O Pack Advanced é a solução definitiva que combina versatilidade, inovação e eficiência em um único conjunto
No cenário da Fisioterapia Pélvica, o sucesso de cada atendimento depende não só da expertise do profissional, mas também das ferramentas que ele tem à disposição. Com o Pack Advanced, a Miotec oferece uma solução definitiva que combina versatilidade, inovação e eficiência, tudo em um único pacote.
Chegou a hora de revolucionar sua clínica, ganhar mais e atender seus pacientes com o que há de mais avançado no mercado.
Continue a leitura e entenda como essa combinação de tecnologias premium da Miotec vai ajudar você a transformar não apenas o seu modo de diagnosticar e tratar, mas também a forma como suas pacientes a vêem, e a lucratividade do seu negócio.
O que é o Pack Advanced?
O Pack Advanced é um kit completo, contendo os principais dispositivos para o treinamento perineal, eletroestimulação e biofeedback, desenvolvido para atender fisioterapeutas que buscam versatilidade e amplitude de possibilidades. Com ele, você garante mais flexibilidade no tratamento de diferentes pacientes, abordando diversas anatomias, necessidades clínicas e objetivos de reabilitação.
Dessa forma, tenha em mãos toda a variedade e confiança que só a Miotec pode oferecer, reunidas em uma única solução.
O que está incluído no Pack Advanced?
O Pack Advanced é composto por uma combinação exclusiva dos principais dispositivos da Miotec, prontos para atender às diversas necessidades de tratamento pélvico. Nele, você encontra:
Educadores pélvicos: para auxiliar no treinamento da musculatura perineal e na propriocepção.
Variados eletrodos intracavitários: para aquisição de sinais de eletromiografia e eletroestimulação.
O kit conta com:
- 2 unidades da sonda PelvitFit Trainer
- 2 unidades da sonda PelviFit Lite
- 2 unidades da sonda PelvitFit Max
- 2 unidades da sonda PelviLine Lite
- 2 unidades da sonda PelviLine Max
Com isso, essa combinação permite aos fisioterapeutas adaptar os tratamentos a diferentes pacientes, anatomias e necessidades de tratamento, permitindo oferecer o que há de melhor em tecnologia e eficácia clínica.
Versatilidade no atendimento
Cada paciente é único e especial. Por isso, é essencial que o fisioterapeuta tenha à mão uma variedade de dispositivos para adaptar o tratamento conforme a necessidade. O Pack Advanced foi pensado para isso. Ele permite atender pacientes homens e mulheres, de pequeno e grande porte.
Essa solução contém uma seleção diversificada de eletrodos e educadores pélvicos, permitindo desde treinamentos perineais até o acompanhamento em fases mais específicas da recuperação.
Assim, essa versatilidade garante que seus pacientes recebam o atendimento personalizado que merecem, seja na reabilitação pós-parto, no fortalecimento muscular ou em tratamentos mais avançados.
Por que investir nesse kit?
Adquirir o Pack Advanced é mais do que apenas comprar sondas, é investir na qualidade e no futuro da sua prática, tornando-se uma profissional mais capacitada e preparada. O Pack Advanced é a combinação das melhores tecnologias, para resultados superiores. Aqui estão alguns dos principais benefícios:
- Variedade de dispositivos: a combinação de diferentes eletrodos e educadores permite uma abordagem completa, otimizando os resultados de cada tratamento.
- Tecnologia de ponta: todos os dispositivos do Pack Advanced são desenvolvidos com a tecnologia Miotec, que é sinônimo de inovação no mercado de fisioterapia.
- Praticidade e economia: ao adquirir o Pack Advanced, você está economizando, se comparado ao custo de comprar cada dispositivo separadamente. É um investimento inteligente para quem busca aumentar a qualidade de seu atendimento.
- Alta personalização: com os diferentes dispositivos inclusos no Pack, você pode personalizar os tratamentos de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.
Esse kit é a oportunidade de revolucionar sua clínica, ganhar mais e atender seus pacientes com o que há de mais avançado no mercado.
Para quem o Pack Advanced é ideal?
Se você é uma fisioterapeuta que deseja ampliar sua clínica ou oferecer um atendimento ainda mais especializado, o Pack Advanced foi feito para você. Ele é ideal para profissionais que:
- Estão começando a explorar as tecnologias de biofeedback e eletroestimulação.
- Querem uma solução completa para oferecer mais qualidade e personalização nos atendimentos.
- Estão em busca de ampliar o conhecimento sobre as diferentes opções de dispositivos para tratamento perineal.
Com o Pack Advanced, você estará pronta para atender desde casos simples até os mais complexos, com o respaldo de uma marca reconhecida nacionalmente pela qualidade e inovação.
Como adquirir?
O Pack Advanced já está disponível na loja virtual da Miotec e pode ser adquirido em condições especiais. Não perca a chance de garantir essa solução completa e exclusiva para a sua clínica. Clique aqui para saber mais e fazer seu pedido!
Contudo, essa solução é a escolha definitiva para profissionais que buscam levar sua prática a um novo nível. Com a versatilidade e qualidade que só a Miotec pode oferecer, você estará pronta para atender cada paciente de forma personalizada e eficaz.
Invista no futuro da sua clínica com o Pack Advanced da Miotec!
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Desde infecção urinária até feridas na pele, como escaras de decúbito e afecções pulmonares, as patologias que pacientes acamados internados há muito tempo podem desenvolver, são diversas. Essas enfermidades, aliás, podem comprometer várias partes do corpo devido a procedimentos, medicamentos e exposição ao ambiente hospitalar.
Por isso, neste artigo, vamos explicar os motivos que levam ao surgimento das patologias em pessoas acamadas, quais são as mais frequentes, bem como os tratamentos adotados e como os avanços tecnológicos na fisioterapia podem auxiliar na reabilitação desses casos. Continue a leitura para saber mais!
Por que os pacientes acamados são afetados por diversas patologias?
Algumas das principais patologias que ocorrem com mais frequência em pacientes acamados têm relação direta com o enfraquecimento muscular. Por certo, essa condição ocorre devido à falta de movimentos por longos períodos.
Além disso, o contato com o ambiente hospitalar, medicamentos e procedimentos como a intubação, que pode causar disfagias orofaríngeas, são fatores os quais também contribuem para a ocorrência de patologias.
Nesse sentido, um período de 7 a 14 dias de internação hospitalar já é considerado longo, podendo levar a graves consequências por permanecer deitado, sem atividade física e em contato com bactérias hospitalares. Veja, a seguir, algumas enfermidades que podem surgir ou mesmo se agravar.
Quais são as principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados?
Além de ser a principal alteração que ocorre com todos os pacientes com longo período de repouso, o enfraquecimento dos músculos gera várias disfunções, como feridas na pele, de difícil tratamento, além de problemas respiratórios, incontinência urinária e constipação intestinal.
Enfraquecimento dos músculos e rigidez nas articulações
Sobretudo, a falta de movimento do corpo por um tempo prolongado faz com que os músculos fiquem enfraquecidos e atrofiados. Além disso, as articulações e tecidos que os circundam, como ligamentos e tendões, ficam enrijecidos. Dessa forma, gradativamente, os músculos podem se encurtar de maneira permanente e as articulações podem ficar curvas, provocando uma contratura.
Em suma, as musculaturas que mais enfraquecem são a do pescoço, abdômen, coxas, panturrilhas, região lombar e glúteos. Estima-se que após uma semana na cama, há uma perda de 20% da força muscular. Após 3 a 5 semanas na posição deitada, a perda pode ser de até 50%.
Essas alterações também afetam os nervos, interferindo no equilíbrio e na coordenação e aumentando a probabilidade de quedas após a pessoa sair da cama. Esse processo de enfraquecimento muscular ocorre mais rapidamente em idosos pelo fato de já apresentarem um declínio natural pelo envelhecimento.
Desmineralização dos ossos
Os pacientes que ficam muito dias acamados também sofrem com a perda densidade mineral dos ossos, principalmente nas pernas. Isso ocorre devido à falta de esforço dos músculos contra a gravidade, que só ocorre quando estamos em pé. É por esse motivo que os astronautas necessitam de cadeira de rodas quando voltam de uma viagem espacial.
Úlceras de decúbito
Ficar muito tempo deitado gera pressões nos pontos de atrito da pele com a cama, como cotovelos, parte inferior das costas, cóccix, calcanhares e quadris. Dessa forma, a pressão interfere na circulação sanguínea, cortando o suprimento de sangue. Logo, quando isso ocorre por um longo período, o tecido se rompe, resultando em uma úlcera de decúbito (úlcera por pressão).
É importante observar que esse tipo de úlcera pode começar a se formar em apenas duas horas, sendo mais frequente em pessoas que apresentam as seguintes condições:
- desnutrição — a falta de nutrientes no organismo deixa a pele mais fina, seca e sem elasticidade, ficando suscetível a escoriação;
- incontinência urinária — deixa a pele exposta à ureia que a torna mais macia, facilitando rupturas.
Em alguns casos, as úlceras por pressão são graves e provocam infecções que podem se espalhar pela corrente sanguínea, levando à septicemia (ou sepse). Por isso, é muito importante que enfermeiros ou cuidadores mudem a posição do paciente na cama e utilizem acessórios que ajudam a distribuir melhor o peso do corpo.
Constipação
Quando o paciente fica muito tempo acamado, toda a musculatura do corpo enfraquece, inclusive a responsável pelos movimentos peristálticos. Ademais, a posição deitada também desfavorece o funcionamento intestinal, pois as fezes se movem de maneira mais lenta pelos intestinos e pelo reto para serem excretadas, provocando a constipação.
Tromboses e embolias
Assim como os músculos, o sistema cardiovascular funciona melhor quando a pessoa se encontra na posição em pé, atuando contra a força da gravidade. Desse modo, quando passamos muito tempo deitados o coração bate mais rápido, mas o volume de sangue bombeado é menor. Além disso, ele fica mais grosso, aumentando o risco de coágulos que podem provocar trombose nas pernas ou embolia pulmonar.
Complicações pulmonares
O fato de a musculatura estar em repouso também impede a sua ação nos pulmões para expelir o excesso de fluidos que se formam em seu interior. Sendo assim, a posição deitada também dificulta os movimentos respiratórios, reduzindo a capacidade de reações naturais, como a tosse, para expulsar mucos e partículas nocivas.
Por esse motivo, o paciente acamado por longo período tem maior probabilidade de desenvolver pneumonias e atelectasia, que se refere a um colapso do tecido pulmonar com a perda de volume. Nesse caso, a pessoa pode ser acometida por dispneia ou insuficiência respiratória.
As principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados
Abaixo, veja o resumo das principais patologias que podem surgir em indivíduos acamados, bem como doenças por ficar internado:
- Enfraquecimento dos músculos e rigidez nas articulações;
- Desmineralização dos ossos;
- Úlceras de decúbito;
- Constipação;
- Tromboses e embolias;
- Complicações pulmonares.
