O Outubro Rosa é internacionalmente reconhecido como o mês de prevenção ao câncer de mama. No entanto, a saúde da mulher deve ser uma prioridade durante todo o ano, utilizando todos os recursos disponíveis

Atualmente, quando falamos em saúde feminina não há quem não associe o termo diretamente ao mês de outubro, em função do Outubro Rosa, movimento iniciado na década de 90, nos Estados Unidos.  

Ao longo destes mais de 30 anos, o período transformou-se não apenas em um momento de conscientização e prevenção ao câncer de mama, mas de dedicação e atenção plena à saúde feminina como um todo.

As mulheres são um dos pilares da sociedade brasileira e, apesar da relevância social, foi preciso vencer muitas batalhas para que a saúde feminina figurasse como elemento essencial em nosso cotidiano. Sem dúvida, a sociedade conquistou diversas melhorias, mas ainda há muito a se caminhar nesse processo. 

Ainda hoje, muitas vezes as mulheres ainda não desfrutam do tempo, disposição e recursos para cuidarem plenamente da própria saúde e bem-estar.  Ao longo dos anos, houve avanços como a Política Integral de Saúde da Mulher, criada em 2004 pelo SUS, e que permitiu direcionar ações de prevenção e tratamento com maior assertividade para as mulheres.

Além disso, no campo da Fisioterapia, em 2009 o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) reconheceu a Fisioterapia na Saúde da Mulher como “especialidade própria e exclusiva do profissional fisioterapeuta”. 

Contudo, a partir daí, passou-se a cuidar das necessidades femininas em todos os ciclos da vida. Da criança até a idosa, cuidando também das fases de gestação, trabalho de parto e puerpério.

Saúde feminina: liberdade para o parto

Acredita-se que as primeiras preocupações ligadas especificamente à saúde feminina eram focadas principalmente na preparação do assoalho pélvico para o parto. Contudo, pesquisadores realizaram os primeiros estudos específicos sobre o assunto apenas na década de 40 do século passado. 

Atualmente, sabe-se que o acompanhamento fisioterápico do período gestacional, realizando exercícios de fortalecimento e preparo da musculatura até o puerpério é muito importante.

Na Miotec, a preparação das gestantes também sempre foi foco de atenção, com o desenvolvimento de tecnologias específicas para ajudar na preparação da hora do parto, com a linha manométrica Previni.

Veja o vídeo e saiba mais!

Trata-se de uma sonda que, ao ser inflada, permite a simulação da cabeça de um bebê. Assim, sua estrutura permite que a paciente realize exercícios de expulsão e fortaleça a musculatura pélvica. Na prática, o responsável infla gradualmente a sonda ao longo do tratamento até atingir o tamanho correto da cabeça do bebê. Essa técnica, moderna e eficiente, leva a um processo progressivo de fortalecimento da região pélvica.

O manômetro ainda permite identificar o tamanho da pressão exercida pelo local, funcionando como um equipamento de biofeedback nos tratamentos.

Saúde para o assoalho pélvico

Depois de dar à luz, as mães podem desenvolver disfunções musculares no local e, por isso, o acompanhamento pode ser necessário e essencial à saúde pós-parto. Esse acompanhamento, aliás, pode ser também importante ao longo das fases mais avançadas da vida. 

A chegada de novas tecnologias também revolucionou esta área, e a Miotec é uma das empresas que conta com aparelhos que permitem tratar dos problemas no assoalho pélvico, a partir da eletromiografia e estimulação.

Para isso, a empresa conta com um eletromiógrafo específico, o New Miotool, e sondas intracavitárias, que em conjunto possibilitam a realização de exames de eletromiografia e biofeedback, fazendo com que muitas das disfunções do assoalho pélvico sejam diagnosticadas e tratadas corretamente, proporcionando maior conforto e bem estar às mulheres.

Essencialmente, a eletromiografia permite ao profissional realizar avaliações dos sinais musculares das pacientes. Dessa forma, o software realiza a captação das respostas dos músculos, transformando-as em informação visual em tempo real. 

A partir daí, é possível que o profissional indique de maneira precisa os exercícios e tratamentos ideais. Alem disso, ele pode indicar também quais os grupos musculares para fortalecimento e estimulação. Os eletrodos são responsáveis pela captação dos sinais ou, no caso do assoalho pélvico, há também as sondas intracavitárias.

Uma delas é a PelviFit Lite, que permite identificar com mais assertividade o tratamento que deve ser empregado, bem como o nível de contração muscular do local. Além disso, a Miotec confecciona a sonda com plástico ABS, tornando o produto mais resistente. Já a área de contato tem como material o aço inoxidável, durável e adequado para todas as exigências médicas.

Outros equipamentos da linha de sondas incluem, ainda, a PelviAir – que também funciona como biofeedback manométrico, e a PelviFit Trainer, que pode ser levada para casa pelos pacientes, para treinamento domiciliar.

Loja Miotec

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Conclusão: para além do Outubro Rosa

Certamente, o Outubro Rosa é uma importante campanha para relembrar a importância da saúde feminina. Porém, o cuidado e a prevenção devem ser constantes ao longo do ano. Assim, seja no preparo para o parto ou no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, a união entre fisioterapia e tecnologia vem proporcionando novas soluções que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres.

E a Miotec se orgulha de estar na vanguarda dessas inovações, oferecendo equipamentos que permitem diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. Afinal, a saúde da mulher é um compromisso contínuo, e a tecnologia pode ser (e é!) uma grande parceira nessa jornada de bem-estar e autocuidado.

Até a próxima!

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Com a ajuda de técnicas, a fisioterapia respiratória ajuda a recuperar e prevenir disfunções relacionadas ao processo de respiração. Conheça!

Você sabe o que é fisioterapia respiratória? Pois bem, conhecer esse conceito é fundamental, tendo em vista que os problemas respiratórios tendem a aumentar durante as estações do outono e inverno. De acordo com dados da Fio Cruz, em pelo menos 5 estados brasileiros, os casos graves de doenças respiratórias aumentaram no ano de 2024.

