Não fique de fora! Confira os principais eventos de fisioterapia de 2025, agende-se e amplie seus conhecimentos na área.
Se você é um fisioterapeuta em busca de atualização constante e deseja se manter à frente nas inovações da área, chegou ao lugar certo. Afinal, o ano de 2025 promete ser repleto de eventos imperdíveis para quem busca novas técnicas, pesquisas e troca de experiências com profissionais renomados.
Por isso, no decorrer de 2025, diversos congressos, simpósios e palestras sobre fisioterapia acontecerão no Brasil. Estes eventos são uma excelente oportunidade para aprofundar seus conhecimentos, fazer networking com outros profissionais e descobrir o que há de mais recente na medicina fisioterapêutica.
Além disso, se você é um profissional dedicado, sempre em busca de evolução para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes, então continue lendo! Isso porque o blog da Miotec preparou uma lista dos eventos de fisioterapia mais importantes para 2025.
Portanto, organize a sua agenda e não perca essas oportunidades!
Entenda a importância dos eventos de fisioterapia
Investir em conhecimento é essencial para a evolução da sua prática profissional e para a promoção de uma melhor qualidade de vida para seus pacientes. Afinal, a área da fisioterapia está em constante transformação, e acompanhar os eventos mais relevantes é uma excelente maneira de ficar por dentro das últimas descobertas e inovações.
Ao longo do tempo, novas pesquisas e práticas têm transformado o modo como os tratamentos são realizados. Por exemplo, se olharmos para os avanços da fisioterapia nos últimos 20 anos, vemos uma revolução na forma de tratar condições respiratórias, cardiovasculares, musculoesqueléticas e até no âmbito da fisioterapia pélvica e neurológica. Dessa forma, é impossível acompanhar esse progresso sem estar atento aos eventos que reúnem os maiores especialistas e as novas tecnologias da área.
Agenda 2025: os eventos de fisioterapia que não você não pode perder
2º Congresso Internacional de Fisioterapia e Disfunções do Assoalho Pélvico
21, 22 e 23 de março de 2025 - Porto Alegre (RS)
O evento reunirá especialistas e profissionais da área para compartilhar práticas inovadoras e atualizações sobre o tratamento de disfunções do assoalho pélvico. Além disso, os participantes terão acesso a palestras de alto nível, discutindo novas terapias, técnicas e pesquisas que estão transformando a fisioterapia pélvica. A programação será uma excelente oportunidade para aprimorar conhecimentos e trocar experiências com líderes da área. Mais informações aqui.
9° Congresso Brasileiro de Fisioterapia em Oncologia (ABFO)
01 a 03 de maio de 2025 - Rio de Janeiro (RJ)
Com o tema "De braços abertos para o cuidado: avanços na Fisioterapia em Oncologia", o evento é destinado a fisioterapeutas e acadêmicos, promovendo discussões sobre as últimas inovações e práticas no cuidado a pacientes oncológicos. Durante o congresso, os participantes terão acesso a uma programação científica de alto nível, incluindo minicursos e palestras sobre temas relevantes como manejo de toxicidades e reabilitação funcional, além de avanços tecnológicos aplicados à fisioterapia. Veja mais informações aqui.
Congresso Internacional On-line de Fisioterapia Aquática (ABFA)
26 e 27 de abril de 2025
Considerado referência quando o assunto é fisioterapia aquática, em 2025 o evento contará com apresentações de pesquisadores e palestrantes de destaque. O congresso trará discussões inovadoras sobre o uso da água no tratamento de diversas condições. Com cursos pré-congresso e atividades de formação prática, o evento promete ser uma imersão no que há de mais avançado nessa especialidade. Confira mais informações no site da ABFA.
12º Congresso Internacional Inspirar de Fisioterapia Pélvica
30 de maio a 01 de junho de 2025 - Curitiba (PR)
O evento reunirá profissionais e especialistas para discutir os avanços na fisioterapia pélvica, abordando áreas como uroginecologia funcional, saúde feminina, disfunções do assoalho pélvico, entre outros temas importantes para a prática clínica. O congresso é uma oportunidade de atualização científica, com palestras, workshops e painéis interativos, promovendo a troca de conhecimento e a inovação na área. Mais informações disponíveis aqui.
V Congresso Brasileiro e Internacional da ABRAFITO
20 a 23 de agosto de 2025 - Florianópolis (SC)
O evento reunirá profissionais da fisioterapia traumato-ortopédica para discutir avanços científicos, práticas inovadoras e as mais recentes tendências da área. Durante o congresso, serão abordados temas relevantes para a prática clínica, com a participação de especialistas e a apresentação de pesquisas científicas. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site oficial aqui.
Congresso Internacional de Fisioterapia em Obstetrícia (COINFIO)
29 a 31 de agosto de 2025 - Belo Horizonte (MG)
A iniciativa é um importante encontro para profissionais da fisioterapia obstétrica, abordando práticas e inovações na área. Serão realizadas palestras, workshops e mesas-redondas com especialistas renomados, promovendo discussões sobre o papel da fisioterapia no cuidado com gestantes e parturientes, além de destacar novas evidências científicas e estratégias de intervenção. O congresso busca fortalecer a presença da fisioterapia obstétrica nas políticas públicas e aprimorar a prática profissional, visando à melhoria da saúde materna. Mais informações sobre a programação e inscrição podem ser obtidas aqui.
15º Congresso Internacional de Fisioterapia
11 a 14 de setembro de 2025, Fortaleza (CE)
Promovido pela Sociedade Brasileira de Fisioterapia (SBF), é reconhecido como um dos maiores congressos de fisioterapia do mundo, atraindo profissionais de diversas áreas da saúde. Com uma programação de alto nível, o congresso contará com mais de 150 palestrantes nacionais e internacionais, abordando temas atuais e relevantes da fisioterapia. Além disso, o evento incluirá a realização de uma Feira Internacional de Produtos e Serviços, proporcionando oportunidades de negócios para os participantes. A organização também prepara uma série de atividades culturais que destacam a riqueza da cultura local, garantindo uma experiência enriquecedora para todos os presentes. Mais informações, confira no site.
XII Congresso Brasileiro de Fisioterapia Esportiva
15 a 18 de outubro de 2025 - Brasília (DF)
Organizado pela SONAFE (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e Atividade Física), este evento é considerado um dos maiores encontros de fisioterapeutas esportivos da América Latina. Com uma programação focada em atualizações científicas e práticas da fisioterapia no esporte, o congresso contará com palestras, workshops e apresentações de pesquisas, proporcionando aos participantes a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e trocar experiências com especialistas da área. Veja mais informações no site.
VIII Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional (COBRAFIN)
20 a 22 de novembro de 2025 - São Paulo (SP)
O evento que reúne profissionais da área para discutir temas relevantes sobre a funcionalidade humana, focando na reabilitação neurofuncional. Em 2023, a edição em Fortaleza contou com a participação de mais de 1.000 profissionais e a apresentação de mais de 400 trabalhos científicos, com palestras de renome nacional e internacional. O congresso se destaca por promover a troca de conhecimentos e a aplicação de evidências científicas na prática clínica, contribuindo para o aprimoramento da especialidade. Acompanhe mais informações sobre a edição 2025 aqui.
2º Congresso Internacional de Terapia Manual Moderna (Intermod)
27 a 30 de novembro de 2025 – Bento Gonçalves (RS)
Este evento é um importante encontro para profissionais e estudantes de fisioterapia, focando nas últimas atualizações e debates sobre as práticas de terapia manual, incluindo avanços científicos e as abordagens das principais escolas internacionais. A cidade de Bento Gonçalves, conhecida por sua rica tradição na formação de terapeutas manuais e por sua infraestrutura acolhedora, proporciona o cenário perfeito para este congresso, que combina conteúdo científico com a cultura e gastronomia local. Sendo assim, o evento promete reunir profissionais da área de toda a América do Sul, destacando-se como uma oportunidade única para aprendizado e troca de experiências. Mais informações, veja aqui.
Eventos de fisioterapia para ficar de olho
Ainda há muitos eventos em 2025 cujas datas estão sendo confirmadas, mas que prometem ser tão imperdíveis quanto os já mencionados. Por isso, acompanhe as atualizações e prepare-se para participar dos seguintes:
- Congresso Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Metabólica
- XXVl Congresso Brasileiro de Fisioterapia (Cobraf)
- Congresso de Fisioterapia Baseada em Evidências (CoFiBE)
- Congresso de Fisioterapia do Tocantins (Confito)
- Congresso Sul-Brasileiro de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e em Terapia Intensiva (Sulbrafir)
- Simpósio Internacional de Enfermagem nas Disfunções de Assoalho Pélvico (Siedap)
- Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e Terapia Intensiva (SIFR)
- Fisio Revolution
Conclusão
Organizar sua agenda para participar de eventos de fisioterapia é uma das melhores formas de manter-se atualizado e conectado com o que há de mais inovador na área. Seja como for, para aprimorar suas habilidades técnicas ou para ampliar seu networking, essas oportunidades são fundamentais para o crescimento profissional.
Agora que você já conhece os principais eventos de fisioterapia previstos para 2025, que tal compartilhar este artigo com outros profissionais da área? Fique atento a possíveis atualizações e não deixe de participar dos eventos que mais se alinham com seus interesses e necessidades.
Se algum evento relevante não foi listado, entre em contato conosco ou deixe sua sugestão nos comentários.
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O Pack Advanced é a solução definitiva que combina versatilidade, inovação e eficiência em um único conjunto
No cenário da Fisioterapia Pélvica, o sucesso de cada atendimento depende não só da expertise do profissional, mas também das ferramentas que ele tem à disposição. Com o Pack Advanced, a Miotec oferece uma solução definitiva que combina versatilidade, inovação e eficiência, tudo em um único pacote.
Chegou a hora de revolucionar sua clínica, ganhar mais e atender seus pacientes com o que há de mais avançado no mercado.
Continue a leitura e entenda como essa combinação de tecnologias premium da Miotec vai ajudar você a transformar não apenas o seu modo de diagnosticar e tratar, mas também a forma como suas pacientes a vêem, e a lucratividade do seu negócio.
O que é o Pack Advanced?
O Pack Advanced é um kit completo, contendo os principais dispositivos para o treinamento perineal, eletroestimulação e biofeedback, desenvolvido para atender fisioterapeutas que buscam versatilidade e amplitude de possibilidades. Com ele, você garante mais flexibilidade no tratamento de diferentes pacientes, abordando diversas anatomias, necessidades clínicas e objetivos de reabilitação.
Dessa forma, tenha em mãos toda a variedade e confiança que só a Miotec pode oferecer, reunidas em uma única solução.
O que está incluído no Pack Advanced?
O Pack Advanced é composto por uma combinação exclusiva dos principais dispositivos da Miotec, prontos para atender às diversas necessidades de tratamento pélvico. Nele, você encontra:
Educadores pélvicos: para auxiliar no treinamento da musculatura perineal e na propriocepção.
Variados eletrodos intracavitários: para aquisição de sinais de eletromiografia e eletroestimulação.
O kit conta com:
- 2 unidades da sonda PelvitFit Trainer
- 2 unidades da sonda PelviFit Lite
- 2 unidades da sonda PelvitFit Max
- 2 unidades da sonda PelviLine Lite
- 2 unidades da sonda PelviLine Max
Com isso, essa combinação permite aos fisioterapeutas adaptar os tratamentos a diferentes pacientes, anatomias e necessidades de tratamento, permitindo oferecer o que há de melhor em tecnologia e eficácia clínica.
Versatilidade no atendimento
Cada paciente é único e especial. Por isso, é essencial que o fisioterapeuta tenha à mão uma variedade de dispositivos para adaptar o tratamento conforme a necessidade. O Pack Advanced foi pensado para isso. Ele permite atender pacientes homens e mulheres, de pequeno e grande porte.
Essa solução contém uma seleção diversificada de eletrodos e educadores pélvicos, permitindo desde treinamentos perineais até o acompanhamento em fases mais específicas da recuperação.
Assim, essa versatilidade garante que seus pacientes recebam o atendimento personalizado que merecem, seja na reabilitação pós-parto, no fortalecimento muscular ou em tratamentos mais avançados.
Por que investir nesse kit?
Adquirir o Pack Advanced é mais do que apenas comprar sondas, é investir na qualidade e no futuro da sua prática, tornando-se uma profissional mais capacitada e preparada. O Pack Advanced é a combinação das melhores tecnologias, para resultados superiores. Aqui estão alguns dos principais benefícios:
- Variedade de dispositivos: a combinação de diferentes eletrodos e educadores permite uma abordagem completa, otimizando os resultados de cada tratamento.
- Tecnologia de ponta: todos os dispositivos do Pack Advanced são desenvolvidos com a tecnologia Miotec, que é sinônimo de inovação no mercado de fisioterapia.
- Praticidade e economia: ao adquirir o Pack Advanced, você está economizando, se comparado ao custo de comprar cada dispositivo separadamente. É um investimento inteligente para quem busca aumentar a qualidade de seu atendimento.
- Alta personalização: com os diferentes dispositivos inclusos no Pack, você pode personalizar os tratamentos de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.
Esse kit é a oportunidade de revolucionar sua clínica, ganhar mais e atender seus pacientes com o que há de mais avançado no mercado.
Para quem o Pack Advanced é ideal?
Se você é uma fisioterapeuta que deseja ampliar sua clínica ou oferecer um atendimento ainda mais especializado, o Pack Advanced foi feito para você. Ele é ideal para profissionais que:
- Estão começando a explorar as tecnologias de biofeedback e eletroestimulação.
- Querem uma solução completa para oferecer mais qualidade e personalização nos atendimentos.
- Estão em busca de ampliar o conhecimento sobre as diferentes opções de dispositivos para tratamento perineal.
Com o Pack Advanced, você estará pronta para atender desde casos simples até os mais complexos, com o respaldo de uma marca reconhecida nacionalmente pela qualidade e inovação.