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Como tratar as patologias em pacientes acamados?
Em geral, as patologias provocadas por imobilidade necessitam de uma avaliação muscular e fisioterapia visando a rápida recuperação da mobilidade do paciente. Para isso, podem ser utilizadas técnicas fisioterápicas, como a fisioterapia respiratória, bem como aparelhos com tecnologia de ponta que possibilitam a avaliação e identificação precisa do músculo que necessita ser trabalhado, além da terapia mais indicada para o seu fortalecimento.
Nesse sentido, o uso do urofluxômetro é indicado para o tratamento da incontinência urinária, assim como o biotrainer e a eletromiografia que ajudam na recuperação da patologia.
Em quanto tempo uma pessoa acamada volta a andar?
Certamente, o período necessário para que o paciente volte a caminhar varia de acordo com sua situação clínica e quadro de saúde geral. Logo, é essencial contar com a ajuda de profissionais, como médicos e fisioterapeutas, para que – após exames e avaliações – as possibilidades sejam aferidas e, quando possível, os melhores tratamentos sejam indicados.
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Como a tecnologia ajuda a tratar as patologias?
Certamente, os avanços tecnológicos beneficiaram muito o tratamento de diversas patologias que acometem pacientes acamados, principalmente na área de estímulos para o fortalecimento e reabilitação muscular.
A eletromiografia, por exemplo, possibilita verificar e quantificar a atividade dos músculos, com base em informações captadas por meio de estímulos eletromiográficos, medidos em microvolt. Essa tecnologia permite identificar:
- capacidade máxima de contração;
- fibra muscular predominante;
- tempo de resposta para recrutar a musculatura;
- tempo que o paciente consegue manter a contração.
Dessa forma, aparelhos de eletromiografia como o New Miotool da Miotec, tornam a fisioterapia prática e funcional. Sem dúvida, trata-se de um equipamento ideal para atendimentos clínicos e realização de pesquisas, pois, além de permitir a utilização de sensores EMG, também possibilita o uso de diversos acessórios como:
- acelerômetro triaxial;
- célula de carga;
- cinta de expansão torácica;
- dinamômetro manual;
- escapular e dorsal para captar a força;
- gatilho de sincronismo;
- goniômetro para determinar a angulação de articulações;
- sensor de sincronismo com equipamento isocinético, entre outros.
Portanto, como vimos, há diversas patologias que pacientes que ficaram internados muito tempo podem desenvolver. Certamente, as que ocorrem com mais frequência são provocadas pelo enfraquecimento muscular, devido ao longo tempo de imobilidade. Nesse sentido, a tecnologia é uma grande aliada para avaliação, recuperação da mobilidade e melhoria da qualidade de vida.
Essas informações foram úteis? Para saber mais sobre aparelhos que ajudam na reabilitação física de pessoas acamadas por longos períodos, entre em contato conosco!
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O Outubro Rosa é internacionalmente reconhecido como o mês de prevenção ao câncer de mama. No entanto, a saúde da mulher deve ser uma prioridade durante todo o ano, utilizando todos os recursos disponíveis
Atualmente, quando falamos em saúde feminina não há quem não associe o termo diretamente ao mês de outubro, em função do Outubro Rosa, movimento iniciado na década de 90, nos Estados Unidos.
Ao longo destes mais de 30 anos, o período transformou-se não apenas em um momento de conscientização e prevenção ao câncer de mama, mas de dedicação e atenção plena à saúde feminina como um todo.
As mulheres são um dos pilares da sociedade brasileira e, apesar da relevância social, foi preciso vencer muitas batalhas para que a saúde feminina figurasse como elemento essencial em nosso cotidiano. Sem dúvida, a sociedade conquistou diversas melhorias, mas ainda há muito a se caminhar nesse processo.
Ainda hoje, muitas vezes as mulheres ainda não desfrutam do tempo, disposição e recursos para cuidarem plenamente da própria saúde e bem-estar. Ao longo dos anos, houve avanços como a Política Integral de Saúde da Mulher, criada em 2004 pelo SUS, e que permitiu direcionar ações de prevenção e tratamento com maior assertividade para as mulheres.
Além disso, no campo da Fisioterapia, em 2009 o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) reconheceu a Fisioterapia na Saúde da Mulher como “especialidade própria e exclusiva do profissional fisioterapeuta”.
Contudo, a partir daí, passou-se a cuidar das necessidades femininas em todos os ciclos da vida. Da criança até a idosa, cuidando também das fases de gestação, trabalho de parto e puerpério.
Saúde feminina: liberdade para o parto
Acredita-se que as primeiras preocupações ligadas especificamente à saúde feminina eram focadas principalmente na preparação do assoalho pélvico para o parto. Contudo, pesquisadores realizaram os primeiros estudos específicos sobre o assunto apenas na década de 40 do século passado.
Atualmente, sabe-se que o acompanhamento fisioterápico do período gestacional, realizando exercícios de fortalecimento e preparo da musculatura até o puerpério é muito importante.
Na Miotec, a preparação das gestantes também sempre foi foco de atenção, com o desenvolvimento de tecnologias específicas para ajudar na preparação da hora do parto, com a linha manométrica Previni.
Veja o vídeo e saiba mais!
Trata-se de uma sonda que, ao ser inflada, permite a simulação da cabeça de um bebê. Assim, sua estrutura permite que a paciente realize exercícios de expulsão e fortaleça a musculatura pélvica. Na prática, o responsável infla gradualmente a sonda ao longo do tratamento até atingir o tamanho correto da cabeça do bebê. Essa técnica, moderna e eficiente, leva a um processo progressivo de fortalecimento da região pélvica.
O manômetro ainda permite identificar o tamanho da pressão exercida pelo local, funcionando como um equipamento de biofeedback nos tratamentos.
Saúde para o assoalho pélvico
Depois de dar à luz, as mães podem desenvolver disfunções musculares no local e, por isso, o acompanhamento pode ser necessário e essencial à saúde pós-parto. Esse acompanhamento, aliás, pode ser também importante ao longo das fases mais avançadas da vida.
A chegada de novas tecnologias também revolucionou esta área, e a Miotec é uma das empresas que conta com aparelhos que permitem tratar dos problemas no assoalho pélvico, a partir da eletromiografia e estimulação.
Para isso, a empresa conta com um eletromiógrafo específico, o New Miotool, e sondas intracavitárias, que em conjunto possibilitam a realização de exames de eletromiografia e biofeedback, fazendo com que muitas das disfunções do assoalho pélvico sejam diagnosticadas e tratadas corretamente, proporcionando maior conforto e bem estar às mulheres.
Essencialmente, a eletromiografia permite ao profissional realizar avaliações dos sinais musculares das pacientes. Dessa forma, o software realiza a captação das respostas dos músculos, transformando-as em informação visual em tempo real.
A partir daí, é possível que o profissional indique de maneira precisa os exercícios e tratamentos ideais. Alem disso, ele pode indicar também quais os grupos musculares para fortalecimento e estimulação. Os eletrodos são responsáveis pela captação dos sinais ou, no caso do assoalho pélvico, há também as sondas intracavitárias.
Uma delas é a PelviFit Lite, que permite identificar com mais assertividade o tratamento que deve ser empregado, bem como o nível de contração muscular do local. Além disso, a Miotec confecciona a sonda com plástico ABS, tornando o produto mais resistente. Já a área de contato tem como material o aço inoxidável, durável e adequado para todas as exigências médicas.
Outros equipamentos da linha de sondas incluem, ainda, a PelviAir – que também funciona como biofeedback manométrico, e a PelviFit Trainer, que pode ser levada para casa pelos pacientes, para treinamento domiciliar.
Loja Miotec
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Conclusão: para além do Outubro Rosa
Certamente, o Outubro Rosa é uma importante campanha para relembrar a importância da saúde feminina. Porém, o cuidado e a prevenção devem ser constantes ao longo do ano. Assim, seja no preparo para o parto ou no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, a união entre fisioterapia e tecnologia vem proporcionando novas soluções que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres.
E a Miotec se orgulha de estar na vanguarda dessas inovações, oferecendo equipamentos que permitem diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. Afinal, a saúde da mulher é um compromisso contínuo, e a tecnologia pode ser (e é!) uma grande parceira nessa jornada de bem-estar e autocuidado.
Até a próxima!
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Você sabe o que é uma sonda vaginal? Entenda aqui a diferença entre elas e para quais tratamentos e situações devem ser utilizadas. Descubra agora!
Não são raros os casos de mulheres com dificuldade em controlar os músculos do assoalho pélvico (MAPs) adequadamente. Por isso, para evitar problemas causados por essa deficiência, como a incontinência urinária, tratamentos com estimulação elétrica e biofeedback ganham cada vez mais espaço. Nesse sentido, a sonda vaginal é uma muito bem-vinda aliada na obtenção de bons resultados.
As primeiras sondas surgiram nos anos 70, porém, com o decorrer das décadas, evoluíram tecnologicamente, propiciando terapias mais eficazes e precisas do que as técnicas tradicionais. Neste artigo, afinal, vamos explicar o que é, para que serve e como funciona este dispositivo.
O que é a sonda vaginal?
A sonda vaginal é um suprimento que pode ser utilizado para captar os sinais de eletromiografia e de biofeedback ou para estimular a musculatura perineal. Com diferentes tamanhos e modelos, ela é também chamada de sonda uroginecológica ou eletrodo intracavitário (anal ou vaginal) e possui uma placa metálica em sua constituição. Dessa forma, uma vez introduzida no corpo da paciente, realiza o contato com a musculatura e permite a captação do sinal eletromiográfico ou o estímulo elétrico na região, a depender do equipamento utilizado.
Ela é usada para dar suporte à educação do MAP, uma vez que fornece, tanto à paciente quanto ao profissional, informações precisas sobre o modo como os músculos estão trabalhando. As principais indicações da sonda vaginal são para os tratamentos de incontinência urinária, incontinência fecal e reeducação neuromuscular. No entanto, ela é também eficaz para controlar outras das demais doenças que atingem o assoalho pélvico.
Como a sonda vaginal funciona?
O objetivo de seu uso é, sobretudo, ensinar às mulheres a forma correta de usar a musculatura do assoalho pélvico. Para isso, a sonda vaginal funciona como um complemento tanto para avaliações, por meio da eletromiografia, quanto para tratamentos com biofeedback ou eletroestimulação. Na prática, sua utilização vai variar de acordo com a técnica e o objetivo aplicados.
Na avaliação com eletromiografia
A sonda é conectada a um dispositivo de eletromiografia cuja taxa de amostragem mínima é de 1000 Hz. Essa tecnologia mede a atividade em microvolts e permite identificar se a musculatura está ativa e se vai responder bem ao exercício proposto pela fisioterapia pélvica.