A fisioterapia respiratória, por sua vez, tem o papel de recuperar e prevenir disfunções relacionadas ao processo de respiração. Com o conjunto de técnicas realizadas, essa prática ajudará a promover a máxima qualidade de vida das pessoas que sofrem com esse problema, melhorando a funcionalidade do aparelho respiratório.

Quer saber mais sobre essa técnica que ajuda as pessoas a terem uma saúde melhor, aumentando o seu bem-estar? Então continue a leitura para entender seus objetivos e benefícios!

Objetivos da fisioterapia respiratória

Como dito, o objetivo da fisioterapia respiratória é prevenir e tratar as doenças do sistema respiratório.

Por meio dessa técnica será possível melhorar a distribuição de oxigênio para o corpo todo. Dessa forma, as vias respiratórias serão desobstruídas das secreções e, com isso, a capacidade ventilatória do pulmão aumentará.

Consequentemente, doenças como atelectasia e pneumonia não farão mais parte da vida do paciente depois que ele seguir à risca os tratamentos da fisioterapia respiratória. Dessa forma, sua saúde e bem-estar melhorarão muito.

Fisioterapia respiratória infantil

A fisioterapia respiratória infantil é essencial para o tratamento e a prevenção de doenças respiratórias em crianças, especialmente aquelas que ainda estão em fase de desenvolvimento pulmonar. Nesse sentido, as técnicas são adaptadas para atender às necessidades específicas dos pequenos, considerando suas particularidades anatômicas e fisiológicas.

Crianças com doenças como bronquiolite, asma, e fibrose cística, por exemplo, beneficiam-se significativamente desse tipo de tratamento. Afinal, a fisioterapia ajuda a desobstruir as vias aéreas, melhorar a ventilação pulmonar e também a prevenir complicações respiratórias. Além disso, ela contribui para o fortalecimento dos músculos respiratórios, promovendo uma respiração mais eficiente e melhorando a qualidade de vida da criança.

No geral, para que aumentem a eficiência do tratamento, os fisioterapeutas utilizam métodos lúdicos e menos invasivos para garantir que as sessões sejam eficazes e confortáveis, respeitando o tempo e a condição física de cada criança.

Como fazer fisioterapia respiratória?

A fisioterapia respiratória é geralmente realizada por fisioterapeutas especializados, que avaliam a condição do paciente e adaptam as técnicas conforme suas necessidades. Na prática, ela pode ser realizada em ambiente hospitalar, ambulatorial, no consultório ou mesmo em casa, dependendo das necessidades do paciente.

 

Conheça os benefícios da fisioterapia respiratória para ampliar a qualidade de vida!

Paciente realizando fisioterapia respiratória (imagem ilustrativa)

 

Conheça algumas das principais técnicas utilizadas na fisioterapia pulmonar (respiratória):

  1. Drenagem Postural: o profissional posiciona o paciente de forma que a gravidade ajude a drenar as secreções dos pulmões para as vias aéreas superiores, assim facilitando a expectoração.
  2. Técnicas de Expansão Pulmonar: incluem exercícios que incentivam a respiração profunda, como a inspiração fracionada e o uso de incentivadores respiratórios, com o objetivo de aumentar a capacidade pulmonar e prevenir atelectasias (colapso de parte do pulmão).
  3. Técnicas de Desobstrução Brônquica: essencialmente, a tosse assistida, vibração e compressão torácica, bem como a técnica de expiração forçada (também conhecida como huffing). Essas técnicas ajudam a mobilizar e eliminar secreções acumuladas nos pulmões.
  4. Ventilação Não Invasiva (VNI): em alguns casos, pode-se usar dispositivos que auxiliam na ventilação, como o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), para melhorar a oxigenação e a troca gasosa.
  5. Exercícios Respiratórios: esses são exercícios que focam na coordenação entre o movimento do diafragma e a respiração. A respiração diafragmática, por exemplo, ajuda a fortalecer o diafragma e a melhorar a ventilação.
  6. Fisioterapia Motora: inclui exercícios de fortalecimento muscular, especialmente dos músculos respiratórios – como os intercostais e o diafragma –, e também exercícios gerais para melhorar a mobilidade e resistência física do paciente.
  7. Cinesioterapia Respiratória: combina exercícios respiratórios com movimentos corporais, incentivando a mobilização das secreções e a melhora da função respiratória.

Benefícios proporcionados ao bem-estar do paciente

Em suma, a fisioterapia respiratória proporcionará ao paciente a oportunidade de ter uma vida melhor, e isso se deve aos benefícios que a técnica oferece. Confira os principais deles.

Aumento da resistência respiratória

A resistência respiratória é responsável por suportar a fadiga nos esforços realizados com longa duração e intensidade moderada.

Por meio da fisioterapia respiratória é possível aumentar a capacidade que os pulmões têm de fazer o transporte adequado do oxigênio para o sangue e demais nutrientes para os tecidos. Dessa forma, o paciente conseguirá realizar suas atividades físicas diárias sem correr o risco de se sentir mal pela falta de ar.

Diminuição da fadiga

A prática de fisioterapia respiratória também auxiliará na redução da fadiga. Isso acontece porque, como explicamos no tópico anterior, tal prática fortalece a resistência da respiração, proporcionando ao indivíduo mais disposição para realizar suas atividades físicas e demais trabalhos rotineiros.

Melhora da mobilidade da caixa torácica e coluna dorsal

Por restabelecer o padrão respiratório funcional, a fisioterapia consegue diminuir o gasto de energia durante a respiração. Com isso, o paciente melhora sua ventilação e, consequentemente, elimina suas secreções, facilitando as trocas gasosas que ajudam a melhorar a mobilidade da caixa torácica.

Os problemas com a coluna dorsal também podem ser reduzidos com a técnica. Isso porque ela ajuda a exercitar a resistência e o movimento do músculo (conhecido como transverso do abdômen), localizado desde o umbigo até a região da coluna, que é responsável por nos oferecer estabilidade.