Como adquirir?
O Pack Advanced já está disponível na loja virtual da Miotec e pode ser adquirido em condições especiais. Não perca a chance de garantir essa solução completa e exclusiva para a sua clínica. Clique aqui para saber mais e fazer seu pedido!
Contudo, essa solução é a escolha definitiva para profissionais que buscam levar sua prática a um novo nível. Com a versatilidade e qualidade que só a Miotec pode oferecer, você estará pronta para atender cada paciente de forma personalizada e eficaz.
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Desde infecção urinária até feridas na pele, como escaras de decúbito e afecções pulmonares, as patologias que pacientes acamados internados há muito tempo podem desenvolver, são diversas. Essas enfermidades, aliás, podem comprometer várias partes do corpo devido a procedimentos, medicamentos e exposição ao ambiente hospitalar.
Por isso, neste artigo, vamos explicar os motivos que levam ao surgimento das patologias em pessoas acamadas, quais são as mais frequentes, bem como os tratamentos adotados e como os avanços tecnológicos na fisioterapia podem auxiliar na reabilitação desses casos. Continue a leitura para saber mais!
Por que os pacientes acamados são afetados por diversas patologias?
Algumas das principais patologias que ocorrem com mais frequência em pacientes acamados têm relação direta com o enfraquecimento muscular. Por certo, essa condição ocorre devido à falta de movimentos por longos períodos.
Além disso, o contato com o ambiente hospitalar, medicamentos e procedimentos como a intubação, que pode causar disfagias orofaríngeas, são fatores os quais também contribuem para a ocorrência de patologias.
Nesse sentido, um período de 7 a 14 dias de internação hospitalar já é considerado longo, podendo levar a graves consequências por permanecer deitado, sem atividade física e em contato com bactérias hospitalares. Veja, a seguir, algumas enfermidades que podem surgir ou mesmo se agravar.
Quais são as principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados?
Além de ser a principal alteração que ocorre com todos os pacientes com longo período de repouso, o enfraquecimento dos músculos gera várias disfunções, como feridas na pele, de difícil tratamento, além de problemas respiratórios, incontinência urinária e constipação intestinal.
Enfraquecimento dos músculos e rigidez nas articulações
Sobretudo, a falta de movimento do corpo por um tempo prolongado faz com que os músculos fiquem enfraquecidos e atrofiados. Além disso, as articulações e tecidos que os circundam, como ligamentos e tendões, ficam enrijecidos. Dessa forma, gradativamente, os músculos podem se encurtar de maneira permanente e as articulações podem ficar curvas, provocando uma contratura.
Em suma, as musculaturas que mais enfraquecem são a do pescoço, abdômen, coxas, panturrilhas, região lombar e glúteos. Estima-se que após uma semana na cama, há uma perda de 20% da força muscular. Após 3 a 5 semanas na posição deitada, a perda pode ser de até 50%.
Essas alterações também afetam os nervos, interferindo no equilíbrio e na coordenação e aumentando a probabilidade de quedas após a pessoa sair da cama. Esse processo de enfraquecimento muscular ocorre mais rapidamente em idosos pelo fato de já apresentarem um declínio natural pelo envelhecimento.
Desmineralização dos ossos
Os pacientes que ficam muito dias acamados também sofrem com a perda densidade mineral dos ossos, principalmente nas pernas. Isso ocorre devido à falta de esforço dos músculos contra a gravidade, que só ocorre quando estamos em pé. É por esse motivo que os astronautas necessitam de cadeira de rodas quando voltam de uma viagem espacial.
Úlceras de decúbito
Ficar muito tempo deitado gera pressões nos pontos de atrito da pele com a cama, como cotovelos, parte inferior das costas, cóccix, calcanhares e quadris. Dessa forma, a pressão interfere na circulação sanguínea, cortando o suprimento de sangue. Logo, quando isso ocorre por um longo período, o tecido se rompe, resultando em uma úlcera de decúbito (úlcera por pressão).
É importante observar que esse tipo de úlcera pode começar a se formar em apenas duas horas, sendo mais frequente em pessoas que apresentam as seguintes condições:
- desnutrição — a falta de nutrientes no organismo deixa a pele mais fina, seca e sem elasticidade, ficando suscetível a escoriação;
- incontinência urinária — deixa a pele exposta à ureia que a torna mais macia, facilitando rupturas.
Em alguns casos, as úlceras por pressão são graves e provocam infecções que podem se espalhar pela corrente sanguínea, levando à septicemia (ou sepse). Por isso, é muito importante que enfermeiros ou cuidadores mudem a posição do paciente na cama e utilizem acessórios que ajudam a distribuir melhor o peso do corpo.
Constipação
Quando o paciente fica muito tempo acamado, toda a musculatura do corpo enfraquece, inclusive a responsável pelos movimentos peristálticos. Ademais, a posição deitada também desfavorece o funcionamento intestinal, pois as fezes se movem de maneira mais lenta pelos intestinos e pelo reto para serem excretadas, provocando a constipação.
Tromboses e embolias
Assim como os músculos, o sistema cardiovascular funciona melhor quando a pessoa se encontra na posição em pé, atuando contra a força da gravidade. Desse modo, quando passamos muito tempo deitados o coração bate mais rápido, mas o volume de sangue bombeado é menor. Além disso, ele fica mais grosso, aumentando o risco de coágulos que podem provocar trombose nas pernas ou embolia pulmonar.
Complicações pulmonares
O fato de a musculatura estar em repouso também impede a sua ação nos pulmões para expelir o excesso de fluidos que se formam em seu interior. Sendo assim, a posição deitada também dificulta os movimentos respiratórios, reduzindo a capacidade de reações naturais, como a tosse, para expulsar mucos e partículas nocivas.
Por esse motivo, o paciente acamado por longo período tem maior probabilidade de desenvolver pneumonias e atelectasia, que se refere a um colapso do tecido pulmonar com a perda de volume. Nesse caso, a pessoa pode ser acometida por dispneia ou insuficiência respiratória.
As principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados
Abaixo, veja o resumo das principais patologias que podem surgir em indivíduos acamados, bem como doenças por ficar internado:
- Enfraquecimento dos músculos e rigidez nas articulações;
- Desmineralização dos ossos;
- Úlceras de decúbito;
- Constipação;
- Tromboses e embolias;
- Complicações pulmonares.
✓ Leia também: Conheça as 7 principais bases de dados em saúde
Como tratar as patologias em pacientes acamados?
Em geral, as patologias provocadas por imobilidade necessitam de uma avaliação muscular e fisioterapia visando a rápida recuperação da mobilidade do paciente. Para isso, podem ser utilizadas técnicas fisioterápicas, como a fisioterapia respiratória, bem como aparelhos com tecnologia de ponta que possibilitam a avaliação e identificação precisa do músculo que necessita ser trabalhado, além da terapia mais indicada para o seu fortalecimento.
Nesse sentido, o uso do urofluxômetro é indicado para o tratamento da incontinência urinária, assim como o biotrainer e a eletromiografia que ajudam na recuperação da patologia.
Em quanto tempo uma pessoa acamada volta a andar?
Certamente, o período necessário para que o paciente volte a caminhar varia de acordo com sua situação clínica e quadro de saúde geral. Logo, é essencial contar com a ajuda de profissionais, como médicos e fisioterapeutas, para que – após exames e avaliações – as possibilidades sejam aferidas e, quando possível, os melhores tratamentos sejam indicados.
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Como a tecnologia ajuda a tratar as patologias?
Certamente, os avanços tecnológicos beneficiaram muito o tratamento de diversas patologias que acometem pacientes acamados, principalmente na área de estímulos para o fortalecimento e reabilitação muscular.
A eletromiografia, por exemplo, possibilita verificar e quantificar a atividade dos músculos, com base em informações captadas por meio de estímulos eletromiográficos, medidos em microvolt. Essa tecnologia permite identificar:
- capacidade máxima de contração;
- fibra muscular predominante;
- tempo de resposta para recrutar a musculatura;
- tempo que o paciente consegue manter a contração.
Dessa forma, aparelhos de eletromiografia como o New Miotool da Miotec, tornam a fisioterapia prática e funcional. Sem dúvida, trata-se de um equipamento ideal para atendimentos clínicos e realização de pesquisas, pois, além de permitir a utilização de sensores EMG, também possibilita o uso de diversos acessórios como:
- acelerômetro triaxial;
- célula de carga;
- cinta de expansão torácica;
- dinamômetro manual;
- escapular e dorsal para captar a força;
- gatilho de sincronismo;
- goniômetro para determinar a angulação de articulações;
- sensor de sincronismo com equipamento isocinético, entre outros.
Portanto, como vimos, há diversas patologias que pacientes que ficaram internados muito tempo podem desenvolver. Certamente, as que ocorrem com mais frequência são provocadas pelo enfraquecimento muscular, devido ao longo tempo de imobilidade. Nesse sentido, a tecnologia é uma grande aliada para avaliação, recuperação da mobilidade e melhoria da qualidade de vida.
Essas informações foram úteis? Para saber mais sobre aparelhos que ajudam na reabilitação física de pessoas acamadas por longos períodos, entre em contato conosco!
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O Outubro Rosa é internacionalmente reconhecido como o mês de prevenção ao câncer de mama. No entanto, a saúde da mulher deve ser uma prioridade durante todo o ano, utilizando todos os recursos disponíveis
Atualmente, quando falamos em saúde feminina não há quem não associe o termo diretamente ao mês de outubro, em função do Outubro Rosa, movimento iniciado na década de 90, nos Estados Unidos.
Ao longo destes mais de 30 anos, o período transformou-se não apenas em um momento de conscientização e prevenção ao câncer de mama, mas de dedicação e atenção plena à saúde feminina como um todo.
As mulheres são um dos pilares da sociedade brasileira e, apesar da relevância social, foi preciso vencer muitas batalhas para que a saúde feminina figurasse como elemento essencial em nosso cotidiano. Sem dúvida, a sociedade conquistou diversas melhorias, mas ainda há muito a se caminhar nesse processo.
Ainda hoje, muitas vezes as mulheres ainda não desfrutam do tempo, disposição e recursos para cuidarem plenamente da própria saúde e bem-estar. Ao longo dos anos, houve avanços como a Política Integral de Saúde da Mulher, criada em 2004 pelo SUS, e que permitiu direcionar ações de prevenção e tratamento com maior assertividade para as mulheres.
Além disso, no campo da Fisioterapia, em 2009 o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) reconheceu a Fisioterapia na Saúde da Mulher como “especialidade própria e exclusiva do profissional fisioterapeuta”.
Contudo, a partir daí, passou-se a cuidar das necessidades femininas em todos os ciclos da vida. Da criança até a idosa, cuidando também das fases de gestação, trabalho de parto e puerpério.
Saúde feminina: liberdade para o parto
Acredita-se que as primeiras preocupações ligadas especificamente à saúde feminina eram focadas principalmente na preparação do assoalho pélvico para o parto. Contudo, pesquisadores realizaram os primeiros estudos específicos sobre o assunto apenas na década de 40 do século passado.
Atualmente, sabe-se que o acompanhamento fisioterápico do período gestacional, realizando exercícios de fortalecimento e preparo da musculatura até o puerpério é muito importante.
Na Miotec, a preparação das gestantes também sempre foi foco de atenção, com o desenvolvimento de tecnologias específicas para ajudar na preparação da hora do parto, com a linha manométrica Previni.
Veja o vídeo e saiba mais!
Trata-se de uma sonda que, ao ser inflada, permite a simulação da cabeça de um bebê. Assim, sua estrutura permite que a paciente realize exercícios de expulsão e fortaleça a musculatura pélvica. Na prática, o responsável infla gradualmente a sonda ao longo do tratamento até atingir o tamanho correto da cabeça do bebê. Essa técnica, moderna e eficiente, leva a um processo progressivo de fortalecimento da região pélvica.
O manômetro ainda permite identificar o tamanho da pressão exercida pelo local, funcionando como um equipamento de biofeedback nos tratamentos.
Saúde para o assoalho pélvico
Depois de dar à luz, as mães podem desenvolver disfunções musculares no local e, por isso, o acompanhamento pode ser necessário e essencial à saúde pós-parto. Esse acompanhamento, aliás, pode ser também importante ao longo das fases mais avançadas da vida.
A chegada de novas tecnologias também revolucionou esta área, e a Miotec é uma das empresas que conta com aparelhos que permitem tratar dos problemas no assoalho pélvico, a partir da eletromiografia e estimulação.
Para isso, a empresa conta com um eletromiógrafo específico, o New Miotool, e sondas intracavitárias, que em conjunto possibilitam a realização de exames de eletromiografia e biofeedback, fazendo com que muitas das disfunções do assoalho pélvico sejam diagnosticadas e tratadas corretamente, proporcionando maior conforto e bem estar às mulheres.
Essencialmente, a eletromiografia permite ao profissional realizar avaliações dos sinais musculares das pacientes. Dessa forma, o software realiza a captação das respostas dos músculos, transformando-as em informação visual em tempo real.
A partir daí, é possível que o profissional indique de maneira precisa os exercícios e tratamentos ideais. Alem disso, ele pode indicar também quais os grupos musculares para fortalecimento e estimulação. Os eletrodos são responsáveis pela captação dos sinais ou, no caso do assoalho pélvico, há também as sondas intracavitárias.
Uma delas é a PelviFit Lite, que permite identificar com mais assertividade o tratamento que deve ser empregado, bem como o nível de contração muscular do local. Além disso, a Miotec confecciona a sonda com plástico ABS, tornando o produto mais resistente. Já a área de contato tem como material o aço inoxidável, durável e adequado para todas as exigências médicas.
Outros equipamentos da linha de sondas incluem, ainda, a PelviAir – que também funciona como biofeedback manométrico, e a PelviFit Trainer, que pode ser levada para casa pelos pacientes, para treinamento domiciliar.