A avaliação identifica, por exemplo, se as fibras ativadas são as corretas, se a ativação é imediata ou atrasada e se o músculo volta ao lugar no momento do relaxamento. Com base nesses dados, é possível traçar metas e objetivos de tratamento, determinar a frequência da estimulação e, inclusive, definir terapias por biofeedback.
No tratamento com eletroestimulação
Neste caso, utiliza-se a corrente elétrica de baixa voltagem. A princípio, a sonda – já no corpo – dá pequenos choques no músculo do assoalho pélvico, fazendo com que ele se contraia independentemente da vontade da paciente. Assim, é possível avaliar se o movimento do músculo está correto.
Essa contração não atua diretamente no fortalecimento do músculo, mas fornece um estímulo proprioceptivo fundamental para a mulher que não sabe como contrair o MAP. Com isso, ela reconhece a localização do músculo, a forma como ele trabalha e sua relação com as demais funções do corpo.
Além disso, outro efeito é a redução da hiperatividade da bexiga, causada por um comportamento anormal do músculo detrusor. Assim, a eletroestimulação ajuda a controlar o movimento involuntário do músculo, evitando que a paciente elimine urina fora de hora.
Auxiliando o biofeedback
Como já sabemos, nem sempre a mulher sabe se está contraindo o assoalho pélvico, nem se está fazendo isso corretamente. De tal modo, a sonda vaginal aliada ao biofeedback faz com que a paciente perceba o movimento pélvico, permitindo que ela controle a musculatura, que passa a trabalhar de maneira apropriada.
Tanto na eletroestimulação quanto na coleta para o biofeedback, o profissional pode utilizar e/ou indicar a mesma sonda, a PelviFit Lite. Sem dúvida, esse é um ótimo exemplo de sonda versátil para diversos tratamentos do assoalho pélvico.
A PelviFit Lite é uma sonda descartável e comercializada em pacote de 10 unidades.
A sonda é introduzida e, assim que o músculo do assoalho pélvico se contrai ao redor dela, a atividade elétrica é capturada pelo equipamento de eletromiografia e mostrada em um monitor. O resultado pode ser dado por meio de sinais sonoros, como bips, e/ou visuais, com gráficos que mostram à paciente a intensidade com que ela realiza a contração e quanto tempo o movimento dura.
Os dados são precisos, fornecendo a atividade elétrica do músculo (em microvolts), o tempo e o tipo de contração (crescente, decrescente ou constante) exatos. Assim, a mulher entende o que é uma contração e um relaxamento adequados e o que acontece com seu corpo quando realiza esses dois movimentos adequadamente.
Benefícios práticos do biofeedback via sonda
Com o biofeedback é possível perceber se uma musculatura é hiperativa, e a sonda vaginal, por sua vez, possibilita à mulher aprender a fazer esse músculo relaxar. Em suma, a técnica serve para determinar qual o tratamento adequado para cada situação, de modo que o profissional utilize a sonda para realizar terapia em si.
Contudo, lembre-se de que o biofeedback não fortalece diretamente a musculatura. Para isso, são necessários exercícios com o auxílio e a supervisão de um fisioterapeuta pélvico. Afinal, tanto o biofeedback quanto a eletroterapia ensinam como é a contração para as mulheres incapazes de contrair a MAP satisfatoriamente, mas não deixam o músculo mais forte.
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Dispositivos complementares
Com design anatômico, os educadores perineais, como a PelviFit Trainer, são dispositivos ideais para complementar os exercícios realizados com as sondas intracavitárias para eletroestimulação e eletromiografia.
Isso porque, em uma das extremidades da PelviFit Trainer, há uma antena — responsável pelo biofeedback visual — que fica visível para a paciente quando ocorrer a introdução do educador no canal vaginal.
Ao realizar os exercícios, a paciente contrai a MAP, fazendo com que a antena mova-se para baixo, indicando uma contração correta. Se a antena subir, a contração está errada, e a paciente pode ajustar o exercício em tempo real.
Com esse recurso, o profissional consegue prescrever exercícios de forma mais eficiente para que os pacientes possam realizá-los em casa. Assim, eles mantêm a continuidade dos exercícios iniciados na clínica, mas agora com instruções que ajudam a monitorar a execução correta dos movimentos.
✓ Conheça também:
- PelviFit Trainer PRO - dispositivo educador vaginal com pesos progressivos
- PelviFit Trainer Plus - dispositivo educador vaginal com eletrodos para eletromiografia e eletroestimulação
Atuação da sonda vaginal nos problemas de incontinência
Estima-se que o risco de apresentar incontinência urinária durante a vida seja de 40%. Entre as possíveis causas do problema estão a atrofia dos músculos e dos tecidos, bem como o declínio funcional dos sistemas nervoso e circulatório. Dessa maneira, com a utilização dos estímulos elétricos, ocorre a ativação dos circuitos neurológicos, fazendo com que as fibras musculares responsáveis por evitar a saída involuntária da urina atuem corretamente.
Certamente, a maneira mais eficiente de realizar esse estímulo é por meio da sonda vaginal, de acordo com os especialistas Dominique Grosse e Jean Sengler, em seu livro Reeducação Perineal. Segundo os autores, as respostas são melhores quando a paciente utiliza o suprimento, pois ele fica mais próximo ao nervo pudendo, responsável pela sensibilidade do períneo.
A incontinência é um dos problemas mais comuns tratados desta forma, mas a mesma estimulação pode ser terapêutica para outros distúrbios. Em resumo, os principais exemplos são as dores pélvicas e disfunções sexuais (dor durante a relação, perda de desejo e de excitação).
Como você pode perceber, a sonda vaginal é uma grande aliada ao tratamento de doenças que afligem o assoalho pélvico. Altamente sensível à atividade do MAP, o aparelho permite à paciente treinar os músculos com eficiência, com maior controle sobre o movimento, o tipo de contração e sua duração.
Os resultados de terapias que utilizam a sonda são mais notáveis do que aqueles obtidos com a reeducação manual. Logo, em consequência da precisão dos dados, os tratamentos tendem a ficar mais curtos e as avaliações do antes e do depois, mais exatas.
Entendeu mais sobre a sonda vaginal, seu funcionamento e utilidade à fisioterapia pélvica? Você também pode aprender mais a esse respeito acessando esta página sobre avaliação e tratamento por eletromiografia e biofeedback.
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Como adquirir os melhores e mais eficientes aparelhos para fisioterapia? Inovação, diferenciação e qualidade de atendimento são, certamente, os primeiros fatores a se levar em conta na hora de adquiri-los. Isso porque o principal objetivo da sua clínica deve ser fornecer o melhor tratamento para os pacientes. Afinal, por meio da tecnologia, é possível oferecer protocolos mais eficientes, agilizando a recuperação de lesões e disfunções.
Hoje em dia, os pacientes buscam por profissionais modernos, que entendem que a tecnologia é uma ferramenta para ajudá-los a melhorar a rotina e otimizar os resultados de todos os processos clínicos.
Sendo assim, elaboramos este artigo para mostrar quais são as principais tecnologias da área de fisioterapia, os benefícios que elas proporcionam para o paciente e como podem impactar positivamente a sua clínica. Acompanhe!
Aparelhos de Fisioterapia: qual é a importância do avanço tecnológico na área?
A importância dos avanços tecnológicos se dá pela maior precisão e objetividade das informações na avaliação e reavaliação dos pacientes. Assim, é possível que o especialista gere dados concretos e objetivos ao analisar o indivíduo, os quais vão muito além de um diagnóstico subjetivo.
Esses dados são facilmente comparados em uma próxima reavaliação, o que torna mais prático acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento e corrigir os rumos, se necessário.
Além disso, no atendimento, as tecnologias possibilitam um aumento da gama de serviços e condutas que o profissional pode oferecer ao paciente e, inclusive, facilitar seu próprio trabalho. Os avanços tecnológicos também permitiram que pesquisadores utilizassem equipamentos – de forma diversa e ampla – em suas pesquisas científicas, já que geram dados mais específicos e precisos.
Quais são os benefícios de utilizar a tecnologia na avaliação fisioterápica?
O principal benefício é a geração de dados objetivos, precisos e concretos por meio do uso dessas tecnologias. A partir da obtenção dessas informações na avaliação, se torna mais simples comparar os dados nas reavaliações subsequentes, para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente.
Ou seja: as tecnologias fornecem informações objetivas e concretas (geralmente, valores). Dessa forma, durante e após o tratamento, o fisioterapeuta pode e deve fazer novas avaliações para comparar os dados, verificando se o paciente está respondendo bem ao tratamento proposto.
Por fim, tendo valores mais precisos, essa comparação se torna mais fácil e simples. Como resultado, é possível propor um tratamento individualizado, específico para o caso do paciente.
Quais são os principais aparelhos para fisioterapia usados na avaliação fisioterápica?
A tecnologia tem evoluído muito nos últimos tempos, facilitando a rotina dos profissionais em vários sentidos, principalmente no que se refere à reabilitação dos pacientes na área da fisioterapia. Pensando nisso, vamos explicar melhor três equipamentos que são bastante utilizados e acrescentam muito na prática clínica do fisioterapeuta. Veja!
Eletromiografia de superfície
A eletromiografia de superfície está entre as principais técnicas adotadas nos dias de hoje. Sobretudo, o método capta o sinal elétrico de um músculo, aferindo a atividade muscular. Logo, os equipamentos que desempenham essa técnica são os eletromiógrafos.
Com essa ferramenta, é possível verificar a contração e o relaxamento de um músculo. Assim, ela pode ser usada tanto para fins de avaliação, em que o fisioterapeuta vai comparar os dados, quanto para o tratamento em si. Nesse caso, é uma forma de biofeedback, na qual o fisioterapeuta e o paciente têm a chance de acompanhar a atividade muscular.
Além de ser útil para o diagnóstico de afecções específicas, a eletromiografia também é válida durante o acompanhamento: em vez de se guiar apenas por critérios clínicos, o fisioterapeuta tem uma medida mais objetiva da qualidade das contrações e da força muscular do paciente. Com isso, é possível traçar metas a longo prazo, escalonar os exercícios e otimizar a rotina do consultório.
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Biofeedback de pressão
Outra ferramenta importante é o biofeedback de pressão. Trata-se de um equipamento que serve de biofeedback durante os exercícios, especialmente para a parte do assoalho pélvico. Com esse recurso, é possível mensurar se o paciente está realizando a contração muscular da maneira correta e, se for preciso, guiá-lo para fazer da forma desejada.
O biofeedback é importante especialmente nas regiões com pouca visualização do paciente. Nessas áreas, a propriocepção é a única ferramenta que suporta o movimento e as contrações corretas. A dificuldade na execução ideal do exercício reduz a eficácia da fisioterapia e aumenta a sua duração.