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A fisioterapia respiratória no contexto da Covid-19

De 11 de março de 2020 a maio de 2023 o mundo vivenciou oficialmente uma pandemia pela Covid-19. O assunto notório, amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, levantou a demanda para a atuação em diversas áreas — e a fisioterapia é uma delas.

Afinal, a insuficiência respiratória é a principal causa de morbimortalidade da doença, sendo considerada a principal causa de morte da Covid-19, ao lado do choque séptico. Não à toa, no ponto mais crítico, a principal demanda da infecção pelo coronavírus foi a de leitos de UTI e respiradores, dado o seu impacto respiratório.

Por isso, selecionamos os principais contextos em que essa e outras doenças demandam cuidados específicos do fisioterapeuta respiratório. Você perceberá que a atualização desse profissional é muito maior do que apenas ajustar aparelhos respiratórios durante a internação. Confira a seguir.

Ambiente intra-hospitalar

O contexto intra-hospitalar é um dos principais cenários de prática do fisioterapeuta respiratório. Este é responsável não apenas por ajustar os parâmetros do respirador, mas também por assistir diversos procedimentos no hospital. Aspiração de vias aéreas, cuidado com o tubo orotraqueal e suspeição de complicações fazem parte de sua rotina.

Além disso, o fisioterapeuta também tem um papel fundamental na recuperação da função pulmonar do paciente: após dias entubado, ele pode sofrer com hipotrofia da musculatura respiratória e precisar de auxílio após a extubação. Nesse momento, será essencial um acompanhamento estreito do paciente para devolvê-lo sua função respiratória.

Acompanhamento domiciliar

Embora o hospital seja o “protótipo” da atuação do fisioterapeuta respiratório, ele não é o seu único cenário de atuação, já que muitos pacientes com distúrbios respiratórios não necessitam de internação. No entanto, esses pacientes podem necessitar de otimização da função respiratória para evitar a deterioração e a necessidade de uma futura hospitalização.

Para esses pacientes — especialmente já antigos de seu consultório — pode ser necessário o acompanhamento domiciliar do fisioterapeuta. Nele, o paciente deve ser instruído aos exercícios necessários para a fisioterapia. Ademais, também será necessário observar os parâmetros vitais e manter a suspeição elevada para a insuficiência respiratória.

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Fisioterapia Respiratória após a pandemia

O coronavírus não preocupava apenas pela sobrecarga do sistema de saúde durante a pandemia. Isso porque também havia uma grande preocupação com o período posterior, devido às complicações da Covid-19 e de outras doenças. Afinal, durante a sua duração oficial (de 2020 a 2023), instituições e seus responsáveis adiaram cirurgias eletivas, além de haver um grande receio quanto ao comparecimento ao PA — o que, invariavelmente, piorou o quadro clínico de outras doenças crônicas.

Por isso, no momento pós-pandemia a previsão de que o fisioterapeuta respiratório fosse altamente demandado acabou se cumprindo. Dessa forma, os profissionais puderam auxiliar na recuperação da função respiratória dos pacientes que contraíram a doença, além de problemas relacionados a outras enfermidades e condições.

Por esses motivos, consideramos esse especialista extremamente útil antes, durante e após possíveis hospitalizações por conta da Covid-19, mesmo após o fim da pandemia, o que se estende a outras doenças que afetam o sistema respiratório. Nesse contexto, a especialização será fundamental aos profissionais que desejam se aprofundar na fisioterapia respiratória, dada a sua alta relevância no mercado.

Pois bem, agora você sabe como a fisioterapia respiratória pode mudar a vida de um paciente que sofre dores constantes. Sendo assim, poder disponibilizar esse tipo de solução às pessoas que procuram o seu consultório é fundamental para se destacar no mercado. Na prática, tanto pandemias quanto contextos em que a carga viral se eleva – devido à mudança de estações e a fatores climáticos diversos – aumentam a demanda por esse tipo de profissional, algo que pode perdurar ainda por meses ou anos a depender das circunstâncias. Portanto, se essa é sua área de atuação, especialize-se cada vez mais e faça a diferença na vida de seus pacientes!

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Você sabe o que é uma sonda vaginal? Entenda aqui a diferença entre elas e para quais tratamentos e situações devem ser utilizadas. Descubra agora!

Não são raros os casos de mulheres com dificuldade em controlar os músculos do assoalho pélvico (MAPs) adequadamente. Por isso, para evitar problemas causados por essa deficiência, como a incontinência urinária, tratamentos com estimulação elétrica e biofeedback ganham cada vez mais espaço. Nesse sentido, a sonda vaginal é uma muito bem-vinda aliada na obtenção de bons resultados.

As primeiras sondas surgiram nos anos 70, porém, com o decorrer das décadas, evoluíram tecnologicamente, propiciando terapias mais eficazes e precisas do que as técnicas tradicionais. Neste artigo, afinal, vamos explicar o que é, para que serve e como funciona este dispositivo.

O que é a sonda vaginal?

A sonda vaginal é um suprimento que pode ser utilizado para captar os sinais de eletromiografia e de biofeedback ou para estimular a musculatura perineal. Com diferentes tamanhos e modelos, ela é também chamada de sonda uroginecológica ou eletrodo intracavitário (anal ou vaginal) e possui uma placa metálica em sua constituição. Dessa forma, uma vez introduzida no corpo da paciente, realiza o contato com a musculatura e permite a captação do sinal eletromiográfico ou o estímulo elétrico na região, a depender do equipamento utilizado.

Ela é usada para dar suporte à educação do MAP, uma vez que fornece, tanto à paciente quanto ao profissional, informações precisas sobre o modo como os músculos estão trabalhando. As principais indicações da sonda vaginal são para os tratamentos de incontinência urinária, incontinência fecal e reeducação neuromuscular. No entanto, ela é também eficaz para controlar outras das demais doenças que atingem o assoalho pélvico.

Descubra a Pelvifit Lite da Miotec

Sonda Pelvifit Lite da Miotec

Como a sonda vaginal funciona?