Loja Miotec
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Conclusão: para além do Outubro Rosa
Certamente, o Outubro Rosa é uma importante campanha para relembrar a importância da saúde feminina. Porém, o cuidado e a prevenção devem ser constantes ao longo do ano. Assim, seja no preparo para o parto ou no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, a união entre fisioterapia e tecnologia vem proporcionando novas soluções que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres.
E a Miotec se orgulha de estar na vanguarda dessas inovações, oferecendo equipamentos que permitem diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. Afinal, a saúde da mulher é um compromisso contínuo, e a tecnologia pode ser (e é!) uma grande parceira nessa jornada de bem-estar e autocuidado.
Até a próxima!
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Você sabe o que é uma sonda vaginal? Entenda aqui a diferença entre elas e para quais tratamentos e situações devem ser utilizadas. Descubra agora!
Não são raros os casos de mulheres com dificuldade em controlar os músculos do assoalho pélvico (MAPs) adequadamente. Por isso, para evitar problemas causados por essa deficiência, como a incontinência urinária, tratamentos com estimulação elétrica e biofeedback ganham cada vez mais espaço. Nesse sentido, a sonda vaginal é uma muito bem-vinda aliada na obtenção de bons resultados.
As primeiras sondas surgiram nos anos 70, porém, com o decorrer das décadas, evoluíram tecnologicamente, propiciando terapias mais eficazes e precisas do que as técnicas tradicionais. Neste artigo, afinal, vamos explicar o que é, para que serve e como funciona este dispositivo.
O que é a sonda vaginal?
A sonda vaginal é um suprimento que pode ser utilizado para captar os sinais de eletromiografia e de biofeedback ou para estimular a musculatura perineal. Com diferentes tamanhos e modelos, ela é também chamada de sonda uroginecológica ou eletrodo intracavitário (anal ou vaginal) e possui uma placa metálica em sua constituição. Dessa forma, uma vez introduzida no corpo da paciente, realiza o contato com a musculatura e permite a captação do sinal eletromiográfico ou o estímulo elétrico na região, a depender do equipamento utilizado.
Ela é usada para dar suporte à educação do MAP, uma vez que fornece, tanto à paciente quanto ao profissional, informações precisas sobre o modo como os músculos estão trabalhando. As principais indicações da sonda vaginal são para os tratamentos de incontinência urinária, incontinência fecal e reeducação neuromuscular. No entanto, ela é também eficaz para controlar outras das demais doenças que atingem o assoalho pélvico.
Como a sonda vaginal funciona?
O objetivo de seu uso é, sobretudo, ensinar às mulheres a forma correta de usar a musculatura do assoalho pélvico. Para isso, a sonda vaginal funciona como um complemento tanto para avaliações, por meio da eletromiografia, quanto para tratamentos com biofeedback ou eletroestimulação. Na prática, sua utilização vai variar de acordo com a técnica e o objetivo aplicados.
Na avaliação com eletromiografia
A sonda é conectada a um dispositivo de eletromiografia cuja taxa de amostragem mínima é de 1000 Hz. Essa tecnologia mede a atividade em microvolts e permite identificar se a musculatura está ativa e se vai responder bem ao exercício proposto pela fisioterapia pélvica.
A avaliação identifica, por exemplo, se as fibras ativadas são as corretas, se a ativação é imediata ou atrasada e se o músculo volta ao lugar no momento do relaxamento. Com base nesses dados, é possível traçar metas e objetivos de tratamento, determinar a frequência da estimulação e, inclusive, definir terapias por biofeedback.
No tratamento com eletroestimulação
Neste caso, utiliza-se a corrente elétrica de baixa voltagem. A princípio, a sonda – já no corpo – dá pequenos choques no músculo do assoalho pélvico, fazendo com que ele se contraia independentemente da vontade da paciente. Assim, é possível avaliar se o movimento do músculo está correto.
Essa contração não atua diretamente no fortalecimento do músculo, mas fornece um estímulo proprioceptivo fundamental para a mulher que não sabe como contrair o MAP. Com isso, ela reconhece a localização do músculo, a forma como ele trabalha e sua relação com as demais funções do corpo.
Além disso, outro efeito é a redução da hiperatividade da bexiga, causada por um comportamento anormal do músculo detrusor. Assim, a eletroestimulação ajuda a controlar o movimento involuntário do músculo, evitando que a paciente elimine urina fora de hora.
Auxiliando o biofeedback
Como já sabemos, nem sempre a mulher sabe se está contraindo o assoalho pélvico, nem se está fazendo isso corretamente. De tal modo, a sonda vaginal aliada ao biofeedback faz com que a paciente perceba o movimento pélvico, permitindo que ela controle a musculatura, que passa a trabalhar de maneira apropriada.
Tanto na eletroestimulação quanto na coleta para o biofeedback, o profissional pode utilizar e/ou indicar a mesma sonda, a PelviFit Lite. Sem dúvida, esse é um ótimo exemplo de sonda versátil para diversos tratamentos do assoalho pélvico.
A PelviFit Lite é uma sonda descartável e comercializada em pacote de 10 unidades.
A sonda é introduzida e, assim que o músculo do assoalho pélvico se contrai ao redor dela, a atividade elétrica é capturada pelo equipamento de eletromiografia e mostrada em um monitor. O resultado pode ser dado por meio de sinais sonoros, como bips, e/ou visuais, com gráficos que mostram à paciente a intensidade com que ela realiza a contração e quanto tempo o movimento dura.
Os dados são precisos, fornecendo a atividade elétrica do músculo (em microvolts), o tempo e o tipo de contração (crescente, decrescente ou constante) exatos. Assim, a mulher entende o que é uma contração e um relaxamento adequados e o que acontece com seu corpo quando realiza esses dois movimentos adequadamente.
Benefícios práticos do biofeedback via sonda
Com o biofeedback é possível perceber se uma musculatura é hiperativa, e a sonda vaginal, por sua vez, possibilita à mulher aprender a fazer esse músculo relaxar. Em suma, a técnica serve para determinar qual o tratamento adequado para cada situação, de modo que o profissional utilize a sonda para realizar terapia em si.
Contudo, lembre-se de que o biofeedback não fortalece diretamente a musculatura. Para isso, são necessários exercícios com o auxílio e a supervisão de um fisioterapeuta pélvico. Afinal, tanto o biofeedback quanto a eletroterapia ensinam como é a contração para as mulheres incapazes de contrair a MAP satisfatoriamente, mas não deixam o músculo mais forte.
✓ Leia também: Conheça as 7 principais bases de dados em saúde
Dispositivos complementares
Com design anatômico, os educadores perineais, como a PelviFit Trainer, são dispositivos ideais para complementar os exercícios realizados com as sondas intracavitárias para eletroestimulação e eletromiografia.
Isso porque, em uma das extremidades da PelviFit Trainer, há uma antena — responsável pelo biofeedback visual — que fica visível para a paciente quando ocorrer a introdução do educador no canal vaginal.
Ao realizar os exercícios, a paciente contrai a MAP, fazendo com que a antena mova-se para baixo, indicando uma contração correta. Se a antena subir, a contração está errada, e a paciente pode ajustar o exercício em tempo real.
Com esse recurso, o profissional consegue prescrever exercícios de forma mais eficiente para que os pacientes possam realizá-los em casa. Assim, eles mantêm a continuidade dos exercícios iniciados na clínica, mas agora com instruções que ajudam a monitorar a execução correta dos movimentos.
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Atuação da sonda vaginal nos problemas de incontinência
Estima-se que o risco de apresentar incontinência urinária durante a vida seja de 40%. Entre as possíveis causas do problema estão a atrofia dos músculos e dos tecidos, bem como o declínio funcional dos sistemas nervoso e circulatório. Dessa maneira, com a utilização dos estímulos elétricos, ocorre a ativação dos circuitos neurológicos, fazendo com que as fibras musculares responsáveis por evitar a saída involuntária da urina atuem corretamente.
Certamente, a maneira mais eficiente de realizar esse estímulo é por meio da sonda vaginal, de acordo com os especialistas Dominique Grosse e Jean Sengler, em seu livro Reeducação Perineal. Segundo os autores, as respostas são melhores quando a paciente utiliza o suprimento, pois ele fica mais próximo ao nervo pudendo, responsável pela sensibilidade do períneo.
A incontinência é um dos problemas mais comuns tratados desta forma, mas a mesma estimulação pode ser terapêutica para outros distúrbios. Em resumo, os principais exemplos são as dores pélvicas e disfunções sexuais (dor durante a relação, perda de desejo e de excitação).
Como você pode perceber, a sonda vaginal é uma grande aliada ao tratamento de doenças que afligem o assoalho pélvico. Altamente sensível à atividade do MAP, o aparelho permite à paciente treinar os músculos com eficiência, com maior controle sobre o movimento, o tipo de contração e sua duração.
Os resultados de terapias que utilizam a sonda são mais notáveis do que aqueles obtidos com a reeducação manual. Logo, em consequência da precisão dos dados, os tratamentos tendem a ficar mais curtos e as avaliações do antes e do depois, mais exatas.
Entendeu mais sobre a sonda vaginal, seu funcionamento e utilidade à fisioterapia pélvica? Você também pode aprender mais a esse respeito acessando esta página sobre avaliação e tratamento por eletromiografia e biofeedback.
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Como adquirir os melhores e mais eficientes aparelhos para fisioterapia? Inovação, diferenciação e qualidade de atendimento são, certamente, os primeiros fatores a se levar em conta na hora de adquiri-los. Isso porque o principal objetivo da sua clínica deve ser fornecer o melhor tratamento para os pacientes. Afinal, por meio da tecnologia, é possível oferecer protocolos mais eficientes, agilizando a recuperação de lesões e disfunções.
Hoje em dia, os pacientes buscam por profissionais modernos, que entendem que a tecnologia é uma ferramenta para ajudá-los a melhorar a rotina e otimizar os resultados de todos os processos clínicos.
Sendo assim, elaboramos este artigo para mostrar quais são as principais tecnologias da área de fisioterapia, os benefícios que elas proporcionam para o paciente e como podem impactar positivamente a sua clínica. Acompanhe!
Aparelhos de Fisioterapia: qual é a importância do avanço tecnológico na área?
A importância dos avanços tecnológicos se dá pela maior precisão e objetividade das informações na avaliação e reavaliação dos pacientes. Assim, é possível que o especialista gere dados concretos e objetivos ao analisar o indivíduo, os quais vão muito além de um diagnóstico subjetivo.
Esses dados são facilmente comparados em uma próxima reavaliação, o que torna mais prático acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento e corrigir os rumos, se necessário.
Além disso, no atendimento, as tecnologias possibilitam um aumento da gama de serviços e condutas que o profissional pode oferecer ao paciente e, inclusive, facilitar seu próprio trabalho. Os avanços tecnológicos também permitiram que pesquisadores utilizassem equipamentos – de forma diversa e ampla – em suas pesquisas científicas, já que geram dados mais específicos e precisos.
Quais são os benefícios de utilizar a tecnologia na avaliação fisioterápica?
O principal benefício é a geração de dados objetivos, precisos e concretos por meio do uso dessas tecnologias. A partir da obtenção dessas informações na avaliação, se torna mais simples comparar os dados nas reavaliações subsequentes, para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente.
Ou seja: as tecnologias fornecem informações objetivas e concretas (geralmente, valores). Dessa forma, durante e após o tratamento, o fisioterapeuta pode e deve fazer novas avaliações para comparar os dados, verificando se o paciente está respondendo bem ao tratamento proposto.
Por fim, tendo valores mais precisos, essa comparação se torna mais fácil e simples. Como resultado, é possível propor um tratamento individualizado, específico para o caso do paciente.
Quais são os principais aparelhos para fisioterapia usados na avaliação fisioterápica?
A tecnologia tem evoluído muito nos últimos tempos, facilitando a rotina dos profissionais em vários sentidos, principalmente no que se refere à reabilitação dos pacientes na área da fisioterapia. Pensando nisso, vamos explicar melhor três equipamentos que são bastante utilizados e acrescentam muito na prática clínica do fisioterapeuta. Veja!
Eletromiografia de superfície
A eletromiografia de superfície está entre as principais técnicas adotadas nos dias de hoje. Sobretudo, o método capta o sinal elétrico de um músculo, aferindo a atividade muscular. Logo, os equipamentos que desempenham essa técnica são os eletromiógrafos.
Com essa ferramenta, é possível verificar a contração e o relaxamento de um músculo. Assim, ela pode ser usada tanto para fins de avaliação, em que o fisioterapeuta vai comparar os dados, quanto para o tratamento em si. Nesse caso, é uma forma de biofeedback, na qual o fisioterapeuta e o paciente têm a chance de acompanhar a atividade muscular.
Além de ser útil para o diagnóstico de afecções específicas, a eletromiografia também é válida durante o acompanhamento: em vez de se guiar apenas por critérios clínicos, o fisioterapeuta tem uma medida mais objetiva da qualidade das contrações e da força muscular do paciente. Com isso, é possível traçar metas a longo prazo, escalonar os exercícios e otimizar a rotina do consultório.
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Biofeedback de pressão
Outra ferramenta importante é o biofeedback de pressão. Trata-se de um equipamento que serve de biofeedback durante os exercícios, especialmente para a parte do assoalho pélvico. Com esse recurso, é possível mensurar se o paciente está realizando a contração muscular da maneira correta e, se for preciso, guiá-lo para fazer da forma desejada.
O biofeedback é importante especialmente nas regiões com pouca visualização do paciente. Nessas áreas, a propriocepção é a única ferramenta que suporta o movimento e as contrações corretas. A dificuldade na execução ideal do exercício reduz a eficácia da fisioterapia e aumenta a sua duração.
No biofeedback, as contrações são mensuradas por um sensor e transformadas em outros sinais — especialmente sonoros ou visuais. Assim, o paciente aprende mais rapidamente sobre a execução do exercício e ganha uma ferramenta a mais para auxiliar nas contrações.
