O Outubro Rosa é internacionalmente reconhecido como o mês de prevenção ao câncer de mama. No entanto, a saúde da mulher deve ser uma prioridade durante todo o ano, utilizando todos os recursos disponíveis

Atualmente, quando falamos em saúde feminina não há quem não associe o termo diretamente ao mês de outubro, em função do Outubro Rosa, movimento iniciado na década de 90, nos Estados Unidos.  

Ao longo destes mais de 30 anos, o período transformou-se não apenas em um momento de conscientização e prevenção ao câncer de mama, mas de dedicação e atenção plena à saúde feminina como um todo.

As mulheres são um dos pilares da sociedade brasileira e, apesar da relevância social, foi preciso vencer muitas batalhas para que a saúde feminina figurasse como elemento essencial em nosso cotidiano. Sem dúvida, a sociedade conquistou diversas melhorias, mas ainda há muito a se caminhar nesse processo. 

Ainda hoje, muitas vezes as mulheres ainda não desfrutam do tempo, disposição e recursos para cuidarem plenamente da própria saúde e bem-estar.  Ao longo dos anos, houve avanços como a Política Integral de Saúde da Mulher, criada em 2004 pelo SUS, e que permitiu direcionar ações de prevenção e tratamento com maior assertividade para as mulheres.

Além disso, no campo da Fisioterapia, em 2009 o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) reconheceu a Fisioterapia na Saúde da Mulher como “especialidade própria e exclusiva do profissional fisioterapeuta”. 

Contudo, a partir daí, passou-se a cuidar das necessidades femininas em todos os ciclos da vida. Da criança até a idosa, cuidando também das fases de gestação, trabalho de parto e puerpério.

Saúde feminina: liberdade para o parto

Acredita-se que as primeiras preocupações ligadas especificamente à saúde feminina eram focadas principalmente na preparação do assoalho pélvico para o parto. Contudo, pesquisadores realizaram os primeiros estudos específicos sobre o assunto apenas na década de 40 do século passado. 

Atualmente, sabe-se que o acompanhamento fisioterápico do período gestacional, realizando exercícios de fortalecimento e preparo da musculatura até o puerpério é muito importante.

Na Miotec, a preparação das gestantes também sempre foi foco de atenção, com o desenvolvimento de tecnologias específicas para ajudar na preparação da hora do parto, com a linha manométrica Previni.

Veja o vídeo e saiba mais!

Trata-se de uma sonda que, ao ser inflada, permite a simulação da cabeça de um bebê. Assim, sua estrutura permite que a paciente realize exercícios de expulsão e fortaleça a musculatura pélvica. Na prática, o responsável infla gradualmente a sonda ao longo do tratamento até atingir o tamanho correto da cabeça do bebê. Essa técnica, moderna e eficiente, leva a um processo progressivo de fortalecimento da região pélvica.

O manômetro ainda permite identificar o tamanho da pressão exercida pelo local, funcionando como um equipamento de biofeedback nos tratamentos.

Saúde para o assoalho pélvico

Depois de dar à luz, as mães podem desenvolver disfunções musculares no local e, por isso, o acompanhamento pode ser necessário e essencial à saúde pós-parto. Esse acompanhamento, aliás, pode ser também importante ao longo das fases mais avançadas da vida. 

A chegada de novas tecnologias também revolucionou esta área, e a Miotec é uma das empresas que conta com aparelhos que permitem tratar dos problemas no assoalho pélvico, a partir da eletromiografia e estimulação.

Para isso, a empresa conta com um eletromiógrafo específico, o New Miotool, e sondas intracavitárias, que em conjunto possibilitam a realização de exames de eletromiografia e biofeedback, fazendo com que muitas das disfunções do assoalho pélvico sejam diagnosticadas e tratadas corretamente, proporcionando maior conforto e bem estar às mulheres.

Essencialmente, a eletromiografia permite ao profissional realizar avaliações dos sinais musculares das pacientes. Dessa forma, o software realiza a captação das respostas dos músculos, transformando-as em informação visual em tempo real. 

A partir daí, é possível que o profissional indique de maneira precisa os exercícios e tratamentos ideais. Alem disso, ele pode indicar também quais os grupos musculares para fortalecimento e estimulação. Os eletrodos são responsáveis pela captação dos sinais ou, no caso do assoalho pélvico, há também as sondas intracavitárias.

Uma delas é a PelviFit Lite, que permite identificar com mais assertividade o tratamento que deve ser empregado, bem como o nível de contração muscular do local. Além disso, a Miotec confecciona a sonda com plástico ABS, tornando o produto mais resistente. Já a área de contato tem como material o aço inoxidável, durável e adequado para todas as exigências médicas.

Outros equipamentos da linha de sondas incluem, ainda, a PelviAir – que também funciona como biofeedback manométrico, e a PelviFit Trainer, que pode ser levada para casa pelos pacientes, para treinamento domiciliar.

Loja Miotec

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Conclusão: para além do Outubro Rosa

Certamente, o Outubro Rosa é uma importante campanha para relembrar a importância da saúde feminina. Porém, o cuidado e a prevenção devem ser constantes ao longo do ano. Assim, seja no preparo para o parto ou no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, a união entre fisioterapia e tecnologia vem proporcionando novas soluções que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres.

E a Miotec se orgulha de estar na vanguarda dessas inovações, oferecendo equipamentos que permitem diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. Afinal, a saúde da mulher é um compromisso contínuo, e a tecnologia pode ser (e é!) uma grande parceira nessa jornada de bem-estar e autocuidado.

Até a próxima!

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Como adquirir os melhores e mais eficientes aparelhos para fisioterapia? Inovação, diferenciação e qualidade de atendimento são, certamente, os primeiros fatores a se levar em conta na hora de adquiri-los. Isso porque o principal objetivo da sua clínica deve ser fornecer o melhor tratamento para os pacientes. Afinal, por meio da tecnologia, é possível oferecer protocolos mais eficientes, agilizando a recuperação de lesões e disfunções.

Hoje em dia, os pacientes buscam por profissionais modernos, que entendem que a tecnologia é uma ferramenta para ajudá-los a melhorar a rotina e otimizar os resultados de todos os processos clínicos.

Sendo assim, elaboramos este artigo para mostrar quais são as principais tecnologias da área de fisioterapia, os benefícios que elas proporcionam para o paciente e como podem impactar positivamente a sua clínica. Acompanhe!

Aparelhos de Fisioterapia: qual é a importância do avanço tecnológico na área?

A importância dos avanços tecnológicos se dá pela maior precisão e objetividade das informações na avaliação e reavaliação dos pacientes. Assim, é possível que o especialista gere dados concretos e objetivos ao analisar o indivíduo, os quais vão muito além de um diagnóstico subjetivo.

Esses dados são facilmente comparados em uma próxima reavaliação, o que torna mais prático acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento e corrigir os rumos, se necessário.

Além disso, no atendimento, as tecnologias possibilitam um aumento da gama de serviços e condutas que o profissional pode oferecer ao paciente e, inclusive, facilitar seu próprio trabalho. Os avanços tecnológicos também permitiram que pesquisadores utilizassem equipamentos – de forma diversa e ampla – em suas pesquisas científicas, já que geram dados mais específicos e precisos.