O objetivo de seu uso é, sobretudo, ensinar às mulheres a forma correta de usar a musculatura do assoalho pélvico. Para isso, a sonda vaginal funciona como um complemento tanto para avaliações, por meio da eletromiografia, quanto para tratamentos com biofeedback ou eletroestimulação. Na prática, sua utilização vai variar de acordo com a técnica e o objetivo aplicados.

Na avaliação com eletromiografia

A sonda é conectada a um dispositivo de eletromiografia cuja taxa de amostragem mínima é de 1000 Hz.  Essa tecnologia mede a atividade em microvolts e permite identificar se a musculatura está ativa e se vai responder bem ao exercício proposto pela fisioterapia pélvica.

A avaliação identifica, por exemplo, se as fibras ativadas são as corretas, se a ativação é imediata ou atrasada e se o músculo volta ao lugar no momento do relaxamento. Com base nesses dados, é possível traçar metas e objetivos de tratamento, determinar a frequência da estimulação e, inclusive, definir terapias por biofeedback.

No tratamento com eletroestimulação

Neste caso, utiliza-se a corrente elétrica de baixa voltagem. A princípio, a sonda – já no corpo – dá pequenos choques no músculo do assoalho pélvico, fazendo com que ele se contraia independentemente da vontade da paciente. Assim, é possível avaliar se o movimento do músculo está correto.

Essa contração não atua diretamente no fortalecimento do músculo, mas fornece um estímulo proprioceptivo fundamental para a mulher que não sabe como contrair o MAP. Com isso, ela reconhece a localização do músculo, a forma como ele trabalha e sua relação com as demais funções do corpo.

Além disso, outro efeito é a redução da hiperatividade da bexiga, causada por um comportamento anormal do músculo detrusor. Assim, a eletroestimulação ajuda a controlar o movimento involuntário do músculo, evitando que a paciente elimine urina fora de hora.

Auxiliando o biofeedback

Como já sabemos, nem sempre a mulher sabe se está contraindo o assoalho pélvico, nem se está fazendo isso corretamente. De tal modo, a sonda vaginal aliada ao biofeedback faz com que a paciente perceba o movimento pélvico, permitindo que ela controle a musculatura, que passa a trabalhar de maneira apropriada.

Tanto na eletroestimulação quanto na coleta para o biofeedback, o profissional pode utilizar e/ou indicar a mesma sonda, a PelviFit Lite. Sem dúvida, esse é um ótimo exemplo de sonda versátil para diversos tratamentos do assoalho pélvico.

Conheça a PelviFit Lite, da Miotec, um dispositivo intracavitário vaginal para contração perineal anatômico pequeno.

A PelviFit Lite é uma sonda descartável e comercializada em pacote de 10 unidades.

A sonda é introduzida e, assim que o músculo do assoalho pélvico se contrai ao redor dela, a atividade elétrica é capturada pelo equipamento de eletromiografia e mostrada em um monitor. O resultado pode ser dado por meio de sinais sonoros, como bips, e/ou visuais, com gráficos que mostram à paciente a intensidade com que ela realiza a contração e quanto tempo o movimento dura.

Os dados são precisos, fornecendo a atividade elétrica do músculo (em microvolts), o tempo e o tipo de contração (crescente, decrescente ou constante) exatos. Assim, a mulher entende o que é uma contração e um relaxamento adequados e o que acontece com seu corpo quando realiza esses dois movimentos adequadamente.

Benefícios práticos do biofeedback via sonda

Com o biofeedback é possível perceber se uma musculatura é hiperativa, e a sonda vaginal, por sua vez, possibilita à mulher aprender a fazer esse músculo relaxar. Em suma, a técnica serve para determinar qual o tratamento adequado para cada situação, de modo que o profissional utilize a sonda para realizar terapia em si.

Contudo, lembre-se de que o biofeedback não fortalece diretamente a musculatura. Para isso, são necessários exercícios com o auxílio e a supervisão de um fisioterapeuta pélvico. Afinal, tanto o biofeedback quanto a eletroterapia ensinam como é a contração para as mulheres incapazes de contrair a MAP satisfatoriamente, mas não deixam o músculo mais forte.

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Dispositivos complementares

Com design anatômico, os educadores perineais, como a PelviFit Trainer, são dispositivos ideais para complementar os exercícios realizados com as sondas intracavitárias para eletroestimulação e eletromiografia. 

Isso porque, em uma das extremidades da PelviFit Trainer, há uma antena — responsável pelo biofeedback visual — que fica visível para a paciente quando ocorrer a introdução do educador no canal vaginal. 

Ao realizar os exercícios, a paciente contrai a MAP, fazendo com que a antena mova-se para baixo, indicando uma contração correta. Se a antena subir, a contração está errada, e a paciente pode ajustar o exercício em tempo real. 

Com esse recurso, o profissional consegue prescrever exercícios de forma mais eficiente para que os pacientes possam realizá-los em casa. Assim, eles mantêm a continuidade dos exercícios iniciados na clínica, mas agora com instruções que ajudam a monitorar a execução correta dos movimentos.

Veja como realizar a Contração Correta da Sonda Vaginal (Dispositivo Intracavitário Vaginal) da Miotec

Contração Correta

Veja como é a Contração Incorreta do Dispositivo Intracavitário Vaginal da Miotec

Contração Incorreta

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Atuação da sonda vaginal nos problemas de incontinência

Estima-se que o risco de apresentar incontinência urinária durante a vida seja de 40%. Entre as possíveis causas do problema estão a atrofia dos músculos e dos tecidos, bem como o declínio funcional dos sistemas nervoso e circulatório. Dessa maneira, com a utilização dos estímulos elétricos, ocorre a ativação dos circuitos neurológicos, fazendo com que as fibras musculares responsáveis por evitar a saída involuntária da urina atuem corretamente.

Certamente, a maneira mais eficiente de realizar esse estímulo é por meio da sonda vaginal, de acordo com os especialistas Dominique Grosse e Jean Sengler, em seu livro Reeducação Perineal. Segundo os autores, as respostas são melhores quando a paciente utiliza o suprimento, pois ele fica mais próximo ao nervo pudendo, responsável pela sensibilidade do períneo.

