Como adquirir os melhores e mais eficientes aparelhos para fisioterapia? Inovação, diferenciação e qualidade de atendimento são, certamente, os primeiros fatores a se levar em conta na hora de adquiri-los. Isso porque o principal objetivo da sua clínica deve ser fornecer o melhor tratamento para os pacientes. Afinal, por meio da tecnologia, é possível oferecer protocolos mais eficientes, agilizando a recuperação de lesões e disfunções.
Hoje em dia, os pacientes buscam por profissionais modernos, que entendem que a tecnologia é uma ferramenta para ajudá-los a melhorar a rotina e otimizar os resultados de todos os processos clínicos.
Sendo assim, elaboramos este artigo para mostrar quais são as principais tecnologias da área de fisioterapia, os benefícios que elas proporcionam para o paciente e como podem impactar positivamente a sua clínica. Acompanhe!
Aparelhos de Fisioterapia: qual é a importância do avanço tecnológico na área?
A importância dos avanços tecnológicos se dá pela maior precisão e objetividade das informações na avaliação e reavaliação dos pacientes. Assim, é possível que o especialista gere dados concretos e objetivos ao analisar o indivíduo, os quais vão muito além de um diagnóstico subjetivo.
Esses dados são facilmente comparados em uma próxima reavaliação, o que torna mais prático acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento e corrigir os rumos, se necessário.
Além disso, no atendimento, as tecnologias possibilitam um aumento da gama de serviços e condutas que o profissional pode oferecer ao paciente e, inclusive, facilitar seu próprio trabalho. Os avanços tecnológicos também permitiram que pesquisadores utilizassem equipamentos – de forma diversa e ampla – em suas pesquisas científicas, já que geram dados mais específicos e precisos.
Quais são os benefícios de utilizar a tecnologia na avaliação fisioterápica?
O principal benefício é a geração de dados objetivos, precisos e concretos por meio do uso dessas tecnologias. A partir da obtenção dessas informações na avaliação, se torna mais simples comparar os dados nas reavaliações subsequentes, para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente.
Ou seja: as tecnologias fornecem informações objetivas e concretas (geralmente, valores). Dessa forma, durante e após o tratamento, o fisioterapeuta pode e deve fazer novas avaliações para comparar os dados, verificando se o paciente está respondendo bem ao tratamento proposto.
Por fim, tendo valores mais precisos, essa comparação se torna mais fácil e simples. Como resultado, é possível propor um tratamento individualizado, específico para o caso do paciente.
Quais são os principais aparelhos para fisioterapia usados na avaliação fisioterápica?
A tecnologia tem evoluído muito nos últimos tempos, facilitando a rotina dos profissionais em vários sentidos, principalmente no que se refere à reabilitação dos pacientes na área da fisioterapia. Pensando nisso, vamos explicar melhor três equipamentos que são bastante utilizados e acrescentam muito na prática clínica do fisioterapeuta. Veja!
Eletromiografia de superfície
A eletromiografia de superfície está entre as principais técnicas adotadas nos dias de hoje. Sobretudo, o método capta o sinal elétrico de um músculo, aferindo a atividade muscular. Logo, os equipamentos que desempenham essa técnica são os eletromiógrafos.
Com essa ferramenta, é possível verificar a contração e o relaxamento de um músculo. Assim, ela pode ser usada tanto para fins de avaliação, em que o fisioterapeuta vai comparar os dados, quanto para o tratamento em si. Nesse caso, é uma forma de biofeedback, na qual o fisioterapeuta e o paciente têm a chance de acompanhar a atividade muscular.
Além de ser útil para o diagnóstico de afecções específicas, a eletromiografia também é válida durante o acompanhamento: em vez de se guiar apenas por critérios clínicos, o fisioterapeuta tem uma medida mais objetiva da qualidade das contrações e da força muscular do paciente. Com isso, é possível traçar metas a longo prazo, escalonar os exercícios e otimizar a rotina do consultório.
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Biofeedback de pressão
Outra ferramenta importante é o biofeedback de pressão. Trata-se de um equipamento que serve de biofeedback durante os exercícios, especialmente para a parte do assoalho pélvico. Com esse recurso, é possível mensurar se o paciente está realizando a contração muscular da maneira correta e, se for preciso, guiá-lo para fazer da forma desejada.
