Como a tecnologia auxilia no processo de reabilitação perineal?

19/09/2019   POR MIOTEC - CONECTANDO TECNOLOGIA AO MOVIMENTO HUMANO

As doenças do assoalho pélvico são algumas das mais frequentes, principalmente nas áreas ligadas à ginecologia e urologia. Para termos ideia, estima-se que mais de 8 milhões de brasileiros sofram com a incontinência urinária — doença comum nessa localização. Para qualquer fisioterapeuta, portanto, é fundamental saber como funciona o processo de reabilitação perineal.

Essa região é diferente de outras áreas comumente tratadas por esses profissionais: a grande peculiaridade do períneo é que o paciente não consegue visualizar os movimentos dos músculos da região. Por isso, pode ser desafiador realizar a movimentação ativa da área, que é a que classicamente traz maiores resultados.

Para facilitar nessa tarefa, contamos com aparelhos sofisticados, que vêm ganhando um espaço cada vez maior na fisioterapia. A seguir, responderemos as principais dúvidas sobre eles. Continue lendo para saber mais!

O que é a reabilitação perineal e quando ela está indicada?

Chamamos de reabilitação perineal qualquer processo terapêutico que vise ao restabelecimento do funcionamento adequado do assoalho pélvico. Os músculos nessa região têm muitas funcionalidades, sendo que as principais delas são o controle esfincteriano e a estruturação de partes moles.

Por esse motivo, as doenças que mais necessitam da reabilitação perineal estão relacionadas às incontinências urinária e fecal e a alguns problemas ginecológicos. Dentre esses últimos, destacamos o prolapso vaginal e a dispareunia (dor durante a relação sexual).

Quais são as principais dificuldades nesse procedimento?

A terapia fisioterápica conta com alguns pilares principais para ser efetiva. Um deles é o fortalecimento muscular, que auxilia no equilíbrio de tensões em ossos e partes moles e no controle esfincteriano. Na reabilitação perineal, não é diferente: é necessário estimular a contração dos músculos da região para recuperar o funcionamento adequado do assoalho pélvico.

A grande dificuldade, como já mencionamos, é isolar o movimento desses músculos. No dia a dia, quase todas as contrações da região perineal são conjugadas e involuntárias. Por isso, promover a contração ativa desses músculos pode ser um problema para o paciente — e, consequentemente, para o fisioterapeuta.

Como a tecnologia pode ajudar?

Por sorte, as inovações tecnológicas podem fazer toda a diferença para o sucesso da reabilitação perineal. Atualmente, contamos com tecnologias específicas para esse fim, que diminuem as dificuldades e facilitam o isolamento muscular. Confira, a seguir, as principais delas.

Biofeedback Eletromiográfico

A principal dificuldade na contração ativa dos músculos do assoalho pélvico é a sua visualização. Como dependemos muito da visão, o comando mecânico do cérebro ao músculo específico fica prejudicado sem uma noção de sua localização.

Para resolver esse problema, existe a técnica de biofeedback eletromiográfico. Com eletrodos que captam a contração na superfície perineal ou na parede vaginal, é possível transformar esses impulsos em respostas visuais ou auditivas. Assim, o paciente recebe um feedback imediato da contração e aprende com maior facilidade a fazer a contração ativa. A propriocepção e o isolamento muscular são levados a um novo patamar com essa técnica.

Eletroestimulação

Para casos em que há dificuldade na contração, mesmo com o biofeedback, é impossível abrir mão da eletroestimulação. Ela é utilizada principalmente na incontinência urinária, com eletrodos vaginais ou de superfície. Nessa técnica, os eletrodos disparam ondas elétricas (diferentemente do biofeedback, que captam ondulações mecânicas). Assim, é possível contrair passivamente o músculo e favorecer o seu fortalecimento.

A reabilitação perineal vem se tornando cada vez mais almejada devido à prevalência das doenças que podem necessitar dela. Como o processo pode ser desafiador, o auxílio da tecnologia pode fazer toda a diferença para o sucesso do tratamento.

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