Quais são os benefícios de utilizar a tecnologia na avaliação fisioterápica?

O principal benefício é a geração de dados objetivos, precisos e concretos por meio do uso dessas tecnologias. A partir da obtenção dessas informações na avaliação, se torna mais simples comparar os dados nas reavaliações subsequentes, para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente.

Ou seja: as tecnologias fornecem informações objetivas e concretas (geralmente, valores). Dessa forma, durante e após o tratamento, o fisioterapeuta pode e deve fazer novas avaliações para comparar os dados, verificando se o paciente está respondendo bem ao tratamento proposto.

Por fim, tendo valores mais precisos, essa comparação se torna mais fácil e simples. Como resultado, é possível propor um tratamento individualizado, específico para o caso do paciente.

Quais são os principais aparelhos para fisioterapia usados na avaliação fisioterápica?

A tecnologia tem evoluído muito nos últimos tempos, facilitando a rotina dos profissionais em vários sentidos, principalmente no que se refere à reabilitação dos pacientes na área da fisioterapia. Pensando nisso, vamos explicar melhor três equipamentos que são bastante utilizados e acrescentam muito na prática clínica do fisioterapeuta. Veja!

Eletromiografia de superfície

eletromiografia de superfície está entre as principais técnicas adotadas nos dias de hoje. Sobretudo, o método capta o sinal elétrico de um músculo, aferindo a atividade muscular. Logo, os equipamentos que desempenham essa técnica são os eletromiógrafos.

Com essa ferramenta, é possível verificar a contração e o relaxamento de um músculo. Assim, ela pode ser usada tanto para fins de avaliação, em que o fisioterapeuta vai comparar os dados, quanto para o tratamento em si. Nesse caso, é uma forma de biofeedback, na qual o fisioterapeuta e o paciente têm a chance de acompanhar a atividade muscular.

Além de ser útil para o diagnóstico de afecções específicas, a eletromiografia também é válida durante o acompanhamento: em vez de se guiar apenas por critérios clínicos, o fisioterapeuta tem uma medida mais objetiva da qualidade das contrações e da força muscular do paciente. Com isso, é possível traçar metas a longo prazo, escalonar os exercícios e otimizar a rotina do consultório.

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Biofeedback de pressão

Outra ferramenta importante é o biofeedback de pressão. Trata-se de um equipamento que serve de biofeedback durante os exercícios, especialmente para a parte do assoalho pélvico. Com esse recurso, é possível mensurar se o paciente está realizando a contração muscular da maneira correta e, se for preciso, guiá-lo para fazer da forma desejada.

O biofeedback é importante especialmente nas regiões com pouca visualização do paciente. Nessas áreas, a propriocepção é a única ferramenta que suporta o movimento e as contrações corretas. A dificuldade na execução ideal do exercício reduz a eficácia da fisioterapia e aumenta a sua duração.

No biofeedback, as contrações são mensuradas por um sensor e transformadas em outros sinais — especialmente sonoros ou visuais. Assim, o paciente aprende mais rapidamente sobre a execução do exercício e ganha uma ferramenta a mais para auxiliar nas contrações.

Eletroterapia

Na eletroterapia, o fisioterapeuta utiliza ondas elétricas de baixa intensidade (na escala dos miliampères ou microampères) para o tratamento de doenças. Entre as indicações, estão a redução de dores e edemas, o fortalecimento da musculatura e a melhora na circulação sanguínea.

Você provavelmente já ouviu falar no TENS, sigla em inglês para a Estimulação Elétrica Transcutânea. Essa é uma das modalidades mais famosas de eletroterapia, muito indicada para a redução de dores em diversas patologias.

O princípio da eletroterapia é o estímulo à dilatação local dos vasos e secreção endógena de hormônios — como as endorfinas, relacionadas ao controle da dor. Além disso, a eletroterapia parece agir nos vasos linfáticos, daí sua recomendação ao edema, que é reabsorvido por esses vasos.

Realidade virtual

Considerada uma tecnologia futurista há alguns anos, a realidade virtual já faz parte da rotina de muitas clínicas fisioterápicas. Antes de mais nada, ela visa mimetizar um ambiente específico, como outros ambientes ou uma plataforma totalmente digital — tudo isso utilizando aparelhos de última geração, como óculos e fones específicos.

Nessa plataforma, o paciente é imerso em outro contexto, por vezes até esquecendo que está em uma terapia. Isso deixa o processo mais leve e agradável, trazendo uma maior percepção de valor à clínica fisioterápica.

Sem contar que a realidade virtual possibilita ao fisioterapeuta investir em outras abordagens que possam favorecer a terapia. Uma delas é a chamada “gameterapia”, que mescla seus objetivos (como movimentos e posições específicas) com pontuações e progressão, estimulando a evolução do paciente.

Quando comparada a outros métodos, a realidade virtual também está associada a um melhor equilíbrio estático. Dessa forma, tanto a velocidade média quanto o deslocamento do centro de pressão parecem ser melhores do que quando o paciente não utiliza a realidade virtual.

Baropodometria

Por último, a baropodometria também é bastante adotada para a avaliação da pisada do paciente, isto é, a forma como ele distribui a pressão quando está com os pés no chão.

O profissional pode realizar a avaliação de várias formas — com o paciente parado com os dois pés no chão, em apoio unipodal, caminhando etc. Isso proporciona uma diversidade muito grande de dados ao fisioterapeuta, o que permite conduzir a melhor intervenção para aquele paciente.

Veja, na prática, a utilização do Eletromiógrafo New Miotool Wireless, da Miotec

Eletromiógrafo New Miotool Wireless

Aparelhos de Fisioterapia e suas funções: como essas tecnologias podem garantir um melhor atendimento?

Com os dados que a avaliação do paciente oferece, por meio das tecnologias, é possível ter uma visão mais clara do quadro apresentado, a fim de adotar uma conduta individualizada. Além disso, os especialistas podem utilizar algumas tecnologias para auxiliar o paciente durante o tratamento, permitindo uma melhor visualização e maior entendimento das condutas propostas.

Da mesma forma, as tecnologias podem ser empregadas na prevenção: a partir dos dados da avaliação, é verificado se o paciente precisa trabalhar algum aspecto para montar uma estratégia baseada nas necessidades do indivíduo.

Antes de começar a usar as tecnologias, é essencial que o(a) fisioterapeuta pesquise sobre elas para conhecê-las, entender o objetivo de cada uma, suas implicações de uso, impactos nos pacientes e, também, como ele próprio se beneficiaria através de sua utilização.

Também é importante avaliar se as tecnologias fazem sentido para o seu público-alvo, isto é, para o tipo de paciente que você atende. Caso sejam atendidas principalmente pessoas com lesões de ombro, provavelmente um baropodômetro (que avalia questões da pisada, da marcha) não faria sentido para a sua prática.

Em suma, as tecnologias precisam ser sempre empregadas com o objetivo de agregar benefícios para o paciente, seja realizando uma avaliação mais precisa, seja auxiliando durante o tratamento. Elas devem ser um investimento para melhorar a experiência e os resultados do paciente, agregando valor também para o trabalho do fisioterapeuta.

Nesse momento, é importante avaliar as referências do seu fornecedor. Os aparelhos para fisioterapia são de muita importância em uma clínica, mas é preciso se certificar que eles tenham qualidade e boa procedência. Portanto, opte por uma empresa de credibilidade no mercado para não ter contratempos no futuro.

