A atividade elétrica nos músculos envolve a via nervosa sensitiva (até o cérebro) e a motora (até o músculo). Trata-se de um processo essencial do sistema nervoso para que ocorra o movimento muscular por meio da contração e da extensão das suas fibras.
O estímulo elétrico desencadeia um potencial de ação que promove a entrada de cálcio (fundamental para a contração) dentro da célula e a saída de potássio, podendo ser potencializado com sessões de fisioterapia.
Neste artigo comentaremos sobre a produção da atividade elétrica nos músculos e como ela é utilizada na fisioterapia com aparelhos de eletromiografia e biofeedback. Acompanhe para saber mais!
O processo de contração muscular e os estímulos eletromiográficos
No processo de contração das fibras musculares há um encurtamento dos sarcômeros quando os filamentos de actina “escorregam” sobre os de miosina. Isso ocorre devido a certos pontos de junção que se formam entre os dois elementos, levando à formação da actomiosina.
Para que esse deslizamento aconteça, é necessária a participação de grande quantidade de íons Ca ++ e de ATP. Nesse caso, a molécula de miosina precisa “quebrar” (hidrolisar) o ATP, a fim de liberar a energia necessária para que ocorra a contração.
Em exames de eletromiografia de superfície, os eletrodos são colocados diretamente no ventre da musculatura para captar informações e atividade de diferentes músculos ou em repouso. Os sinais captados são enviados ao eletromiógrafo à medida que ocorrem as trocas de íons nos músculos.
O registro das atividades elétricas
A técnica de eletromiografia superficial é largamente utilizada por conta de sua capacidade de avaliação e da praticidade que proporciona. Ela permite registrar as atividades elétricas de uma quantidade maior de fibras musculares ao mesmo tempo.
Durante o exame, o profissional também pode solicitar a avaliação da atividade elétrica muscular do esforço, que poderá ser em maior ou menor intensidade, conforme a necessidade do paciente. Após a captação das atividades elétricas, os sinais do eletromiógrafo são amplificados e reproduzidos por sistemas com tecnologia computadorizada.
A utilização da atividade elétrica por aparelhos de biofeedback
O EMG é um sinal elétrico emitido pela atividade muscular esquelética, que pode ser captado de maneira invasiva ou não invasiva, por meio de diversos tipos de eletrodos.
Com o avanço da tecnologia, as técnicas não invasivas, como a do biofeedback, são cada vez mais utilizadas em fisioterapia. Afinal, proporcionam maior conforto ao paciente e mais agilidade e eficiência aos profissionais.
A técnica de biofeedback na fisioterapia
Os principais dados fisiológicos captados pelos aparelhos de biofeedback se referem à tensão muscular, frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e atividade elétrica cerebral.
Quando utilizados para medir a atividade muscular, os sensores são aplicados na pele e transmitem sinais elétricos absorvidos pelo aparelho de biofeedback. Em resposta, ele emite sinais luminosos ou sonoros que conscientizam o paciente sobre o nível de contração muscular, de modo que ele aprenda a controlá-la.
Como vimos, a atividade elétrica nos músculos é utilizada na fisioterapia em exames de eletromiografia para avaliação da ativação elétrica muscular. Por meio da captação dessa atividade, a técnica de biofeedback proporciona um tratamento confortável e eficaz aos pacientes, possibilitando a aprendizagem do controle da contração muscular.
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