No biofeedback, as contrações são mensuradas por um sensor e transformadas em outros sinais — especialmente sonoros ou visuais. Assim, o paciente aprende mais rapidamente sobre a execução do exercício e ganha uma ferramenta a mais para auxiliar nas contrações.
Eletroterapia
Na eletroterapia, o fisioterapeuta utiliza ondas elétricas de baixa intensidade (na escala dos miliampères ou microampères) para o tratamento de doenças. Entre as indicações, estão a redução de dores e edemas, o fortalecimento da musculatura e a melhora na circulação sanguínea.
Você provavelmente já ouviu falar no TENS, sigla em inglês para a Estimulação Elétrica Transcutânea. Essa é uma das modalidades mais famosas de eletroterapia, muito indicada para a redução de dores em diversas patologias.
O princípio da eletroterapia é o estímulo à dilatação local dos vasos e secreção endógena de hormônios — como as endorfinas, relacionadas ao controle da dor. Além disso, a eletroterapia parece agir nos vasos linfáticos, daí sua recomendação ao edema, que é reabsorvido por esses vasos.
Realidade virtual
Considerada uma tecnologia futurista há alguns anos, a realidade virtual já faz parte da rotina de muitas clínicas fisioterápicas. Antes de mais nada, ela visa mimetizar um ambiente específico, como outros ambientes ou uma plataforma totalmente digital — tudo isso utilizando aparelhos de última geração, como óculos e fones específicos.
Nessa plataforma, o paciente é imerso em outro contexto, por vezes até esquecendo que está em uma terapia. Isso deixa o processo mais leve e agradável, trazendo uma maior percepção de valor à clínica fisioterápica.
Sem contar que a realidade virtual possibilita ao fisioterapeuta investir em outras abordagens que possam favorecer a terapia. Uma delas é a chamada “gameterapia”, que mescla seus objetivos (como movimentos e posições específicas) com pontuações e progressão, estimulando a evolução do paciente.
Quando comparada a outros métodos, a realidade virtual também está associada a um melhor equilíbrio estático. Dessa forma, tanto a velocidade média quanto o deslocamento do centro de pressão parecem ser melhores do que quando o paciente não utiliza a realidade virtual.
Baropodometria
Por último, a baropodometria também é bastante adotada para a avaliação da pisada do paciente, isto é, a forma como ele distribui a pressão quando está com os pés no chão.
O profissional pode realizar a avaliação de várias formas — com o paciente parado com os dois pés no chão, em apoio unipodal, caminhando etc. Isso proporciona uma diversidade muito grande de dados ao fisioterapeuta, o que permite conduzir a melhor intervenção para aquele paciente.
Veja, na prática, a utilização do Eletromiógrafo New Miotool Wireless, da Miotec
Eletromiógrafo New Miotool Wireless
Aparelhos de Fisioterapia e suas funções: como essas tecnologias podem garantir um melhor atendimento?
Com os dados que a avaliação do paciente oferece, por meio das tecnologias, é possível ter uma visão mais clara do quadro apresentado, a fim de adotar uma conduta individualizada. Além disso, os especialistas podem utilizar algumas tecnologias para auxiliar o paciente durante o tratamento, permitindo uma melhor visualização e maior entendimento das condutas propostas.
Da mesma forma, as tecnologias podem ser empregadas na prevenção: a partir dos dados da avaliação, é verificado se o paciente precisa trabalhar algum aspecto para montar uma estratégia baseada nas necessidades do indivíduo.
Antes de começar a usar as tecnologias, é essencial que o(a) fisioterapeuta pesquise sobre elas para conhecê-las, entender o objetivo de cada uma, suas implicações de uso, impactos nos pacientes e, também, como ele próprio se beneficiaria através de sua utilização.
Também é importante avaliar se as tecnologias fazem sentido para o seu público-alvo, isto é, para o tipo de paciente que você atende. Caso sejam atendidas principalmente pessoas com lesões de ombro, provavelmente um baropodômetro (que avalia questões da pisada, da marcha) não faria sentido para a sua prática.
Em suma, as tecnologias precisam ser sempre empregadas com o objetivo de agregar benefícios para o paciente, seja realizando uma avaliação mais precisa, seja auxiliando durante o tratamento. Elas devem ser um investimento para melhorar a experiência e os resultados do paciente, agregando valor também para o trabalho do fisioterapeuta.
Nesse momento, é importante avaliar as referências do seu fornecedor. Os aparelhos para fisioterapia são de muita importância em uma clínica, mas é preciso se certificar que eles tenham qualidade e boa procedência. Portanto, opte por uma empresa de credibilidade no mercado para não ter contratempos no futuro.
Aparelhos de Fisioterapia: quais são as principais tecnologias usadas na avaliação fisioterápica?
- Eletromiografia de superfície
- Biofeedback de pressão
- Eletroterapia
- Realidade virtual
- Baropodometria
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Invista em aparelhos de fisioterapia de qualidade e supere sua concorrência
Percebeu como os aparelhos para fisioterapia são importantes quando o objetivo é oferecer ao paciente diagnósticos precisos e um tratamento de qualidade? Tais fatores fazem toda a diferença na hora da escolha do profissional. Portanto, encare essa aquisição como um investimento para a sua clínica, assim você vai conseguir se destacar no seu segmento e sair na frente dos concorrentes.
Nesse sentido, para se atualizar quanto aos aparelhos de melhor qualidade, contar com um bom fornecedor é fundamental. A Miotec atua nessa área desde 2002, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto a fabricação e a distribuição de equipamentos e materiais mais renomados. Nosso foco é trazer o que há de mais moderno na fisioterapia para dentro do seu consultório, elevando a qualidade da profissão no país.
Se você quer levar seus equipamentos a um novo patamar, por que não entra em contato conosco? Conheça a Miotec e saiba o que podemos fazer por você!
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Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.
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Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!
Sabia que empresários conseguem empréstimos com juros menores ao captarem o dinheiro como pessoa jurídica? O Banco do Povo Paulista não deixa fugir a regra. Isso porque, com baixíssimas taxas e prazos alongados para pagamento, a instituição é uma ótima parceira para você investir em novas tecnologias para a sua clínica.
E mais: 53% das pequenas empresas utilizaram crédito no Brasil nos últimos dois anos. Os dados foram divulgados por uma pesquisa inédita realizada pelo Serasa Experian
Entendemos que a constante preocupação em manter o equilíbrio entre responsabilidade fiscal e a necessidade de investimento e inovação ocupa a cabeça dos empresários. Mas, acontece que: não há negócio que sobreviva sem um diferencial e modernização.
Contudo, você já pensou no retorno que uma captação de crédito pode trazer?
Por exemplo, uma de nossas clientes há mais de 10 anos, decidiu financiar o New Miotool. Em uma conversa que teve com o blog da Miotec, ela afirmou ser o melhor investimento que havia feito e, atualmente, a sua clínica possui quatro eletromiógrafos.
Interessante, né? Então, que tal mesclar um ótimo investimento com boas condições para isso? Portanto, leia o texto até o final, conheça o BPP e entenda como ele pode te ajudar.
Saiba o que é o Banco do Povo Paulista
Você já ouviu falar no Banco do Povo Paulista? Ele é um programa criado pelo governo do estado de São Paulo para auxiliar no desenvolvimento econômico local e criar oportunidades aos cidadãos.
Por meio dele, empresários com personalidade física ou jurídica podem fazer empréstimos utilizando-se de taxas de juros muito baixas. O dinheiro pode ser aplicado em capital de giro ou aquisição de bens fixos.
Quais as regras para pegar o crédito?
As regras são muito importantes para a organização das relações humanas, não é mesmo? Elas são responsáveis por padronizar tratamentos e processos. Como consequência, temos a obtenção de um tratamento igualitário para as pessoas, bem como a idoneidade e continuação de programas.
Com o BPP não é diferente!
Podem se beneficiar os micro e pequenos empresários que são residentes em São Paulo ou que tenham a sua empresa registrada em algum município do estado. Aliás: a cidade precisa ser credenciada no programa.
Para consultar onde o serviço está disponível, basta clicar aqui e pesquisar.
Não só isso, mas também o nome do tomador precisa estar limpo, sem restrições no SPC ou Serasa.
Por último, mas não menos importante: é preciso realizar cursos pré-selecionados pelo Sebrae. As capacitações precisam ter mais de 12h de carga horária.
Quais as etapas para um empréstimo no BPP?
O cuidado com os detalhes e o respeito à forma como os processos são realizados, é muito importante para o sucesso em alcançar um objetivo. Portanto, atenção ao primeiro passo para o crédito: o tomador precisa ir até a unidade onde ele resida ou tenha a empresa registrada.
Posteriormente a consulta, na qual acontece a apresentação dos documentos das pessoas física e jurídica, é indispensável apresentar um orçamento detalhado do bem financiado. Feito a compra, o comprador precisa apresentar a Nota Fiscal em até 30 dias.
Caso não cumpra alguma das exigências ou não honre o compromisso, perde o benefício de fazer o uso do BPP.
Veja os documentos a serem apresentados (para empresas)
- Contrato social e alterações/ certificado MEI
- Cartão do CNPJ
- Cartão de Inscrição Estadual
- Cartão de Inscrição Municipal
- RG dos sócios e cônjuges (caso haja)
- CPF dos sócios e cônjuges (caso haja)
- Comprovante de residência dos sócios
- Certidão de casamento dos sócios (caso haja)
- Orçamento do bem financiado
- Certidão Negativa de Débito (CND)
- Certidão de Regularidade (FGTS)
- Conta Bancária
- Certificado de Curso Sebrae
Valores, juros, prazos e linhas de crédito
O Banco do Povo Paulista possui três linhas de crédito e amplo prazo de pagamento. Sendo assim, os valores variam de R$ 200 a R$ 21 mil, com juros de 0,35% a.m a 1% a.m, a depender se a personalidade for física ou jurídica.
Pessoa Física
Poderá captar de R$ 200 a R$ 15 mil, com juros de 1% ao mês. Caso vá tomar o primeiro crédito, terá direito a R$ 8 mil, em até 24 meses para pagar.
Pessoa Jurídica
Empresas com mais de um ano de existência tem o direito de R$ 200 a R$2 1 mil, caso o tempo seja inferior, o limite é R$ 12 mil. O prazo para quitação é de 30 meses, com 0,35% de juros ao mês.
Veja as linhas de crédito
- Empreenda Rápido
- Empreenda Mulher
- Empreenda Afro
A importância investimento para manutenção das empresas
O cuidado com a saúde e o bem-estar ocupa cada vez mais espaço na agenda de prioridades das pessoas. E, em um período em que as tecnologias ganham cada vez mais protagonismo nas relações humanas, as soluções que mesclam modernidade e bons resultados atraem mais olhares.
Neste contexto, a inovação entra como divisor de águas. Primeiro porque as pessoas se interessam muito por novidades. Segundo: isso demonstra porque transparece uma vontade de evolução por parte do profissional. Por fim, e mais importante, não há negócio que sobreviva na mesmice.