Aparelhos de Fisioterapia: quais são as principais tecnologias usadas na avaliação fisioterápica?

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Invista em aparelhos de fisioterapia de qualidade e supere sua concorrência

Percebeu como os aparelhos para fisioterapia são importantes quando o objetivo é oferecer ao paciente diagnósticos precisos e um tratamento de qualidade? Tais fatores fazem toda a diferença na hora da escolha do profissional. Portanto, encare essa aquisição como um investimento para a sua clínica, assim você vai conseguir se destacar no seu segmento e sair na frente dos concorrentes.

Nesse sentido, para se atualizar quanto aos aparelhos de melhor qualidade, contar com um bom fornecedor é fundamental. A Miotec atua nessa área desde 2002, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto a fabricação e a distribuição de equipamentos e materiais mais renomados. Nosso foco é trazer o que há de mais moderno na fisioterapia para dentro do seu consultório, elevando a qualidade da profissão no país.

Se você quer levar seus equipamentos a um novo patamar, por que não entra em contato conosco? Conheça a Miotec e saiba o que podemos fazer por você!

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A fisioterapia oferece intervenções personalizadas que fortalecem a saúde da mulher, desde a gestação até a menopausa, abordando questões específicas como o assoalho pélvico, saúde reprodutiva e bem-estar emocional

A fisioterapia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e no tratamento de condições específicas que afetam a saúde da mulher em diferentes fases da vida. Afinal, ela aborda questões que vão desde a saúde reprodutiva até o bem-estar geral. 

Nesse sentido, os fisioterapeutas especializados em saúde da mulher oferecem uma variedade de intervenções terapêuticas que visam melhorar a qualidade de vida e prevenir disfunções.

Hoje no blog da Miotec, entenda como a fisioterapia pode auxiliar na saúde e bem-estar durante cada etapa da vida de uma mulher. Conheça, principalmente, os benefícios e soluções adequadas e saiba mais sobre os aspectos envolvidos em cada processo. Fique conosco e boa leitura! 

Saúde da mulher e o papel da fisioterapia 

A saúde da mulher é uma área multidimensional que engloba diversos aspectos físicos, mentais e emocionais. Dentro desse contexto, a fisioterapia atua em prol da prevenção e tratamento de condições específicas que afetam as mulheres ao longo de suas vidas.

A fisioterapia exerce uma função crucial na promoção da qualidade de vida e saúde da mulher, especialmente diante dos desafios destacados pelo estudo global Women´s Health Index, de 2021. Contudo, mais de 1 bilhão de mulheres não procuraram nenhum profissional de saúde durante o ano, o que é um dado alarmante. Afinal, deixam de realizar exames importantes para detectar condições como pressão alta, diabetes, câncer e doenças sexualmente transmissíveis.

Logo, a falta de acesso aos cuidados de saúde impactou as mulheres de forma desproporcional, especialmente durante a pandemia, onde se observou um aumento significativo nos níveis de estresse, preocupação, tristeza e irritação. Além disso, a capacidade das mulheres em obter o básico, como alimentação adequada, foi prejudicada, enquanto a dos homens permaneceu inalterada.

Expectativa de vida das mulheres

Como resultado, o estudo revelou que as visitas anuais ao profissional de saúde estão diretamente ligadas à expectativa de vida das mulheres. Desse modo, aquelas que realizam pelo menos uma consulta por ano têm uma expectativa média de vida de dois anos a mais, passando de 76 para 78 anos. No entanto, a crença na importância dessas consultas diminuiu, especialmente entre mulheres com menor nível de educação formal.

Apenas 12% das mulheres em todo o mundo relataram ter feito exames para qualquer tipo de câncer nos últimos 12 meses, o que evidencia a necessidade urgente de promover a conscientização e acesso aos serviços de saúde preventiva.

Saúde da mulher: ranking de países com melhores notas 

O Brasil, infelizmente, figura na 104ª posição entre 122 países no ranking de priorização da saúde da mulher. Isso destaca a importância de fortalecer políticas e programas que incentivem o acesso das mulheres aos cuidados de saúde, incluindo a fisioterapia, que tem um papel essencial na prevenção e tratamento de diversas condições que afetam a saúde feminina.

Saúde reprodutiva: fisioterapia obstétrica e uroginecológica

Na área da saúde reprodutiva, a fisioterapia tem papel importante no tratamento e prevenção de disfunções do assoalho pélvico, como incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos e dor pélvica crônica. 

Afinal, por meio de exercícios específicos, técnicas de biofeedback, eletroterapia e reeducação postural, os fisioterapeutas ajudam as mulheres em diversos sentidos. Sobretudo, auxiliam as mulheres a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorar o controle vesical e intestinal e, por fim, reduzir a dor associada a essas condições.

Durante o ciclo gestacional, a fisioterapia obstétrica auxilia na preparação e recuperação, ajudando a gestante a lidar com as mudanças físicas e a se preparar para o parto. Após o nascimento, contribui para a recuperação do corpo e pode auxiliar no combate à depressão pós-parto e prevenir disfunções pélvicas. 

New Miotool: uma avaliação completa

A Miotec, por exemplo, oferece tecnologias como a eletromiografia e biofeedback que são perfeitas para a avaliação e tratamento dos músculos do assoalho pélvico. Com equipamentos como o New Miotool, profissionais podem monitorar sinais fisiológicos e otimizar o tratamento, promovendo uma recuperação mais eficaz e uma melhor percepção das disfunções por parte dos pacientes.

A tecnologia de eletromiografia da Miotec permite uma análise detalhada da musculatura, o que é vital para o equilíbrio muscular e a prevenção de lesões. O New Miotool é uma ferramenta inovadora que permite a avaliação quantitativa da ativação muscular durante movimentos corporais. Além disso, sua funcionalidade de biofeedback, quando integrada a tratamentos interativos, promove um maior envolvimento e uma conexão mais profunda entre profissionais da saúde e pacientes.

Diante da crescente demanda por métodos que monitoram e instruem pacientes a realizar contrações musculares de maneira divertida e mensurável, surgiram no mercado tecnologias avançadas capazes de atender a essas necessidades.

Assim, o Biofeedback Eletromiográfico se destacou no setor de reabilitação pela sua habilidade de exibir, em tempo real, as contrações musculares, proporcionando experiências de atendimento inéditas e superiores. 

Os Biogames, jogos interativos que fazem parte da “Gameterapia”, representam uma abordagem lúdica na reabilitação. Em suma, eles são controlados pelas ações musculares dos jogadores, incentivando uma competição saudável consigo mesmos e fomentando o anseio pela recuperação e melhoria contínua.

Disfunções menstruais e menopausa

Por outro lado, mulheres que enfrentam disfunções menstruais, como síndrome pré-menstrual (SPM) e cólicas intensas, também podem se beneficiar de intervenções fisioterapêuticas. Sobretudo, elas são realizadas por meio de exercícios específicos para alívio da dor e também técnicas de relaxamento. 

Durante a menopausa, a fisioterapia pode ajudar a gerenciar sintomas como osteoporose, dor nas articulações e alterações na saúde vaginal. Nesse sentido, o profissional é capaz de oferecer programas de exercícios e terapias adaptadas às necessidades individuais de cada paciente.

