bases de dados em saúde

Conheça as 7 principais bases de dados em saúde

21/03/2024   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

Entenda a importância das bases de dados em saúde e quais são as principais fontes de pesquisa que podem contribuir com o seu crescimento pessoal e profissional

Para quem é recém-formado ou já concluiu a graduação há algum tempo, uma das formas de se manter em sintonia com as novidades do mercado é recorrer a boas fontes de estudo online. A facilidade de acesso à informação na era digital permite aprimorar conhecimentos, acompanhar avanços científicos e adquirir novas habilidades.

No entanto, é preciso buscar sites confiáveis, que tenham autoridade sobre o conteúdo e respaldo na autoria. Por isso, o artigo de hoje do blog da Miotec lista as 7 principais bases de dados para pesquisa em saúde.

Primeiramente, vamos falar sobre a importância desses portais para o aprimoramento profissional e para o acompanhamento das tendências e mudanças na área da reabilitação. Em seguida, vamos listar as bases de dados e falar de suas principais características. 

Faça uma boa leitura e tenha um ótimo aprendizado!

Entenda a importância das bases de dados em saúde

A área da saúde é uma das que mais exige aprimoramento constante desde a conclusão da graduação, especialmente quando se atua no setor da reabilitação.

Para ser reconhecido como uma referência tanto por seus pacientes quanto pelos colegas, o profissional deve investir na ampliação dos conhecimentos teóricos e práticos, acompanhando a evolução do mercado e o surgimento de novas tecnologias ou tratamentos.

Nesse sentido, as bases de dados em saúde são uma ferramenta de extrema importância para a formação continuada de maneira online. Trata-se de um recurso disponível 24 horas por dia, que pode ser acessado gratuitamente de qualquer lugar — basta ter acesso à internet.

Entretanto, é preciso buscar portais de reputação comprovada, que ofereçam conteúdo qualificado e relevante, produzido por pesquisadores cuja produção científica contribui, ao longo dos anos, para o fortalecimento do ramo da reabilitação e da área de saúde de forma geral.

Portanto, conheça a seguir as 7 principais bases de dados em saúde e saiba onde encontrar informações seguras e atuais, que podem contribuir com o seu crescimento pessoal e profissional. Confira agora!

1. Portal de periódicos da Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão do governo federal, vinculado ao Ministério de Educação (MEC), destinado ao fomento dos cursos de mestrado e doutorado em todo o país.

O portal de periódicos da Capes é uma biblioteca virtual que reúne mais de 50 mil títulos da produção científica e 455 bases de dados de conteúdos, com destaque para os jornais e revistas periódicos nos mais diversos setores da saúde.

Devido a isso, a plataforma — como você pode conferir ao primeiro acesso — é destinada às instituições que possuem convênio com a Capes. Normalmente, o IP do computador que acessa o portal é quem realiza a verificação, o que restringe a busca de periódicos a essas universidades. A maioria das universidades federais e institutos de saúde públicos contam com essa parceria.

No entanto, mesmo que você não esteja estudando ou trabalhando em uma instituição conveniada à Capes, você ainda pode fazer uso do portal. Ele realiza uma busca por termo e área do conhecimento, entre os periódicos incluídos no motor de busca. 

2. Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline)

Medline é a sigla para o termo em inglês Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, que significa Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica. Em resumo, trata-se de uma base de dados em saúde que concentra o acervo da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a National Library of Medicine (NLM).

Nesse acervo, estão disponíveis para pesquisa mais de 33,9 milhões de textos produzidos nos EUA e em outros 70 países, abrangendo o estudo e pesquisa em medicina, fisioterapia, biomedicina e outras áreas do conhecimento.

Sem dúvida, o principal motor de busca de livre acesso à base de dados da Medline é a PubMed. Para entender melhor, essa é uma ferramenta simples e poderosa: basta procurar pela palavra-chave desejada, no canto superior da tela, e verificar os resultados disponíveis.

Junto a isso, na guia “Advanced” você também consegue acessar a busca avançada da plataforma. Nesse campo, ela permite filtrar os resultados por autor, livro, periódico e combinar palavras-chave essenciais da pesquisa. Além disso, o campo “MeSH” permite que você localize palavras-chave similares, o que torna a pesquisa muito mais completa.

O fato de a Medline estar atrelada a revistas de alto impacto científico e a órgãos do governo americano faz dela uma autoridade na busca de periódicos. Por isso, ela é possivelmente a melhor maneira de iniciar uma pesquisa ou uma revisão da literatura.

3. Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs)

A Lilacs pode ser definida como a biblioteca virtual do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, popularmente chamado de Bireme (Biblioteca Regional de Medicina). 

O acervo disponível na plataforma é construído de forma colaborativa, por meio de uma plataforma do Bireme, e reúne toda a literatura acadêmica da área da saúde produzida por pesquisadores latino-americanos desde 1982.

São teses, livros, anais de congressos ou conferências, artigos, publicações governamentais e relatórios técnico-científicos que totalizam mais de 750 mil registros. Destes, mais de 350 mil têm acesso aberto. Ou seja, disponíveis na íntegra, para qualquer internauta que queira consultar o conteúdo.

A vantagem da Lilacs em relação aos demais é a disponibilidade de artigos científicos em português e espanhol. Além disso, grandes bases de dados como a PubMed são rigorosos com os periódicos indexados. Assim, é necessário que os artigos apresentem relevância internacional e valor estatístico considerável para serem incluídos na Medline.