A incontinência é um dos problemas mais comuns tratados desta forma, mas a mesma estimulação pode ser terapêutica para outros distúrbios. Em resumo, os principais exemplos são as dores pélvicas e disfunções sexuais (dor durante a relação, perda de desejo e de excitação).

Como você pode perceber, a sonda vaginal é uma grande aliada ao tratamento de doenças que afligem o assoalho pélvico. Altamente sensível à atividade do MAP, o aparelho permite à paciente treinar os músculos com eficiência, com maior controle sobre o movimento, o tipo de contração e sua duração.

Os resultados de terapias que utilizam a sonda são mais notáveis do que aqueles obtidos com a reeducação manual. Logo, em consequência da precisão dos dados, os tratamentos tendem a ficar mais curtos e as avaliações do antes e do depois, mais exatas.

Entendeu mais sobre a sonda vaginal, seu funcionamento e utilidade à fisioterapia pélvica? Você também pode aprender mais a esse respeito acessando esta página sobre avaliação e tratamento por eletromiografia e biofeedback.

✓ Descubra também a PelviFit Trainer PRO da Miotec

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Como adquirir os melhores e mais eficientes aparelhos para fisioterapia? Inovação, diferenciação e qualidade de atendimento são, certamente, os primeiros fatores a se levar em conta na hora de adquiri-los. Isso porque o principal objetivo da sua clínica deve ser fornecer o melhor tratamento para os pacientes. Afinal, por meio da tecnologia, é possível oferecer protocolos mais eficientes, agilizando a recuperação de lesões e disfunções.

Hoje em dia, os pacientes buscam por profissionais modernos, que entendem que a tecnologia é uma ferramenta para ajudá-los a melhorar a rotina e otimizar os resultados de todos os processos clínicos.

Sendo assim, elaboramos este artigo para mostrar quais são as principais tecnologias da área de fisioterapia, os benefícios que elas proporcionam para o paciente e como podem impactar positivamente a sua clínica. Acompanhe!

Aparelhos de Fisioterapia: qual é a importância do avanço tecnológico na área?

A importância dos avanços tecnológicos se dá pela maior precisão e objetividade das informações na avaliação e reavaliação dos pacientes. Assim, é possível que o especialista gere dados concretos e objetivos ao analisar o indivíduo, os quais vão muito além de um diagnóstico subjetivo.

Esses dados são facilmente comparados em uma próxima reavaliação, o que torna mais prático acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento e corrigir os rumos, se necessário.

Além disso, no atendimento, as tecnologias possibilitam um aumento da gama de serviços e condutas que o profissional pode oferecer ao paciente e, inclusive, facilitar seu próprio trabalho. Os avanços tecnológicos também permitiram que pesquisadores utilizassem equipamentos – de forma diversa e ampla – em suas pesquisas científicas, já que geram dados mais específicos e precisos.

Quais são os benefícios de utilizar a tecnologia na avaliação fisioterápica?

O principal benefício é a geração de dados objetivos, precisos e concretos por meio do uso dessas tecnologias. A partir da obtenção dessas informações na avaliação, se torna mais simples comparar os dados nas reavaliações subsequentes, para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente.

Ou seja: as tecnologias fornecem informações objetivas e concretas (geralmente, valores). Dessa forma, durante e após o tratamento, o fisioterapeuta pode e deve fazer novas avaliações para comparar os dados, verificando se o paciente está respondendo bem ao tratamento proposto.

Por fim, tendo valores mais precisos, essa comparação se torna mais fácil e simples. Como resultado, é possível propor um tratamento individualizado, específico para o caso do paciente.

Quais são os principais aparelhos para fisioterapia usados na avaliação fisioterápica?

A tecnologia tem evoluído muito nos últimos tempos, facilitando a rotina dos profissionais em vários sentidos, principalmente no que se refere à reabilitação dos pacientes na área da fisioterapia. Pensando nisso, vamos explicar melhor três equipamentos que são bastante utilizados e acrescentam muito na prática clínica do fisioterapeuta. Veja!

Eletromiografia de superfície

eletromiografia de superfície está entre as principais técnicas adotadas nos dias de hoje. Sobretudo, o método capta o sinal elétrico de um músculo, aferindo a atividade muscular. Logo, os equipamentos que desempenham essa técnica são os eletromiógrafos.

Com essa ferramenta, é possível verificar a contração e o relaxamento de um músculo. Assim, ela pode ser usada tanto para fins de avaliação, em que o fisioterapeuta vai comparar os dados, quanto para o tratamento em si. Nesse caso, é uma forma de biofeedback, na qual o fisioterapeuta e o paciente têm a chance de acompanhar a atividade muscular.

Além de ser útil para o diagnóstico de afecções específicas, a eletromiografia também é válida durante o acompanhamento: em vez de se guiar apenas por critérios clínicos, o fisioterapeuta tem uma medida mais objetiva da qualidade das contrações e da força muscular do paciente. Com isso, é possível traçar metas a longo prazo, escalonar os exercícios e otimizar a rotina do consultório.

✓ Conheça o New Miotool Wireless da Miotec

Biofeedback de pressão

Outra ferramenta importante é o biofeedback de pressão. Trata-se de um equipamento que serve de biofeedback durante os exercícios, especialmente para a parte do assoalho pélvico. Com esse recurso, é possível mensurar se o paciente está realizando a contração muscular da maneira correta e, se for preciso, guiá-lo para fazer da forma desejada.

O biofeedback é importante especialmente nas regiões com pouca visualização do paciente. Nessas áreas, a propriocepção é a única ferramenta que suporta o movimento e as contrações corretas. A dificuldade na execução ideal do exercício reduz a eficácia da fisioterapia e aumenta a sua duração.

No biofeedback, as contrações são mensuradas por um sensor e transformadas em outros sinais — especialmente sonoros ou visuais. Assim, o paciente aprende mais rapidamente sobre a execução do exercício e ganha uma ferramenta a mais para auxiliar nas contrações.