O biofeedback é importante especialmente nas regiões com pouca visualização do paciente. Nessas áreas, a propriocepção é a única ferramenta que suporta o movimento e as contrações corretas. A dificuldade na execução ideal do exercício reduz a eficácia da fisioterapia e aumenta a sua duração.
No biofeedback, as contrações são mensuradas por um sensor e transformadas em outros sinais — especialmente sonoros ou visuais. Assim, o paciente aprende mais rapidamente sobre a execução do exercício e ganha uma ferramenta a mais para auxiliar nas contrações.
Eletroterapia
Na eletroterapia, o fisioterapeuta utiliza ondas elétricas de baixa intensidade (na escala dos miliampères ou microampères) para o tratamento de doenças. Entre as indicações, estão a redução de dores e edemas, o fortalecimento da musculatura e a melhora na circulação sanguínea.
Você provavelmente já ouviu falar no TENS, sigla em inglês para a Estimulação Elétrica Transcutânea. Essa é uma das modalidades mais famosas de eletroterapia, muito indicada para a redução de dores em diversas patologias.
O princípio da eletroterapia é o estímulo à dilatação local dos vasos e secreção endógena de hormônios — como as endorfinas, relacionadas ao controle da dor. Além disso, a eletroterapia parece agir nos vasos linfáticos, daí sua recomendação ao edema, que é reabsorvido por esses vasos.
Realidade virtual
Considerada uma tecnologia futurista há alguns anos, a realidade virtual já faz parte da rotina de muitas clínicas fisioterápicas. Antes de mais nada, ela visa mimetizar um ambiente específico, como outros ambientes ou uma plataforma totalmente digital — tudo isso utilizando aparelhos de última geração, como óculos e fones específicos.
Nessa plataforma, o paciente é imerso em outro contexto, por vezes até esquecendo que está em uma terapia. Isso deixa o processo mais leve e agradável, trazendo uma maior percepção de valor à clínica fisioterápica.
Sem contar que a realidade virtual possibilita ao fisioterapeuta investir em outras abordagens que possam favorecer a terapia. Uma delas é a chamada “gameterapia”, que mescla seus objetivos (como movimentos e posições específicas) com pontuações e progressão, estimulando a evolução do paciente.
Quando comparada a outros métodos, a realidade virtual também está associada a um melhor equilíbrio estático. Dessa forma, tanto a velocidade média quanto o deslocamento do centro de pressão parecem ser melhores do que quando o paciente não utiliza a realidade virtual.
Baropodometria
Por último, a baropodometria também é bastante adotada para a avaliação da pisada do paciente, isto é, a forma como ele distribui a pressão quando está com os pés no chão.
O profissional pode realizar a avaliação de várias formas — com o paciente parado com os dois pés no chão, em apoio unipodal, caminhando etc. Isso proporciona uma diversidade muito grande de dados ao fisioterapeuta, o que permite conduzir a melhor intervenção para aquele paciente.
Veja, na prática, a utilização do Eletromiógrafo New Miotool Wireless, da Miotec
Eletromiógrafo New Miotool Wireless
Aparelhos de Fisioterapia e suas funções: como essas tecnologias podem garantir um melhor atendimento?
Com os dados que a avaliação do paciente oferece, por meio das tecnologias, é possível ter uma visão mais clara do quadro apresentado, a fim de adotar uma conduta individualizada. Além disso, os especialistas podem utilizar algumas tecnologias para auxiliar o paciente durante o tratamento, permitindo uma melhor visualização e maior entendimento das condutas propostas.
Da mesma forma, as tecnologias podem ser empregadas na prevenção: a partir dos dados da avaliação, é verificado se o paciente precisa trabalhar algum aspecto para montar uma estratégia baseada nas necessidades do indivíduo.
Antes de começar a usar as tecnologias, é essencial que o(a) fisioterapeuta pesquise sobre elas para conhecê-las, entender o objetivo de cada uma, suas implicações de uso, impactos nos pacientes e, também, como ele próprio se beneficiaria através de sua utilização.