Com a Lilacs as exigências são um pouco menores. No entanto, isso não tira a credibilidade do banco de dados. Alguns artigos, por se tratarem de temas locais ou prevalentes nos países latino-americanos, são mais relevantes internamente do que externamente. Daí, a necessidade de um banco de dados focado no público nacional e em países vizinhos.

4. Physiotherapy Evidence Database (PEDro)

PEDro é uma base de dados de evidências voltadas especialmente para a área de fisioterapia, com ensaios randomizados, diretrizes de prática clínica e revisões sistemáticas. Criada há 24 anos, a plataforma tem mais de 60 mil estudos científicos, com acesso livre e gratuito, facilitando o uso por profissionais, alunos da área e pesquisadores. 

Sem dúvidas, a plataforma é essencial para profissionais de fisioterapia que buscam embasar suas práticas em evidências sólidas e confiáveis. Isso porque seu vasto acervo de estudos é constantemente atualizado, proporcionando acesso a informações de alta qualidade. 

Essa base de dados não apenas reúne uma quantidade significativa de estudos, mas também oferece ferramentas de avaliação de qualidade metodológica. Dessa forma, ela é capaz de auxiliar positivamente os usuários na interpretação crítica das pesquisas. 

Em suma, a PEDro inclui artigos científicos de todo o mundo e está disponível em cinco idiomas. Para acessá-la em português e saber mais, basta clicar aqui.

Você pode se interessar também: Veja os principais eventos de fisioterapia para 2024 e programe-se!

5. Banco de dados Scopus

 A Scopus é considerada uma das maiores bases de dados de resumos e citações de literatura revisada por pares e foi lançada em 2004 pela empresa global de análise de informações Elsevier. Com mais de 93 milhões de registros, a plataforma é uma ferramenta poderosa para pesquisadores, instituições acadêmicas e profissionais da saúde.

Nesse contexto, a Scopus não se limita apenas a fornecer uma vasta quantidade de informações; ela também oferece ferramentas analíticas robustas. Dessa forma, tais ferramentas possibilitam que os pesquisadores identifiquem tendências emergentes, entendam o impacto de determinados trabalhos e encontrem conexões entre diferentes campos. 

Logo, com seu alcance global e atualizações frequentes, essa base de dados se posiciona como uma peça fundamental na busca por evidências e informações que impulsionam a inovação e o avanço na área da saúde. Acesse a plataforma clicando aqui.

6. Biblioteca Cochrane

A Biblioteca Cochrane é uma fonte renomada e influente de informações em saúde, especialmente no campo da medicina baseada em evidências. 

Fundada em 1993, ela é mantida pela Colaboração Cochrane, uma rede global independente de pesquisadores, profissionais de saúde, pacientes e outros interessados em promover a produção e disseminação de evidências de alta qualidade para tomada de decisões em saúde. 

No contexto científico, a Biblioteca Cochrane é distintiva por suas revisões sistemáticas, que são avaliações abrangentes e críticas da pesquisa em saúde disponível. Essas revisões oferecem uma síntese imparcial e rigorosa das evidências existentes, contribuindo significativamente para a orientação de práticas clínicas, políticas de saúde e pesquisas futuras.

Clique aqui para saber mais e acessar os estudos disponíveis na biblioteca. 

7. Scientific Electronic Library Online (SciELO)

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com o Bireme, conduziu um projeto de pesquisa que deu origem à SciELO, que na tradução para o português significa Biblioteca Eletrônica Científica Online. 

O portal reúne uma vasta coleção de periódicos acadêmicos produzidos no Brasil nas mais diversas áreas do conhecimento, incluindo medicina, fisioterapia e enfermagem.

Em território nacional, o SciELO concorre no mesmo nível de bancos internacionais, como a Medline. Devido à sua eficácia e à padronização rigorosa de pré-requisitos, o projeto se disseminou para outros países: hoje, ele abarca artigos da Argentina, Espanha, Portugal, África do Sul, dentre outros.

Além disso, o motor de pesquisa da SciELO é similar ao da PubMed. Afinal, seu motor possui ferramentas como pesquisa casada de palavras-chave e busca em título, periódico ou nome do autor. Além disso, é possível realizar a pesquisa por assunto e direcionar a busca, mesmo sem uma palavra-chave específica.

Imagem ilustrativa de um ambiente de estudos e pesquisa no qual há um computador e livros sobre uma mesa. Ao fundo, há uma biblioteca.

Quais as 7 principais bases de dados para pesquisa em saúde?

São essas, portanto, as principais referências para acesso a materiais científicos de qualidade:

  1. Portal de periódicos da Capes
  2. Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline)
  3. Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs)
  4. Physiotherapy Evidence Database (PEDro)
  5. Banco de dados Scopus
  6. Biblioteca Cochrane
  7. Scientific Electronic Library Online (SciELO)

Conclusão: base de dados científicos em saúde é o que não falta!

Portanto, a escolha entre as bases de dados para pesquisa em saúde deve levar em conta vários fatores: o assunto utilizado, sua relevância e a adição de palavras-chave são alguns deles. Ademais, ter em mente quais são os motores de busca mais utilizados no território nacional facilita que você encontre o artigo que mais se encaixa nas suas expectativas.

E aí, a sua base de dados preferida não está listada aqui neste artigo? Escreva nos comentários.

Agora que você já sabe quais são as principais bases de dados em saúde e como elas são importantes para o acompanhamento das tendências em reabilitação, confira um artigo sobre a importância da tecnologia na recuperação de pacientes.

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

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Até a próxima!

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