Eletroterapia

Na eletroterapia, o fisioterapeuta utiliza ondas elétricas de baixa intensidade (na escala dos miliampères ou microampères) para o tratamento de doenças. Entre as indicações, estão a redução de dores e edemas, o fortalecimento da musculatura e a melhora na circulação sanguínea.

Você provavelmente já ouviu falar no TENS, sigla em inglês para a Estimulação Elétrica Transcutânea. Essa é uma das modalidades mais famosas de eletroterapia, muito indicada para a redução de dores em diversas patologias.

O princípio da eletroterapia é o estímulo à dilatação local dos vasos e secreção endógena de hormônios — como as endorfinas, relacionadas ao controle da dor. Além disso, a eletroterapia parece agir nos vasos linfáticos, daí sua recomendação ao edema, que é reabsorvido por esses vasos.

Realidade virtual

Considerada uma tecnologia futurista há alguns anos, a realidade virtual já faz parte da rotina de muitas clínicas fisioterápicas. Antes de mais nada, ela visa mimetizar um ambiente específico, como outros ambientes ou uma plataforma totalmente digital — tudo isso utilizando aparelhos de última geração, como óculos e fones específicos.

Nessa plataforma, o paciente é imerso em outro contexto, por vezes até esquecendo que está em uma terapia. Isso deixa o processo mais leve e agradável, trazendo uma maior percepção de valor à clínica fisioterápica.

Sem contar que a realidade virtual possibilita ao fisioterapeuta investir em outras abordagens que possam favorecer a terapia. Uma delas é a chamada “gameterapia”, que mescla seus objetivos (como movimentos e posições específicas) com pontuações e progressão, estimulando a evolução do paciente.

Quando comparada a outros métodos, a realidade virtual também está associada a um melhor equilíbrio estático. Dessa forma, tanto a velocidade média quanto o deslocamento do centro de pressão parecem ser melhores do que quando o paciente não utiliza a realidade virtual.

Baropodometria

Por último, a baropodometria também é bastante adotada para a avaliação da pisada do paciente, isto é, a forma como ele distribui a pressão quando está com os pés no chão.

O profissional pode realizar a avaliação de várias formas — com o paciente parado com os dois pés no chão, em apoio unipodal, caminhando etc. Isso proporciona uma diversidade muito grande de dados ao fisioterapeuta, o que permite conduzir a melhor intervenção para aquele paciente.

Veja, na prática, a utilização do Eletromiógrafo New Miotool Wireless, da Miotec

Eletromiógrafo New Miotool Wireless

Aparelhos de Fisioterapia e suas funções: como essas tecnologias podem garantir um melhor atendimento?

Com os dados que a avaliação do paciente oferece, por meio das tecnologias, é possível ter uma visão mais clara do quadro apresentado, a fim de adotar uma conduta individualizada. Além disso, os especialistas podem utilizar algumas tecnologias para auxiliar o paciente durante o tratamento, permitindo uma melhor visualização e maior entendimento das condutas propostas.

Da mesma forma, as tecnologias podem ser empregadas na prevenção: a partir dos dados da avaliação, é verificado se o paciente precisa trabalhar algum aspecto para montar uma estratégia baseada nas necessidades do indivíduo.

Antes de começar a usar as tecnologias, é essencial que o(a) fisioterapeuta pesquise sobre elas para conhecê-las, entender o objetivo de cada uma, suas implicações de uso, impactos nos pacientes e, também, como ele próprio se beneficiaria através de sua utilização.

Também é importante avaliar se as tecnologias fazem sentido para o seu público-alvo, isto é, para o tipo de paciente que você atende. Caso sejam atendidas principalmente pessoas com lesões de ombro, provavelmente um baropodômetro (que avalia questões da pisada, da marcha) não faria sentido para a sua prática.

Em suma, as tecnologias precisam ser sempre empregadas com o objetivo de agregar benefícios para o paciente, seja realizando uma avaliação mais precisa, seja auxiliando durante o tratamento. Elas devem ser um investimento para melhorar a experiência e os resultados do paciente, agregando valor também para o trabalho do fisioterapeuta.

Nesse momento, é importante avaliar as referências do seu fornecedor. Os aparelhos para fisioterapia são de muita importância em uma clínica, mas é preciso se certificar que eles tenham qualidade e boa procedência. Portanto, opte por uma empresa de credibilidade no mercado para não ter contratempos no futuro.

Aparelhos de Fisioterapia: quais são as principais tecnologias usadas na avaliação fisioterápica?

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Invista em aparelhos de fisioterapia de qualidade e supere sua concorrência

Percebeu como os aparelhos para fisioterapia são importantes quando o objetivo é oferecer ao paciente diagnósticos precisos e um tratamento de qualidade? Tais fatores fazem toda a diferença na hora da escolha do profissional. Portanto, encare essa aquisição como um investimento para a sua clínica, assim você vai conseguir se destacar no seu segmento e sair na frente dos concorrentes.

Nesse sentido, para se atualizar quanto aos aparelhos de melhor qualidade, contar com um bom fornecedor é fundamental. A Miotec atua nessa área desde 2002, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto a fabricação e a distribuição de equipamentos e materiais mais renomados. Nosso foco é trazer o que há de mais moderno na fisioterapia para dentro do seu consultório, elevando a qualidade da profissão no país.

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A Miotec, líder em inovação e qualidade, está celebrando seus 22 anos com uma novidade exclusiva, que pode revolucionar seu consultório: a MioCase, um novo conjunto de produtos pensado não apenas para facilitar o uso e armazenamento das tecnologias da marca, mas também para transformar o modo como o profissional atende seus pacientes.

A MioCase não é apenas uma maleta; em outras palavras, é um conjunto completo de ferramentas que eleva o padrão dos atendimentos de qualquer profissional. Dessa forma, composta por eletrodos, educadores perineais e treinadores de tonicidade, ela oferece em um só Kit onze diferentes soluções tecnológicas da Miotec.