Tecnologia e inovação em prol da saúde da mulher

As soluções da Miotec, como o PelviFit Trainer, são projetadas para tratar disfunções urinárias e dores pélvicas, além de auxiliar na recuperação pós-parto. Afinal, o conhecimento do correto movimento de contração e relaxamento da musculatura do assoalho pélvico é crucial para mulheres em busca de uma melhor qualidade de vida. 

Assim, a tonificação muscular alcançada por meio de exercícios possibilita o tratamento eficaz de disfunções pélvicas e sexuais. Além disso, os educadores perineais visam proporcionar às mulheres a oportunidade de realizar exercícios em casa, como complemento ao tratamento clínico, garantindo que compreendam as instruções fornecidas pelas fisioterapeutas pélvicas.

Já no caso da urofluxometria, ela é um procedimento utilizado para medir e avaliar o fluxo urinário de um paciente. Durante esse exame, o paciente urina em um copo becker posicionado sobre um sensor, o MioFlux, permitindo a medição. Os principais objetivos da urofluxometria são registrar e analisar diversos parâmetros relacionados à micção, como o volume urinado, a velocidade do fluxo, o padrão do fluxo e o tempo de esvaziamento.

Câncer ginecológico e de mama

Para mulheres que passaram por tratamentos de câncer ginecológico ou de mama, a fisioterapia exerce um papel significativo na reabilitação física e emocional. Nesse contexto, os fisioterapeutas podem ajudar na recuperação da mobilidade, redução da dor e melhoria da qualidade de vida. Isso se dá por meio de exercícios terapêuticos, técnicas de drenagem linfática e intervenções para prevenir complicações musculoesqueléticas.

Saúde mental e bem-estar

Além dos aspectos físicos, a fisioterapia na saúde da mulher também considera o bem-estar mental e emocional. Os fisioterapeutas podem fornecer suporte emocional, ensinar técnicas de relaxamento e mindfulness, e promover a atividade física como parte integrante do cuidado completo. 

Conclusão: Saúde da Mulher em foco

Em resumo, a fisioterapia desempenha um papel multifacetado na saúde da mulher, abordando uma variedade de condições e preocupações específicas. Através de intervenções personalizadas e baseadas em evidências, os fisioterapeutas capacitam as mulheres a alcançar uma melhor qualidade de vida e saúde. Dessa forma, podem viver com maior bem-estar físico e emocional ao longo de todas as fases de suas vidas.

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Quatro curiosidades que você precisa saber sobre saúde feminina

Você sabe o que é biofeedback?

Investir em tecnologia na área da saúde pode ser arriscado. Muitas vezes, os cursos universitários não preparam os profissionais para que integrem os avanços tecnológicos ao exercício de suas funções e preferem apostar em métodos para diagnóstico ou tratamento mais tradicionais.

Entretanto, aquele que deseja se destacar no mercado não deve ter medo de se aliar à tecnologia. Para isso, existem dispositivos sofisticados cujo foco está no paciente, enquanto oferecem o mínimo de prejuízo possível, já que fazem parte da abordagem do biofeedback.

Mas você sabe o que é biofeedback, como funciona a técnica e quais são seus benefícios? Então, continue lendo este artigo e descubra!

Biofeedback: o que é?

Biofeedback é uma técnica da área da Medicina Comportamental que surgiu nos Estados Unidos, nos anos 60. Sobretudo, o método consiste na monitoração de diversas funções involuntárias do corpo, de modo que a pessoa seja treinada e passe a ter mais controle sobre seu organismo.

Tal metodologia é adotada por profissionais de diferentes áreas da saúde: desde fisioterapeutas e fonoaudiólogos até psicólogos. Dessa forma, no tratamento de biofeedback, algumas funções do organismo são medidas com a ajuda de aparelhos minimamente invasivos.

Normalmente, eles contam com sensores eletrônicos para medir diversos processos biológicos, como, por exemplo:

Biofeedback: como medir?

A princípio, os diferentes tipos de biofeedback podem ser mensurados das formas descritas abaixo. Acompanhe!

Por meio do Eletromiógrafo (Biofeedback com EMG)

Esse aparelho monitora as atividades musculares por meio da Eletromiografia de Superfície (EMG), que detecta a eletricidade ocorrendo em certas áreas do tecido muscular.

Dessa forma, o profissional coloca os eletrodos sobre a pele do paciente junto a um gel condutor que facilita a leitura. Como resultado, as análises são avaliadas em representação gráfica ou sonora. Em síntese, quando índices muito altos de atividades musculares são detectados, provavelmente há uma situação de estresse.

A partir da temperatura

O biofeedback detectado pela temperatura é conhecido por Feedback Termal. Dessa forma, o procedimento usa instrumentos que medem o fluxo sanguíneo nos dedos, uma vez que essa parte do corpo é mais sensível ao estresse.

Assim, o especialista pode medir a vasodilatação e a vasoconstrição sanguínea com a finalidade de avaliar a ocorrência de distúrbios vasculares. Enxaqueca, hipertensão essencial, doença de Raynaud, complicações vasculares e diabetes são, por exemplo, algumas possibilidades.

No Feedback Termal, há também um teste conhecido por Resposta Galvânica da Pele (GSR). Ele mede, principalmente, a atividade dos circuitos elétricos nas glândulas que formam o suor das palmas das mãos e dos dedos (que resultam de emoções e pensamentos). Logo, o GSR, frequentemente, ajuda a identificar as ocorrências que causam estresse e ansiedade.

Pela frequência cardíaca

A quantidade de batimentos por minuto determina o biofeedback cardiovascular. Nesse sentido, quando a frequência é alta, provavelmente a pessoa está estressada — o que é característico de quem apresenta quadros de ansiedade. Por outro lado, pacientes que sofrem de depressão podem ter uma frequência muito lenta associada ao seu quadro.

Por meio da respiração

A respiração, assim como a frequência cardíaca, é medida por minuto. Assim, dependendo do que ocorre no organismo, ela pode ser mais rápida, devagar ou irregular. Em síntese, tais variações indicam diversos quadros associados a diferentes níveis de estresse.

Por meio de Eletroencefalografia (EEG)

O aparelho, que mede as ondas cerebrais, possibilita um estudo sobre a representação de cada uma delas. Por meio do neurobiofeedback, o profissional mede a atividade cerebral do paciente em diversos níveis, a partir de atividades como concentração, cognição e relaxamento.

o que é biofeedback - blog Miotec

Para que serve o Biofeedback? (Seus Benefícios)

O biofeedback tem ajudado muitas pessoas no controle de certas doenças e condições. Veja alguns exemplos:

Quais são as funcionalidades dos aparelhos usados?

A principal vantagem de usar os aparelhos de biofeedback é que, por meio deles, o profissional tem acesso a informações que não podem acessar de outra forma — ou somente com métodos invasivos, que expõem o paciente à radiação.

Isso porque tais equipamentos apresentam funcionalidades inovadoras tanto para diagnósticos quanto para tratamentos. Dessa forma, nos pacientes que sofrem de incontinência urinária, por exemplo, os eletromiógrafos conseguem monitorar os músculos pélvicos, analisando e quantificando as contrações em gráficos e números, além de facilitarem o treinamento funcional e a eficácia do tratamento.

