A fisioterapia pélvica é essencial para tratar as disfunções do assoalho pélvico causadas pelo enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento natural, à gravidez, à diminuição dos hormônios, entre outros fatores. Nesse sentido, os cones vaginais se apresentam como uma excelente solução.

Afinal, os profissionais da Fisioterapia utilizam esses dispositivos para avaliar o desempenho e proporcionar resistência e retorno sensorial aos MAP (Músculos do Assoalho Pélvico), à medida que eles se contraem.

Neste artigo, vamos comentar sobre as funcionalidades dos cones vaginais e sua utilização, bem como o monitoramento da evolução da paciente com o biofeedback. Continue a leitura para saber mais!

O que são os cones vaginais?

Os cones vaginais, também identificados como “pesos vaginais” ou “cones para pompoarismo”, são pequenas cápsulas anatômicas com um formato cônico. Dessa forma, o aço inoxidável compõe suas estruturas junto a uma camada plástica que as revestem. Em essência, os cones ajudam as pacientes a exercitarem e a fortalecerem sua musculatura pélvica.

Normalmente, um kit possui cinco ou seis cones, em diferentes cores, que variam com o peso — entre 20 a 70 gramas ou 20 a 100 gramas. Além disso, eles têm um fio em seu ápice para facilitar a sua remoção.

Quais são as funções dos cones?

As principais funções dos cones são a de fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a coordenação motora perineal. Desse modo, é o(a) fisioterapeuta pélvico quem avalia e indica os melhores exercícios, de acordo com as necessidades específicas dos pacientes.

Por certo, a manutenção de um assoalho pélvico forte e bem coordenado é fundamental para a saúde, a sexualidade e dignidade da mulher. Afinal, ela previne e trata a queda dos órgãos (prolapsos), a incontinência urinária e fecal, além de melhorar o desempenho sexual.

Quando utilizados corretamente, os cones promovem um fortalecimento crescente da MAP. Ademais, também melhoram a propriocepção local — sensibilidade vaginal, percepção da contração e relaxamento da musculatura.

Como usar o cone vaginal?

A princípio, a paciente coloca o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica. Ela pode, aliás, utilizá-lo em domicílio, durante as atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar, subir escadas, lavar louças, entre outras ações.

Caso a pessoa perceba que dispositivo está caindo, ela deve realizar uma contração do assoalho pélvico para sustentá-lo. Em suma, toda essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.

Outra forma muito eficaz de utilização é a escolha de cones mais pesados, os quais fazem a paciente exercer maior força para não deixar o dispositivo cair.

Como é feita a indicação da utilização dos cones vaginais?

A indicação do tipo de cone vaginal depende da avaliação prévia de um fisioterapeuta. Normalmente, inicia-se com o mais leve e, de acordo com a facilidade do paciente, evoluindo para o mais pesado.

Em geral, a paciente não necessita chegar até o cone de 100 gramas, pois os profissionais costumam indicá-los quando há a procura pela melhoria do desempenho sexual.

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Como acompanhar a evolução do paciente com utilização de sonda para biofeedback?

Uma das maiores dificuldades no trabalho de fortalecimento da MAP é ajudar a paciente a perceber se o exercício está, de fato, contraindo a musculatura correta e com a força suficiente. A maneira mais eficiente para a percepção dessa contração é a utilização de biofeedback.

O treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular, por meio de sondas anatômicas, vaginais ou anais. Assim, o especialista podem acompanhar as contrações em uma tela de computador.

Com a utilização de sinais visuais (gráficos) ou sonoros (bipes), a paciente consegue perceber a resposta muscular durante cada contração, seja em sua amplitude, seja na duração. Após a aprendizagem de contrações com o biofeedback, a pessoa adquire maior controle sobre a musculatura pélvica, que facilita a manutenção da rotina diária e domiciliar desses exercícios.

Como vimos, os cones vaginais são fundamentais para a avaliação e o fortalecimento dos músculos pélvicos. Logo, o(a) fisioterapeuta pode complementar seu trabalho com a utilização do biofeedback para um eficiente monitoramento da evolução do paciente.

Cones vaginais: descubra para o que os fisioterapeutas podem utilizá-los nos tratamentos para ampliar a qualidade de vida de suas pacientes!

Benefícios gerais dos Cones Vaginais

Veja, em resumo, quais os principais benefícios adquiridos (para prevenção e tratamentos) por meio da utilização dos cones vaginais.

  1. Fortalecimento do assoalho pélvico (MAP: Músculos do Assoalho Pélvico);
  2. Melhora da coordenação motora perineal;
  3. Prevenção e tratamento da queda dos órgãos (prolapsos);
  4. Prevenção e tratamento da incontinência urinária (cones para incontinência urinária);
  5. Prevenção e tratamento da incontinência fecal;
  6. Melhora da sensibilidade e relaxamento vaginal;
  7. Melhora do desempenho sexual como um todo (cone de pompoarismo).