Continue lendo e saiba mais sobre a MioCase e como ela pode ser um diferencial a mais na sua rotina profissional.

MioCase: Versatilidade e Funcionalidade em um só kit

Seja no consultório, na clínica, ou até mesmo em algum atendimento domiciliar, carregar apropriadamente seus equipamentos já é uma necessidade prática. Logo, com a MioCase, o profissional ganha em versatilidade e funcionalidade. Afinal, com o formato de maleta de mão, e um interior completamente preenchido em espuma expandida moldada, ela permite carregar cada um de seus 11 produtos de forma segura e firme, sem risco de quebras ou choques involuntários.

No universo da fisioterapia e da eletromiografia, estar na vanguarda da tecnologia é essencial para oferecer o melhor atendimento possível aos seus pacientes. Por isso, o kit se torna um complemento imprescindível ao New Miotool, já que permite ao fisioterapeuta ter em apenas um lugar todas as soluções necessárias para o seu atendimento.

Lucratividade, qualidade e imagem de excelência

Investir em tecnologia de ponta é, sobretudo, uma maneira comprovada de atrair mais pacientes e valorizar seus serviços. Com o equipamento, o profissional ganha não apenas em versatilidade, mas também na apresentação de seu trabalho, bem como na imagem que associa à sua atuação, utilizando produtos de alta tecnologia e confiabilidade. Isto porque a qualidade dos materiais na MioCase reflete-se diretamente na qualidade do atendimento, e também do profissional, consultório e clínica onde está.

Nesse sentido, ter um kit tão sofisticado não só aumenta a eficácia dos seus tratamentos, mas também demonstra aos seus pacientes o comprometimento com a excelência. Em suma, a apresentação dos equipamentos, em conjunto com o New Miotool, cria uma imagem de profissionalismo e inovação que impressiona e, sem dúvida, gera confiança.

Com toda a certeza, o resultado disso é, muitas vezes, inevitável: mais visibilidade, lucratividade e mais pacientes. Com a MioCase, você poderá oferecer tratamentos mais completos e personalizados, um diferencial competitivo no mercado. Além disso, existe ainda o impacto de longo prazo: à medida em que os pacientes percebem a qualidade e a precisão dos atendimentos, aumenta a satisfação e as recomendações, em um processo contínuo de crescimento.

A transformação está ao seu alcance

Com a MioCase, você está investindo não apenas em equipamentos, mas em uma transformação completa no atendimento ao paciente. Se você é fisioterapeuta e já têm o New Miotool, eleve seu jogo e aprimore a forma como apresenta suas tecnologias para seus pacientes. 

Contudo, caso ainda não possua o melhor e mais avançado eletromiógrafo da Miotec, o New Miotool, procure um especialista da marca e suba de nível com os produtos e tecnologias inovadoras que promovem uma recuperação mais rápida e eficaz

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Eletrodos intracavitários

Versatilidade para diferentes necessidades de tratamento:

Design anatômico e maior facilidade para movimentos funcionais.

Alto padrão de qualidade, apresentando um design retilíneo e garantindo maior liberdade nos movimentos.

Ideal para anatomias maiores e com maior superfície de contato.

Educadores perineais

Para personalizar e melhorar a eficiência dos exercícios perineais:

Dispositivo educador vaginal de apenas 23g e formato anatômico.

Sonda educadora de biofeedback visual, com eletrodos para eletroestimulação e eletromiografia.

Possibilita utilizar uma combinação de pesos internos e aumentar a dificuldade dos exercícios.

Acabamento exclusivo para maior conforto em sua utilização.

Treinadores de tonicidade / alongamento

Suporte completo para a reabilitação e fortalecimento muscular:

Dispositivo insuflável para tonicidade perineal vaginal.

Dispositivo insuflável para tonicidade perineal anal.

Desenvolvido para promover flexibilidade perineal, relaxamento e fortalecimento perineal, propriocepção e treinamento expulsivo para o parto, entre outras funções.

Sensor manométrico de pressão para operação das unidades Air e Previni.

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Você conhece o que são e a importância dos exercícios para fortalecer o períneo? Acompanhe e descubra dicas sobre como fazer fisioterapia pélvica sozinha!

O assoalho pélvico funciona como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. Desse modo, ele é formado por 13 músculos que ficam entre o osso púbis e o cóccix, responsáveis pela continência urinária e fecal, bem como pela qualidade nas relações sexuais. Por isso, a prática de exercícios para fortalecer o períneo e a musculatura da região é fundamental para a manutenção dessas funções.

Nesse sentido, uma das principais preocupações dos fisioterapeutas diz respeito a como ensinar e identificar o tipo de exercício que pode recomendar para o paciente realizar sozinho em casa ou mesmo em acompanhamentos à distância, como nos casos de teleatendimento.

Para ajudar em relação a essas dúvidas, selecionamos algumas das melhores práticas para ensinar o paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico. Assim, pessoas que buscam tratamentos ou prevenção podem acessar diferentes exercícios para fortalecer o períneo e executá-los em casa, de maneira simples e eficaz.

Exercícios de Kegel

Os exercícios Kegel consistem, sobretudo, na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo. Dessa forma, o paciente consegue prevenir ou reduzir disfunções do assoalho pélvico, bem como melhorar a prática da atividade sexual.

Esses exercícios foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.

Exercícios para fortalecer o períneo: treine e fortaleça o assoalho pélvico em casa

Como fazer os exercícios de Kegel?

Os pacientes devem realizar os exercícios do método Kegel com a bexiga vazia, adotando uma posição confortável, sentada ou deitada, de acordo com o tipo de contratura necessário. Em princípio, devem realizar contrações por 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando-os por 10 segundos, efetuando repetições dessa sequência.

Essas contrações podem ser lentas, rápidas ou avançadas. Para obter os efeitos desejados é preciso fazer 10 repetições dos movimentos, três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). Veja, a seguir, como fazer os exercícios

Contrações lentas

Contrações rápidas

O profissional de fisio pélvica pode indicar para o paciente aplicar esse método no dia a dia todas as vezes em que a pessoa espirrar, tossir, pegar um peso na musculação ou agachar. Logo, isso ajuda a prevenir a incontinência urinária provocada por esforço.