Acontece que processos monótonos são cansativos, pouco atrativos e, a depender do contexto, representa até atraso.
Retorno financeiro
Antes de colocar a mão no bolso e investir no seu negócio, temos certeza que a primeira pergunta que vem é: será que valerá a pena? Nesse sentido, é importante analisar o gasto, a qualidade do produto a ser comprado e o quanto a decisão valoriza o seu trabalho.
O New Miotool
O New Miotool é o eletromiógrafo da Miotec, que auxilia no diagnóstico e tratamento. Isso porque o equipamento permite que os profissionais captem os sinais emitidos pelas contrações musculares e os transformem em dados.
Tal característica possibilita maior assertividade e precisão aos atendimentos, levando ainda a melhor escolha de abordagem a ser adotada para um determinado problema.
Destacamos também a possibilidade da realização de intervenções terapêuticas mais lúdicas. A tecnologia possui um software chamado Bio Trainer, que dá acesso aos Biogames. Com ele, os pacientes realizam procedimentos de maneira lúdica. Dessa maneira, as intervenções ficam menos monótonas e tornam-se cada vez mais aceitas pelos pacientes.
Cases de sucesso
Em nosso blog, você encontrará vários relatos de clientes na aba “Cases de Sucesso”. Nela, há depoimentos de parceiros contando suas experiências com o nosso eletromiógrafo e outros de nossos produtos.
Um desses exemplos é o da fisioterapeuta pélvica Cristiane Carboni. Segundo ela, o eletromiógrafo foi o maior investimento que fez na vida e lhe rendeu diagnósticos espetaculares. Para comprá-lo, financiou-o e disse não ter temido a decisão.
Carboni ainda conta a experiência de ter encontrado uma espinha bífida oculta em uma paciente, após verificar um padrão eletromiográfico anormal. A condição é caracterizada por uma malformação, ainda na gestação, em que há um fechamento incompleto da coluna vertebral. Na ocasião, a mulher já tinha perdido os rins, passado por médicos, os quais afirmaram que a causa era infecções de repetição.
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Conheça a loja virtual da Miotec acessando o site e descubra como as nossas tecnologias podem aprimorar a prática da fisioterapia em diversas especialidades!
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New Miotool: único em todos os sentidos!
Descubra a MioCase, uma maleta completa projetada para otimizar o uso do eletromiógrafo New Miotool. Explore a funcionalidade e qualidade superior da Miotec, com 11 produtos exclusivos
A Miotec, líder em inovação e qualidade, está celebrando seus 22 anos com uma novidade exclusiva, que pode revolucionar seu consultório: a MioCase, um novo conjunto de produtos pensado não apenas para facilitar o uso e armazenamento das tecnologias da marca, mas também para transformar o modo como o profissional atende seus pacientes.
A MioCase não é apenas uma maleta; em outras palavras, é um conjunto completo de ferramentas que eleva o padrão dos atendimentos de qualquer profissional. Dessa forma, composta por eletrodos, educadores perineais e treinadores de tonicidade, ela oferece em um só Kit onze diferentes soluções tecnológicas da Miotec.
Continue lendo e saiba mais sobre a MioCase e como ela pode ser um diferencial a mais na sua rotina profissional.
MioCase: Versatilidade e Funcionalidade em um só kit
Seja no consultório, na clínica, ou até mesmo em algum atendimento domiciliar, carregar apropriadamente seus equipamentos já é uma necessidade prática. Logo, com a MioCase, o profissional ganha em versatilidade e funcionalidade. Afinal, com o formato de maleta de mão, e um interior completamente preenchido em espuma expandida moldada, ela permite carregar cada um de seus 11 produtos de forma segura e firme, sem risco de quebras ou choques involuntários.
No universo da fisioterapia e da eletromiografia, estar na vanguarda da tecnologia é essencial para oferecer o melhor atendimento possível aos seus pacientes. Por isso, o kit se torna um complemento imprescindível ao New Miotool, já que permite ao fisioterapeuta ter em apenas um lugar todas as soluções necessárias para o seu atendimento.
Lucratividade, qualidade e imagem de excelência
Investir em tecnologia de ponta é, sobretudo, uma maneira comprovada de atrair mais pacientes e valorizar seus serviços. Com o equipamento, o profissional ganha não apenas em versatilidade, mas também na apresentação de seu trabalho, bem como na imagem que associa à sua atuação, utilizando produtos de alta tecnologia e confiabilidade. Isto porque a qualidade dos materiais na MioCase reflete-se diretamente na qualidade do atendimento, e também do profissional, consultório e clínica onde está.
Nesse sentido, ter um kit tão sofisticado não só aumenta a eficácia dos seus tratamentos, mas também demonstra aos seus pacientes o comprometimento com a excelência. Em suma, a apresentação dos equipamentos, em conjunto com o New Miotool, cria uma imagem de profissionalismo e inovação que impressiona e, sem dúvida, gera confiança.
Com toda a certeza, o resultado disso é, muitas vezes, inevitável: mais visibilidade, lucratividade e mais pacientes. Com a MioCase, você poderá oferecer tratamentos mais completos e personalizados, um diferencial competitivo no mercado. Além disso, existe ainda o impacto de longo prazo: à medida em que os pacientes percebem a qualidade e a precisão dos atendimentos, aumenta a satisfação e as recomendações, em um processo contínuo de crescimento.
A transformação está ao seu alcance
Com a MioCase, você está investindo não apenas em equipamentos, mas em uma transformação completa no atendimento ao paciente. Se você é fisioterapeuta e já têm o New Miotool, eleve seu jogo e aprimore a forma como apresenta suas tecnologias para seus pacientes.
Contudo, caso ainda não possua o melhor e mais avançado eletromiógrafo da Miotec, o New Miotool, procure um especialista da marca e suba de nível com os produtos e tecnologias inovadoras que promovem uma recuperação mais rápida e eficaz
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Eletrodos intracavitários
Versatilidade para diferentes necessidades de tratamento:
Design anatômico e maior facilidade para movimentos funcionais.
Alto padrão de qualidade, apresentando um design retilíneo e garantindo maior liberdade nos movimentos.
Ideal para anatomias maiores e com maior superfície de contato.
Educadores perineais
Para personalizar e melhorar a eficiência dos exercícios perineais:
Dispositivo educador vaginal de apenas 23g e formato anatômico.
Sonda educadora de biofeedback visual, com eletrodos para eletroestimulação e eletromiografia.
Possibilita utilizar uma combinação de pesos internos e aumentar a dificuldade dos exercícios.
Acabamento exclusivo para maior conforto em sua utilização.
Treinadores de tonicidade / alongamento
Suporte completo para a reabilitação e fortalecimento muscular:
Dispositivo insuflável para tonicidade perineal vaginal.
Dispositivo insuflável para tonicidade perineal anal.
Desenvolvido para promover flexibilidade perineal, relaxamento e fortalecimento perineal, propriocepção e treinamento expulsivo para o parto, entre outras funções.
Sensor manométrico de pressão para operação das unidades Air e Previni.
A MioCase está disponível em nossa loja virtual
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Você conhece o que são e a importância dos exercícios para fortalecer o períneo? Acompanhe e descubra dicas sobre como fazer fisioterapia pélvica sozinha!
O assoalho pélvico funciona como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. Desse modo, ele é formado por 13 músculos que ficam entre o osso púbis e o cóccix, responsáveis pela continência urinária e fecal, bem como pela qualidade nas relações sexuais. Por isso, a prática de exercícios para fortalecer o períneo e a musculatura da região é fundamental para a manutenção dessas funções.
Nesse sentido, uma das principais preocupações dos fisioterapeutas diz respeito a como ensinar e identificar o tipo de exercício que pode recomendar para o paciente realizar sozinho em casa ou mesmo em acompanhamentos à distância, como nos casos de teleatendimento.
Para ajudar em relação a essas dúvidas, selecionamos algumas das melhores práticas para ensinar o paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico. Assim, pessoas que buscam tratamentos ou prevenção podem acessar diferentes exercícios para fortalecer o períneo e executá-los em casa, de maneira simples e eficaz.
Exercícios de Kegel
Os exercícios Kegel consistem, sobretudo, na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo. Dessa forma, o paciente consegue prevenir ou reduzir disfunções do assoalho pélvico, bem como melhorar a prática da atividade sexual.
Esses exercícios foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.
Como fazer os exercícios de Kegel?
Os pacientes devem realizar os exercícios do método Kegel com a bexiga vazia, adotando uma posição confortável, sentada ou deitada, de acordo com o tipo de contratura necessário. Em princípio, devem realizar contrações por 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando-os por 10 segundos, efetuando repetições dessa sequência.
Essas contrações podem ser lentas, rápidas ou avançadas. Para obter os efeitos desejados é preciso fazer 10 repetições dos movimentos, três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). Veja, a seguir, como fazer os exercícios
Contrações lentas
- sentar-se em uma cadeira, com os joelhos a 90°;
- apoiar as mãos em cima da barriga;
- contrair o ânus e a vagina, ao mesmo tempo, de 5 a 10 segundos, respirando normalmente;
- relaxar pelo mesmo tempo utilizado no passo anterior.
Contrações rápidas
- sentar-se em uma cadeira, com os joelhos a 90°
- contrair o ânus e a vagina simultaneamente e relaxar logo em seguida em um movimento de “contrair e soltar”;
- relaxar por 3 a 5 segundos entre as contrações.
O profissional de fisio pélvica pode indicar para o paciente aplicar esse método no dia a dia todas as vezes em que a pessoa espirrar, tossir, pegar um peso na musculação ou agachar. Logo, isso ajuda a prevenir a incontinência urinária provocada por esforço.
Contrações avançadas
Para aumentar a dificuldade dos exercícios, a orientação é realizá-los na posição em pé.
Exercícios para fortalecer o períneo com Cone Vaginal
Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Dessa forma, ao serem inseridos na vagina, produzem o estímulo necessário para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico.
Antes de mais nada, é importante definir o peso indicado a cada paciente. Em média, o cone ideal é aquele que, sob contração intensa, pode ser segurado de 2 a 8 segundos e com a vagina relaxada.
A intensidade dos exercícios varia de acordo com os objetivos da fisioterapia pélvica, lembrando que os exercícios com cone vaginal sempre objetivam o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nessa situação.
A prática dos exercícios para fortalecer o períneo com os Cones
A paciente introduz o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica, mantendo-o preso.
Dessa forma, poderá utilizar o dispositivo em casa, durante as atividades de rotina, como lavar louça, caminhar, subir escadas, trabalhar, entre outras. Todavia, caso perceba que o dispositivo está caindo, a pessoa deve realizar uma contração do assoalho pélvico a fim de sustentá-lo. Essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.