Eletroterapia
Na eletroterapia, o fisioterapeuta utiliza ondas elétricas de baixa intensidade (na escala dos miliampères ou microampères) para o tratamento de doenças. Entre as indicações, estão a redução de dores e edemas, o fortalecimento da musculatura e a melhora na circulação sanguínea.
Você provavelmente já ouviu falar no TENS, sigla em inglês para a Estimulação Elétrica Transcutânea. Essa é uma das modalidades mais famosas de eletroterapia, muito indicada para a redução de dores em diversas patologias.
O princípio da eletroterapia é o estímulo à dilatação local dos vasos e secreção endógena de hormônios — como as endorfinas, relacionadas ao controle da dor. Além disso, a eletroterapia parece agir nos vasos linfáticos, daí sua recomendação ao edema, que é reabsorvido por esses vasos.
Realidade virtual
Considerada uma tecnologia futurista há alguns anos, a realidade virtual já faz parte da rotina de muitas clínicas fisioterápicas. Antes de mais nada, ela visa mimetizar um ambiente específico, como outros ambientes ou uma plataforma totalmente digital — tudo isso utilizando aparelhos de última geração, como óculos e fones específicos.
Nessa plataforma, o paciente é imerso em outro contexto, por vezes até esquecendo que está em uma terapia. Isso deixa o processo mais leve e agradável, trazendo uma maior percepção de valor à clínica fisioterápica.
Sem contar que a realidade virtual possibilita ao fisioterapeuta investir em outras abordagens que possam favorecer a terapia. Uma delas é a chamada “gameterapia”, que mescla seus objetivos (como movimentos e posições específicas) com pontuações e progressão, estimulando a evolução do paciente.
Quando comparada a outros métodos, a realidade virtual também está associada a um melhor equilíbrio estático. Dessa forma, tanto a velocidade média quanto o deslocamento do centro de pressão parecem ser melhores do que quando o paciente não utiliza a realidade virtual.
Baropodometria
Por último, a baropodometria também é bastante adotada para a avaliação da pisada do paciente, isto é, a forma como ele distribui a pressão quando está com os pés no chão.
O profissional pode realizar a avaliação de várias formas — com o paciente parado com os dois pés no chão, em apoio unipodal, caminhando etc. Isso proporciona uma diversidade muito grande de dados ao fisioterapeuta, o que permite conduzir a melhor intervenção para aquele paciente.
Veja, na prática, a utilização do Eletromiógrafo New Miotool Wireless, da Miotec
Eletromiógrafo New Miotool Wireless
Aparelhos de Fisioterapia e suas funções: como essas tecnologias podem garantir um melhor atendimento?
Com os dados que a avaliação do paciente oferece, por meio das tecnologias, é possível ter uma visão mais clara do quadro apresentado, a fim de adotar uma conduta individualizada. Além disso, os especialistas podem utilizar algumas tecnologias para auxiliar o paciente durante o tratamento, permitindo uma melhor visualização e maior entendimento das condutas propostas.
Da mesma forma, as tecnologias podem ser empregadas na prevenção: a partir dos dados da avaliação, é verificado se o paciente precisa trabalhar algum aspecto para montar uma estratégia baseada nas necessidades do indivíduo.
Antes de começar a usar as tecnologias, é essencial que o(a) fisioterapeuta pesquise sobre elas para conhecê-las, entender o objetivo de cada uma, suas implicações de uso, impactos nos pacientes e, também, como ele próprio se beneficiaria através de sua utilização.
Também é importante avaliar se as tecnologias fazem sentido para o seu público-alvo, isto é, para o tipo de paciente que você atende. Caso sejam atendidas principalmente pessoas com lesões de ombro, provavelmente um baropodômetro (que avalia questões da pisada, da marcha) não faria sentido para a sua prática.
Em suma, as tecnologias precisam ser sempre empregadas com o objetivo de agregar benefícios para o paciente, seja realizando uma avaliação mais precisa, seja auxiliando durante o tratamento. Elas devem ser um investimento para melhorar a experiência e os resultados do paciente, agregando valor também para o trabalho do fisioterapeuta.
Nesse momento, é importante avaliar as referências do seu fornecedor. Os aparelhos para fisioterapia são de muita importância em uma clínica, mas é preciso se certificar que eles tenham qualidade e boa procedência. Portanto, opte por uma empresa de credibilidade no mercado para não ter contratempos no futuro.
Aparelhos de Fisioterapia: quais são as principais tecnologias usadas na avaliação fisioterápica?
- Eletromiografia de superfície
- Biofeedback de pressão
- Eletroterapia
- Realidade virtual
- Baropodometria
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Invista em aparelhos de fisioterapia de qualidade e supere sua concorrência
Percebeu como os aparelhos para fisioterapia são importantes quando o objetivo é oferecer ao paciente diagnósticos precisos e um tratamento de qualidade? Tais fatores fazem toda a diferença na hora da escolha do profissional. Portanto, encare essa aquisição como um investimento para a sua clínica, assim você vai conseguir se destacar no seu segmento e sair na frente dos concorrentes.
Nesse sentido, para se atualizar quanto aos aparelhos de melhor qualidade, contar com um bom fornecedor é fundamental. A Miotec atua nessa área desde 2002, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto a fabricação e a distribuição de equipamentos e materiais mais renomados. Nosso foco é trazer o que há de mais moderno na fisioterapia para dentro do seu consultório, elevando a qualidade da profissão no país.
Se você quer levar seus equipamentos a um novo patamar, por que não entra em contato conosco? Conheça a Miotec e saiba o que podemos fazer por você!
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Você conhece o que são e a importância dos exercícios para fortalecer o períneo? Acompanhe e descubra dicas sobre como fazer fisioterapia pélvica sozinha!
O assoalho pélvico funciona como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. Desse modo, ele é formado por 13 músculos que ficam entre o osso púbis e o cóccix, responsáveis pela continência urinária e fecal, bem como pela qualidade nas relações sexuais. Por isso, a prática de exercícios para fortalecer o períneo e a musculatura da região é fundamental para a manutenção dessas funções.
Nesse sentido, uma das principais preocupações dos fisioterapeutas diz respeito a como ensinar e identificar o tipo de exercício que pode recomendar para o paciente realizar sozinho em casa ou mesmo em acompanhamentos à distância, como nos casos de teleatendimento.
Para ajudar em relação a essas dúvidas, selecionamos algumas das melhores práticas para ensinar o paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico. Assim, pessoas que buscam tratamentos ou prevenção podem acessar diferentes exercícios para fortalecer o períneo e executá-los em casa, de maneira simples e eficaz.
Exercícios de Kegel
Os exercícios Kegel consistem, sobretudo, na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo. Dessa forma, o paciente consegue prevenir ou reduzir disfunções do assoalho pélvico, bem como melhorar a prática da atividade sexual.
Esses exercícios foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.
Como fazer os exercícios de Kegel?
Os pacientes devem realizar os exercícios do método Kegel com a bexiga vazia, adotando uma posição confortável, sentada ou deitada, de acordo com o tipo de contratura necessário. Em princípio, devem realizar contrações por 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando-os por 10 segundos, efetuando repetições dessa sequência.
Essas contrações podem ser lentas, rápidas ou avançadas. Para obter os efeitos desejados é preciso fazer 10 repetições dos movimentos, três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). Veja, a seguir, como fazer os exercícios
Contrações lentas
- sentar-se em uma cadeira, com os joelhos a 90°;
- apoiar as mãos em cima da barriga;
- contrair o ânus e a vagina, ao mesmo tempo, de 5 a 10 segundos, respirando normalmente;
- relaxar pelo mesmo tempo utilizado no passo anterior.
Contrações rápidas
- sentar-se em uma cadeira, com os joelhos a 90°
- contrair o ânus e a vagina simultaneamente e relaxar logo em seguida em um movimento de “contrair e soltar”;
- relaxar por 3 a 5 segundos entre as contrações.
O profissional de fisio pélvica pode indicar para o paciente aplicar esse método no dia a dia todas as vezes em que a pessoa espirrar, tossir, pegar um peso na musculação ou agachar. Logo, isso ajuda a prevenir a incontinência urinária provocada por esforço.
Contrações avançadas
Para aumentar a dificuldade dos exercícios, a orientação é realizá-los na posição em pé.
Exercícios para fortalecer o períneo com Cone Vaginal
Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Dessa forma, ao serem inseridos na vagina, produzem o estímulo necessário para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico.
Antes de mais nada, é importante definir o peso indicado a cada paciente. Em média, o cone ideal é aquele que, sob contração intensa, pode ser segurado de 2 a 8 segundos e com a vagina relaxada.
A intensidade dos exercícios varia de acordo com os objetivos da fisioterapia pélvica, lembrando que os exercícios com cone vaginal sempre objetivam o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nessa situação.
A prática dos exercícios para fortalecer o períneo com os Cones
A paciente introduz o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica, mantendo-o preso.
Dessa forma, poderá utilizar o dispositivo em casa, durante as atividades de rotina, como lavar louça, caminhar, subir escadas, trabalhar, entre outras. Todavia, caso perceba que o dispositivo está caindo, a pessoa deve realizar uma contração do assoalho pélvico a fim de sustentá-lo. Essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.
Por fim, com a evolução da prática dos exercícios para fortalecer o períneo, os cones podem substituídos por outros de maior peso para que a paciente exerça mais força e possa evitar que o dispositivo caia.
Exercícios com o acessório Bem-wá
De origem indiana, o Bem-wá, também conhecido como bolas tailandesas, é um dos acessórios mais indicados para as pessoas que já estão familiarizadas com o pompoarismo, já que, nesses casos, a musculatura se encontra previamente fortalecida e a pessoa adquiriu um maior conhecimento do próprio corpo.
Milenar, a arte do pompoarismo tem origem no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair" e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, tal técnica ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.
Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e obter outros benefícios, como:
- aumentar a lubrificação íntima;
- auxiliar nas contrações do parto e na recuperação do tônus vaginal após o nascimento do bebê;
- controlar o vaginismo;
- diminuir a flacidez vaginal;
- evitar e corrigir a incontinência fecal e urinária;
- impedir a queda da bexiga;
- melhorar a irrigação sanguínea da região pélvica;
- melhorar o funcionamento do intestino;
- prevenir miomas uterinos;
- reduzir sintomas da menopausa;
- regularizar o ciclo e o fluxo menstrual;
- resolver casos de anorgasmia;
- solucionar problemas com cólicas menstruais;
- tratar a dispareunia (dores durante o sexo).
Como fazer pompoarismo com o Bem-wá?
O Bem-wá é composto por bolinhas que medem aproximadamente 5 centímetros, normalmente feitas em silicone, interligadas por um cordão do mesmo material. Os exercícios devem ser realizados da seguinte maneira:
- introduzir uma das bolinhas na vagina e, com a força muscular da região pélvica, “sugar” as demais, deixando a corda de segurança para fora;
- contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo por 2 segundos;
- com movimentos de contração e relaxamento, expulsar as bolinhas;
- relaxar e descansar por 8 segundos.
A paciente deve repetir essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas e deve realizá-los tanto com as pernas afastadas quanto juntas. Ademais, ao longo do tempo, de acordo com o seu desempenho, deverá ampliar o tempo de contração.
Ginástica Hipopressiva (GAH)
A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez, sendo uma técnica que combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. A técnica surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.
Com o uso dela conseguimos reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. O períneo também fica mais forte com a prática.
Exercícios para fortalecer o períneo: a Hipopressiva na prática
Os exercícios que envolvem a ginástica hipopressiva são realizados nas diferentes posições, como deitada, sentada e em pé, de acordo com a evolução da aprendizagem dos movimentos de respiração toráxica. Basicamente, eles são realizados da seguinte maneira:
- utilizando a respiração toráxica, inspirar lentamente;
- expirar em 4 segundos, cuidando para não jogar o abdômen para frente;
- repetir mais uma vez a inspiração e expiração da mesma forma;
- após soltar todo ar, “sugar” os órgãos internos imaginando-os subindo em um elevador, contraindo simultaneamente a vagina, o ânus;
- segurar a contração por até 10 segundos inicialmente, podendo evoluir com o tempo de acordo com a capacidade individual;
- soltar lentamente, evitando projetar a barriga para frente.
- repetir todos os movimentos por três vezes.
Os indivíduos devem realizar esses movimentos sempre com cuidados em relação à postura, mantendo a coluna alinhada e utilizando as mãos (apoiadas nas pernas, na parede ou no chão) e os pés como apoios de força e impulsionamento nas contrações.
Exercícios com educadores vaginais
Tendo o conhecimento de como a musculatura pélvica se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.
Exemplo disso é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e fisioterapeutas uma maneira rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico. Isso porque o acessório se torna um educador vaginal, já que possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que os pacientes ganhem consciência da contração correta da musculatura.
Com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas por meio do tratamento das principais disfunções do assoalho pélvico.
Para efetuar os exercícios, a mulher (ou mesmo a fisioterapeuta) deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para o paciente e/ou profissional. Dessa forma, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Contudo, quando realiza a contratura de maneira errada, o objeto se desloca para cima.
Eleve a sua prática clínica com esse novo dispositivo e surpreenda suas pacientes!
Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)
As sondas de Biofeedback Pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura por meio de um manômetro. A utilização é simples: o sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Desse modo, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como Biofeedback da contração realizada. Assim, esse feedback pode ser dado tanto para o paciente como para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em clínicas ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.
Um bom exemplo disso é o dispositivo de Biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico, de acordo com a orientação do profissional. O profissional/paciente deve utilizar a sonda da seguinte forma:
- introduzir a sonda;
- inflar a sonda até que o paciente sinta o contato contra a parede vaginal ou anal;
- realizar a monitoração pelo paciente e profissional quanto à intensidade e tempo da contração/relaxamento.
