Você sabe o que é biofeedback?

Investir em tecnologia na área da saúde pode ser arriscado. Muitas vezes, os cursos universitários não preparam os profissionais para que integrem os avanços tecnológicos ao exercício de suas funções e preferem apostar em métodos para diagnóstico ou tratamento mais tradicionais.

Entretanto, aquele que deseja se destacar no mercado não deve ter medo de se aliar à tecnologia. Para isso, existem dispositivos sofisticados cujo foco está no paciente, enquanto oferecem o mínimo de prejuízo possível, já que fazem parte da abordagem do biofeedback.

Mas você sabe o que é biofeedback, como funciona a técnica e quais são seus benefícios? Então, continue lendo este artigo e descubra!

Biofeedback: o que é?

Biofeedback é uma técnica da área da Medicina Comportamental que surgiu nos Estados Unidos, nos anos 60. Sobretudo, o método consiste na monitoração de diversas funções involuntárias do corpo, de modo que a pessoa seja treinada e passe a ter mais controle sobre seu organismo.

Tal metodologia é adotada por profissionais de diferentes áreas da saúde: desde fisioterapeutas e fonoaudiólogos até psicólogos. Dessa forma, no tratamento de biofeedback, algumas funções do organismo são medidas com a ajuda de aparelhos minimamente invasivos.

Normalmente, eles contam com sensores eletrônicos para medir diversos processos biológicos, como, por exemplo:

Biofeedback: como medir?

A princípio, os diferentes tipos de biofeedback podem ser mensurados das formas descritas abaixo. Acompanhe!

Por meio do Eletromiógrafo (Biofeedback com EMG)

Esse aparelho monitora as atividades musculares por meio da Eletromiografia de Superfície (EMG), que detecta a eletricidade ocorrendo em certas áreas do tecido muscular.

Dessa forma, o profissional coloca os eletrodos sobre a pele do paciente junto a um gel condutor que facilita a leitura. Como resultado, as análises são avaliadas em representação gráfica ou sonora. Em síntese, quando índices muito altos de atividades musculares são detectados, provavelmente há uma situação de estresse.

A partir da temperatura

O biofeedback detectado pela temperatura é conhecido por Feedback Termal. Dessa forma, o procedimento usa instrumentos que medem o fluxo sanguíneo nos dedos, uma vez que essa parte do corpo é mais sensível ao estresse.

Assim, o especialista pode medir a vasodilatação e a vasoconstrição sanguínea com a finalidade de avaliar a ocorrência de distúrbios vasculares. Enxaqueca, hipertensão essencial, doença de Raynaud, complicações vasculares e diabetes são, por exemplo, algumas possibilidades.

No Feedback Termal, há também um teste conhecido por Resposta Galvânica da Pele (GSR). Ele mede, principalmente, a atividade dos circuitos elétricos nas glândulas que formam o suor das palmas das mãos e dos dedos (que resultam de emoções e pensamentos). Logo, o GSR, frequentemente, ajuda a identificar as ocorrências que causam estresse e ansiedade.

Pela frequência cardíaca

A quantidade de batimentos por minuto determina o biofeedback cardiovascular. Nesse sentido, quando a frequência é alta, provavelmente a pessoa está estressada — o que é característico de quem apresenta quadros de ansiedade. Por outro lado, pacientes que sofrem de depressão podem ter uma frequência muito lenta associada ao seu quadro.

Por meio da respiração

A respiração, assim como a frequência cardíaca, é medida por minuto. Assim, dependendo do que ocorre no organismo, ela pode ser mais rápida, devagar ou irregular. Em síntese, tais variações indicam diversos quadros associados a diferentes níveis de estresse.

Por meio de Eletroencefalografia (EEG)

O aparelho, que mede as ondas cerebrais, possibilita um estudo sobre a representação de cada uma delas. Por meio do neurobiofeedback, o profissional mede a atividade cerebral do paciente em diversos níveis, a partir de atividades como concentração, cognição e relaxamento.

o que é biofeedback - blog Miotec

Para que serve o Biofeedback? (Seus Benefícios)

O biofeedback tem ajudado muitas pessoas no controle de certas doenças e condições. Veja alguns exemplos:

Quais são as funcionalidades dos aparelhos usados?