Por fim, com a evolução da prática dos exercícios para fortalecer o períneo, os cones podem substituídos por outros de maior peso para que a paciente exerça mais força e possa evitar que o dispositivo caia.
Exercícios com o acessório Bem-wá
De origem indiana, o Bem-wá, também conhecido como bolas tailandesas, é um dos acessórios mais indicados para as pessoas que já estão familiarizadas com o pompoarismo, já que, nesses casos, a musculatura se encontra previamente fortalecida e a pessoa adquiriu um maior conhecimento do próprio corpo.
Milenar, a arte do pompoarismo tem origem no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair" e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, tal técnica ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.
Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e obter outros benefícios, como:
- aumentar a lubrificação íntima;
- auxiliar nas contrações do parto e na recuperação do tônus vaginal após o nascimento do bebê;
- controlar o vaginismo;
- diminuir a flacidez vaginal;
- evitar e corrigir a incontinência fecal e urinária;
- impedir a queda da bexiga;
- melhorar a irrigação sanguínea da região pélvica;
- melhorar o funcionamento do intestino;
- prevenir miomas uterinos;
- reduzir sintomas da menopausa;
- regularizar o ciclo e o fluxo menstrual;
- resolver casos de anorgasmia;
- solucionar problemas com cólicas menstruais;
- tratar a dispareunia (dores durante o sexo).
Como fazer pompoarismo com o Bem-wá?
O Bem-wá é composto por bolinhas que medem aproximadamente 5 centímetros, normalmente feitas em silicone, interligadas por um cordão do mesmo material. Os exercícios devem ser realizados da seguinte maneira:
- introduzir uma das bolinhas na vagina e, com a força muscular da região pélvica, “sugar” as demais, deixando a corda de segurança para fora;
- contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo por 2 segundos;
- com movimentos de contração e relaxamento, expulsar as bolinhas;
- relaxar e descansar por 8 segundos.
A paciente deve repetir essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas e deve realizá-los tanto com as pernas afastadas quanto juntas. Ademais, ao longo do tempo, de acordo com o seu desempenho, deverá ampliar o tempo de contração.
Ginástica Hipopressiva (GAH)
A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez, sendo uma técnica que combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. A técnica surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.
Com o uso dela conseguimos reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. O períneo também fica mais forte com a prática.
Exercícios para fortalecer o períneo: a Hipopressiva na prática
Os exercícios que envolvem a ginástica hipopressiva são realizados nas diferentes posições, como deitada, sentada e em pé, de acordo com a evolução da aprendizagem dos movimentos de respiração toráxica. Basicamente, eles são realizados da seguinte maneira:
- utilizando a respiração toráxica, inspirar lentamente;
- expirar em 4 segundos, cuidando para não jogar o abdômen para frente;
- repetir mais uma vez a inspiração e expiração da mesma forma;
- após soltar todo ar, “sugar” os órgãos internos imaginando-os subindo em um elevador, contraindo simultaneamente a vagina, o ânus;
- segurar a contração por até 10 segundos inicialmente, podendo evoluir com o tempo de acordo com a capacidade individual;
- soltar lentamente, evitando projetar a barriga para frente.
- repetir todos os movimentos por três vezes.
Os indivíduos devem realizar esses movimentos sempre com cuidados em relação à postura, mantendo a coluna alinhada e utilizando as mãos (apoiadas nas pernas, na parede ou no chão) e os pés como apoios de força e impulsionamento nas contrações.
Exercícios com educadores vaginais
Tendo o conhecimento de como a musculatura pélvica se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.
Exemplo disso é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e fisioterapeutas uma maneira rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico. Isso porque o acessório se torna um educador vaginal, já que possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que os pacientes ganhem consciência da contração correta da musculatura.
Com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas por meio do tratamento das principais disfunções do assoalho pélvico.
Para efetuar os exercícios, a mulher (ou mesmo a fisioterapeuta) deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para o paciente e/ou profissional. Dessa forma, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Contudo, quando realiza a contratura de maneira errada, o objeto se desloca para cima.
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Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)
As sondas de Biofeedback Pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura por meio de um manômetro. A utilização é simples: o sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Desse modo, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como Biofeedback da contração realizada. Assim, esse feedback pode ser dado tanto para o paciente como para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em clínicas ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.
Um bom exemplo disso é o dispositivo de Biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico, de acordo com a orientação do profissional. O profissional/paciente deve utilizar a sonda da seguinte forma:
- introduzir a sonda;
- inflar a sonda até que o paciente sinta o contato contra a parede vaginal ou anal;
- realizar a monitoração pelo paciente e profissional quanto à intensidade e tempo da contração/relaxamento.
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✓ Leia também: Entenda como ensinar seu paciente a treinar a contração do assoalho pélvico em casa
Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)
Sensores de eletromiografia de superfície captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Assim, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração. Além disso, monitora também o tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.
Nesse sentido, um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Inegavelmente, entre as vantagens do Biofeedback Eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.
Portanto, a utilização de Biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e Biofeedback.
Como fazer fisioterapia pélvica sozinha?
Relembre as principais possibilidades para você prevenir ou realizar tratamentos para o fortalecimento de seu assoalho pélvico em casa:
- Exercícios de Kegel
- Exercícios com Cone Vaginal
- Exercícios com Bem-wá (Pompoarismo)
- Ginástica Hipopressiva (GAH)
- Exercícios com educadores vaginais
- Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)
- Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)
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Exercícios para fortalecer o períneo em homens
Similarmente, homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, também devem praticar os mesmos exercícios. Assim sendo, uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. Nesse sentido, o método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Afinal, essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.
O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. Em resumo, quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento desses músculos, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.
Como vimos, portanto, os pacientes podem acessar diversos tipos de exercícios para fortalecer o períneo e o assoalho pélvico e realizá-los em casa. Para isso, o fisioterapeuta precisa ensinar o paciente a identificar os músculos envolvidos nos movimentos por meio de aparelhos de biofeedback domiciliar e eleger o tipo de terapia mais adequada a cada indivíduo.
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A fisioterapia pélvica é essencial para tratar as disfunções do assoalho pélvico causadas pelo enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento natural, à gravidez, à diminuição dos hormônios, entre outros fatores. Nesse sentido, os cones vaginais se apresentam como uma excelente solução.
Afinal, os profissionais da Fisioterapia utilizam esses dispositivos para avaliar o desempenho e proporcionar resistência e retorno sensorial aos MAP (Músculos do Assoalho Pélvico), à medida que eles se contraem.
Neste artigo, vamos comentar sobre as funcionalidades dos cones vaginais e sua utilização, bem como o monitoramento da evolução da paciente com o biofeedback. Continue a leitura para saber mais!
O que são os cones vaginais?
Os cones vaginais, também identificados como “pesos vaginais” ou “cones para pompoarismo”, são pequenas cápsulas anatômicas com um formato cônico. Dessa forma, o aço inoxidável compõe suas estruturas junto a uma camada plástica que as revestem. Em essência, os cones ajudam as pacientes a exercitarem e a fortalecerem sua musculatura pélvica.
Normalmente, um kit possui cinco ou seis cones, em diferentes cores, que variam com o peso — entre 20 a 70 gramas ou 20 a 100 gramas. Além disso, eles têm um fio em seu ápice para facilitar a sua remoção.
Quais são as funções dos cones?
As principais funções dos cones são a de fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a coordenação motora perineal. Desse modo, é o(a) fisioterapeuta pélvico quem avalia e indica os melhores exercícios, de acordo com as necessidades específicas dos pacientes.
Por certo, a manutenção de um assoalho pélvico forte e bem coordenado é fundamental para a saúde, a sexualidade e dignidade da mulher. Afinal, ela previne e trata a queda dos órgãos (prolapsos), a incontinência urinária e fecal, além de melhorar o desempenho sexual.
Quando utilizados corretamente, os cones promovem um fortalecimento crescente da MAP. Ademais, também melhoram a propriocepção local — sensibilidade vaginal, percepção da contração e relaxamento da musculatura.
Como usar o cone vaginal?
A princípio, a paciente coloca o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica. Ela pode, aliás, utilizá-lo em domicílio, durante as atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar, subir escadas, lavar louças, entre outras ações.
Caso a pessoa perceba que dispositivo está caindo, ela deve realizar uma contração do assoalho pélvico para sustentá-lo. Em suma, toda essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.
Outra forma muito eficaz de utilização é a escolha de cones mais pesados, os quais fazem a paciente exercer maior força para não deixar o dispositivo cair.
Como é feita a indicação da utilização dos cones vaginais?
A indicação do tipo de cone vaginal depende da avaliação prévia de um fisioterapeuta. Normalmente, inicia-se com o mais leve e, de acordo com a facilidade do paciente, evoluindo para o mais pesado.
Em geral, a paciente não necessita chegar até o cone de 100 gramas, pois os profissionais costumam indicá-los quando há a procura pela melhoria do desempenho sexual.
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Como acompanhar a evolução do paciente com utilização de sonda para biofeedback?
Uma das maiores dificuldades no trabalho de fortalecimento da MAP é ajudar a paciente a perceber se o exercício está, de fato, contraindo a musculatura correta e com a força suficiente. A maneira mais eficiente para a percepção dessa contração é a utilização de biofeedback.
O treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular, por meio de sondas anatômicas, vaginais ou anais. Assim, o especialista podem acompanhar as contrações em uma tela de computador.
Com a utilização de sinais visuais (gráficos) ou sonoros (bipes), a paciente consegue perceber a resposta muscular durante cada contração, seja em sua amplitude, seja na duração. Após a aprendizagem de contrações com o biofeedback, a pessoa adquire maior controle sobre a musculatura pélvica, que facilita a manutenção da rotina diária e domiciliar desses exercícios.
Como vimos, os cones vaginais são fundamentais para a avaliação e o fortalecimento dos músculos pélvicos. Logo, o(a) fisioterapeuta pode complementar seu trabalho com a utilização do biofeedback para um eficiente monitoramento da evolução do paciente.
Benefícios gerais dos Cones Vaginais
Veja, em resumo, quais os principais benefícios adquiridos (para prevenção e tratamentos) por meio da utilização dos cones vaginais.
- Fortalecimento do assoalho pélvico (MAP: Músculos do Assoalho Pélvico);
- Melhora da coordenação motora perineal;
- Prevenção e tratamento da queda dos órgãos (prolapsos);
- Prevenção e tratamento da incontinência urinária (cones para incontinência urinária);
- Prevenção e tratamento da incontinência fecal;
- Melhora da sensibilidade e relaxamento vaginal;
- Melhora do desempenho sexual como um todo (cone de pompoarismo).
✓ Descubra também: As 7 principais bases de dados em saúde
Eleve a sua prática clínica com esse novo dispositivo e surpreenda suas pacientes!
As informações foram úteis para você? Para saber mais sobre o assunto, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog e conheça as novas sondas PelviLine para o tratamento do assoalho pélvico!