✓ Descubra também: As 7 principais bases de dados em saúde

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As informações foram úteis para você? Para saber mais sobre o assunto, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog e conheça as novas sondas PelviLine para o tratamento do assoalho pélvico!

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Você conhece os problemas de saúde que o uso excessivo de celulares pode trazer? Eles são vários, mas podem ser evitados. Descubra quais são e como preveni-los!

Hoje em dia, usamos os celulares para quase tudo: para responder e-mails, acessar as redes sociais ou a conta bancária, efetuar pagamentos etc. Dessa forma, estamos o tempo todo com o aparelho na mão. Todavia, será que reconhecemos, de fato, os problemas de saúde causados pelo uso excessivo de celulares?

Não há um limite de tempo mínimo ou máximo para utilizá-los, mas é preciso observar os sinais de exagero, como usar constantemente o celular em encontros com amigos ou reuniões familiares, ficar ansioso quando está longe do aparelho, dormir ao lado dele, verificar redes sociais de madrugada etc. Afinal, se negligenciados, esses sinais podem gerar consequências negativas para o nosso organismo.

Neste artigo vamos mostrar a você alguns problemas e sintomas por ficar muito tempo no celular. Confira!

Celular em excesso: conheça os problemas de saúde causados pelo mau uso dos dispositivos móveis

Sabemos que os celulares são ferramentas tecnológicas muito úteis no nosso dia a dia, mas ao mesmo também sabemos que são viciantes. O acesso a esse tipo de aparelho se tornou tão fácil que podemos ver até crianças deixando de lado as brincadeiras mais comuns para ficarem diante dos smartphones.

Porém, o uso excessivo de celulares provoca, sim, danos à saúde. A seguir, confira alguns deles.

1. Dores no pescoço

Manter sempre o pescoço na mesma posição ao usar o celular pode causar dores. Em alguns casos, a postura inadequada ocasiona até mesmo uma fragilidade na região cervical devido à grande tensão gerada na musculatura do pescoço para segurar a cabeça.

Portanto, essa tensão aumenta em casos do uso exagerado e errado dos celulares.

2. Problemas de visão

Sofre com a fadiga ocular? Sente sua visão turva? Usa óculos de grau? O uso excessivo de celulares pode estar associado a tudo isso. Afinal, a exposição frequente à luz do aparelho, por exemplo, faz com que a gente pisque com menos frequência, o que causa a falta de lacrimação e deixa nossos olhos secos e irritados.

Além disso, a luz azul das telas pode gerar a degeneração macular, um problema grave que pode resultar na perda de visão.

3. Dores nos braços e nos ombros

O uso excessivo dos celulares acarreta uma sobrecarga nos braços e nos ombros, pois as pessoas passam horas e horas digitando. Isso pode ocasionar inflamações nos músculos do ombro e nos braços, causando a chamada tendinite.

Quando você receber uma ligação, evite apoiar o celular no ombro e mantenha a coluna ereta. Além disso, evite também deixar o braço sem apoio na hora de usar o aparelho, pois isso ajuda a diminuir a carga sobre a musculatura.

4. Tendinite

No tópico anterior falamos sobre tendinite. Esse é um exemplo comum de Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Quando mexemos no celular, frequentemente fazemos os mesmos esforços: os punhos geralmente ficam na mesma posição, enquanto os dedos se movimentam repetitivamente. São esses esforços constantes e repetitivos que podem inflamar os tendões, causando a tendinite.

No início, a dor só é sentida enquanto se usa o dispositivo móvel, mas depois de algum tempo ela se torna constante, com ou sem o uso do aparelho.

Assim, quando se trata de tendinite ocasionada pelo uso excessivo do celular, as regiões mais afetadas são as dos ombros, dos cotovelos e também dos punhos. Ademais, se as dores forem negligenciadas, as lesões podem se agravar.

5. Insônia (Celulares versus Melatonina)

A insônia e os problemas de sono em geral podem, sim, ter ligação com o uso de dispositivos móveis. Muitas vezes utilizamos o celular à noite para acessar as redes sociais ou conversar. Como resultado, a luz azul emitida pelo aparelho gera um desajuste no nosso organismo e nos mantém em estado de alerta.

Em outras palavras: a exposição à luz, de qualquer tipo, diminui a secreção de melatonina — hormônio que influencia o sono —, mas a luz azul emitida pelos smartphones é ainda mais nociva. Por isso, o recomendado é evitar utilizar o celular pelo menos uma hora antes de dormir.

6. Dores na cabeça

O uso exagerado desses dispositivos móveis também pode ocasionar dores na cabeça, que acontecem pelo fato da pessoa permanecer com a cabeça muito inclinada em direção ao celular.

Desse modo, uma doença mais grave que pode surgir é a neuralgia occipital, que inflama os nervos occipitais, os quais sobem da coluna vertebral e se dividem por todo o couro cabeludo, ocasionando fortes dores na região.