Também é importante avaliar se as tecnologias fazem sentido para o seu público-alvo, isto é, para o tipo de paciente que você atende. Caso sejam atendidas principalmente pessoas com lesões de ombro, provavelmente um baropodômetro (que avalia questões da pisada, da marcha) não faria sentido para a sua prática.
Em suma, as tecnologias precisam ser sempre empregadas com o objetivo de agregar benefícios para o paciente, seja realizando uma avaliação mais precisa, seja auxiliando durante o tratamento. Elas devem ser um investimento para melhorar a experiência e os resultados do paciente, agregando valor também para o trabalho do fisioterapeuta.
Nesse momento, é importante avaliar as referências do seu fornecedor. Os aparelhos para fisioterapia são de muita importância em uma clínica, mas é preciso se certificar que eles tenham qualidade e boa procedência. Portanto, opte por uma empresa de credibilidade no mercado para não ter contratempos no futuro.
Aparelhos de Fisioterapia: quais são as principais tecnologias usadas na avaliação fisioterápica?
- Eletromiografia de superfície
- Biofeedback de pressão
- Eletroterapia
- Realidade virtual
- Baropodometria
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Invista em aparelhos de fisioterapia de qualidade e supere sua concorrência
Percebeu como os aparelhos para fisioterapia são importantes quando o objetivo é oferecer ao paciente diagnósticos precisos e um tratamento de qualidade? Tais fatores fazem toda a diferença na hora da escolha do profissional. Portanto, encare essa aquisição como um investimento para a sua clínica, assim você vai conseguir se destacar no seu segmento e sair na frente dos concorrentes.
Nesse sentido, para se atualizar quanto aos aparelhos de melhor qualidade, contar com um bom fornecedor é fundamental. A Miotec atua nessa área desde 2002, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto a fabricação e a distribuição de equipamentos e materiais mais renomados. Nosso foco é trazer o que há de mais moderno na fisioterapia para dentro do seu consultório, elevando a qualidade da profissão no país.
Se você quer levar seus equipamentos a um novo patamar, por que não entra em contato conosco? Conheça a Miotec e saiba o que podemos fazer por você!
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Você conhece o que são e a importância dos exercícios para fortalecer o períneo? Acompanhe e descubra dicas sobre como fazer fisioterapia pélvica sozinha!
O assoalho pélvico funciona como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. Desse modo, ele é formado por 13 músculos que ficam entre o osso púbis e o cóccix, responsáveis pela continência urinária e fecal, bem como pela qualidade nas relações sexuais. Por isso, a prática de exercícios para fortalecer o períneo e a musculatura da região é fundamental para a manutenção dessas funções.
Nesse sentido, uma das principais preocupações dos fisioterapeutas diz respeito a como ensinar e identificar o tipo de exercício que pode recomendar para o paciente realizar sozinho em casa ou mesmo em acompanhamentos à distância, como nos casos de teleatendimento.
Para ajudar em relação a essas dúvidas, selecionamos algumas das melhores práticas para ensinar o paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico. Assim, pessoas que buscam tratamentos ou prevenção podem acessar diferentes exercícios para fortalecer o períneo e executá-los em casa, de maneira simples e eficaz.
Exercícios de Kegel
Os exercícios Kegel consistem, sobretudo, na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo. Dessa forma, o paciente consegue prevenir ou reduzir disfunções do assoalho pélvico, bem como melhorar a prática da atividade sexual.
Esses exercícios foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.
Como fazer os exercícios de Kegel?
Os pacientes devem realizar os exercícios do método Kegel com a bexiga vazia, adotando uma posição confortável, sentada ou deitada, de acordo com o tipo de contratura necessário. Em princípio, devem realizar contrações por 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando-os por 10 segundos, efetuando repetições dessa sequência.
Essas contrações podem ser lentas, rápidas ou avançadas. Para obter os efeitos desejados é preciso fazer 10 repetições dos movimentos, três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). Veja, a seguir, como fazer os exercícios
Contrações lentas
- sentar-se em uma cadeira, com os joelhos a 90°;
- apoiar as mãos em cima da barriga;
- contrair o ânus e a vagina, ao mesmo tempo, de 5 a 10 segundos, respirando normalmente;
- relaxar pelo mesmo tempo utilizado no passo anterior.