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Você sabe o que é biofeedback?
Investir em tecnologia na área da saúde pode ser arriscado. Muitas vezes, os cursos universitários não preparam os profissionais para que integrem os avanços tecnológicos ao exercício de suas funções e preferem apostar em métodos para diagnóstico ou tratamento mais tradicionais.
Entretanto, aquele que deseja se destacar no mercado não deve ter medo de se aliar à tecnologia. Para isso, existem dispositivos sofisticados cujo foco está no paciente, enquanto oferecem o mínimo de prejuízo possível, já que fazem parte da abordagem do biofeedback.
Mas você sabe o que é biofeedback, como funciona a técnica e quais são seus benefícios? Então, continue lendo este artigo e descubra!
Biofeedback: o que é?
Biofeedback é uma técnica da área da Medicina Comportamental que surgiu nos Estados Unidos, nos anos 60. Sobretudo, o método consiste na monitoração de diversas funções involuntárias do corpo, de modo que a pessoa seja treinada e passe a ter mais controle sobre seu organismo.
Tal metodologia é adotada por profissionais de diferentes áreas da saúde: desde fisioterapeutas e fonoaudiólogos até psicólogos. Dessa forma, no tratamento de biofeedback, algumas funções do organismo são medidas com a ajuda de aparelhos minimamente invasivos.
Normalmente, eles contam com sensores eletrônicos para medir diversos processos biológicos, como, por exemplo:
- frequência cardíaca;
- temperatura corporal periférica;
- tensão muscular;
- pressão sanguínea;
- atividade cerebral;
- reações fisiológicas e emocionais.
Biofeedback: como medir?
A princípio, os diferentes tipos de biofeedback podem ser mensurados das formas descritas abaixo. Acompanhe!
Por meio do Eletromiógrafo (Biofeedback com EMG)
Esse aparelho monitora as atividades musculares por meio da Eletromiografia de Superfície (EMG), que detecta a eletricidade ocorrendo em certas áreas do tecido muscular.
Dessa forma, o profissional coloca os eletrodos sobre a pele do paciente junto a um gel condutor que facilita a leitura. Como resultado, as análises são avaliadas em representação gráfica ou sonora. Em síntese, quando índices muito altos de atividades musculares são detectados, provavelmente há uma situação de estresse.
A partir da temperatura
O biofeedback detectado pela temperatura é conhecido por Feedback Termal. Dessa forma, o procedimento usa instrumentos que medem o fluxo sanguíneo nos dedos, uma vez que essa parte do corpo é mais sensível ao estresse.
Assim, o especialista pode medir a vasodilatação e a vasoconstrição sanguínea com a finalidade de avaliar a ocorrência de distúrbios vasculares. Enxaqueca, hipertensão essencial, doença de Raynaud, complicações vasculares e diabetes são, por exemplo, algumas possibilidades.
No Feedback Termal, há também um teste conhecido por Resposta Galvânica da Pele (GSR). Ele mede, principalmente, a atividade dos circuitos elétricos nas glândulas que formam o suor das palmas das mãos e dos dedos (que resultam de emoções e pensamentos). Logo, o GSR, frequentemente, ajuda a identificar as ocorrências que causam estresse e ansiedade.
Pela frequência cardíaca
A quantidade de batimentos por minuto determina o biofeedback cardiovascular. Nesse sentido, quando a frequência é alta, provavelmente a pessoa está estressada — o que é característico de quem apresenta quadros de ansiedade. Por outro lado, pacientes que sofrem de depressão podem ter uma frequência muito lenta associada ao seu quadro.
Por meio da respiração
A respiração, assim como a frequência cardíaca, é medida por minuto. Assim, dependendo do que ocorre no organismo, ela pode ser mais rápida, devagar ou irregular. Em síntese, tais variações indicam diversos quadros associados a diferentes níveis de estresse.
Por meio de Eletroencefalografia (EEG)
O aparelho, que mede as ondas cerebrais, possibilita um estudo sobre a representação de cada uma delas. Por meio do neurobiofeedback, o profissional mede a atividade cerebral do paciente em diversos níveis, a partir de atividades como concentração, cognição e relaxamento.
Para que serve o Biofeedback? (Seus Benefícios)
O biofeedback tem ajudado muitas pessoas no controle de certas doenças e condições. Veja alguns exemplos:
- dores crônicas (principalmente musculares);
- enxaqueca;
- incontinências;
- doenças cardíacas, como arritmia ou hipertensão;
- problemas psicológicos, como ansiedade, fobias, pânico e depressão;
- estresse e ansiedade;
- distúrbios alimentares, como bulimia, anorexia e obesidade;
- doenças gastrintestinais de origem psicológica, como gastrites, úlceras, diarreias, prisão de ventre;
- distúrbios do sono.
Quais são as funcionalidades dos aparelhos usados?
A principal vantagem de usar os aparelhos de biofeedback é que, por meio deles, o profissional tem acesso a informações que não podem acessar de outra forma — ou somente com métodos invasivos, que expõem o paciente à radiação.
Isso porque tais equipamentos apresentam funcionalidades inovadoras tanto para diagnósticos quanto para tratamentos. Dessa forma, nos pacientes que sofrem de incontinência urinária, por exemplo, os eletromiógrafos conseguem monitorar os músculos pélvicos, analisando e quantificando as contrações em gráficos e números, além de facilitarem o treinamento funcional e a eficácia do tratamento.
Logo, para o diagnóstico, o profissional conta com dispositivos que emitem relatórios quantitativos e criam modelos em 3D da coluna do paciente. Assim, o fisioterapeuta tem a chance de propor tratamentos inovadores e eficazes a problemas posturais, como a escoliose.
Além disso, a gameterapia é uma abordagem com alta taxa de eficácia, baseada nos princípios do biofeedback. Esse tratamento faz uso de jogos que exigem a movimentação e a imersão do paciente até mesmo em ambientes de realidade virtual, enquanto os dispositivos interagem e monitoram a atividade muscular.
✓ Leia também: Os principais eventos de Fisioterapia para 2024
De que maneira o biofeedback pode ajudar no tratamento da ansiedade?
O estresse e a ansiedade estão fortemente associados ao aparecimento de diversos tipos de doenças (tanto físicas quanto psicológicas). Isso ocorre quando determinadas situações vividas pelas pessoas ativam a fisiologia para momentos de “fuga ou luta”.
Como consequência, aparecem sintomas como frio no estômago, tremores, respiração rápida e aumento da frequência cardíaca. Esses quadros refletem na mente sob a forma de insônia, angústia e insegurança, além de poderem acarretar problemas psicológicos — a exemplo da síndrome do pânico.
Nesses casos, o profissional acompanha a frequência cardíaca do paciente enquanto ele realiza exercícios simples: respiração diafragmática, relaxamento muscular e concentração em sensações corpóreas (chamado de treinamento autógeno). Após algumas sessões, são comuns as seguintes melhoras:
- diminuição da frequência cardíaca;
- maior estabilidade fisiológica;
- crescimento da resiliência emocional.
Como funciona uma sessão de biofeedback?
As sessões de biofeedback variam de acordo com o tipo de problema que o paciente enfrenta e os aparelhos que o profissional decide utilizar. Entretanto, de modo geral, é possível seguir um roteiro para estruturá-las. Primeiramente, o especialista faz uma entrevista com a pessoa, na qual explica:
- o que é biofeedback;
- quais são os benefícios de levantar dados e estabelecer metas por meio dos aparelhos para uma maior eficácia do tratamento;
- quais são as funcionalidades dos dispositivos.
Isso é importante para que o paciente não fique desmotivado com a abordagem e o tratamento. Depois, o responsável o conecta aos aparelhos e o apresenta aos estímulos: exercícios, jogos ou instruções diversas são algumas das principais possibilidades.
A variação dos parâmetros é monitorada e os resultados são arquivados, de modo que o progresso ao longo das sessões é acompanhado para avaliar a eficácia do tratamento. Por fim, o profissional indicará, ao final da sessão, caso algum treinamento possa ser feito em casa.
Entender o que é biofeedback se mostra primordial para os profissionais que desejam focar no paciente. Usando a tecnologia, é possível ter acesso a informações precisas sobre o quadro da pessoa e evitar intervenções invasivas.
Com muitos aparelhos inovadores à disposição, o profissional consegue melhorar a qualidade de vida dos pacientes e destacar sua clínica no mercado.
Agora que você já sabe o que é biofeedback, está na hora de aprender como aplicar esse método no seu estabelecimento. Portanto, não perca tempo e baixe nosso Guia Completo sobre Biofeedback agora mesmo!
✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia
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Como fazer fisioterapia pélvica em casa? Descubra exercícios para o assoalho pélvico domiciliares, simples e eficazes, que fazem a diferença na saúde e bem-estar
O treino e a prática saudável de exercícios são as melhores maneiras de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. No entanto, o que recomendar para o paciente quando ele não está na clínica, sendo acompanhado por você? Como ajudá-lo a obter melhores resultados e agilizar o processo de recuperação além de suas sessões regulares?
O assoalho pélvico funciona, sobretudo, como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. No total, são 13 músculos que estão localizados entre o osso púbis e o cóccix, que são responsáveis pela continência urinária e fecal, além de contribuírem para a qualidade nas relações sexuais.
A seguir, você encontra algumas formas de ensinar seu paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico em casa de forma simples e eficaz. Continue a leitura do artigo do blog da Miotec e descubra!
Exercícios Kegel para o assoalho pélvico
Os exercícios Kegel consistem na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo de modo a prevenir ou reduzir problemas do assoalho pélvico e melhorar a prática da atividade sexual.
Estes exercícios, aliás, foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel, em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Além disso, embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.
Um exemplo de um exercício de Kegel é o seguinte: após realizar a identificação dos músculos do assoalho pélvico com a paciente, recomendar que, em casa, com a bexiga vazia, ela encontre uma posição confortável, preferencialmente deitada, e realize contrações de 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando por 10 segundos, efetuando repetições desta sequência.
Veja mais informações aqui neste vídeo.
Exercícios com cone vaginal
Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Logo, ao inserirem tais objetos na vagina, a mulher possui o estímulo necessário para contrair a musculatura do assoalho pélvico de forma correta.
A princípio, é importante definir o peso ideal para a sua paciente. Em média, o cone correto é aquele que sob contração intensa pode ser segurado de 2 a 8 segundos, e com a vagina relaxada caia.
A intensidade dos exercícios variará de acordo com os objetivos do tratamento. Primordialmente, os exercícios com cone vaginal sempre têm como finalidade o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nesta situação.
Leia também: Cones vaginais: para o que servem e como são utilizados?
Exercícios com Ben Wa para o assoalho pélvico
O Ben Wa é uma técnica de origem indiana que consiste em pequenas bolas, normalmente ligadas por um cordão, que têm o mesmo objetivo dos exercícios de Kegel. Ou seja, fortalecer o tônus muscular e a força do assoalho pélvico, além de potencializar o desempenho sexual.