A principal vantagem de usar os aparelhos de biofeedback é que, por meio deles, o profissional tem acesso a informações que não podem acessar de outra forma — ou somente com métodos invasivos, que expõem o paciente à radiação.

Isso porque tais equipamentos apresentam funcionalidades inovadoras tanto para diagnósticos quanto para tratamentos. Dessa forma, nos pacientes que sofrem de incontinência urinária, por exemplo, os eletromiógrafos conseguem monitorar os músculos pélvicos, analisando e quantificando as contrações em gráficos e números, além de facilitarem o treinamento funcional e a eficácia do tratamento.

Logo, para o diagnóstico, o profissional conta com dispositivos que emitem relatórios quantitativos e criam modelos em 3D da coluna do paciente. Assim, o fisioterapeuta tem a chance de propor tratamentos inovadores e eficazes a problemas posturais, como a escoliose.

Além disso, a gameterapia é uma abordagem com alta taxa de eficácia, baseada nos princípios do biofeedback. Esse tratamento faz uso de jogos que exigem a movimentação e a imersão do paciente até mesmo em ambientes de realidade virtual, enquanto os dispositivos interagem e monitoram a atividade muscular.

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De que maneira o biofeedback pode ajudar no tratamento da ansiedade?

O estresse e a ansiedade estão fortemente associados ao aparecimento de diversos tipos de doenças (tanto físicas quanto psicológicas). Isso ocorre quando determinadas situações vividas pelas pessoas ativam a fisiologia para momentos de “fuga ou luta”.

Como consequência, aparecem sintomas como frio no estômago, tremores, respiração rápida e aumento da frequência cardíaca. Esses quadros refletem na mente sob a forma de insônia, angústia e insegurança, além de poderem acarretar problemas psicológicos — a exemplo da síndrome do pânico.

Nesses casos, o profissional acompanha a frequência cardíaca do paciente enquanto ele realiza exercícios simples: respiração diafragmática, relaxamento muscular e concentração em sensações corpóreas (chamado de treinamento autógeno). Após algumas sessões, são comuns as seguintes melhoras:

Como funciona uma sessão de biofeedback?

As sessões de biofeedback variam de acordo com o tipo de problema que o paciente enfrenta e os aparelhos que o profissional decide utilizar. Entretanto, de modo geral, é possível seguir um roteiro para estruturá-las. Primeiramente, o especialista faz uma entrevista com a pessoa, na qual explica:

Isso é importante para que o paciente não fique desmotivado com a abordagem e o tratamento. Depois, o responsável o conecta aos aparelhos e o apresenta aos estímulos: exercícios, jogos ou instruções diversas são algumas das principais possibilidades.

A variação dos parâmetros é monitorada e os resultados são arquivados, de modo que o progresso ao longo das sessões é acompanhado para avaliar a eficácia do tratamento. Por fim, o profissional indicará, ao final da sessão, caso algum treinamento possa ser feito em casa.

Entender o que é biofeedback se mostra primordial para os profissionais que desejam focar no paciente. Usando a tecnologia, é possível ter acesso a informações precisas sobre o quadro da pessoa e evitar intervenções invasivas.

Com muitos aparelhos inovadores à disposição, o profissional consegue melhorar a qualidade de vida dos pacientes e destacar sua clínica no mercado.

Agora que você já sabe o que é biofeedback, está na hora de aprender como aplicar esse método no seu estabelecimento. Portanto, não perca tempo e baixe nosso Guia Completo sobre Biofeedback agora mesmo!

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Não são raros os pacientes que se entendiam durante uma sessão de terapia tradicional. Para acabar com esse problema, surgiu, no Canadá, a gameterapia.

Se você nunca ouviu falar sobre o assunto, saiba que trata-se da utilização de jogos durante o tratamento. Com eles, o paciente é transportado para uma realidade virtual, onde o objetivo é realizar determinada ação contraindo certos agrupamentos musculares.