Contrações rápidas
- sentar-se em uma cadeira, com os joelhos a 90°
- contrair o ânus e a vagina simultaneamente e relaxar logo em seguida em um movimento de “contrair e soltar”;
- relaxar por 3 a 5 segundos entre as contrações.
O profissional de fisio pélvica pode indicar para o paciente aplicar esse método no dia a dia todas as vezes em que a pessoa espirrar, tossir, pegar um peso na musculação ou agachar. Logo, isso ajuda a prevenir a incontinência urinária provocada por esforço.
Contrações avançadas
Para aumentar a dificuldade dos exercícios, a orientação é realizá-los na posição em pé.
Exercícios para fortalecer o períneo com Cone Vaginal
Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Dessa forma, ao serem inseridos na vagina, produzem o estímulo necessário para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico.
Antes de mais nada, é importante definir o peso indicado a cada paciente. Em média, o cone ideal é aquele que, sob contração intensa, pode ser segurado de 2 a 8 segundos e com a vagina relaxada.
A intensidade dos exercícios varia de acordo com os objetivos da fisioterapia pélvica, lembrando que os exercícios com cone vaginal sempre objetivam o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nessa situação.
A prática dos exercícios para fortalecer o períneo com os Cones
A paciente introduz o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica, mantendo-o preso.
Dessa forma, poderá utilizar o dispositivo em casa, durante as atividades de rotina, como lavar louça, caminhar, subir escadas, trabalhar, entre outras. Todavia, caso perceba que o dispositivo está caindo, a pessoa deve realizar uma contração do assoalho pélvico a fim de sustentá-lo. Essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.
Por fim, com a evolução da prática dos exercícios para fortalecer o períneo, os cones podem substituídos por outros de maior peso para que a paciente exerça mais força e possa evitar que o dispositivo caia.
Exercícios com o acessório Bem-wá
De origem indiana, o Bem-wá, também conhecido como bolas tailandesas, é um dos acessórios mais indicados para as pessoas que já estão familiarizadas com o pompoarismo, já que, nesses casos, a musculatura se encontra previamente fortalecida e a pessoa adquiriu um maior conhecimento do próprio corpo.
Milenar, a arte do pompoarismo tem origem no tantrismo. O verbo pompoar significa “contrair” e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, tal técnica ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.
Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e obter outros benefícios, como:
- aumentar a lubrificação íntima;
- auxiliar nas contrações do parto e na recuperação do tônus vaginal após o nascimento do bebê;
- controlar o vaginismo;
- diminuir a flacidez vaginal;
- evitar e corrigir a incontinência fecal e urinária;
- impedir a queda da bexiga;
- melhorar a irrigação sanguínea da região pélvica;
- melhorar o funcionamento do intestino;
- prevenir miomas uterinos;
- reduzir sintomas da menopausa;
- regularizar o ciclo e o fluxo menstrual;
- resolver casos de anorgasmia;
- solucionar problemas com cólicas menstruais;
- tratar a dispareunia (dores durante o sexo).
Como fazer pompoarismo com o Bem-wá?
O Bem-wá é composto por bolinhas que medem aproximadamente 5 centímetros, normalmente feitas em silicone, interligadas por um cordão do mesmo material. Os exercícios devem ser realizados da seguinte maneira:
- introduzir uma das bolinhas na vagina e, com a força muscular da região pélvica, “sugar” as demais, deixando a corda de segurança para fora;
- contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo por 2 segundos;
- com movimentos de contração e relaxamento, expulsar as bolinhas;
- relaxar e descansar por 8 segundos.
A paciente deve repetir essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas e deve realizá-los tanto com as pernas afastadas quanto juntas. Ademais, ao longo do tempo, de acordo com o seu desempenho, deverá ampliar o tempo de contração.
Ginástica Hipopressiva (GAH)
A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez, sendo uma técnica que combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. A técnica surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.
Com o uso dela conseguimos reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. O períneo também fica mais forte com a prática.