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✓ Leia também: Entenda como ensinar seu paciente a treinar a contração do assoalho pélvico em casa
Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)
Sensores de eletromiografia de superfície captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Assim, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração. Além disso, monitora também o tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.
Nesse sentido, um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Inegavelmente, entre as vantagens do Biofeedback Eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.
Portanto, a utilização de Biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e Biofeedback.
Como fazer fisioterapia pélvica sozinha?
Relembre as principais possibilidades para você prevenir ou realizar tratamentos para o fortalecimento de seu assoalho pélvico em casa:
- Exercícios de Kegel
- Exercícios com Cone Vaginal
- Exercícios com Bem-wá (Pompoarismo)
- Ginástica Hipopressiva (GAH)
- Exercícios com educadores vaginais
- Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)
- Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)
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Exercícios para fortalecer o períneo em homens
Similarmente, homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, também devem praticar os mesmos exercícios. Assim sendo, uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. Nesse sentido, o método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Afinal, essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.
O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. Em resumo, quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento desses músculos, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.
Como vimos, portanto, os pacientes podem acessar diversos tipos de exercícios para fortalecer o períneo e o assoalho pélvico e realizá-los em casa. Para isso, o fisioterapeuta precisa ensinar o paciente a identificar os músculos envolvidos nos movimentos por meio de aparelhos de biofeedback domiciliar e eleger o tipo de terapia mais adequada a cada indivíduo.
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A fisioterapia pélvica é essencial para tratar as disfunções do assoalho pélvico causadas pelo enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento natural, à gravidez, à diminuição dos hormônios, entre outros fatores. Nesse sentido, os cones vaginais se apresentam como uma excelente solução.
Afinal, os profissionais da Fisioterapia utilizam esses dispositivos para avaliar o desempenho e proporcionar resistência e retorno sensorial aos MAP (Músculos do Assoalho Pélvico), à medida que eles se contraem.
Neste artigo, vamos comentar sobre as funcionalidades dos cones vaginais e sua utilização, bem como o monitoramento da evolução da paciente com o biofeedback. Continue a leitura para saber mais!
O que são os cones vaginais?
Os cones vaginais, também identificados como “pesos vaginais” ou “cones para pompoarismo”, são pequenas cápsulas anatômicas com um formato cônico. Dessa forma, o aço inoxidável compõe suas estruturas junto a uma camada plástica que as revestem. Em essência, os cones ajudam as pacientes a exercitarem e a fortalecerem sua musculatura pélvica.
Normalmente, um kit possui cinco ou seis cones, em diferentes cores, que variam com o peso — entre 20 a 70 gramas ou 20 a 100 gramas. Além disso, eles têm um fio em seu ápice para facilitar a sua remoção.
Quais são as funções dos cones?
As principais funções dos cones são a de fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a coordenação motora perineal. Desse modo, é o(a) fisioterapeuta pélvico quem avalia e indica os melhores exercícios, de acordo com as necessidades específicas dos pacientes.
Por certo, a manutenção de um assoalho pélvico forte e bem coordenado é fundamental para a saúde, a sexualidade e dignidade da mulher. Afinal, ela previne e trata a queda dos órgãos (prolapsos), a incontinência urinária e fecal, além de melhorar o desempenho sexual.
Quando utilizados corretamente, os cones promovem um fortalecimento crescente da MAP. Ademais, também melhoram a propriocepção local — sensibilidade vaginal, percepção da contração e relaxamento da musculatura.
Como usar o cone vaginal?
A princípio, a paciente coloca o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica. Ela pode, aliás, utilizá-lo em domicílio, durante as atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar, subir escadas, lavar louças, entre outras ações.
Caso a pessoa perceba que dispositivo está caindo, ela deve realizar uma contração do assoalho pélvico para sustentá-lo. Em suma, toda essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.
Outra forma muito eficaz de utilização é a escolha de cones mais pesados, os quais fazem a paciente exercer maior força para não deixar o dispositivo cair.
Como é feita a indicação da utilização dos cones vaginais?
A indicação do tipo de cone vaginal depende da avaliação prévia de um fisioterapeuta. Normalmente, inicia-se com o mais leve e, de acordo com a facilidade do paciente, evoluindo para o mais pesado.
Em geral, a paciente não necessita chegar até o cone de 100 gramas, pois os profissionais costumam indicá-los quando há a procura pela melhoria do desempenho sexual.
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Como acompanhar a evolução do paciente com utilização de sonda para biofeedback?
Uma das maiores dificuldades no trabalho de fortalecimento da MAP é ajudar a paciente a perceber se o exercício está, de fato, contraindo a musculatura correta e com a força suficiente. A maneira mais eficiente para a percepção dessa contração é a utilização de biofeedback.
O treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular, por meio de sondas anatômicas, vaginais ou anais. Assim, o especialista podem acompanhar as contrações em uma tela de computador.
Com a utilização de sinais visuais (gráficos) ou sonoros (bipes), a paciente consegue perceber a resposta muscular durante cada contração, seja em sua amplitude, seja na duração. Após a aprendizagem de contrações com o biofeedback, a pessoa adquire maior controle sobre a musculatura pélvica, que facilita a manutenção da rotina diária e domiciliar desses exercícios.
Como vimos, os cones vaginais são fundamentais para a avaliação e o fortalecimento dos músculos pélvicos. Logo, o(a) fisioterapeuta pode complementar seu trabalho com a utilização do biofeedback para um eficiente monitoramento da evolução do paciente.
Benefícios gerais dos Cones Vaginais
Veja, em resumo, quais os principais benefícios adquiridos (para prevenção e tratamentos) por meio da utilização dos cones vaginais.
- Fortalecimento do assoalho pélvico (MAP: Músculos do Assoalho Pélvico);
- Melhora da coordenação motora perineal;
- Prevenção e tratamento da queda dos órgãos (prolapsos);
- Prevenção e tratamento da incontinência urinária (cones para incontinência urinária);
- Prevenção e tratamento da incontinência fecal;
- Melhora da sensibilidade e relaxamento vaginal;
- Melhora do desempenho sexual como um todo (cone de pompoarismo).
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As informações foram úteis para você? Para saber mais sobre o assunto, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog e conheça as novas sondas PelviLine para o tratamento do assoalho pélvico!
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A fisioterapia oferece intervenções personalizadas que fortalecem a saúde da mulher, desde a gestação até a menopausa, abordando questões específicas como o assoalho pélvico, saúde reprodutiva e bem-estar emocional
A fisioterapia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e no tratamento de condições específicas que afetam a saúde da mulher em diferentes fases da vida. Afinal, ela aborda questões que vão desde a saúde reprodutiva até o bem-estar geral.
Nesse sentido, os fisioterapeutas especializados em saúde da mulher oferecem uma variedade de intervenções terapêuticas que visam melhorar a qualidade de vida e prevenir disfunções.
Hoje no blog da Miotec, entenda como a fisioterapia pode auxiliar na saúde e bem-estar durante cada etapa da vida de uma mulher. Conheça, principalmente, os benefícios e soluções adequadas e saiba mais sobre os aspectos envolvidos em cada processo. Fique conosco e boa leitura!
Saúde da mulher e o papel da fisioterapia
A saúde da mulher é uma área multidimensional que engloba diversos aspectos físicos, mentais e emocionais. Dentro desse contexto, a fisioterapia atua em prol da prevenção e tratamento de condições específicas que afetam as mulheres ao longo de suas vidas.
A fisioterapia exerce uma função crucial na promoção da qualidade de vida e saúde da mulher, especialmente diante dos desafios destacados pelo estudo global Women´s Health Index, de 2021. Contudo, mais de 1 bilhão de mulheres não procuraram nenhum profissional de saúde durante o ano, o que é um dado alarmante. Afinal, deixam de realizar exames importantes para detectar condições como pressão alta, diabetes, câncer e doenças sexualmente transmissíveis.
Logo, a falta de acesso aos cuidados de saúde impactou as mulheres de forma desproporcional, especialmente durante a pandemia, onde se observou um aumento significativo nos níveis de estresse, preocupação, tristeza e irritação. Além disso, a capacidade das mulheres em obter o básico, como alimentação adequada, foi prejudicada, enquanto a dos homens permaneceu inalterada.
Expectativa de vida das mulheres
Como resultado, o estudo revelou que as visitas anuais ao profissional de saúde estão diretamente ligadas à expectativa de vida das mulheres. Desse modo, aquelas que realizam pelo menos uma consulta por ano têm uma expectativa média de vida de dois anos a mais, passando de 76 para 78 anos. No entanto, a crença na importância dessas consultas diminuiu, especialmente entre mulheres com menor nível de educação formal.
Apenas 12% das mulheres em todo o mundo relataram ter feito exames para qualquer tipo de câncer nos últimos 12 meses, o que evidencia a necessidade urgente de promover a conscientização e acesso aos serviços de saúde preventiva.
Saúde da mulher: ranking de países com melhores notas
O Brasil, infelizmente, figura na 104ª posição entre 122 países no ranking de priorização da saúde da mulher. Isso destaca a importância de fortalecer políticas e programas que incentivem o acesso das mulheres aos cuidados de saúde, incluindo a fisioterapia, que tem um papel essencial na prevenção e tratamento de diversas condições que afetam a saúde feminina.
Saúde reprodutiva: fisioterapia obstétrica e uroginecológica
Na área da saúde reprodutiva, a fisioterapia tem papel importante no tratamento e prevenção de disfunções do assoalho pélvico, como incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos e dor pélvica crônica.
Afinal, por meio de exercícios específicos, técnicas de biofeedback, eletroterapia e reeducação postural, os fisioterapeutas ajudam as mulheres em diversos sentidos. Sobretudo, auxiliam as mulheres a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorar o controle vesical e intestinal e, por fim, reduzir a dor associada a essas condições.
Durante o ciclo gestacional, a fisioterapia obstétrica auxilia na preparação e recuperação, ajudando a gestante a lidar com as mudanças físicas e a se preparar para o parto. Após o nascimento, contribui para a recuperação do corpo e pode auxiliar no combate à depressão pós-parto e prevenir disfunções pélvicas.
New Miotool: uma avaliação completa
A Miotec, por exemplo, oferece tecnologias como a eletromiografia e biofeedback que são perfeitas para a avaliação e tratamento dos músculos do assoalho pélvico. Com equipamentos como o New Miotool, profissionais podem monitorar sinais fisiológicos e otimizar o tratamento, promovendo uma recuperação mais eficaz e uma melhor percepção das disfunções por parte dos pacientes.
A tecnologia de eletromiografia da Miotec permite uma análise detalhada da musculatura, o que é vital para o equilíbrio muscular e a prevenção de lesões. O New Miotool é uma ferramenta inovadora que permite a avaliação quantitativa da ativação muscular durante movimentos corporais. Além disso, sua funcionalidade de biofeedback, quando integrada a tratamentos interativos, promove um maior envolvimento e uma conexão mais profunda entre profissionais da saúde e pacientes.
Diante da crescente demanda por métodos que monitoram e instruem pacientes a realizar contrações musculares de maneira divertida e mensurável, surgiram no mercado tecnologias avançadas capazes de atender a essas necessidades.
Assim, o Biofeedback Eletromiográfico se destacou no setor de reabilitação pela sua habilidade de exibir, em tempo real, as contrações musculares, proporcionando experiências de atendimento inéditas e superiores.
Os Biogames, jogos interativos que fazem parte da “Gameterapia”, representam uma abordagem lúdica na reabilitação. Em suma, eles são controlados pelas ações musculares dos jogadores, incentivando uma competição saudável consigo mesmos e fomentando o anseio pela recuperação e melhoria contínua.
Disfunções menstruais e menopausa
Por outro lado, mulheres que enfrentam disfunções menstruais, como síndrome pré-menstrual (SPM) e cólicas intensas, também podem se beneficiar de intervenções fisioterapêuticas. Sobretudo, elas são realizadas por meio de exercícios específicos para alívio da dor e também técnicas de relaxamento.
Durante a menopausa, a fisioterapia pode ajudar a gerenciar sintomas como osteoporose, dor nas articulações e alterações na saúde vaginal. Nesse sentido, o profissional é capaz de oferecer programas de exercícios e terapias adaptadas às necessidades individuais de cada paciente.
Tecnologia e inovação em prol da saúde da mulher
As soluções da Miotec, como o PelviFit Trainer, são projetadas para tratar disfunções urinárias e dores pélvicas, além de auxiliar na recuperação pós-parto. Afinal, o conhecimento do correto movimento de contração e relaxamento da musculatura do assoalho pélvico é crucial para mulheres em busca de uma melhor qualidade de vida.
Assim, a tonificação muscular alcançada por meio de exercícios possibilita o tratamento eficaz de disfunções pélvicas e sexuais. Além disso, os educadores perineais visam proporcionar às mulheres a oportunidade de realizar exercícios em casa, como complemento ao tratamento clínico, garantindo que compreendam as instruções fornecidas pelas fisioterapeutas pélvicas.
Já no caso da urofluxometria, ela é um procedimento utilizado para medir e avaliar o fluxo urinário de um paciente. Durante esse exame, o paciente urina em um copo becker posicionado sobre um sensor, o MioFlux, permitindo a medição. Os principais objetivos da urofluxometria são registrar e analisar diversos parâmetros relacionados à micção, como o volume urinado, a velocidade do fluxo, o padrão do fluxo e o tempo de esvaziamento.
Câncer ginecológico e de mama
Para mulheres que passaram por tratamentos de câncer ginecológico ou de mama, a fisioterapia exerce um papel significativo na reabilitação física e emocional. Nesse contexto, os fisioterapeutas podem ajudar na recuperação da mobilidade, redução da dor e melhoria da qualidade de vida. Isso se dá por meio de exercícios terapêuticos, técnicas de drenagem linfática e intervenções para prevenir complicações musculoesqueléticas.