Os movimentos realizados com o Ben Wa se tornaram popularmente conhecidos como pompoarismo, e o objeto em si como “bolinhas tailandesas”.
Essa técnica, afinal, pode ser utilizada para a propriocepção, ou seja, a capacidade de perceber a contração e expandir a coordenação motora, que consiste em saber contrair e relaxar corretamente os músculos do assoalho pélvico e do abdômen.
Ginástica Hipopressiva (GAH)
A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez e combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral.
Nesse sentido, a técnica, também conhecida hoje como Low Pressure Fitness (LPF) ou "barriga negativa", surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.
Com o uso dela, é possível reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. Além disso, o períneo também se torna mais forte com a prática.
Em suma, a manobra consiste em três movimentos sequenciais: contração dos músculos abdominais, contração do MAP (Músculos do Assoalho Pélvico) e contração dos músculos intercostais e peitorais. Preferencialmente, por fim, o paciente deve estar deitado confortavelmente, com os joelhos semidobrados e os pés apoiados no chão.
Exercícios com educadores vaginais para o assoalho pélvico
Tendo o conhecimento de como o músculo se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “Educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.
Um exemplo disso, é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e aos profissionais da saúde uma forma rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico.
Dessa forma, com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas nos problemas que atingem o assoalho pélvico.
Anteriormente, a paciente deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para ela mesma ou para a profissional fisioterapeuta. Assim, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Por outro lado, se realizar a contrração de maneira errada, a antena se movimentará para cima.
Dessa forma, o produto possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que as pacientes ganhem consciência sobre como contrair o assoalho pélvico corretamente.
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Exercícios para Assoalho Pélvico com sondas de pressão
Biofeedback manométrico
As sondas de biofeedback pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura através de um manômetro. De fato, sua utilização é bastante simples.
O sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Dessa maneira, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como biofeedback da contração que está sendo realizada.
Esse feedback pode ser dado tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em sua clínica ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.
Um bom exemplo disto é o dispositivo de biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico. Todos os exercícios devem seguir orientação do profissional de saúde.
Utilização da PelviAir Unit
Exercícios com sensores de eletromiografia
Biofeedback eletromiográfico
Sensores de eletromiografia de superfície, como o New Miotool, captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Desse modo, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração, além do tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.
Um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Entre as vantagens do biofeedback eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.
Por isso, a utilização de biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica especialista, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e biofeedback.
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Pompoarismo para o assoalho pélvico?
Milenar, a arte do pompoarismo tem origem indiana, mais especificamente no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair", e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.
Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e trazer outros benefícios ao paciente. Para ajudar a treinar o movimento controlado dos músculos da região, os profissionais e pacientes podem utilizar acessórios como cones, bolas de Ben Wa e vibradores.
Durante o exercício, o paciente deve contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo a contração durante 2 segundos. Depois, pode relaxar e descansar por 8 segundos. Assim, o indivíduo deve realizar essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas. Contudo, de acordo com o desempenho do paciente, o responsável pelo tratamento poderá indicar o aumento do tempo de contração.
Por fim, é importante que os pacientes realizem os exercícios tanto com as pernas afastadas quanto juntas.
Fisioterapia Pélvica: exercícios para o assoalho pélvico feminino em casa
Veja, em resumo, quais os principais exercícios para a realização de fisioterapia pélvica em casa:
- Exercícios Kegel
- Exercícios com cone vaginal
- Exercícios com Ben Wa ("cones para pompoarismo")
- Ginástica Hipopressiva (GAH)
- Exercícios com Educadores Vaginais
- PelviFit Trainer - Exercícios com Sondas de Pressão
- PelviAir Unit - Exercícios com Sensores de Eletromiografia
- New Miotool - Pompoarismo
Exercícios para homens
Homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, os homens também devem praticar os exercícios. Uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região.
O método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.
O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região.
Quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento dos músculos da região, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.
Além disso, a prática de exercícios em casa para treinar o assoalho pélvico é positiva tanto para paciente, que em pouco tempo já pode notar melhora em algumas funções dos órgãos da região, assim como para o profissional da saúde, que poderá se dedicar às melhores técnicas e orientações para ajudá-lo.
Trabalhando em conjunto será mais fácil atingir os resultados e garantir uma vida mais tranquila, saudável e feliz para o paciente.
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Um dos tópicos mais importantes a ser levado em consideração na gestão de um clínica de fisioterapia é referente à gestão financeira.Mas para conseguir ter uma visão sistêmica sobre todos os montantes que estão girando na clínica é necessário separar finanças pessoais das corporativas. Confira mais informações no e-book Guia de gestão para clínicas de fisioterapia.
A terapia do biofeedback traz benefícios tanto para pacientes que precisam tratar doenças quanto para atletas que querem atingir o nível máximo de performance. Por utilizar equipamentos de última geração, esse método oferece ao fisioterapeuta dados mais precisos sobre o corpo e comportamento de determinado paciente. Saiba mais fazendo o download do e-book Guia completo sobre biofeedback.
Até agora, não há experiência que se compare com a vivida na realidade virtual. Enquanto pratica as atividades orientadas pelo fisioterapeuta, o paciente faz com que seu cérebro treine todos os músculos do corpo. Essa interação auxilia no processo de recuperação e melhora a autoestima. Confira esta e outras tecnologias na área da fisioterapia no e-book tecnologia na área da fisioterapia: conheça as mais importantes.
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As disfunções do assoalho pélvico consistem em uma ampla gama de problemas que surgem quando a musculatura do assoalho pélvico - MAPs e músculos profundos do abdômem não funcionam adequadamente . Controlar a atividade desses músculos torna-se fundamental para atingir sucesso na terapia e o MioStab é essencial para esse controle, entenda o por quê:
A atividade sinérgica entre os MAPs e os abdominais possibilita o desenvolvimento de uma pressão de fechamento adequada e importante para manter a continência urinária e fecal. Alguns estudos demonstram que, durante a contração voluntária dos MAP, ocorre uma co-ativação dos músculos transversos abdominal, oblíquo interno, oblíquo externo e reto abdominal, ocasionando um aumento da pressão esfincteriana.
Alguns estudos apontam que a co-contração, ou seja, a ativação do músculo transverso abdominal faz com que ocorra, mesmo que involuntariamente (ou reflexamente) a contração dos MAPs. Com base nesse mecanismo, quando a paciente trabalha a musculatura Transverso do Abdômen, pode reflexamente contrair os MAP. Associado ao reflexo, o fisioterapeuta pode sugerir e inserir o comando voluntário; para que o paciente contraia voluntariamente a musculatura do assoalho pélvico.
O uso do biofeedback pode impactar positivamente na terapia, pois ajuda no processo de conscientização muscular. Neste post falaremos sobre a utilização da Unidade Pressórica de Biofeedback – Miostab no tratamento das disfunções do assoalho pélvico.
Equipamento
O MioStab é uma unidade pressórica de biofeedback (UPB) e consiste num equipamento prático e de fácil manuseio; que pode contribuir de modo a complementar as avaliações e terapias utilizadas na prática clínica.
Consiste de uma bolsa de pressão que deve ser colocada entre a região do corpo que será monitorada e uma superfície rígida e fixa (maca, cadeira com encosto, parede). A bolsa é conectada a um esfigmomanômetro que registra alterações de pressão na bolsa. É utilizada como um feedback extrínseco tátil, tal como a palpação; por meio do contato da bolsa de pressão com a pele; visual, por meio da observação do manômetro (ou sensor de pressão) do aparelho; e verbal, por meio do comando do avaliador.
Indicação
O Miostab possui várias indicações dentro da fisioterapia pélvica:
- Para mulheres que não tenham boa consciência da musculatura do assoalho pélvico
- Para mulheres que apresentam grau de força muscular baixa.
- Para pacientes que já tem contração da musculatura do assoalho pélvico, mas que gostariam de ganhar mais agilidade e ação reflexa, para se sentir mais preparada a realizar a contração em outras tarefas como: corrida, caminhada, exercícios na academia.
- Pode ser indicado para mulheres com vários perfis de consciência, força e funcionalidade da musculatura
- Indicação associada a um tratamento localizado : eletroestimulação, biofeedback de EMG, técnicas de conscientização e treino domiciliar com o Miostab
Benefícios
O uso do Miostab no tratamento das disfunções do assoalho pélvico apresenta vários benefícios como:
- Trabalha a co-contração entre o Transverso Abdominal e músculos do assoalho pélvico
- Fácil manuseio e orientação
- Paciente se motiva e pode fazer em casa
Utilização
O Miostab pode ser utilizado na avaliação do assoalho pélvico(estabilidade estática, estabilidade dinâmica, força e resistência) e no acompanhamento de exercícios destinados a melhorar a estabilidade da região lombopélvica e cervical.
Na fisioterapia pélvica é utilizado na avaliação e treinamento das musculaturas abdominais mais internas como Transverso Abdominal e Oblíquo Interno
O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com quadris e joelhos flexionados, e pés apoiados na maca. A bolsa de pressão é inflada e colocada de forma horizontal e centralizada na região estabelecida entre as últimas costelas e as espinhas ilíacas póstero-superiores (EIPS). A bolsa de pressão deve ser inflada até 40 mm/Hg para iniciar o teste, esse valor deve ser ajustado e verificado após o correto posicionamento do paciente.
Para realização do teste, o fisioterapeuta deve proceder solicitando ao paciente que respire normalmente e ao expirar contraia a musculatura da região perineal e abdominal, levando o umbigo em direção à coluna tentando apertar a bolsa de pressão. A pressão deve aumentar 10 mm/Hg após a instrução verbal "Iniciar" sendo mantida durante 5 segundos. O registro do valor pressórico obtido no teste deve ser o pico pressórico máximo obtido com a contração mantida por no mínimo 10 segundos, ou ainda, podem ser solicitadas três contrações durante a expiração, mantidas por 10 segundos e registrado o valor médio obtido com base no pico de pressão.
Para saber mais baixe gratuitamente nosso Guia de utilização do Miostab na Fisioterapia Pélvica
O Miostab não pode ser indicado, sem antes realizar uma avaliação da musculatura do assoalho pélvico, pois é comprovado que um assoalho pélvico fraco possui uma co-contração (reflexa ou cinérgica) entre transverso abdominal e assoalho pélvico fraca. Cabe ao fisioterapeuta pélvico realizar essa avaliação, e se necessário trabalhar recursos adicionais e técnicas combinadas.
O Miostab auxilia o terapeuta e paciente na co-contração, seja ela reflexa ou voluntária, melhorando a capacidade de treino funcional com a conscientização da musculatura, passando a ser um facilitador na fisioterapia pélvica.
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Se tiver alguma sugestão de post deixe no comentários! 🙂