Exercícios para fortalecer o períneo: a Hipopressiva na prática
Os exercícios que envolvem a ginástica hipopressiva são realizados nas diferentes posições, como deitada, sentada e em pé, de acordo com a evolução da aprendizagem dos movimentos de respiração toráxica. Basicamente, eles são realizados da seguinte maneira:
- utilizando a respiração toráxica, inspirar lentamente;
- expirar em 4 segundos, cuidando para não jogar o abdômen para frente;
- repetir mais uma vez a inspiração e expiração da mesma forma;
- após soltar todo ar, “sugar” os órgãos internos imaginando-os subindo em um elevador, contraindo simultaneamente a vagina, o ânus;
- segurar a contração por até 10 segundos inicialmente, podendo evoluir com o tempo de acordo com a capacidade individual;
- soltar lentamente, evitando projetar a barriga para frente.
- repetir todos os movimentos por três vezes.
Os indivíduos devem realizar esses movimentos sempre com cuidados em relação à postura, mantendo a coluna alinhada e utilizando as mãos (apoiadas nas pernas, na parede ou no chão) e os pés como apoios de força e impulsionamento nas contrações.
Exercícios com educadores vaginais
Tendo o conhecimento de como a musculatura pélvica se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.
Exemplo disso é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e fisioterapeutas uma maneira rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico. Isso porque o acessório se torna um educador vaginal, já que possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que os pacientes ganhem consciência da contração correta da musculatura.
Com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas por meio do tratamento das principais disfunções do assoalho pélvico.
Para efetuar os exercícios, a mulher (ou mesmo a fisioterapeuta) deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para o paciente e/ou profissional. Dessa forma, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Contudo, quando realiza a contratura de maneira errada, o objeto se desloca para cima.
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Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)
As sondas de Biofeedback Pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura por meio de um manômetro. A utilização é simples: o sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Desse modo, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como Biofeedback da contração realizada. Assim, esse feedback pode ser dado tanto para o paciente como para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em clínicas ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.
Um bom exemplo disso é o dispositivo de Biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico, de acordo com a orientação do profissional. O profissional/paciente deve utilizar a sonda da seguinte forma:
- introduzir a sonda;
- inflar a sonda até que o paciente sinta o contato contra a parede vaginal ou anal;
- realizar a monitoração pelo paciente e profissional quanto à intensidade e tempo da contração/relaxamento.
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✓ Leia também: Entenda como ensinar seu paciente a treinar a contração do assoalho pélvico em casa
Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)
Sensores de eletromiografia de superfície captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Assim, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração. Além disso, monitora também o tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.
Nesse sentido, um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Inegavelmente, entre as vantagens do Biofeedback Eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.
Portanto, a utilização de Biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e Biofeedback.
Como fazer fisioterapia pélvica sozinha?
Relembre as principais possibilidades para você prevenir ou realizar tratamentos para o fortalecimento de seu assoalho pélvico em casa:
- Exercícios de Kegel
- Exercícios com Cone Vaginal
- Exercícios com Bem-wá (Pompoarismo)
- Ginástica Hipopressiva (GAH)
- Exercícios com educadores vaginais
- Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)
- Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)
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Exercícios para fortalecer o períneo em homens
Similarmente, homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, também devem praticar os mesmos exercícios. Assim sendo, uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. Nesse sentido, o método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Afinal, essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.
O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. Em resumo, quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento desses músculos, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.
Como vimos, portanto, os pacientes podem acessar diversos tipos de exercícios para fortalecer o períneo e o assoalho pélvico e realizá-los em casa. Para isso, o fisioterapeuta precisa ensinar o paciente a identificar os músculos envolvidos nos movimentos por meio de aparelhos de biofeedback domiciliar e eleger o tipo de terapia mais adequada a cada indivíduo.
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A fisioterapia pélvica é essencial para tratar as disfunções do assoalho pélvico causadas pelo enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento natural, à gravidez, à diminuição dos hormônios, entre outros fatores. Nesse sentido, os cones vaginais se apresentam como uma excelente solução.
Afinal, os profissionais da Fisioterapia utilizam esses dispositivos para avaliar o desempenho e proporcionar resistência e retorno sensorial aos MAP (Músculos do Assoalho Pélvico), à medida que eles se contraem.
Neste artigo, vamos comentar sobre as funcionalidades dos cones vaginais e sua utilização, bem como o monitoramento da evolução da paciente com o biofeedback. Continue a leitura para saber mais!
O que são os cones vaginais?
