principais disfunções no assoalho pélvico

Descubra como tratar as principais disfunções no assoalho pélvico

17/04/2019   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

Oferecer o melhor tratamento aos pacientes é o objetivo da maioria dos profissionais da saúde, certo? Nesse sentido, o investimento em tecnologia se faz muito importante, uma vez que ela ajuda a acelerar a reabilitação e ainda proporciona resultados satisfatórios, que vão contribuir muito para a melhoria da sua imagem no segmento. Quando falamos nas principais disfunções no assoalho pélvico, nos perguntamos se a inovação tecnológica também pode contribuir nesse sentido.

A resposta é sim! A eletromiografia e o biofeedback são exemplos de equipamentos eficientes e que colaboram para um diagnóstico mais preciso e uma reabilitação eficaz. Por esse motivo, você precisa avaliar a possibilidade de realizar esse tipo de investimento.

Neste artigo vamos mostrar quais são as principais disfunções no assoalho pélvico e como fazer uma avaliação. Além disso, explicaremos como o biofeedback e a eletromiografia podem contribuir para o sucesso da reabilitação. Acompanhe!

O que é o assoalho pélvico?

O assoalho pélvico fica localizado entre o cóccix e o osso púbis, e refere-se a um conjunto de ligamentos e músculos que sustentam e “fecham” a parte inferior da pelve, também conhecida por bacia.

O assoalho pélvico desempenha um papel muito importante, pois ajuda a suportar todos os órgãos internos que ficam posicionados na região da bacia, como bexiga, útero e ânus. Além disso, controla a passagem de fezes e urina — inclusive, favorece a saída do bebê no momento que a mulher entra em trabalho de parto.

Vale destacar que essa estrutura é extremamente importante durante a gravidez, pois é ela que vai auxiliar no sustento do peso do bebê.

Quais são as principais disfunções no assoalho pélvico?

Conforme mencionado, o assoalho pélvico é um conjunto de músculos que permeiam três sistemas importantes: o urinário, o reprodutor e o intestinal. Por isso, as principais complicações nesses músculos envolvem um ou mais desses sistemas. Entre essas disfunções, as principais são:

  • incontinência urinária (escapes de urina);

  • dispareunias (dor na relação sexual, podendo haver, inclusive, impossibilidade de penetração);

  • constipação funcional;

  • distopias vaginais (quando órgãos prolapsam, a famosa "bexiga caída") etc.

Além disso, é preconizada a prevenção de disfunções nas gestantes, em que o assoalho pélvico é sobrecarregado e é preparado para o parto com menos risco de traumas, como laceração perineal (quando rasga).

Como é possível fazer uma avaliação da área?

A avaliação é muito importante, pois existe uma diferença muito grande entre os pacientes, necessitando de um tratamento personalizado baseado nessa avaliação. Como são pelo menos três sistemas envolvidos (urinário, reprodutor e intestinal), há uma conversa inicial para reconhecimento de sinais e sintomas, além da história da paciente.

Quanto aos exames, a avaliação manual do fisioterapeuta é importante para o reconhecimento de tensões, contraturas, entre outros achados. No entanto, ela é subjetiva para um acompanhamento de antes e depois, além de ser escassa em dados quantitativos. Hoje em dia, temos formas avaliativas complementares, que não substituem o exame manual, mas que agregam muito valor à avaliação fisioterapêutica.

Ao utilizarmos o MioGraph - software utilizado com os equipamentos Miotool e New Miotool - é possível entender como funciona a atividade elétrica muscular dos pacientes, qual é a predominância das fibras e em qual momento elas entram no movimento. Isso permite também mostrar ao paciente, ao fim do tratamento, como ele evoluiu.

Quais são os principais tratamentos para disfunções no assoalho pélvico?

O tratamento sempre será baseado nas valências que estão em déficit. Portanto, se estivermos falando de músculos do assoalho pélvico, o tratamento será feito como qualquer outro músculo esquelético do corpo:

  • se houver contratura muscular ou tensão, dissolvemos o nódulo e normalizamos o tônus;

  • se faltar força, fortalecemos;

  • se faltar flexibilidade, alongamos;

  • se faltar coordenação, sincronizamos e reensinamos a paciente a contrair.

O que varia é a forma de abordar essa estrutura e os recursos utilizados.

Como a eletromiografia e o biofeedback podem ser utilizados no tratamento dessas complicações e/ou disfunções?

Como o movimento do assoalho pélvico é pouco conhecido pelos pacientes, que, por desconhecimento, sempre negligenciaram essa estrutura, há uma dificuldade de compreensão do movimento e de como a contração deve ser feita.

A eletromiografia nos ajuda por ser fidedigna ao que, de fato, está acontecendo com o músculo (se é realmente ele que está contraindo) e o que outros recursos, como pressão, podem nos dar falsos positivos.

O biofeedback facilita a nossa vida justamente ao fornecer ao paciente, de forma intuitiva e clara, a informação da sua contração — se está ou não contraindo corretamente e qual é a meta que deve atingir no treinamento proposto.

Quais são os benefícios do uso da eletromiografia e do biofeedback?

Como fisioterapeuta, é possível observar como benefícios a compreensão mais fidedigna da condição do paciente, gerando mais segurança e credibilidade devido aos resultados mais precisos, além de ser um grande agregador de valor (e de preço) na consulta.

Para o paciente, você perceberá que a aceleração do tratamento é uma grande vantagem, tendo em vista que ele compreende mais rapidamente o funcionamento do seu assoalho pélvico e adere mais ao programa terapêutico.

Nesse sentido, veja a eletromiografia como um investimento, e não como um gasto — pois ela estimula a entrada de dinheiro pelo valor agregado.

Se você se preocupa com a qualidade técnica do seu atendimento — avaliação fidedigna, análise dos resultados, facilidade na compreensão do assoalho pélvico e na execução dos exercícios — e se importa muito em proporcionar a melhor experiência terapêutica aos seus pacientes, saiba que está na hora de investir nessa tecnologia.

Perceber o quanto os pacientes ficam encantados com o biofeedback e o quanto valorizam o equipamento mostra que ele é, sim, um bom investimento para o fisioterapeuta que souber utilizá-lo.

Como você pôde perceber, a eletromiografia e o biofeedback desempenham um papel muito importante na avaliação e tratamento das principais disfunções no assoalho pélvico. Nesse momento, contar com equipamentos de qualidade fará toda a diferença no seu trabalho diário. Além do mais, seus pacientes ficarão mais satisfeitos com os resultados e, consequentemente, farão questão de divulgar seus serviços para amigos e familiares — aumentando o seu leque de oportunidades para ajudar mais pessoas.

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