento de certos aspectos permite, inclusive, ter uma visão sobre o corpo, em várias situações. Por causa dessa abordagem, há pessoas de todas as idades e com diversas condições. “É possível encontrar desde pacientes ortopédicos, neurológicos, com dificuldades de marcha, com déficit de equilíbrio, idosos e gestantes. Isso dependerá diretamente do objetivo do tratamento do paciente, mas existe uma pluralidade enorme que pode ser enquadrada nesse tipo de avaliação”, explica Abrahão.
No entanto, a análise dessas condições não é o único elemento que deve ser considerado. É preciso realizar um exame físico robusto, além de um bom questionamento do paciente. É por meio da combinação das informações que a visão é completa.
Com esses dados, é possível obter conclusões que, mais tarde, direcionam o tratamento. Então, a análise dos músculos tem que ser vista como a ferramenta importante que é para um bom tratamento.
Como fazer a análise da musculatura?
Para conhecer a resposta muscular, podem-se realizar medições diretas ou indiretas. “Para analisar ângulo, existe um equipamento chamado goniometria. Para analisar força muscular, existe um aparelho chamado dinamometria. Para ver atividade elétrica muscular, existe a eletromiografia. Para analisar temperatura muscular, existe a termografia. Para analisar postura, existe o scanner postural. Para ver a pressão dos pés, existe a baropodometria. Então, é interessante entender a capacidade fisiológica que você deseja analisar”, diz Abrahão.
Tudo deve partir de um problema, queixa ou suspeita sobre o corpo. Então, a análise é feita para levantar evidências que são usadas para chegar a uma conclusão sobre qual é a dificuldade e qual é a necessidade.
O processo específico de medição depende das características de cada paciente, da área a ser analisada e até do recurso que será utilizado. Com os resultados, é possível dar prosseguimento ao tratamento.
Como a tecnologia auxilia?
Ao considerar o uso da tecnologia, é essencial notar que se trata de uma ferramenta importante para melhorar a obtenção de dados e até a sua avaliação. Segundo Abrahão, a análise vai muito além da questão de qualidades. “Com a tecnologia, além da percepção qualitativa, será possível fazer uma análise quantitativa. Será possível mensurar, por meio de número e gráficos, qual é a ação daquela musculatura”, diz.
Como consequência, há muitos benefícios para o paciente e para o terapeuta. A terapia fica mais didática para os leigos no assunto e o fisioterapeuta tem um nível maior de segurança. Com menos chances de erros, a terapia tem maiores probabilidades de ser um sucesso e de cumprir seus objetivos.
Também há o fato de surgirem várias tendências. Como resultado, é mais fácil atender a vários tipos de análise muscular. Entre as novidades do ramo tecnológico, estão:
- termografia;
- análise de marcha;
- verificação de padrão de movimento;
- conferência da força muscular;
- abordagem eletromiográfica e assim por diante.
Ao mesmo tempo, é importante notar que a tecnologia não tem um papel substitutivo. Não é porque ela gera mais informações que tem potencial para eliminar o papel do terapeuta. “Com a regulamentação da telemedicina e o tratamento à distância, as funções da tecnologia se confundem com o profissional. Por isso, os recursos não vêm substituir o terapeuta, ela vem colaborar com uma avaliação clínica que o terapeuta realiza”, pondera o especialista.
Como a Miotec ajuda a análise muscular por meio da tecnologia?
Especializada em trazer novas possibilidades, a Miotec apresenta dispositivos essenciais para a análise muscular. Sempre atualizada com as principais novidades e capaz de oferecer produtos de grande qualidade, tem um papel fundamental na integração das ferramentas ao processo terapêutico.
Além da tecnologia dos componentes, traz análises didáticas e muita interatividade com o paciente. Entre as opções estão a eletromiografia, a realidade virtual, a dinamometria, a goniometria, a análise postural, entre outros. Para Abrahão, “possibilitam a montagem de um circuito e a avaliação de diferentes capacidades musculares”.
Principalmente, a empresa é capaz de oferecer soluções complementares e que favorecem a análise do paciente.
“Por exemplo, é possível verificar a ativação muscular com a eletromiografia, treinar essa musculatura por meio do biofeedback, avaliar se o paciente tem um déficit de força com a dinamometria, se ele tem uma alteração na pisada com a baropodometria e se ele tem problema de postura com o scanner postural”, exemplifica o especialista.
Tudo isso oferece uma visão holística da saúde do paciente e permite uma atuação direcionada e efetiva. Na prática, há mais engajamento por meio da tecnologia, o que gera assiduidade e fidelização.
Com o uso da tecnologia, também é possível realizar treinamentos para que as pessoas tenham orientações claras de como proceder em casa. Ao final, é um jeito de otimizar os resultados conquistados.
A tecnologia tem um papel progressivamente importante na saúde — inclusive, na análise muscular. Com o uso adequado das ferramentas disponíveis, é possível chegar a diagnósticos mais precisos, bem como a tratamentos eficientes. Como resultado, há máximo engajamento por parte dos pacientes.
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