Saúde mental e bem-estar
Além dos aspectos físicos, a fisioterapia na saúde da mulher também considera o bem-estar mental e emocional. Os fisioterapeutas podem fornecer suporte emocional, ensinar técnicas de relaxamento e mindfulness, e promover a atividade física como parte integrante do cuidado completo.
Conclusão: Saúde da Mulher em foco
Em resumo, a fisioterapia desempenha um papel multifacetado na saúde da mulher, abordando uma variedade de condições e preocupações específicas. Através de intervenções personalizadas e baseadas em evidências, os fisioterapeutas capacitam as mulheres a alcançar uma melhor qualidade de vida e saúde. Dessa forma, podem viver com maior bem-estar físico e emocional ao longo de todas as fases de suas vidas.
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Quatro curiosidades que você precisa saber sobre saúde feminina
Você sabe o que é biofeedback?
Investir em tecnologia na área da saúde pode ser arriscado. Muitas vezes, os cursos universitários não preparam os profissionais para que integrem os avanços tecnológicos ao exercício de suas funções e preferem apostar em métodos para diagnóstico ou tratamento mais tradicionais.
Entretanto, aquele que deseja se destacar no mercado não deve ter medo de se aliar à tecnologia. Para isso, existem dispositivos sofisticados cujo foco está no paciente, enquanto oferecem o mínimo de prejuízo possível, já que fazem parte da abordagem do biofeedback.
Mas você sabe o que é biofeedback, como funciona a técnica e quais são seus benefícios? Então, continue lendo este artigo e descubra!
Biofeedback: o que é?
Biofeedback é uma técnica da área da Medicina Comportamental que surgiu nos Estados Unidos, nos anos 60. Sobretudo, o método consiste na monitoração de diversas funções involuntárias do corpo, de modo que a pessoa seja treinada e passe a ter mais controle sobre seu organismo.
Tal metodologia é adotada por profissionais de diferentes áreas da saúde: desde fisioterapeutas e fonoaudiólogos até psicólogos. Dessa forma, no tratamento de biofeedback, algumas funções do organismo são medidas com a ajuda de aparelhos minimamente invasivos.
Normalmente, eles contam com sensores eletrônicos para medir diversos processos biológicos, como, por exemplo:
- frequência cardíaca;
- temperatura corporal periférica;
- tensão muscular;
- pressão sanguínea;
- atividade cerebral;
- reações fisiológicas e emocionais.
Biofeedback: como medir?
A princípio, os diferentes tipos de biofeedback podem ser mensurados das formas descritas abaixo. Acompanhe!
Por meio do Eletromiógrafo (Biofeedback com EMG)
Esse aparelho monitora as atividades musculares por meio da Eletromiografia de Superfície (EMG), que detecta a eletricidade ocorrendo em certas áreas do tecido muscular.
Dessa forma, o profissional coloca os eletrodos sobre a pele do paciente junto a um gel condutor que facilita a leitura. Como resultado, as análises são avaliadas em representação gráfica ou sonora. Em síntese, quando índices muito altos de atividades musculares são detectados, provavelmente há uma situação de estresse.
A partir da temperatura
O biofeedback detectado pela temperatura é conhecido por Feedback Termal. Dessa forma, o procedimento usa instrumentos que medem o fluxo sanguíneo nos dedos, uma vez que essa parte do corpo é mais sensível ao estresse.
Assim, o especialista pode medir a vasodilatação e a vasoconstrição sanguínea com a finalidade de avaliar a ocorrência de distúrbios vasculares. Enxaqueca, hipertensão essencial, doença de Raynaud, complicações vasculares e diabetes são, por exemplo, algumas possibilidades.
No Feedback Termal, há também um teste conhecido por Resposta Galvânica da Pele (GSR). Ele mede, principalmente, a atividade dos circuitos elétricos nas glândulas que formam o suor das palmas das mãos e dos dedos (que resultam de emoções e pensamentos). Logo, o GSR, frequentemente, ajuda a identificar as ocorrências que causam estresse e ansiedade.
Pela frequência cardíaca
A quantidade de batimentos por minuto determina o biofeedback cardiovascular. Nesse sentido, quando a frequência é alta, provavelmente a pessoa está estressada — o que é característico de quem apresenta quadros de ansiedade. Por outro lado, pacientes que sofrem de depressão podem ter uma frequência muito lenta associada ao seu quadro.
Por meio da respiração
A respiração, assim como a frequência cardíaca, é medida por minuto. Assim, dependendo do que ocorre no organismo, ela pode ser mais rápida, devagar ou irregular. Em síntese, tais variações indicam diversos quadros associados a diferentes níveis de estresse.
Por meio de Eletroencefalografia (EEG)
O aparelho, que mede as ondas cerebrais, possibilita um estudo sobre a representação de cada uma delas. Por meio do neurobiofeedback, o profissional mede a atividade cerebral do paciente em diversos níveis, a partir de atividades como concentração, cognição e relaxamento.
Para que serve o Biofeedback? (Seus Benefícios)
O biofeedback tem ajudado muitas pessoas no controle de certas doenças e condições. Veja alguns exemplos:
- dores crônicas (principalmente musculares);
- enxaqueca;
- incontinências;
- doenças cardíacas, como arritmia ou hipertensão;
- problemas psicológicos, como ansiedade, fobias, pânico e depressão;
- estresse e ansiedade;
- distúrbios alimentares, como bulimia, anorexia e obesidade;
- doenças gastrintestinais de origem psicológica, como gastrites, úlceras, diarreias, prisão de ventre;
- distúrbios do sono.
Quais são as funcionalidades dos aparelhos usados?
A principal vantagem de usar os aparelhos de biofeedback é que, por meio deles, o profissional tem acesso a informações que não podem acessar de outra forma — ou somente com métodos invasivos, que expõem o paciente à radiação.
Isso porque tais equipamentos apresentam funcionalidades inovadoras tanto para diagnósticos quanto para tratamentos. Dessa forma, nos pacientes que sofrem de incontinência urinária, por exemplo, os eletromiógrafos conseguem monitorar os músculos pélvicos, analisando e quantificando as contrações em gráficos e números, além de facilitarem o treinamento funcional e a eficácia do tratamento.
Logo, para o diagnóstico, o profissional conta com dispositivos que emitem relatórios quantitativos e criam modelos em 3D da coluna do paciente. Assim, o fisioterapeuta tem a chance de propor tratamentos inovadores e eficazes a problemas posturais, como a escoliose.
Além disso, a gameterapia é uma abordagem com alta taxa de eficácia, baseada nos princípios do biofeedback. Esse tratamento faz uso de jogos que exigem a movimentação e a imersão do paciente até mesmo em ambientes de realidade virtual, enquanto os dispositivos interagem e monitoram a atividade muscular.
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De que maneira o biofeedback pode ajudar no tratamento da ansiedade?
O estresse e a ansiedade estão fortemente associados ao aparecimento de diversos tipos de doenças (tanto físicas quanto psicológicas). Isso ocorre quando determinadas situações vividas pelas pessoas ativam a fisiologia para momentos de “fuga ou luta”.
Como consequência, aparecem sintomas como frio no estômago, tremores, respiração rápida e aumento da frequência cardíaca. Esses quadros refletem na mente sob a forma de insônia, angústia e insegurança, além de poderem acarretar problemas psicológicos — a exemplo da síndrome do pânico.
Nesses casos, o profissional acompanha a frequência cardíaca do paciente enquanto ele realiza exercícios simples: respiração diafragmática, relaxamento muscular e concentração em sensações corpóreas (chamado de treinamento autógeno). Após algumas sessões, são comuns as seguintes melhoras:
- diminuição da frequência cardíaca;
- maior estabilidade fisiológica;
- crescimento da resiliência emocional.
Como funciona uma sessão de biofeedback?
As sessões de biofeedback variam de acordo com o tipo de problema que o paciente enfrenta e os aparelhos que o profissional decide utilizar. Entretanto, de modo geral, é possível seguir um roteiro para estruturá-las. Primeiramente, o especialista faz uma entrevista com a pessoa, na qual explica:
- o que é biofeedback;
- quais são os benefícios de levantar dados e estabelecer metas por meio dos aparelhos para uma maior eficácia do tratamento;
- quais são as funcionalidades dos dispositivos.
Isso é importante para que o paciente não fique desmotivado com a abordagem e o tratamento. Depois, o responsável o conecta aos aparelhos e o apresenta aos estímulos: exercícios, jogos ou instruções diversas são algumas das principais possibilidades.
A variação dos parâmetros é monitorada e os resultados são arquivados, de modo que o progresso ao longo das sessões é acompanhado para avaliar a eficácia do tratamento. Por fim, o profissional indicará, ao final da sessão, caso algum treinamento possa ser feito em casa.
Entender o que é biofeedback se mostra primordial para os profissionais que desejam focar no paciente. Usando a tecnologia, é possível ter acesso a informações precisas sobre o quadro da pessoa e evitar intervenções invasivas.
Com muitos aparelhos inovadores à disposição, o profissional consegue melhorar a qualidade de vida dos pacientes e destacar sua clínica no mercado.
Agora que você já sabe o que é biofeedback, está na hora de aprender como aplicar esse método no seu estabelecimento. Portanto, não perca tempo e baixe nosso Guia Completo sobre Biofeedback agora mesmo!
✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia
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Como fazer fisioterapia pélvica em casa? Descubra exercícios para o assoalho pélvico domiciliares, simples e eficazes, que fazem a diferença na saúde e bem-estar
O treino e a prática saudável de exercícios são as melhores maneiras de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. No entanto, o que recomendar para o paciente quando ele não está na clínica, sendo acompanhado por você? Como ajudá-lo a obter melhores resultados e agilizar o processo de recuperação além de suas sessões regulares?
O assoalho pélvico funciona, sobretudo, como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. No total, são 13 músculos que estão localizados entre o osso púbis e o cóccix, que são responsáveis pela continência urinária e fecal, além de contribuírem para a qualidade nas relações sexuais.
A seguir, você encontra algumas formas de ensinar seu paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico em casa de forma simples e eficaz. Continue a leitura do artigo do blog da Miotec e descubra!
Exercícios Kegel para o assoalho pélvico
Os exercícios Kegel consistem na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo de modo a prevenir ou reduzir problemas do assoalho pélvico e melhorar a prática da atividade sexual.
Estes exercícios, aliás, foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel, em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Além disso, embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.
Um exemplo de um exercício de Kegel é o seguinte: após realizar a identificação dos músculos do assoalho pélvico com a paciente, recomendar que, em casa, com a bexiga vazia, ela encontre uma posição confortável, preferencialmente deitada, e realize contrações de 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando por 10 segundos, efetuando repetições desta sequência.
Veja mais informações aqui neste vídeo.
Exercícios com cone vaginal
Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Logo, ao inserirem tais objetos na vagina, a mulher possui o estímulo necessário para contrair a musculatura do assoalho pélvico de forma correta.
A princípio, é importante definir o peso ideal para a sua paciente. Em média, o cone correto é aquele que sob contração intensa pode ser segurado de 2 a 8 segundos, e com a vagina relaxada caia.
A intensidade dos exercícios variará de acordo com os objetivos do tratamento. Primordialmente, os exercícios com cone vaginal sempre têm como finalidade o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nesta situação.
Leia também: Cones vaginais: para o que servem e como são utilizados?
Exercícios com Ben Wa para o assoalho pélvico
O Ben Wa é uma técnica de origem indiana que consiste em pequenas bolas, normalmente ligadas por um cordão, que têm o mesmo objetivo dos exercícios de Kegel. Ou seja, fortalecer o tônus muscular e a força do assoalho pélvico, além de potencializar o desempenho sexual.
Os movimentos realizados com o Ben Wa se tornaram popularmente conhecidos como pompoarismo, e o objeto em si como “bolinhas tailandesas”.
Essa técnica, afinal, pode ser utilizada para a propriocepção, ou seja, a capacidade de perceber a contração e expandir a coordenação motora, que consiste em saber contrair e relaxar corretamente os músculos do assoalho pélvico e do abdômen.
Ginástica Hipopressiva (GAH)
A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez e combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral.
Nesse sentido, a técnica, também conhecida hoje como Low Pressure Fitness (LPF) ou "barriga negativa", surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.
Com o uso dela, é possível reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. Além disso, o períneo também se torna mais forte com a prática.
Em suma, a manobra consiste em três movimentos sequenciais: contração dos músculos abdominais, contração do MAP (Músculos do Assoalho Pélvico) e contração dos músculos intercostais e peitorais. Preferencialmente, por fim, o paciente deve estar deitado confortavelmente, com os joelhos semidobrados e os pés apoiados no chão.
Exercícios com educadores vaginais para o assoalho pélvico
Tendo o conhecimento de como o músculo se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “Educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.
Um exemplo disso, é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e aos profissionais da saúde uma forma rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico.
Dessa forma, com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas nos problemas que atingem o assoalho pélvico.
Anteriormente, a paciente deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para ela mesma ou para a profissional fisioterapeuta. Assim, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Por outro lado, se realizar a contrração de maneira errada, a antena se movimentará para cima.
Dessa forma, o produto possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que as pacientes ganhem consciência sobre como contrair o assoalho pélvico corretamente.
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Exercícios para Assoalho Pélvico com sondas de pressão
Biofeedback manométrico
As sondas de biofeedback pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura através de um manômetro. De fato, sua utilização é bastante simples.
O sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Dessa maneira, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como biofeedback da contração que está sendo realizada.
Esse feedback pode ser dado tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em sua clínica ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.
Um bom exemplo disto é o dispositivo de biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico. Todos os exercícios devem seguir orientação do profissional de saúde.
Utilização da PelviAir Unit
Exercícios com sensores de eletromiografia
Biofeedback eletromiográfico
Sensores de eletromiografia de superfície, como o New Miotool, captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Desse modo, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração, além do tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.
Um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Entre as vantagens do biofeedback eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.