Com a gameterapia, as sessões tornam-se mais dinâmicas e divertidas, o que faz com que os pacientes tenham um maior empenho para realizar os exercícios. Quer saber mais detalhes sobre o assunto? Então, continue conosco e confira como tornar as suas sessões de biodeedback mais divertidas e prazerosas — para profissional e paciente!

Mas, afinal, o que é gameterapia?

O conceito de gameterapia surgiu no Canadá por volta de 2006. Trata-se da utilização de videogames, com sensores de movimentos, em sessões fisioterapêuticas, ortopédicas e neurológicas. Atualmente, a novidade é utilizada por profissionais de saúde em vários países, incluindo o Brasil.

Mas, como funcionam as sessões? Bom, geralmente o paciente — ou, nesse caso, o jogador — é acomodado diante de sensores de movimentos que controlam suas ações. As movimentações feitas por ele são refletidas na tela, fazendo com que todo o processo seja controlado e supervisionado pelo profissional da saúde responsável pelo tratamento.

A gameterapia possui inúmeros benefícios, sendo que o principal deles é tornar a reabilitação mais dinâmica e prazerosa. Além disso, é provável que um paciente em uma sessão tradicional de fisioterapia, por exemplo, sinta dores ou desconfortos durante a execução dos exercícios.

Nesse sentido, o videogame funciona como uma distração para a pessoa. Como consequência, as sessões tendem a ser mais leves, divertidas e prazerosas para ela e para o médico.

Como ela pode ajudar as sessões de biofeedback?

Um tratamento com biofeedback utiliza equipamentos capazes de quantificar, identificar e analisar os níveis de contração muscular de um paciente. Geralmente, uma sessão tradicional usa eletrodos superficiais ou intracavitários (sondas) para monitorar a atividade dos músculos do indivíduo.

Com a gameterapia, as sessões serão feitas com um videogame. Como? Por meio de equipamentos especiais, o paciente precisará realizar determinadas ações de um jogo utilizando um agrupamento muscular.

Por exemplo, imagine uma pessoa que está tratando problemas de incontinência urinária. Jogando uma partida de tênis virtual, ela precisará movimentar a bola a partir da contração de certos músculos do assoalho pélvico. Dessa forma, o foco do tratamento passa a ser jogo, tornando as sessões mais lúdicas e divertidas.

Qualquer pessoa pode participar de sessões de gameterapia?

Sim, qualquer pessoa — crianças, adultos e idosos — podem participar das sessões de gameterapia. No entanto, é o terapeuta quem vai estabelecer o período em que os jogos entrarão no tratamento.

Geralmente, a chamada "reabilitação virtual" começa quando o profissional da saúde percebe que o paciente está tendo um bom desempenho nas sessões de biofeedback. Desse modo, ele pode aumentar o grau de dificuldade propondo exercícios com jogos.

Nessa fase, o indivíduo passa a utilizar um agrupamento muscular para executar as ações em uma tela virtual. Ao final do game, os equipamentos fornecem gráficos para que o profissional possa analisar o andamento e a eficácia do tratamento.

São exemplos de jogos:

BioFarm

O jogo se passa em uma fazenda, onde o paciente precisa interagir com o ambiente por meio da sua contração muscular. Mas como saber que ele está utilizando o músculo correto?

Por meio de dispositivos que capturam a intensidade da contração — como o BioMovi — é possível fazer com que a pessoa consiga jogar somente se ela estiver utilizando a musculatura correta!

Além disso, o BioMovi utiliza o Mioglass, um óculos de realidade virtual (com visão 3D) que é capaz de transportar o paciente ao cenário do jogo. Isso torna as sessões ainda mais divertidas, dinâmicas e prazerosas para quem está fazendo o tratamento.

Geralmente, nessa fase, o paciente realiza as contrações de forma automática.

BioSpace VR

No BioSpace VR o paciente fica no meio de uma tempestade de asteroides. Para se livrar deles, ele precisa destruí-los com tiros de canhão. Como o jogador fará isso? Realizando as contrações musculares propostas pelo profissional da saúde!