Os cones vaginais, também identificados como “pesos vaginais” ou “cones para pompoarismo”, são pequenas cápsulas anatômicas com um formato cônico. Dessa forma, o aço inoxidável compõe suas estruturas junto a uma camada plástica que as revestem. Em essência, os cones ajudam as pacientes a exercitarem e a fortalecerem sua musculatura pélvica.
Normalmente, um kit possui cinco ou seis cones, em diferentes cores, que variam com o peso — entre 20 a 70 gramas ou 20 a 100 gramas. Além disso, eles têm um fio em seu ápice para facilitar a sua remoção.
Quais são as funções dos cones?
As principais funções dos cones são a de fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a coordenação motora perineal. Desse modo, é o(a) fisioterapeuta pélvico quem avalia e indica os melhores exercícios, de acordo com as necessidades específicas dos pacientes.
Por certo, a manutenção de um assoalho pélvico forte e bem coordenado é fundamental para a saúde, a sexualidade e dignidade da mulher. Afinal, ela previne e trata a queda dos órgãos (prolapsos), a incontinência urinária e fecal, além de melhorar o desempenho sexual.
Quando utilizados corretamente, os cones promovem um fortalecimento crescente da MAP. Ademais, também melhoram a propriocepção local — sensibilidade vaginal, percepção da contração e relaxamento da musculatura.
Como usar o cone vaginal?
A princípio, a paciente coloca o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica. Ela pode, aliás, utilizá-lo em domicílio, durante as atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar, subir escadas, lavar louças, entre outras ações.
Caso a pessoa perceba que dispositivo está caindo, ela deve realizar uma contração do assoalho pélvico para sustentá-lo. Em suma, toda essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.
Outra forma muito eficaz de utilização é a escolha de cones mais pesados, os quais fazem a paciente exercer maior força para não deixar o dispositivo cair.
Como é feita a indicação da utilização dos cones vaginais?
A indicação do tipo de cone vaginal depende da avaliação prévia de um fisioterapeuta. Normalmente, inicia-se com o mais leve e, de acordo com a facilidade do paciente, evoluindo para o mais pesado.
Em geral, a paciente não necessita chegar até o cone de 100 gramas, pois os profissionais costumam indicá-los quando há a procura pela melhoria do desempenho sexual.
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Como acompanhar a evolução do paciente com utilização de sonda para biofeedback?
Uma das maiores dificuldades no trabalho de fortalecimento da MAP é ajudar a paciente a perceber se o exercício está, de fato, contraindo a musculatura correta e com a força suficiente. A maneira mais eficiente para a percepção dessa contração é a utilização de biofeedback.
O treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular, por meio de sondas anatômicas, vaginais ou anais. Assim, o especialista podem acompanhar as contrações em uma tela de computador.
Com a utilização de sinais visuais (gráficos) ou sonoros (bipes), a paciente consegue perceber a resposta muscular durante cada contração, seja em sua amplitude, seja na duração. Após a aprendizagem de contrações com o biofeedback, a pessoa adquire maior controle sobre a musculatura pélvica, que facilita a manutenção da rotina diária e domiciliar desses exercícios.
Como vimos, os cones vaginais são fundamentais para a avaliação e o fortalecimento dos músculos pélvicos. Logo, o(a) fisioterapeuta pode complementar seu trabalho com a utilização do biofeedback para um eficiente monitoramento da evolução do paciente.
Benefícios gerais dos Cones Vaginais
Veja, em resumo, quais os principais benefícios adquiridos (para prevenção e tratamentos) por meio da utilização dos cones vaginais.
- Fortalecimento do assoalho pélvico (MAP: Músculos do Assoalho Pélvico);
- Melhora da coordenação motora perineal;
- Prevenção e tratamento da queda dos órgãos (prolapsos);
- Prevenção e tratamento da incontinência urinária (cones para incontinência urinária);
- Prevenção e tratamento da incontinência fecal;
- Melhora da sensibilidade e relaxamento vaginal;
- Melhora do desempenho sexual como um todo (cone de pompoarismo).
✓ Descubra também: As 7 principais bases de dados em saúde
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As informações foram úteis para você? Para saber mais sobre o assunto, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog e conheça as novas sondas PelviLine para o tratamento do assoalho pélvico!
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