Os músculos são elementos muito importantes do nosso corpo. Eles correspondem a cerca de metade do peso corporal das pessoas e são fundamentais para a realização de atividades diárias. Por isso, a perda da consciência da musculatura pode prejudicar bastante a qualidade de vida do paciente.
Neste post, vamos explicar um pouco melhor sobre essa perda de consciência, também conhecida como fraqueza muscular, apresentando algumas maneiras de realizar um bom diagnóstico e o tratamento desses pacientes. Continue a leitura e confira!
O que é a fraqueza muscular?
Também conhecida como miastenia, a fraqueza muscular diz respeito à redução da força de um músculo. Ela pode acontecer em uma parte específica do corpo ou de maneira generalizada, causando uma perda da consciência da musculatura por parte do paciente.
O problema atinge, principalmente, pessoas que fazem um grande esforço físico — como trabalhadores braçais — e pode aparecer em qualquer idade (não apenas em idosos, como se costuma imaginar). Já os atletas, que são treinados para realizar determinados esforços, podem ver essa condição se desenvolver em um período maior.
Muitas disfunções fisiológicas que são comuns hoje em dia podem ser causadas por essa condição. Veja alguns exemplos:
- incontinência urinária;
- problemas na musculatura da área fecal;
- problemas de coluna;
- dores nas articulações;
- tremor dos músculos, entre outras.
Por isso, é fundamental obter um diagnóstico rápido e preciso, além de trabalhar para prevenir a fraqueza muscular.
Quais as causas da perda de consciência da musculatura?
Muitos pacientes que apresentam doenças sérias acabam perdendo a força muscular, devido à incapacidade de manter as taxas de proteínas e à falta de vitaminas. Essa condição pode ser classificada como fraqueza muscular referida.
Além disso, várias condições neurológicas e metabólicas podem resultar na perda da consciência da musculatura. Trata-se da fraqueza muscular real. Os principais fatores que a desencadeiam são:
- derrame cerebral;
- esclerose múltipla;
- paralisia cerebral;
- atrofia muscular espinhal;
- diabetes;
- doença de Addison;
- tireotoxicose.
Prevenção
É evidente que todos nós estamos sujeitos a certas doenças que acometem nosso organismo. Algumas delas são degenerativas e resultam na perda da consciência total ou parcial da musculatura.
Entretanto, existem hábitos que podemos adotar para preveni-las — sempre com o devido acompanhamento médico. Confira alguns deles:
- praticar atividade física regularmente;
- consumir alimentos que contenham cálcio e tomar sol regularmente, para estimular a absorção da vitamina D pelo organismo;
- tratar bem gripes e resfriados;
- cuidar da saúde mental e emocional;
- realizar checkups periódicos para detectar, ainda no início, quadros como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.
Pacientes que adotam essas práticas, fazendo o acompanhamento e o tratamento de tais doenças crônicas que citamos, têm menos chances de sofrer agravantes. Muitas vezes, enfermidades controláveis não curadas podem evoluir para quadros mais graves, que, em casos extremos, levam à perda da consciência muscular.
Como fazer o diagnóstico?
Quando a condição de fraqueza muscular já se instalou no paciente. Entretanto, é necessário fazer o diagnóstico correto para iniciar o tratamento.
Para diagnosticar uma doença do músculo, é preciso recorrer ao histórico médico familiar, além de contar com uma equipe de médicos e fisioterapeutas. Também podem ser úteis testes de sangue e urina ou uma ressonância magnética da coluna vertebral — ou do cérebro, conforme o caso.
A eletromiografia de superfície (sEMG) e a eletroneuromiografia (que verifica a velocidade de condução nervosa) são dois exames que podem ser realizados para certificar se a doença afeta diretamente os músculos e é causada por danos nos nervos. Na biópsia do músculo, é retirada uma pequena amostra do local, com o uso de uma seringa ou um bisturi.
Como tratar pacientes sem consciência da musculatura?
O sucesso dos tratamentos em pacientes sem consciência da musculatura depende do diagnóstico, da descoberta de onde está a falha muscular e da adoção de medidas terapêuticas o mais rápido possível.
Fisioterapia
Em muitos casos, a fisioterapia é indicada como tratamento. Dependendo da gravidade dos sintomas, podem ser recomendadas entre 8 e 10 sessões, de mais ou menos 45 minutos cada.
Para avaliar a necessidade de mais sessões, costumam ser usados testes fisioterapêuticos, para medir a força muscular do paciente. O tratamento pode ser realizado em uma clínica, um hospital ou na própria casa do paciente, sendo que os exercícios são definidos de acordo com a necessidade de cada um.
Terapia combinada (eletroestimulação + biofeedback eletromiográfico)
Equipamentos de biofeedback eletromiográfico são capazes de medir o nível de contração muscular do paciente. Sendo assim, permitem descobrir qual o nível de atividade de determinado músculo.
Essa técnica pode ser aplicada em conjunto com a eletroestimulação, que visa exatamente estimular o músculo até sua contração. Existem, hoje, equipamentos que têm os dois mecanismos. Normalmente, a combinação é usada para tratar problemas de incontinência urinária e fecal, mas já vem sendo adotada também por fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
Para realizar o tratamento corretamente, é importante saber qual a capacidade máxima de contração do músculo, o tempo de resposta e a fibra muscular dominante. Com os exercícios, o paciente vai reaprendendo a ativar a musculatura correta para fazer as contrações.
Quais práticas você deve adotar?
Qualquer que seja a causa e a condição do paciente, é importante solicitar exames que detectem a intensidade da fraqueza muscular. Além disso, contar com os equipamentos adequados em sua clínica permite oferecer os melhores tratamentos disponíveis no mercado.
E é claro que isso influencia diretamente na recuperação, que acontece de forma mais rápida e eficaz. Muitas vezes, o investimento nessas novas tecnologias é o que ajuda a determinar os níveis de resposta das pessoas ao tratamento. Isso depende também das condições do organismo de cada um, mas um bom tratamento sempre faz a diferença.
A fisioterapia coaching é uma excelente alternativa para tratar aqueles que apresentam esse quadro. Lembre-se de como é importante manter-se atualizado sobre essas questões, visto que a área de saúde está em constante evolução — e acompanhá-las faz parte da qualidade de seu trabalho.
E então? Gostou de saber mais sobre o tratamento de pacientes sem consciência da musculatura? Quer ficar por dentro dos equipamentos e processos da eletroestimulação com biofeedback eletromiográfico? Não deixe de conferir nosso guia completo sobre biofeedback!