Por isso, a utilização de biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica especialista, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e biofeedback.
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Pompoarismo para o assoalho pélvico?
Milenar, a arte do pompoarismo tem origem indiana, mais especificamente no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair", e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.
Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e trazer outros benefícios ao paciente. Para ajudar a treinar o movimento controlado dos músculos da região, os profissionais e pacientes podem utilizar acessórios como cones, bolas de Ben Wa e vibradores.
Durante o exercício, o paciente deve contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo a contração durante 2 segundos. Depois, pode relaxar e descansar por 8 segundos. Assim, o indivíduo deve realizar essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas. Contudo, de acordo com o desempenho do paciente, o responsável pelo tratamento poderá indicar o aumento do tempo de contração.
Por fim, é importante que os pacientes realizem os exercícios tanto com as pernas afastadas quanto juntas.
Fisioterapia Pélvica: exercícios para o assoalho pélvico feminino em casa
Veja, em resumo, quais os principais exercícios para a realização de fisioterapia pélvica em casa:
- Exercícios Kegel
- Exercícios com cone vaginal
- Exercícios com Ben Wa ("cones para pompoarismo")
- Ginástica Hipopressiva (GAH)
- Exercícios com Educadores Vaginais
- PelviFit Trainer - Exercícios com Sondas de Pressão
- PelviAir Unit - Exercícios com Sensores de Eletromiografia
- New Miotool - Pompoarismo
Exercícios para homens
Homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, os homens também devem praticar os exercícios. Uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região.
O método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.
O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região.
Quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento dos músculos da região, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.
Além disso, a prática de exercícios em casa para treinar o assoalho pélvico é positiva tanto para paciente, que em pouco tempo já pode notar melhora em algumas funções dos órgãos da região, assim como para o profissional da saúde, que poderá se dedicar às melhores técnicas e orientações para ajudá-lo.
Trabalhando em conjunto será mais fácil atingir os resultados e garantir uma vida mais tranquila, saudável e feliz para o paciente.
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Você sabia que dar continuidade ao tratamento em casa é tão importante quanto o tratamento na clínica? Nessa perspectiva, a prescrição de exercícios domiciliares contribui muito para o sucesso da reabilitação, desde que a sua paciente siga corretamente as instruções que foram passadas. A PelviFit Trainer é uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e aos profissionais de saúde uma forma rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico.
Neste artigo, vamos mostrar os tratamentos existentes para a pelve e listar 5 razões pelas quais você deve adquirir a PelviFit Trainer para a sua clínica. Acompanhe!
Quais são os problemas mais comuns na pelve?
A incontinência urinária é um dos problemas mais comuns relacionados à pelve. Isso geralmente esta relacionado há uma fraqueza na musculatura íntima. A bexiga hiperativa é outro problema: nesse caso, existem pacientes que vão ao banheiro mais de 8 vezes no dia, o que não é algo normal.
Em situações mais críticas, os pacientes não conseguem segurar as fezes e os gases, por exemplo, e isso também é um indício de que a musculatura precisa ser trabalhada.
Existe outro público que procura ajuda por conta de dores na relação sexual, pois, ou não conseguem ter penetração, ou é uma relação dolorosa. Isso também é um indício que essa musculatura precisa ser avaliada e treinada.
Outra questão — que não é necessariamente um problema, mas não deixa de ser muito importante — é a prevenção. Ela serve para auxiliar qualquer problema que vem com a menopausa, como o ressecamento vaginal. A fisioterapia pélvica já atua de forma preventiva nisso, auxiliando as mulheres que querem ter mais autoconhecimento, ter mais prazer, conseguir atingir o orgasmo etc. Tudo isso é tratado com a fisioterapia pélvica.
Quais são os tratamentos existentes para a pelve?
Existem diversos recursos que podem ser utilizados durante o tratamento, e isso vai depender da musculatura e se ela está precisando ser fortalecida.
A musculatura íntima — o assoalho pélvico — é um músculo como qualquer outro do corpo, e pode estar fraco, tensionado ou desordenado. Portanto, é preciso trabalhar essa força e coordenação, e ensinar a mulher a relaxar. Tudo vai depender dos sintomas da paciente e do que precisa de tratamento.
O recurso mais utilizado é o biofeedback, que pode ser tanto realizado com a PelviFit Trainer, como com o eletromiográfico — o New Miotool. Nessa última opção, a paciente consegue visualizar a contração que ela faz na tela do computador, o que torna todo o processo de recuperação bem motivador.
Também é comum utilizar os recursos com vibração e com termoterapia. Nesse caso, o tratamento é feito com bolsa quente ou dilatadores vaginais aquecidos.
Os profissionais da área de fisioterapia pélvica fazem uso também de cones vaginais, que são pesos que auxiliam na progressão do tratamento.
Quais são as principais características da PelviFit Trainer?
A PelviFit Trainer é uma sonda leve, que possibilita a sua utilização desde o início do tratamento, fazendo com que ela evolua mais rápido.
Outro ponto importante é a antena angulada em posições diferentes que permite que mulheres com sobrepeso que estejam deitadas, tenham mais facilidade em visualizar os movimentos sem precisar inclinar o troco pra frente, o que prejudicaria o exercício.
A inclinação do tronco para enxergar a gera uma maior dificuldade em fazer a contração adequadamente o que pode acabar expulsando a sonda. Com esse sistema de angulação e com os extensores da antena a usuária consegue visualizá-la facilmente e notar melhor o seu movimento.
Vale destacar que o preço desse modelo é acessível perante o benefício gerado, permitindo às pacientes fazerem os seus exercícios domiciliares. Dessa forma, os profissionais conseguem incluir o produto no pacote de tratamento de forma que a paciente já saia do consultório com a sua, o que pode potencializando os lucros pela experiência proporcionada.
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Como ofertar aos pacientes a PelviFit Trainer como um diferencial?
A PelviFit Trainer agrega valor ao tratamento, pois a paciente consegue perceber melhor a preocupação do fisioterapeuta e da clínica em relação ao avanço do seu tratamento.
O fato de a paciente entender exatamente o passo a passo do tratamento, observando como as suas contrações estão progredindo, faz com que ela se sinta muito mais confiante no trabalho realizado pelo fisioterapeuta.
Além disso, o profissional sabe que a paciente vai evoluir mais rápido tendo um feedback. Por mais que ela consiga contrair corretamente a musculatura no consultório, muitas vezes, ela fica confusa em casa e pode não saber se está contraindo ou relaxando corretamente.
Com a visão proporcionada pelo equipamento que ela recebeu no consultório, será possível se sentir mais confiante na realização das atividades indicadas pelo profissional, fazendo todos os exercícios da maneira mais adequada possível. Isso é um fator que agrega muito valor para a clínica.
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Por quais razões você deve usar a sonda PelviFit Trainer?
A seguir, listamos as 5 principais razões pelas quais a sonda PelviFit Trainer precisa ser oferecida em seu consultório. Confira!
1. Certeza da correta contração da musculatura do assoalho pélvico (MAP)
Umas das grandes preocupações do fisioterapeuta pélvico, quando indica um determinado tipo de exercício ao paciente, é saber se ele está sendo executando da forma correta.
Essa sonda tem uma antena em uma das extremidades que fica visível quando o aparelho é introduzido no canal vaginal. Por meio do movimento realizado, é possível que tanto o profissional quanto a paciente consigam verificar se o exercício está correto. Isso porque, ao realizar a contração, a antena deve se movimentar para baixo. Caso seja feita de maneira errada, ela se move para cima.
Dessa forma, a sonda PelviFit Trainer possibilita a execução de diversos exercícios de forma que os pacientes tenham a consciência de como contrair corretamente a musculatura.
2. Fácil utilização em casa
Quando falamos de contração da musculatura do assoalho pélvico, a identificação visual do movimento é mais complicada. Para verificá-la, é possível utilizar sistemas de biofeedback, porém, nem todos são compatíveis com a utilização doméstica.
Quando os exercícios são prescritos para a paciente realizar em casa, podem ocorrer algumas situações indesejadas, como:
-
a paciente não realizar o exercício;
-
a paciente realizar o exercício, mas de forma errada e ineficaz.
Quando estão sozinhas, muitas delas têm dificuldade de identificar se o exercício proposto está sendo realizado corretamente, gerando insegurança para dar continuidade à execução. O biofeedback proporcionado pela antena da sonda PelviFit Trainer é um grande aliado para que elas tenham a certeza de que estão se movimentando corretamente.
3. Motivação para fazer exercício
Uma das grandes “armas” para motivar as pacientes a continuarem os exercícios domiciliares é a utilização de instrumentos que deem o feedback da contração muscular. Quando elas visualizam que estão realizando o exercício da forma correta, se sentem motivadas por ver os resultados.
Ao sentir uma melhora visível, ficam cada vez mais motivadas a melhorar os resultados. A PelviFit Trainer é um instrumento simples que complementa o tratamento, permitindo que todo esse processo se torne possível.
4. Diferenciação do Atendimento
Qual paciente não gostaria de saber que está sendo atendida de forma correta, por meio de um dispositivo que valida o exercício?
A utilização de um dispositivo de biofeedback durante o tratamento agrega valor e legitima o excelente trabalho de reabilitação da fisioterapeuta. Se existem instrumentos de fácil acesso e que permitem esse tipo de terapia, por que não utilizá-los?
5. Maior segurança
Uma das maiores vantagens para a paciente é exatamente a segurança de ela poder ver essa contração, de saber que não está tendo um custo muito elevado e de entender que está levando um produto para casa como “brinde”, que já está incluso no pacote. Assim, ela percebe a própria evolução e se sente motivada a continuar o tratamento — muitas delas têm dificuldade para conseguir colocar na rotina esse exercício.
A segurança que abordamos aqui refere-se à certeza de que o tratamento está dando resultados positivos. Isso porque, como dito, a paciente consegue notar a sua progressão e identificar se os exercícios estão sendo realizados da maneira correta.
Tem mais!
A Dra. Thais Freire preparou uma mini aula onde ela apresenta o produto e também te ensina a fazer a melhor utilização da sua Pelvifit Trainer. Dá só uma olhada:
Como vimos, a sonda PelviFit Trainer permite grandes vantagens para a fisioterapeuta e para a paciente, pois oferece a certeza da correta contração da musculatura, garante a facilidade de utilização em casa e pode contribuir para a motivação do tratamento.
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Vamos conhecer um pouco mais sobre Eletromiografia e Biofeedback e quais as possibilidades que elas permitem nas disfunções do Assoalho Pélvico?
A Eletromiografia é uma da técnicas mais consagradas na fisioterapia, considerada um recurso altamente avaliativo onde ele vai fazer fazer a captação do sinal elétrico do músculo do paciente. A importância deste recurso é verificar o processo da fisiologia do paciente e se ele vai ter eficácia neuromuscular frente ao exercício proposto.
Em uma rotina clínica devemos ter metas e objetivos claros para usarmos a eletromiografia, através dela é possível dados como:
- Amplitude do assoalho pélvico
- Tempo de contração
- Ativação imediata da contração
- Relaxamento e processo de repolarização
Esses são dados importantes para entender como está acontecendo o treinamento do paciente, além de avaliar a frequência do sinal e verificar qual o predomínio de fibra durante a contração. Essa informação não é possível obter através de uma reeducação manual ou treinamento puro, com ela é possível saber se o treinamento será fásico ou tônico para tratar de forma mais adequada cada fibra e alcançar os resultados desejados para o tratamento.
Após toda essa verificação a prescrição do tratamento correto é através do Biofeedback, onde vamos trabalhar a consciência muscular do paciente e verificar corretamente o andamento do tratamento. É importante educar a paciente, mostrando como funciona o sinal de uma contração, para que após a criação de protocolos de treinamento ele possa interagir através de sinais visuais ou sonoros. Isso fará com que a paciente ganhe consciência sobre a sua musculatura, ganhando amplitude e melhorando a contração.
Esse processo permite que o tratamento seja mais adequado permitindo que funcione de forma eficaz, com uma análise qualitativa e quantitativa. Essas técnicas são muito utilizadas para o tratamento de diversas disfunções do assoalho pélvico, como incontinência urinária, dor pélvica crônica, disfunções em crianças, gestantes ou pós cirurgia, permitindo o uso de sondas intracavitárias e também coletar os sinais através de eletrodos de superfície, para pacientes em que não se recomenda esse tipo de abordagem mais invasiva.
As disfunções do assoalho pélvico consistem em uma ampla gama de problemas que surgem quando a musculatura do assoalho pélvico - MAPs e músculos profundos do abdômem não funcionam adequadamente . Controlar a atividade desses músculos torna-se fundamental para atingir sucesso na terapia e o MioStab é essencial para esse controle, entenda o por quê:
A atividade sinérgica entre os MAPs e os abdominais possibilita o desenvolvimento de uma pressão de fechamento adequada e importante para manter a continência urinária e fecal. Alguns estudos demonstram que, durante a contração voluntária dos MAP, ocorre uma co-ativação dos músculos transversos abdominal, oblíquo interno, oblíquo externo e reto abdominal, ocasionando um aumento da pressão esfincteriana.
Alguns estudos apontam que a co-contração, ou seja, a ativação do músculo transverso abdominal faz com que ocorra, mesmo que involuntariamente (ou reflexamente) a contração dos MAPs. Com base nesse mecanismo, quando a paciente trabalha a musculatura Transverso do Abdômen, pode reflexamente contrair os MAP. Associado ao reflexo, o fisioterapeuta pode sugerir e inserir o comando voluntário; para que o paciente contraia voluntariamente a musculatura do assoalho pélvico.
O uso do biofeedback pode impactar positivamente na terapia, pois ajuda no processo de conscientização muscular. Neste post falaremos sobre a utilização da Unidade Pressórica de Biofeedback – Miostab no tratamento das disfunções do assoalho pélvico.