Logo, para o diagnóstico, o profissional conta com dispositivos que emitem relatórios quantitativos e criam modelos em 3D da coluna do paciente. Assim, o fisioterapeuta tem a chance de propor tratamentos inovadores e eficazes a problemas posturais, como a escoliose.

Além disso, a gameterapia é uma abordagem com alta taxa de eficácia, baseada nos princípios do biofeedback. Esse tratamento faz uso de jogos que exigem a movimentação e a imersão do paciente até mesmo em ambientes de realidade virtual, enquanto os dispositivos interagem e monitoram a atividade muscular.

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De que maneira o biofeedback pode ajudar no tratamento da ansiedade?

O estresse e a ansiedade estão fortemente associados ao aparecimento de diversos tipos de doenças (tanto físicas quanto psicológicas). Isso ocorre quando determinadas situações vividas pelas pessoas ativam a fisiologia para momentos de “fuga ou luta”.

Como consequência, aparecem sintomas como frio no estômago, tremores, respiração rápida e aumento da frequência cardíaca. Esses quadros refletem na mente sob a forma de insônia, angústia e insegurança, além de poderem acarretar problemas psicológicos — a exemplo da síndrome do pânico.

Nesses casos, o profissional acompanha a frequência cardíaca do paciente enquanto ele realiza exercícios simples: respiração diafragmática, relaxamento muscular e concentração em sensações corpóreas (chamado de treinamento autógeno). Após algumas sessões, são comuns as seguintes melhoras:

Como funciona uma sessão de biofeedback?

As sessões de biofeedback variam de acordo com o tipo de problema que o paciente enfrenta e os aparelhos que o profissional decide utilizar. Entretanto, de modo geral, é possível seguir um roteiro para estruturá-las. Primeiramente, o especialista faz uma entrevista com a pessoa, na qual explica:

Isso é importante para que o paciente não fique desmotivado com a abordagem e o tratamento. Depois, o responsável o conecta aos aparelhos e o apresenta aos estímulos: exercícios, jogos ou instruções diversas são algumas das principais possibilidades.

A variação dos parâmetros é monitorada e os resultados são arquivados, de modo que o progresso ao longo das sessões é acompanhado para avaliar a eficácia do tratamento. Por fim, o profissional indicará, ao final da sessão, caso algum treinamento possa ser feito em casa.

Entender o que é biofeedback se mostra primordial para os profissionais que desejam focar no paciente. Usando a tecnologia, é possível ter acesso a informações precisas sobre o quadro da pessoa e evitar intervenções invasivas.

Com muitos aparelhos inovadores à disposição, o profissional consegue melhorar a qualidade de vida dos pacientes e destacar sua clínica no mercado.

Agora que você já sabe o que é biofeedback, está na hora de aprender como aplicar esse método no seu estabelecimento. Portanto, não perca tempo e baixe nosso Guia Completo sobre Biofeedback agora mesmo!

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✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

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Como fazer fisioterapia pélvica em casa? Descubra exercícios para o assoalho pélvico domiciliares, simples e eficazes, que fazem a diferença na saúde e bem-estar

O treino e a prática saudável de exercícios são as melhores maneiras de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. No entanto, o que recomendar para o paciente quando ele não está na clínica, sendo acompanhado por você? Como ajudá-lo a obter melhores resultados e agilizar o processo de recuperação além de suas sessões regulares?

O assoalho pélvico funciona, sobretudo, como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. No total, são 13 músculos que estão localizados entre o osso púbis e o cóccix, que são responsáveis pela continência urinária e fecal, além de contribuírem para a qualidade nas relações sexuais.

A seguir, você encontra algumas formas de ensinar seu paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico em casa de forma simples e eficaz. Continue a leitura do artigo do blog da Miotec e descubra! 

Exercícios Kegel para o assoalho pélvico

Os exercícios Kegel consistem na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo de modo a prevenir ou reduzir problemas do assoalho pélvico e melhorar a prática da atividade sexual.

Estes exercícios, aliás, foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel, em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Além disso, embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.

Um exemplo de um exercício de Kegel é o seguinte: após realizar a identificação dos músculos do assoalho pélvico com a paciente, recomendar que, em casa, com a bexiga vazia, ela encontre uma posição confortável, preferencialmente deitada, e realize contrações de 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando por 10 segundos, efetuando repetições desta sequência.

Veja mais informações aqui neste vídeo.

Exercícios com cone vaginal

Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Logo, ao inserirem tais objetos na vagina, a mulher possui o estímulo necessário para contrair a musculatura do assoalho pélvico de forma correta.

A princípio, é importante definir o peso ideal para a sua paciente. Em média, o cone correto é aquele que sob contração intensa pode ser segurado de 2 a 8 segundos, e com a vagina relaxada caia.

A intensidade dos exercícios variará de acordo com os objetivos do tratamento. Primordialmente, os exercícios com cone vaginal sempre têm como finalidade o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nesta situação.

 

Leia também: Cones vaginais: para o que servem e como são utilizados?

Exercícios com Ben Wa para o assoalho pélvico

O Ben Wa é uma técnica de origem indiana que consiste em pequenas bolas, normalmente ligadas por um cordão, que têm o mesmo objetivo dos exercícios de Kegel. Ou seja, fortalecer o tônus muscular e a força do assoalho pélvico, além de potencializar o desempenho sexual.

Os movimentos realizados com o Ben Wa se tornaram popularmente conhecidos como pompoarismo, e o objeto em si como “bolinhas tailandesas”. 

Essa técnica, afinal, pode ser utilizada para a propriocepção, ou seja, a capacidade de perceber a contração e expandir a coordenação motora, que consiste em saber contrair e relaxar corretamente os músculos do assoalho pélvico e do abdômen.

Ginástica Hipopressiva (GAH)

A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez e combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. 

Nesse sentido, a técnica, também conhecida hoje como Low Pressure Fitness (LPF) ou "barriga negativa", surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.

Com o uso dela, é possível reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. Além disso, o períneo também se torna mais forte com a prática.

Em suma, a manobra consiste em três movimentos sequenciais: contração dos músculos abdominais, contração do MAP (Músculos do Assoalho Pélvico) e contração dos músculos intercostais e peitorais. Preferencialmente, por fim, o paciente deve estar deitado confortavelmente, com os joelhos semidobrados e os pés apoiados no chão.

Exercícios com educadores vaginais para o assoalho pélvico

Tendo o conhecimento de como o músculo se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “Educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.

Ilustração

Utilização da PelviFit Trainer

Um exemplo disso, é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e aos profissionais da saúde uma forma rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico.

Dessa forma, com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas nos problemas que atingem o assoalho pélvico.

Anteriormente, a paciente deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para ela mesma ou para a profissional fisioterapeuta. Assim, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Por outro lado, se realizar a contrração de maneira errada, a antena se movimentará para cima.

Dessa forma, o produto possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que as pacientes ganhem consciência sobre como contrair o assoalho pélvico corretamente.

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Exercícios para Assoalho Pélvico com sondas de pressão

Biofeedback manométrico

As sondas de biofeedback pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura através de um manômetro. De fato, sua utilização é bastante simples. 

O sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Dessa maneira, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como biofeedback da contração que está sendo realizada.

Esse feedback pode ser dado tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em sua clínica ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.

Um bom exemplo disto é o dispositivo de biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico. Todos os exercícios devem seguir orientação do profissional de saúde.

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Utilização da PelviAir Unit

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Exercícios com sensores de eletromiografia

Biofeedback eletromiográfico

Sensores de eletromiografia de superfície, como o New Miotool, captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Desse modo, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração, além do tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.

Um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Entre as vantagens do biofeedback eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.

Por isso, a utilização de biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica especialista, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e biofeedback.

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Pompoarismo para o assoalho pélvico? 

Milenar, a arte do pompoarismo tem origem indiana, mais especificamente no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair", e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.

Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e trazer outros benefícios ao paciente. Para ajudar a treinar o movimento controlado dos músculos da região, os profissionais e pacientes podem utilizar acessórios como cones, bolas de Ben Wa e vibradores.

Durante o exercício, o paciente deve contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo a contração durante 2 segundos. Depois, pode relaxar e descansar por 8 segundos. Assim, o indivíduo deve realizar essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas. Contudo, de acordo com o desempenho do paciente, o responsável pelo tratamento poderá indicar o aumento do tempo de contração. 

Por fim, é importante que os pacientes realizem os exercícios tanto com as pernas afastadas quanto juntas.

 

Fisioterapia Pélvica: exercícios para o assoalho pélvico feminino em casa

 

Fisioterapia Pélvica em foco. Como contrair o assoalho pélvico feminino? Descubra!

Veja, em resumo, quais os principais exercícios para a realização de fisioterapia pélvica em casa:

  1. Exercícios Kegel
  2. Exercícios com cone vaginal
  3. Exercícios com Ben Wa ("cones para pompoarismo")
  4. Ginástica Hipopressiva (GAH)
  5. Exercícios com Educadores Vaginais
    - PelviFit Trainer
  6. Exercícios com Sondas de Pressão
    - PelviAir Unit
  7. Exercícios com Sensores de Eletromiografia
    - New Miotool
  8. Pompoarismo

Exercícios para homens

Homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, os homens também devem praticar os exercícios. Uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. 

O método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.

O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. 

Quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento dos músculos da região, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.

Além disso, a prática de exercícios em casa para treinar o assoalho pélvico é positiva tanto para paciente, que em pouco tempo já pode notar melhora em algumas funções dos órgãos da região, assim como para o profissional da saúde, que poderá se dedicar às melhores técnicas e orientações para ajudá-lo. 

Trabalhando em conjunto será mais fácil atingir os resultados e garantir uma vida mais tranquila, saudável e feliz para o paciente.

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    ✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

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    Não são raros os pacientes que se entendiam durante uma sessão de terapia tradicional. Para acabar com esse problema, surgiu, no Canadá, a gameterapia.

    Se você nunca ouviu falar sobre o assunto, saiba que trata-se da utilização de jogos durante o tratamento. Com eles, o paciente é transportado para uma realidade virtual, onde o objetivo é realizar determinada ação contraindo certos agrupamentos musculares.

    Com a gameterapia, as sessões tornam-se mais dinâmicas e divertidas, o que faz com que os pacientes tenham um maior empenho para realizar os exercícios. Quer saber mais detalhes sobre o assunto? Então, continue conosco e confira como tornar as suas sessões de biodeedback mais divertidas e prazerosas — para profissional e paciente!

    Mas, afinal, o que é gameterapia?

    O conceito de gameterapia surgiu no Canadá por volta de 2006. Trata-se da utilização de videogames, com sensores de movimentos, em sessões fisioterapêuticas, ortopédicas e neurológicas. Atualmente, a novidade é utilizada por profissionais de saúde em vários países, incluindo o Brasil.

    Mas, como funcionam as sessões? Bom, geralmente o paciente — ou, nesse caso, o jogador — é acomodado diante de sensores de movimentos que controlam suas ações. As movimentações feitas por ele são refletidas na tela, fazendo com que todo o processo seja controlado e supervisionado pelo profissional da saúde responsável pelo tratamento.

    A gameterapia possui inúmeros benefícios, sendo que o principal deles é tornar a reabilitação mais dinâmica e prazerosa. Além disso, é provável que um paciente em uma sessão tradicional de fisioterapia, por exemplo, sinta dores ou desconfortos durante a execução dos exercícios.

    Nesse sentido, o videogame funciona como uma distração para a pessoa. Como consequência, as sessões tendem a ser mais leves, divertidas e prazerosas para ela e para o médico.

    Como ela pode ajudar as sessões de biofeedback?

    Um tratamento com biofeedback utiliza equipamentos capazes de quantificar, identificar e analisar os níveis de contração muscular de um paciente. Geralmente, uma sessão tradicional usa eletrodos superficiais ou intracavitários (sondas) para monitorar a atividade dos músculos do indivíduo.

    Com a gameterapia, as sessões serão feitas com um videogame. Como? Por meio de equipamentos especiais, o paciente precisará realizar determinadas ações de um jogo utilizando um agrupamento muscular.

    Por exemplo, imagine uma pessoa que está tratando problemas de incontinência urinária. Jogando uma partida de tênis virtual, ela precisará movimentar a bola a partir da contração de certos músculos do assoalho pélvico. Dessa forma, o foco do tratamento passa a ser jogo, tornando as sessões mais lúdicas e divertidas.

    Qualquer pessoa pode participar de sessões de gameterapia?

    Sim, qualquer pessoa — crianças, adultos e idosos — podem participar das sessões de gameterapia. No entanto, é o terapeuta quem vai estabelecer o período em que os jogos entrarão no tratamento.

    Geralmente, a chamada "reabilitação virtual" começa quando o profissional da saúde percebe que o paciente está tendo um bom desempenho nas sessões de biofeedback. Desse modo, ele pode aumentar o grau de dificuldade propondo exercícios com jogos.

    Nessa fase, o indivíduo passa a utilizar um agrupamento muscular para executar as ações em uma tela virtual. Ao final do game, os equipamentos fornecem gráficos para que o profissional possa analisar o andamento e a eficácia do tratamento.

    São exemplos de jogos:

    BioFarm

    O jogo se passa em uma fazenda, onde o paciente precisa interagir com o ambiente por meio da sua contração muscular. Mas como saber que ele está utilizando o músculo correto?

    Por meio de dispositivos que capturam a intensidade da contração — como o BioMovi — é possível fazer com que a pessoa consiga jogar somente se ela estiver utilizando a musculatura correta!

    Além disso, o BioMovi utiliza o Mioglass, um óculos de realidade virtual (com visão 3D) que é capaz de transportar o paciente ao cenário do jogo. Isso torna as sessões ainda mais divertidas, dinâmicas e prazerosas para quem está fazendo o tratamento.

    Geralmente, nessa fase, o paciente realiza as contrações de forma automática.

    BioSpace VR

    No BioSpace VR o paciente fica no meio de uma tempestade de asteroides. Para se livrar deles, ele precisa destruí-los com tiros de canhão. Como o jogador fará isso? Realizando as contrações musculares propostas pelo profissional da saúde!

    Quais são os benefícios da gameterapia?