Essas dores são graves e podem se estender até aos olhos. Em primeiro lugar, elas costumam aparecer como uma “ressaca” e depois pioram de uma maneira que faz com que a pessoa não consiga realizar seus afazeres cotidianos, nem mesmo dormir.

7. Problemas de postura e coluna

Os problemas de postura e coluna são males que, se não tratados imediatamente, podem se estender por anos. Nesse sentido, a má postura, por exemplo, pode agravar a curvatura lordótica.

Além disso, o uso de celulares de maneira inadequada faz com que a nossa coluna sinta uma pressão excessiva devido à posição da cabeça, prejudicando a postura e ocasionando dores na coluna.

Use seus dispositivos móveis com responsabilidade, consciência e moderação. Aprenda como atingir o equilíbrio

Use o celular com cautela! Saiba como cuidar da sua Saúde

Definitivamente, a nossa saúde preserva a nossa qualidade de vida, e não existe nada melhor do que saber que você é uma pessoa saudável e capaz de fazer o que quiser. Por isso, é importante saber se cuidar.

Para auxiliar na identificação do vício, Anna Lucia King e Eduardo Guedes, pesquisadores do Instituto Delete, desenvolveram dentro do Instituto de Psiquiatria da UFRJ um quiz para avaliar nosso grau de dependência do telefone celular.

Já vimos que o uso excessivo dos celulares pode ocasionar sérios problemas. Assim, se você respondeu ao questionário e verificou que está utilizando esses dispositivos exageradamente, evite os problemas de saúde com as seguintes atitudes:

Por fim, se as dores persistirem ou se a situação se agravar, procure um profissional da saúde — como um fisioterapeuta — para realizar um diagnóstico e tratar corretamente a musculatura afetada, utilizando técnicas que permitem uma reabilitação adequada.

✓ Leia também: Você sabe o que é biofeedback?

O que fazer para diminuir sua dependência dos celulares?

Agora, veja especificamente o que é possível fazer para não ficar no celular o dia todo:

Essas dicas servem não só para você, profissional da saúde, mas para os seus pacientes. Instrua-os, por fim, em relação aos problemas de saúde vistos neste post e às possíveis soluções vistas acima.

Quais os efeitos colaterais do uso excessivo do celular? (Resumo)

Relembre, enfim, os sintomas por ficar muito tempo no celular:

Os tópicos abordados neste artigo são muito importantes para você entender quais problemas de saúde são ocasionados pelo uso excessivo e inadequado dos celulares. Portanto, siga as dicas que listamos para cuidar bem da sua saúde e viver com cada vez mais bem-estar!

✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

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O eletromiógrafo New Miotool ganhou destaque em uma cena da novela “Elas por Elas” (2023), exibida no horário das seis na TV Globo.

Na trama, a fisioterapeuta e neurocientista Carol (interpretada por Karine Teles) utiliza o equipamento da Miotec para realizar um exame de eletromiografia de superfície em um paciente.

Para a gravação da narrativa, a fisioterapeuta pélvica, professora e parceira da Miotec Ericka Kirsthine Valentin atuou como consultora para a TV Globo.

Além disso, a profissional ajudou a garantir a precisão técnica e científica do uso do equipamento, orientando a equipe de produção e os atores sobre a correta aplicação da tecnologia para a realização do exame de EMGs.

“Foi uma honra e uma responsabilidade com todos os profissionais que usam essa tecnologia e com vocês [Miotec] que trabalham arduamente para oferecer um equipamento de excelência!”, disse Ericka, em uma rede social.

Em suma, para a fisioterapeuta pélvica, foi uma “experiência incrível, e ver a expressão de admiração de toda a equipe de gravação.”

Miotec na TV Globo

Confira a cena a seguir:

Para a Miotec, contudo, ver uma de suas soluções em ação na tela da TV Globo é uma honra para toda a sua equipe e parceiros. Antes de mais nada, é uma conquista que nos enche de alegria e orgulho.

Essa visibilidade na mídia nacional comprova o reconhecimento da qualidade e excelência dos produtos da marca.

O que é eletromiografia de superfície?

A eletromiografia de superfície é um exame fundamental para avaliar a atividade elétrica dos músculos. Dessa forma, auxilia na detecção de disfunções musculares, monitoramento de reabilitações e otimização de desempenho atlético.

Nesse sentido, o New Miotool da Miotec, com sua precisão e facilidade de uso, proporciona dados detalhados e confiáveis àquele que o utiliza. Desse modo, permite ao fisioterapeuta pélvica, por exemplo, uma análise minuciosa do funcionamento muscular. 

Portanto, esse equipamento é especialmente útil na elaboração de tratamentos personalizados, melhorando a eficácia das intervenções terapêuticas e promovendo uma recuperação mais rápida e eficiente dos pacientes.

Quer saber mais sobre esse assunto? Veja esse artigo sobre como funciona a eletromiografia

Descubra também em nosso blog: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia.

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