Quais são os benefícios da gameterapia?

Infelizmente, são muitas as pessoas que se entendiam durante uma sessão de biofeedback tradicional. Isso faz com que elas se sintam desmotivadas a realizar os exercícios propostos de forma eficaz.

Portanto, um dos benefícios mais evidentes da gameterapia é a sua capacidade de tornar as sessões divertidas, o que faz com que a pessoa tenha maior motivação para executar os movimentos de forma correta. Afinal, os jogos têm fases e pontuações.

Com o tempo, a tendência é que o paciente aprenda a controlar o corpo de forma automaticamente — mesmo que ele não saiba como consegue fazer isso.

Além disso, é possível observar os seguintes benefícios:

Em todo o mundo, os resultados da gameterapia têm sido muito satisfatórios. No Canadá, por exemplo, há mais de 20 jogos desenvolvidos especialmente para a fisioterapia.

Já nos Estados Unidos os pesquisadores do Medical College of Georgia têm conseguido bons resultados no tratamento do mal de Parkinson. Além disso, os mesmos médicos afirmam que os jogos são extremamente eficazes no combate a depressão.

No Brasil, a novidade tem sido utilizada como complemento em tratamentos por diversos médicos e clínicas. Atualmente, há empresas sérias — como a Miotec — que desenvolvem biogames capazes de unir o bioofedback e a utilização de jogos.

Como pudemos ver, a gameterapia é uma alternativa que tem se mostrado altamente eficaz na recuperação de crianças, adultos e idosos de todos os sexos. Se utilizada sob supervisão e dentro de um programa de tratamento, a tecnologia é capaz de elevar a qualidade de vida dos pacientes, além de aprimorar as respostas aos tratamentos.

Se você ficou interessado na novidade e quer saber mais detalhes sobre ela, baixe o nosso e-book e descubra tudo o que você precisa saber sobre gameterapia!

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Sair do estresse da cidade e ir para o campo pode ser o desejo de muitos, no BioFarmVR você faz isso de maneira divertida durante o tratamento. O jogo te leva para uma fazenda onde você vai interagir com o ambiente, seja com os animais ou até mesmo com o Moinho de vento, fazendo todos ganharem movimento através da sua contração muscular!

biomovi_img2No BioFarmVR você controla animais e objetos com a contração muscular

Seu músculo no controle do jogo!

No BioFarmVR você leva o paciente a um ambiente calmo e aconchegante de forma imersiva, fazendo com que o mesmo possa  interagir com os animais e objetos do cenário através da contração muscular.
Não são poucos os pacientes que se entediam com a sessão, e a gameterapia tem sido uma grande aliada na hora de quebrar esse pensamento ao fazer com que pacientes se divirtam durante o tratamento, porém nem todo método de gameterapia consegue avaliar se a musculatura que está sendo utilizada é a correta. E é nesse ponto que o BioMovi se destaca, através de um sistema baseado em EMG o BioMovi permite a captação da atividade da musculatura desejada integrando ao jogo de forma que o paciente consiga jogar somente se utilizar a musculatura correta.

No vídeo abaixo demonstramos na musculatura do braço, porém ele pode ser utilizado com diversas musculaturas, inclusive as do assoalho pélvico.

Além de integrar a atividade muscular ao jogo, o BioMovi utiliza o Mioglass, um óculos de Realidade Virtual que é facilmente utilizado em conjunto com o Smartphone. A imersão obtida com a Realidade Virtual é incrível, é quase como se o paciente fosse  transportado para dentro do cenário jogo, o que torna a experiência mais divertida. Enquanto o paciente está imerso é possível ver na tela do computador o que ele está vendo, além disso o profissional que está tratando pode regular o nível da atividade muscular  que o paciente deve fazer para os elementos do jogo funcionarem corretamente, permitindo maior controle do exercício de acordo com a fisiologia do paciente.

Gostou do BioMovi? A data do lançamento está se aproximando, para mais informações acesse a página oficial.

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