    Infelizmente, são muitas as pessoas que se entendiam durante uma sessão de biofeedback tradicional. Isso faz com que elas se sintam desmotivadas a realizar os exercícios propostos de forma eficaz.

    Portanto, um dos benefícios mais evidentes da gameterapia é a sua capacidade de tornar as sessões divertidas, o que faz com que a pessoa tenha maior motivação para executar os movimentos de forma correta. Afinal, os jogos têm fases e pontuações.

    Com o tempo, a tendência é que o paciente aprenda a controlar o corpo de forma automaticamente — mesmo que ele não saiba como consegue fazer isso.

    Além disso, é possível observar os seguintes benefícios:

    Em todo o mundo, os resultados da gameterapia têm sido muito satisfatórios. No Canadá, por exemplo, há mais de 20 jogos desenvolvidos especialmente para a fisioterapia.

    Já nos Estados Unidos os pesquisadores do Medical College of Georgia têm conseguido bons resultados no tratamento do mal de Parkinson. Além disso, os mesmos médicos afirmam que os jogos são extremamente eficazes no combate a depressão.

    No Brasil, a novidade tem sido utilizada como complemento em tratamentos por diversos médicos e clínicas. Atualmente, há empresas sérias — como a Miotec — que desenvolvem biogames capazes de unir o bioofedback e a utilização de jogos.

    Como pudemos ver, a gameterapia é uma alternativa que tem se mostrado altamente eficaz na recuperação de crianças, adultos e idosos de todos os sexos. Se utilizada sob supervisão e dentro de um programa de tratamento, a tecnologia é capaz de elevar a qualidade de vida dos pacientes, além de aprimorar as respostas aos tratamentos.

    Se você ficou interessado na novidade e quer saber mais detalhes sobre ela, baixe o nosso e-book e descubra tudo o que você precisa saber sobre gameterapia!

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    Sair do estresse da cidade e ir para o campo pode ser o desejo de muitos, no BioFarmVR você faz isso de maneira divertida durante o tratamento. O jogo te leva para uma fazenda onde você vai interagir com o ambiente, seja com os animais ou até mesmo com o Moinho de vento, fazendo todos ganharem movimento através da sua contração muscular!

    biomovi_img2No BioFarmVR você controla animais e objetos com a contração muscular

    Seu músculo no controle do jogo!

    No BioFarmVR você leva o paciente a um ambiente calmo e aconchegante de forma imersiva, fazendo com que o mesmo possa  interagir com os animais e objetos do cenário através da contração muscular.
    Não são poucos os pacientes que se entediam com a sessão, e a gameterapia tem sido uma grande aliada na hora de quebrar esse pensamento ao fazer com que pacientes se divirtam durante o tratamento, porém nem todo método de gameterapia consegue avaliar se a musculatura que está sendo utilizada é a correta. E é nesse ponto que o BioMovi se destaca, através de um sistema baseado em EMG o BioMovi permite a captação da atividade da musculatura desejada integrando ao jogo de forma que o paciente consiga jogar somente se utilizar a musculatura correta.

    No vídeo abaixo demonstramos na musculatura do braço, porém ele pode ser utilizado com diversas musculaturas, inclusive as do assoalho pélvico.

    Além de integrar a atividade muscular ao jogo, o BioMovi utiliza o Mioglass, um óculos de Realidade Virtual que é facilmente utilizado em conjunto com o Smartphone. A imersão obtida com a Realidade Virtual é incrível, é quase como se o paciente fosse  transportado para dentro do cenário jogo, o que torna a experiência mais divertida. Enquanto o paciente está imerso é possível ver na tela do computador o que ele está vendo, além disso o profissional que está tratando pode regular o nível da atividade muscular  que o paciente deve fazer para os elementos do jogo funcionarem corretamente, permitindo maior controle do exercício de acordo com a fisiologia do paciente.

    Gostou do BioMovi? A data do lançamento está se aproximando, para mais informações acesse a página oficial.

    Como o próprio nome já diz, a gameterapia diz respeito ao uso de videogame nas sessões fisioterapêuticas, ortopédicas e neurológicas.  Possui vários benefícios como tornar a sessão de fisioterapia mais dinâmica e menos monótona, ampliando as alternativas de recuperação do paciente, unindo entretenimento e cuidado com a saúde.

    Nintendo Wii e Microsoft Kinect são videogames que tem sido apontados como um recurso que apresentam várias funções terapêuticas. Atualmente eles são incorporados aos recursos de reabilitação oferecidos pelos principais centros médicos americanos, europeus e brasileiros.  Estes dispositivos exigem que o paciente execute movimentos semelhantes aos praticados nas sessões de danças, esportivas, fisioterápicas e terapêuticas ocupacionais.

    Mas você sabe a diferença entre o BioMovi e videogames comuns como Microsoft XBOX e o Nintendo Wii?
    Antes de respondermos essa pergunta, vamos saber um pouco mais sobre cada um desses dispositivos:

     

    Dispositivos utilizados na Reabilitação Virtual

    Nintendo Wii

    Wii é o console da Nintendo que inovou o mercado com um paradigma de interação diferenciado, trazendo uma nova forma de jogar.
    Através de um controle sem fio, o aparelho capta os movimentos realizados pelo usuário (eixos vertical, eixo horizontal esquerda-direita, rotação horizontal), os interpreta e transporta para o jogo.
    Além disso, ele tem um sistema de vibração e um pequeno alto-falante que emite sons mais simples e próximos, como o bater da espada, o som de um tiro ou até raquetes de tênis.

    Existem alguns assessórios que podem ser acoplados ao Wii e com eles podem ser trabalhados diversos grupos musculares. Para os membros inferiores utiliza-se o acessório Balance Board e o jogo Wii Fit. Já para os membros superiores utiliza-se o Wiimote juntamente com o jogo Wii Sports, e outros jogos dependendo da necessidade do paciente e criatividade do profissional de saúde.

    Microsoft Kinect®

    Kinect é o dispositivo da Microsoft que utiliza sistema de sensor de profundidade que oferece recursos de captura de movimento em três dimensões, fazendo o reconhecimento de gestos humanos. O Kinect® permite ao jogador utilizar seu próprio corpo para controlar e interagir com o jogo.

    O sensor possui um hardware que oferece diversos recursos para auxiliar no processo de reconhecimento de gestos e voz, os principais são: emissor de luz infravermelho, sensor RGB, sensor infravermelho, eixo motorizado e um conjunto de microfones dispostos ao longo do sensor.

    Miotec BioMovi

    O BioMovi é o dispositivo da Miotec que captura a intensidade da contração muscular. Ele pode ser utilizado em conjunto com um smartphone posicionado dentro de um óculos de realidade virtual ou, em paralelo, a um sensor de captura de movimentos - Kinect®. Dessa forma o usuário será levado a interagir em um empolgante cenário virtual.

    Enquanto o usuário interage com o jogo o profissional de saúde pode acompanhar visualmente o seu desempenho, avaliar ou mesmo alterar o protocolo do exercício em tempo real através de um software instalado em um computador.