Equipamento
O MioStab é uma unidade pressórica de biofeedback (UPB) e consiste num equipamento prático e de fácil manuseio; que pode contribuir de modo a complementar as avaliações e terapias utilizadas na prática clínica.
Consiste de uma bolsa de pressão que deve ser colocada entre a região do corpo que será monitorada e uma superfície rígida e fixa (maca, cadeira com encosto, parede). A bolsa é conectada a um esfigmomanômetro que registra alterações de pressão na bolsa. É utilizada como um feedback extrínseco tátil, tal como a palpação; por meio do contato da bolsa de pressão com a pele; visual, por meio da observação do manômetro (ou sensor de pressão) do aparelho; e verbal, por meio do comando do avaliador.
Indicação
O Miostab possui várias indicações dentro da fisioterapia pélvica:
- Para mulheres que não tenham boa consciência da musculatura do assoalho pélvico
- Para mulheres que apresentam grau de força muscular baixa.
- Para pacientes que já tem contração da musculatura do assoalho pélvico, mas que gostariam de ganhar mais agilidade e ação reflexa, para se sentir mais preparada a realizar a contração em outras tarefas como: corrida, caminhada, exercícios na academia.
- Pode ser indicado para mulheres com vários perfis de consciência, força e funcionalidade da musculatura
- Indicação associada a um tratamento localizado : eletroestimulação, biofeedback de EMG, técnicas de conscientização e treino domiciliar com o Miostab
Benefícios
O uso do Miostab no tratamento das disfunções do assoalho pélvico apresenta vários benefícios como:
- Trabalha a co-contração entre o Transverso Abdominal e músculos do assoalho pélvico
- Fácil manuseio e orientação
- Paciente se motiva e pode fazer em casa
Utilização
O Miostab pode ser utilizado na avaliação do assoalho pélvico(estabilidade estática, estabilidade dinâmica, força e resistência) e no acompanhamento de exercícios destinados a melhorar a estabilidade da região lombopélvica e cervical.
Na fisioterapia pélvica é utilizado na avaliação e treinamento das musculaturas abdominais mais internas como Transverso Abdominal e Oblíquo Interno
O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com quadris e joelhos flexionados, e pés apoiados na maca. A bolsa de pressão é inflada e colocada de forma horizontal e centralizada na região estabelecida entre as últimas costelas e as espinhas ilíacas póstero-superiores (EIPS). A bolsa de pressão deve ser inflada até 40 mm/Hg para iniciar o teste, esse valor deve ser ajustado e verificado após o correto posicionamento do paciente.
Para realização do teste, o fisioterapeuta deve proceder solicitando ao paciente que respire normalmente e ao expirar contraia a musculatura da região perineal e abdominal, levando o umbigo em direção à coluna tentando apertar a bolsa de pressão. A pressão deve aumentar 10 mm/Hg após a instrução verbal "Iniciar" sendo mantida durante 5 segundos. O registro do valor pressórico obtido no teste deve ser o pico pressórico máximo obtido com a contração mantida por no mínimo 10 segundos, ou ainda, podem ser solicitadas três contrações durante a expiração, mantidas por 10 segundos e registrado o valor médio obtido com base no pico de pressão.
Para saber mais baixe gratuitamente nosso Guia de utilização do Miostab na Fisioterapia Pélvica
O Miostab não pode ser indicado, sem antes realizar uma avaliação da musculatura do assoalho pélvico, pois é comprovado que um assoalho pélvico fraco possui uma co-contração (reflexa ou cinérgica) entre transverso abdominal e assoalho pélvico fraca. Cabe ao fisioterapeuta pélvico realizar essa avaliação, e se necessário trabalhar recursos adicionais e técnicas combinadas.
O Miostab auxilia o terapeuta e paciente na co-contração, seja ela reflexa ou voluntária, melhorando a capacidade de treino funcional com a conscientização da musculatura, passando a ser um facilitador na fisioterapia pélvica.
Gostou do post? Você utiliza algum sistema de biofeedback?
Se tiver alguma sugestão de post deixe no comentários! 🙂
Vamos conhecer um pouco mais sobre as tecnologias na fisioterapia pélvica que mencionei no outro vídeo e quais as possibilidades que elas permitem?
Sabemos da importância que o desenvolvimento possuí. Além do paciente o próprio profissional se beneficia com essas tenologias ao se especializar, potencializando seus resultados ao trabalhar com a reabilitação física.
Aproveitando a relevância do tema, iremos abordar as principais tendências das tecnologias na fisioterapia pélvica e o que elas permitem durante a avaliação ou tratamento, dentre elas estão:
- Eletromiografia
- Biofeedback Eletromiográfico
- Biofeedback Pressórico
- Dinamometria
- Ultrasson
- Gameterapia e Realidade Virtual
Lembrando que essas técnologias permitem a otimização das técnicas tradicionais, agregando valor no seu atendimento. Você também pode adotá-las nos tratamentos e acompanhar seus diferenciais de forma a ter um consultório de sucesso!
Assista a este vídeo onde a Fisioterapeuta Adriane Bertotto comenta quais as principais tecnologias e para que elas servem.
Você tem interesse em saber mais sobre fisioterapia pélvica?
Uma área importantíssima para a humanidade, a saúde e seus métodos de trabalho estão sempre em constante mudança e desenvolvimento.
Dentro dela, a fisioterapia é uma das ciências que mais se beneficiam com o lançamento de novas tecnologias para o cuidado de pacientes.
Para os profissionais que atuam nessa especialidade, qualquer técnica que possa potencializar os resultados da reabilitação física é importante e bem-vinda. Logo, abre-se espaço para diferentes práticas e possibilidades.
A tecnologia permite melhorar a avaliação tornando-a mais produtiva, pois além do toque é possível obter melhores informações com tecnologias como o EMG, a dinamometria, a ultrassonografia.
O que a tecnologia vai trazer para o fisioterapeuta pélvico?
Hoje com a demanda de trabalho somada as questões financeiras dos pacientes, a tecnologia vai permitir um melhora na prescrição do tratamento fazendo com se otimize o tempo de tratamento gerando um prognóstico mais adequado pra ele, dessa forma é possível transmitir para o paciente a importância do tratamento. As tecnologias permitem também enviar laudos mais fidedignos para os parceiros, como os médicos por exemplo, para ter o acompanhamento exato do tratamento permitindo um melhor trabalho interdisciplinar.
Assista a este vídeo onde a Fisioterapeuta Adriane Bertotto fala sobre a tecnologia e seus benefícios para o profissional e ao paciente.
Os fisioterapeutas atuam na prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e lesões que dizem respeito aos movimentos e funcionamento do corpo humano. Nessa profissão, há diversas possibilidades de especializações na área de fisioterapia.
Com o aumento de popularidade, a carreira é bastante concorrida atualmente. Os fisioterapeutas recém-formados ou já consolidados, então, almejam a independência financeira, a abertura do próprio consultório e a atuação como referência no mercado. Para tanto, buscam se aperfeiçoar para obter maiores chances de ascender profissionalmente.
O ramo é bastante extenso e os fisioterapeutas contam com uma longa lista de especializações disponíveis do mercado. Veja, a seguir, algumas especializações na área de fisioterapia em que você pode atuar.
Por que fazer uma pós-graduação?
Antes de explorar quais são as possibilidades de carreira, é muito importante entender o papel da formação. Qualquer fisioterapeuta precisa passar por uma graduação autorizada pelos órgãos competentes para aprender todas as técnicas necessárias. Com a teoria e a prática, há a consolidação do conhecimento e a oportunidade de atuação.
Entre as especializações na área de fisioterapia, vale a mesma coisa. Uma pós-graduação oferece o fortalecimento do entendimento e permite que você compreenda, exatamente, quais são as características e especificidades de cada abordagem.
O cuidado garante, em primeiro lugar, a legalidade de atuação. Além disso, oferece mais segurança para o profissional e para os pacientes.
Quais são as principais especializações na área de fisioterapia?
Para conseguir se especializar, recorrer a uma pós-graduação é a melhor saída. Com conceitos e práticas, você saberá como proceder e terá a chance de desempenhar a função.
Para que isso seja possível, no entanto, é fundamental escolher a opção certa. A seguir, veja quais são as alternativas mais conhecidas.
Intervenção em Neuropediatria
Voltada para a abordagem infantil, é um viés que faz avaliação e tratamento de recém-nascidos a crianças de até dois anos de idade que se encontram em situações de risco.
Atuam com patologias, como microcefalia, ou com nascimentos prematuros, para que possam ter um desenvolvimento funcional e cognitivo adequado. Também é uma abordagem que visa a cuidar de disfunções já existentes, em busca de mais qualidade de vida.
Fisioterapia Pélvica
Atuante na prevenção e reabilitação de disfunções relacionadas à musculatura da região pélvica, lombar e abdominal, é ideal para diversas condições e idades. A fisioterapia pélvica pode levar à reabilitação das funções sem que haja a necessidade de intervenção cirúrgica.
O profissional age em quadros de enfraquecimento do assoalho pélvico, como na gravidez ou na menopausa. Também pode ajudar o paciente após cirurgias ou procedimentos, além de identificar e tratar problemas específicos.
Fisioterapia Gerontológica
A abordagem voltada para a terceira idade capacita os profissionais que atuam junto à população idosa. O foco está na prevenção, no cuidado e na identificação de riscos para minimizar efeitos do processo de envelhecimento.
Profissionais do ramo trabalham, também, com deficiências já instaladas mediante a administração de condutas fisioterapêuticas. Isso é determinante para aumentar a qualidade de vida e o bem-estar da pessoa idosa.
Acupuntura
Considerada uma terapia alternativa, a acupuntura é uma técnica que tem recebido cada vez mais adeptos. O procedimento estimula o próprio organismo a melhorar seu funcionamento por meio da aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo.
Embora não substitua completamente uma atuação clínica tradicional, é um jeito de estimular o corpo a funcionar da maneira ideal. Além da pós-graduação, há a possibilidade de fazer cursos certificados.
Fisioterapia Respiratória
Para melhorar a função respiratória, há a especialidade referente a esse sistema. Graças a ela, é possível remover secreções brônquicas por meio de técnicas manuais ou com auxílio de aparelhos específicos.
É ideal tanto para pacientes com condições crônicas quanto para quem tem asma ou bronquite, bem como para os que sofreram grandes traumas. Com o uso dos equipamentos e das técnicas adequadas, há uma recuperação da função respiratória.
Fisioterapia Desportiva
Atualmente, é uma das especializações na área de fisioterapia que mais ganham espaço no mercado. A fisioterapia desportiva prepara os fisioterapeutas para atuarem com atletas e praticantes de atividade física com técnicas de prevenção, tratamento e recuperação de lesões no processo de reabilitação desse grupo de pacientes.
O profissional deve ficar especialmente atento às novidades de tecnologia, tanto para prevenir quanto para acelerar a recuperação de lesões.
Fisioterapia na Reeducação Postural (RPG)
Em um cenário em que as pessoas não têm o comportamento postural adequado, essa é uma das mais necessárias especializações na área de fisioterapia.
Inclui o uso de técnicas manuais para a correção e o tratamento de patologias na postura do paciente por meio de alongamentos, trabalho da respiração e fortalecimento corporal do indivíduo.
Fisioterapia Neurofuncional
Focada no cérebro, a especialidade envolve o estudo, diagnóstico e tratamento de distúrbios neurológicos. Por meio de exercícios que promovem a restauração de funções, como coordenação motora, força, equilíbrio, eliminação de tonturas ou zumbidos entre outros.
Em alguns casos, a atuação é multidisciplinar, como ao contar com a ajuda de um neurologista para conduzir o caso.
Fisioterapia Orofacial
Voltada para o tratamento e restabelecimento de disfunções da articulação temporomandibular, a fisioterapia orofacial inclui técnicas específicas para aliviar dores na face, cabeça e região oral e cervical.
Dependendo do caso, também ajuda no funcionamento adequado de certas estruturas, especialmente após uma cirurgia de reconstrução ou depois de um trauma.
Fisioterapia Dermato Funcional
Habilita fisioterapeutas a atuarem no tratamento de distúrbios físico-funcionais dermatológicos, músculos esqueléticos e endócrinos metabólicos que afetam de forma direta ou indireta a pele.
A abordagem de um fisioterapeuta dermato funcional inclui a reabilitação das funções faciais e o tratamento das respostas enviadas pelo sistema humano.
Quiropraxia
Capacita o profissional de fisioterapia a restabelecer a mobilidade articular e suas respectivas funções, reestruturando o corpo.
Tem foco como o tratamento de patologias como hérnias de disco e algias de coluna, mas também mobiliza articulações de quase todos os tecidos miofaciais e neurais.
Fisioterapia em Terapia Intensiva
Essa especialização une diversos conhecimentos, já que são muitos os motivos que levam alguém ao setor de UTI. Nesse caso, o profissional fica responsável por identificar e tratar condições de pessoas acamadas nesse estado.
Além de ajudar a reduzir sequelas, é possível evitar complicações do quadro. O profissional pode realizar atividades referentes à circulação, à respiração, a grupos musculares e assim por diante.
Como escolher?
Como há muitas e diversas opções, a escolha tem a ver com uma questão de interesse profissional e aptidão. Considere qual ramo traz a abordagem nos casos em que você prefere trabalhar. Se a intenção é cuidar de populações vulneráveis, as especializações pediátricas e de geriatria são as ideais, por exemplo.
Também vale considerar a demanda do mercado, bem como entender qual é a escolha que viabiliza o crescimento profissional da maneira desejada.
Fundamentados os conceitos de algumas especializações na área de fisioterapia, fica mais fácil decidir qual caminho quer seguir. Lembre-se: o mercado espera por profissionais que busquem o seu autodesenvolvimento o tempo todo. Portanto, invista na sua carreira e busque conhecimento, em primeiro lugar.
Gostou de saber mais sobre as especializações na área de fisioterapia? Restou alguma dúvida? Deixe um comentário!