Com o avanço da tecnologia, os profissionais de fisioterapia têm a oportunidade de experimentar novos equipamentos para otimizar o tratamento e a reabilitação dos seus pacientes. Estamos falando das aplicações biomecânicas que são usadas para analisar meticulosamente cada movimento e possibilitar uma recuperação mais eficiente aos pacientes.
Nesse sentido, o uso da eletromiografia e do biofeedback nas aplicações biomecânicas se faz fundamental. Isso porque, por meio deles, é possível melhorar a atividade motora voluntária, utilizando os resultados esperados pelo profissional e, também, pelo paciente.
Para tornar esse assunto ainda mais claro, explicamos, neste artigo, como a eletromiografia e o biofeedback podem ser usados nas aplicações biomecânicas. Continue a leitura e confira nossas informações!
As aplicações biomecânicas
A biomecânica tem como principal objetivo analisar fisicamente os sistemas biológicos do nosso organismo, examinando os efeitos das forças mecânicas sobre o corpo em movimentos do dia a dia, do esporte e do trabalho.
Em suma, ela estuda a forma como todos os seres vivos se adaptam às leis da mecânica quando realizam movimentos voluntários. Sendo assim, a biomecânica analisa as funções dos sistemas biológicos, como o funcionamento dos músculos, tendões, ligamentos, ossos e cartilagem, dentre outros fatores que influenciam na performance do indivíduo.
Esse método consegue associar a prevenção músculo-esquelética do paciente com as ações da sua rotina, a fim de evitar que esforços desnecessários prejudiquem as estruturas do indivíduo e de racionalizar a sua ação motora.
O uso da eletromiografia e do biofeedback nas aplicações biomecânicas
Tanto a eletromiografia quanto o biofeedback são uma análise do potencial elétrico dos músculos, chamado de potencial de ação do paciente. A diferença entre os dois é o tratamento dos dados.
A eletromiografia é um exame utilizado para mostrar a didática para o paciente e obter uma precisão sobre a atividade elétrica no músculo escolhido. Já no biofeedback, você precisa de uma interação, ou seja, existe uma retroalimentação da terapia que depende do entendimento do paciente.
O uso da eletromiografia e do biofeedback depende do objetivo de biomecânica. Você pode avaliar a relação agonista e antagonista entre os grupos musculares — o que chamamos de coordenação intramuscular —, pode melhorar a relação de sinergismo dos músculos que ajudam a realizar um movimento, pode fazer uma análise da frequência muscular e determinar que tipo de fibras estão predominantes em cada paciente, por exemplo.
Com a eletromiografia, por exemplo, pode-se fazer uma avaliação de uma perna em relação à outra, realizando uma comparação da ativação de um músculo em relação ao outro. Nesse momento, o profissional observa o tempo de sustentação dessa atividade muscular e a fadiga dessa musculatura. Com o biofeedback, ele faz um recrutamento para treinar um grupo específico de músculos e uma avaliação da eficácia terapêutica.
A prática da eletromiografia e do biofeedback tem um respaldo científico por trás, como outros métodos da reabilitação. Então, o profissional associa esses métodos baseados em evidências no tratamento dos pacientes.
No entanto, é válido ressaltar que a eletromiografia e o biofeedback não podem ser utilizados como monoterapia, pois são métodos associados a outros treinamentos. Tudo vai depender muito do diagnóstico do paciente, do prognóstico que ele tem de acordo com a sua lesão, do que já foi realizado e da consciência terapêutica do indivíduo.
Além do mais, é preciso ter um conhecimento teórico e prático para utilizar ambos os recursos, como todo método científico. Nesse sentido, é preciso ter uma base técnica e científica que assegure a melhor eficácia de tratamento para o seu paciente.
A fisioterapia é uma ciência que não é exata. A eletromiografia e o biofeedback lhe dão substrato para mostrar que o seu recurso terapêutico e de avaliação está próximo da melhor proposta para o paciente.
A aplicação dessa metodologia garante uma maior segurança e eficácia no tratamento do paciente. Para toda pergunta relacionada à atividade elétrica, cabem uma avaliação eletromiográfica e um treinamento de biofeedback (conheça as 5 etapas) . Sendo assim, o importante é você entender o conceito fisiológico.
O fisioterapeuta tem muita dificuldade de entender o que é a eletromiografia e como ele pode utilizá-la na prática clínica. O que isso diferencia no dia a dia do seu consultório? A melhora está no resultado que você vai proporcionar ao seu paciente, de entender quais são os benefícios fisiológicos que aquela terapia ou aquela avaliação estão gerando no indivíduo.
Inclusive, será possível começar a documentar e nortear essas avaliações fisiológicas, que, hoje, são muito qualitativas e pouco didáticas para o enfermo. Dessa forma, o maior beneficiado desse resultado é o paciente.
O método FIBE
O método FIBE é um treinamento baseado em evidências científicas, que contempla algumas das ações de eletromiografia e de biofeedback eletromiográfico. Seu principal foco é tornar a terapia mais eficaz ao fornecer resultados mais objetivos que vão auxiliar o profissional na hora de cuidar da recuperação do paciente.
Ele é dividido em três diferentes áreas: biomecânica, orofacial e pélvica, para aprimorar as formas de atendimento e para monitorar a evolução dos pacientes, de maneira quantitativa.
Para entender como o método FIBE funciona, o profissional escolhe a área de atuação que mais lhe interessa e, assim, realiza a sua inscrição para ter acesso ao curso. Portanto, se você deseja se diferenciar no mercado e oferecer um atendimento de melhor qualidade técnica aos seus pacientes, o método FIBE é o que você precisa para alcançar esses objetivos de maneira eficiente.
As soluções da Miotec
Procurar por empresas que ajudam a tornar o seu cotidiano mais simples e, ao mesmo tempo, auxiliam na entrega de excelentes resultados aos pacientes é fundamental para sair na frente dos seus concorrentes. Entre as principais soluções da Miotec, podemos citar duas muito importantes:
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New Miotool Wireless: é um sistema sem fio de captação de dados que permite a utilização de sensores de Eletromiografia de Superfície (EMG), força, pressão, ângulo etc. Indicado para fins clínicos e de pesquisa, ele torna a experiência com a EMG mais funcional e prática.
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Miostab — estabilizador de coluna: constitui-se de uma bolsa insuflável e de um manômetro para medir a pressão. O equipamento fornece informações importantes para analisar se os exercícios de estabilização da coluna foram feitos adequadamente;
Investir nas aplicações biomecânicas é muito importante para entregar a melhor experiência possível aos seus pacientes. Recuperações rápidas e eficientes são ofertadas no mercado nos dias de hoje, por isso, você não pode ficar para trás.
Para te ajudar, a Miotec preparou um vídeo que resume de forma bem intuitiva o tema abordado neste post. Quer ver?
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