Dor pélvica crônica (DPC): 3 tecnologias para o tratamento

22/11/2019   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

A dor pélvica crônica (DPC) é uma das queixas mais comuns na fisioterapia, podendo atingir até 25% da população. Caracterizada por uma dor local que se delonga por mais de 6 meses, ela está associada a prejuízos na qualidade de vida e a outras doenças, como as posturais. Dado à alta prevalência da doença e os seus impactos na saúde, as abordagens terapêuticas para a DPC evoluem constantemente.

Essa terapêutica apresenta alguns desafios: por ser considerada multifatorial, a DPC pode ser derivada de vários processos fisiopatológicos, que englobam desde a fraqueza do assoalho pélvico até doenças urinárias. Além disso, a área do sintoma é pouco visualizada pelo próprio paciente, dificultando a propriocepção e a realização adequada dos exercícios.

Para os fisioterapeutas, conhecer novas tecnologias para a DPC faz toda a diferença, afinal, elas melhoram a eficácia terapêutica e reduzem o tempo de tratamento, além de poder evitar procedimentos cirúrgicos. A seguir, falaremos sobre 3 tecnologias que vêm sendo utilizadas para o manejo da DPC. Vamos lá?

1. TENS

São vários os objetivos da fisioterapia para a dor pélvica crônica: melhorar o condicionamento físico da musculatura da pelve e reduzir inflamação local são alguns exemplos deles. No entanto, o controle da dor é o pilar central da fisioterapia — e, para isso, o TENS pode ser útil na DPC.

Embora tenha sido descoberto na década de 70, o TENS é largamente utilizado até hoje para o controle da dor. A sigla deriva do inglês transcutaneous electrical nerve stimulation, o que nos explica objetivamente seu princípio fisiológico. Com o auxílio de correntes de baixa frequência (de até 200Hz), é possível atingir um efeito analgésico e melhorar os sintomas dolorosos do paciente.

2. Dilatador vaginal

Embora haja escassez de estudos voltados para a prevalência da DPC, é consenso que ela atinge mais mulheres do que homens. Nessa população, um dos principais sintomas associados à dor pélvica crônica é a dispareunia — a dor associada à atividade sexual. Por isso, dilatadores vaginais vêm sendo cada vez mais utilizados para a DPC.

Seu princípio básico é o alongamento da musculatura da parede vaginal, diminuindo as contrações involuntárias durante a atividade sexual. Os dilatadores são oferecidos em diversos modelos e tamanhos, adequando a terapia à anatomia do paciente.

Hoje em dia, no entanto, existem certos dispositivos descartáveis que otimizam os resultados quando conectados a aparelhos: estes dispositivos captam sinais de eletromiografia e oferecem também um biofeedback ao paciente, facilitando a execução correta dos exercícios. 

3. Eletromiografia

Um dos principais desafios na fisioterapia do assoalho pélvico é a baixa propriocepção da área, que tem baixa visibilidade ao paciente. Por isso, as técnicas de biofeedback são constantemente empregadas na DPC. Seu objetivo é transformar sinais musculares em visuais ou auditivos para o paciente, educando-o sobre as contrações necessárias.

Uma das principais ferramentas para o biofeedback é a eletromiografia. Analisando a atividade elétrica neuromuscular, o aparelho confere uma alta resolução e taxa de amostragem, ampliando as possibilidades do biofeedback. Assim, é possível aumentar a eficácia do tratamento, reduzir sua duração total e melhorar a adesão do paciente.

Se você está pensando em modernizar seu atendimento fisioterápico, a eletromiografia e biofeedback eletromiográfico podem ser uma excelente opção. A Miotec trabalha com aparelhos que auxiliam tanto no diagnóstico quanto no monitoramento da fisioterapia pélvica. Desde 2002, oferecemos o melhor que a tecnologia pode trazer para dentro do seu consultório fisioterápico.

Quer saber mais sobre os tratamentos com eletromiografia e biofeedback para o assoalho pélvico? Acesse esse post e saiba mais sobre o assunto!





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