     

    Diferenciais do BioMovi

    Músculo no comando do jogo

    O BioMovi é o primeiro sistema de gameterapia e realidade virtual que utiliza como comando do jogo uma unidade fisiológica, neste caso, a atividade elétrica do músculo em microvolts, que é captada através de um sensor de eletromiografia acoplado em eletrodo de superfície sob o músculo que se deseja monitorar.
    Esta característica é extremamente importante no processo de reabilitação, pois permite ao profissional da saúde responder questionamentos importantes:

    Esse recurso será muito importante para o paciente também, pois vai receber o biofeedback em tempo real, e terá mais condições de ajustar seu comportamento de acordo com as instruções do profissional.

     

    Tela para controle e acompanhamento do profissional da saúde

    Além da utilização da atividade elétrica no controle do jogo, o BioMovi permite que o profissional da saúde acompanhe e controle o andamento do jogo conforme a necessidade , traçando objetivo ou meta da terapia de forma rápida e simples.
    O profissional pode aumentar ou diminuir a dificuldade do jogo modificando parâmetros terapêuticos como:

     

    Jogos concebidos para a terapia

    Uma grande dificuldade que os profissionais da saúde encontram ao utilizarem jogos comerciais com o Wii e Kinect é o grande tempo que é perdido na configuração do jogo.  Criação de avatares e a obrigatoriedade de visualizar a história do jogo consomem um tempo precioso da terapia que poderia ser melhor aproveitado.

    Os jogos do BioMovi foram desenvolvidos especificamente para a reabilitação, onde os jogos vão além do entretenimento, pois são específicos para desenvolver diferentes capacidades fisiológicas.

    Realidade Virtual e Realidade Aumentada

    O Biomovi funciona de duas formas distintas, sendo uma que utiliza um cenário virtual (óculos de realidade virtual) e outra que faz o uso da câmera do kinect captando movimento em paralelo ao sensor do biomovi captando contração muscular. Ao final de uma sessão do jogo é possível saber o nível de contração que o músculo desejado alcançou em cada momento do jogo.

    BioMovi na Gameterapia

    Paciente utilizando o BioMovi com Realidade Virtual (Esquerda) e Realidade aumentada (direita).

    Relatório de como se comportou a ação muscular

    No final do jogo, o terapeuta pode visualizar como foi o desempenho muscular do paciente durante o jogo e ter uma ideia precisa do que ocorreu com a musculatura.

    BioMovi na Gameterapia2

    O BioMovi trabalha a parte funcional do paciente sem que ela perceba que está sendo tratado. Atingindo resultados incríveis através do monitoramento e mostrando que a Reabilitação Virtual veio para ficar e tende a evoluir com o passar dos tempos.

    Em  breve o BioMovi será lançado, se você tiver interesse você pode acessar aqui.

    Saiba mais sobre o BioMovi

    Como explicar o BioSpaceVR? Imagine você no controle de uma nave espacial frente a uma tempestade de asteroides, onde você deve destruí-los com tiros de um canhão laser. Isso pode soar como um jogo de vídeo-game, e não deixa de ser, porém a ativação do canhão laser depende de como você vai contrair uma determinada musculatura!

    Literalmente seu músculo é o controle!

    Não são poucos os pacientes que se entediam com a sessão, e a gameterapia tem sido uma grande aliada na hora de quebrar esse pensamento ao fazer com que pacientes se divirtam durante o tratamento, porém nem todo método de gameterapia consegue avaliar se a musculatura que está sendo utilizada é a correta. E é nesse ponto que o BioMovi se destaca, através de um sistema baseado em EMG o BioMovi permite a captação da atividade da musculatura desejada integrando ao jogo de forma que o paciente consiga jogar somente se utilizar a musculatura correta.

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    Até agora, não há experiência que se compare com a vivida na realidade virtual. Enquanto pratica as atividades orientadas pelo fisioterapeuta, o paciente faz com que seu cérebro treine todos os músculos do corpo. Essa interação auxilia no processo de recuperação e melhora a autoestima. Confira esta e outras tecnologias na área da fisioterapia no e-book tecnologia na área da fisioterapia: conheça as mais importantes.

     

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    A evolução da medicina e as descobertas da ciência sobre o corpo humano permitiram vários avanços no campo da fisioterapia. Essa área da saúde que é tão importante no estudo, prevenção e tratamento de distúrbios na funcionalidade e biomecânica dos órgãos e sistemas humanos, cada dia apresenta novas opções para melhoria da qualidade de vida das pessoas, como a gameterapia.

    Como o próprio nome já diz, essa metodologia diz respeito ao uso de videogame nas sessões fisioterapêuticas, ortopédicas e neurológicas. Já ouviu falar deste tema? Preparamos uma lista de 10 motivos pelos quais é benéfico investir nessa modalidade de tratamento. Confira!

    1- A Gameterapia incentiva a atividade cerebral

    A interação com os jogos de videogame permite que o paciente também faça uma atividade cerebral, pois ele precisa conhecer os desafios propostos pelo jogo, tentar ganhar e traçar estratégias, o que resulta em melhoras no quadro clínico.

    2- Facilita a adaptação de crianças ao tratamento médico

    Fazer sessões de fisioterapia não é fácil, principalmente para crianças, que têm dificuldade em se adaptar a rotina médica. Com o uso do videogame essa atividade será também bem mais prazerosa.

    3- Torna a sessão de fisioterapia mais dinâmica e menos monótona

    A gameterapia é utilizada juntamente com outros tratamentos mais tradicionais, ou seja, em sessões com 40 minutos, ela é aplicada no começo, meio ou fim da sessão, o que deixa a prática mais agradável, leve e estimulante.

    4- Reduz os custos gerais do tratamento

    Com a utilização da gameterapia o custo hospitalar do paciente também é reduzido, como a melhora é mais rápida, o paciente fica menos tempo em internação.

    5- Une entretenimento e cuidado com a saúde

    A máxima “rir é o melhor remédio” também se encaixa no propósito da gameterapia. A diversão e o entretenimento são caminhos reconhecidos pela ciência nos tratamentos de saúde.

    6- Traz bons resultados em pacientes com dano cerebral

    A comunidade médica tem visto com otimismo os bons resultados do uso dos videogames no tratamento de pessoas que tiveram tumores cerebrais. A resposta nas sessões de fisioterapia são potencializadas significativamente.

    7- Tira o foco da dor

    O uso do videogame funciona como uma distração para o paciente, já que muitos movimentos da sessão de fisioterapia tradicional acabam sendo cansativos e causam certo desconforto durante a execução.

    8- Melhora o equilíbrio

    Jogos com sensores de movimento tem auxiliado pacientes neurológicos e ortopédicos na melhoria do equilíbrio e coordenação motora. A concentração nas etapas do jogo é um incentivo para aperfeiçoar a resposta ao tratamento.

    9- Diminui a ocorrência de depressão nos pacientes

    Não é fácil passar por um tratamento de fisioterapia, por isso é comum que a verificação de quadros depressivos nos pacientes. Mas a gameterapia também é importante para reverter essa situação, médicos já observaram que a técnica reduz a ocorrência de depressão durante o processo terapêutico.

    10- Amplia as alternativas de recuperação do paciente

    A inserção de mecanismos de entretenimento na medicina moderna é um caminho sem volta e cheio de propostas de crescimento. Muitos especialistas em jogos estão desenvolvendo videogames para uso exclusivo na gameterapia. Um mercado promissor, que só traz melhorias para profissionais, médicos e pacientes.

     

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