Contrações avançadas

Para aumentar a dificuldade dos exercícios, a orientação é realizá-los na posição em pé.

Exercícios para fortalecer o períneo com Cone Vaginal

Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Dessa forma, ao serem inseridos na vagina, produzem o estímulo necessário para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico.

Antes de mais nada, é importante definir o peso indicado a cada paciente. Em média, o cone ideal é aquele que, sob contração intensa, pode ser segurado de 2 a 8 segundos e com a vagina relaxada.

A intensidade dos exercícios varia de acordo com os objetivos da fisioterapia pélvica, lembrando que os exercícios com cone vaginal sempre objetivam o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nessa situação.

A prática dos exercícios para fortalecer o períneo com os Cones

A paciente introduz o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica, mantendo-o preso.

Dessa forma, poderá utilizar o dispositivo em casa, durante as atividades de rotina, como lavar louça, caminhar, subir escadas, trabalhar, entre outras. Todavia, caso perceba que o dispositivo está caindo, a pessoa deve realizar uma contração do assoalho pélvico a fim de sustentá-lo. Essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.

Por fim, com a evolução da prática dos exercícios para fortalecer o períneo, os cones podem substituídos por outros de maior peso para que a paciente exerça mais força e possa evitar que o dispositivo caia.

Exercícios com o acessório Bem-wá

De origem indiana, o Bem-wá, também conhecido como bolas tailandesas, é um dos acessórios mais indicados para as pessoas que já estão familiarizadas com o pompoarismo, já que, nesses casos, a musculatura se encontra previamente fortalecida e a pessoa adquiriu um maior conhecimento do próprio corpo.

Milenar, a arte do pompoarismo tem origem no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair" e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, tal técnica ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.

Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e obter outros benefícios, como:

Como fazer pompoarismo com o Bem-wá?

O Bem-wá é composto por bolinhas que medem aproximadamente 5 centímetros, normalmente feitas em silicone, interligadas por um cordão do mesmo material. Os exercícios devem ser realizados da seguinte maneira:

A paciente deve repetir essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas e deve realizá-los tanto com as pernas afastadas quanto juntas. Ademais, ao longo do tempo, de acordo com o seu desempenho, deverá ampliar o tempo de contração.

Ginástica Hipopressiva (GAH)

A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez, sendo uma técnica que combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. A técnica surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.

Com o uso dela conseguimos reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. O períneo também fica mais forte com a prática.

Exercícios para fortalecer o períneo: a Hipopressiva na prática

Os exercícios que envolvem a ginástica hipopressiva são realizados nas diferentes posições, como deitada, sentada e em pé, de acordo com a evolução da aprendizagem dos movimentos de respiração toráxica. Basicamente, eles são realizados da seguinte maneira:

Os indivíduos devem realizar esses movimentos sempre com cuidados em relação à postura, mantendo a coluna alinhada e utilizando as mãos (apoiadas nas pernas, na parede ou no chão) e os pés como apoios de força e impulsionamento nas contrações.

Exercícios com educadores vaginais

Tendo o conhecimento de como a musculatura pélvica se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.

Exemplo disso é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e fisioterapeutas uma maneira rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico. Isso porque o acessório se torna um educador vaginal, já que possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que os pacientes ganhem consciência da contração correta da musculatura.

Com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas por meio do tratamento das principais disfunções do assoalho pélvico.

Para efetuar os exercícios, a mulher (ou mesmo a fisioterapeuta) deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para o paciente e/ou profissional. Dessa forma, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Contudo, quando realiza a contratura de maneira errada, o objeto se desloca para cima.

Eleve a sua prática clínica com esse novo dispositivo e surpreenda suas pacientes!

Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)

As sondas de Biofeedback Pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura por meio de um manômetro. A utilização é simples: o sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Desse modo, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como Biofeedback da contração realizada. Assim, esse feedback pode ser dado tanto para o paciente como para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em clínicas ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.

Um bom exemplo disso é o dispositivo de Biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico, de acordo com a orientação do profissional. O profissional/paciente deve utilizar a sonda da seguinte forma:

Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)

Sensores de eletromiografia de superfície captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Assim, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração. Além disso, monitora também o tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.

Nesse sentido, um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Inegavelmente, entre as vantagens do Biofeedback Eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.

Portanto, a utilização de Biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e Biofeedback.

Como fazer fisioterapia pélvica sozinha?

Relembre as principais possibilidades para você prevenir ou realizar tratamentos para o fortalecimento de seu assoalho pélvico em casa:

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Exercícios para fortalecer o períneo em homens

Similarmente, homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, também devem praticar os mesmos exercícios. Assim sendo, uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. Nesse sentido, o método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Afinal, essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.

O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. Em resumo, quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento desses músculos, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.

Como vimos, portanto, os pacientes podem acessar diversos tipos de exercícios para fortalecer o períneo e o assoalho pélvico e realizá-los em casa. Para isso, o fisioterapeuta precisa ensinar o paciente a identificar os músculos envolvidos nos movimentos por meio de aparelhos de biofeedback domiciliar e eleger o tipo de terapia mais adequada a cada indivíduo.

Gostou das dicas sobre como realizar exercícios para fortalecer o períneo? Saiba mais sobre esse e outros assuntos assinando a nossa newsletter.

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Você sabe o que é biofeedback?

Investir em tecnologia na área da saúde pode ser arriscado. Muitas vezes, os cursos universitários não preparam os profissionais para que integrem os avanços tecnológicos ao exercício de suas funções e preferem apostar em métodos para diagnóstico ou tratamento mais tradicionais.

Entretanto, aquele que deseja se destacar no mercado não deve ter medo de se aliar à tecnologia. Para isso, existem dispositivos sofisticados cujo foco está no paciente, enquanto oferecem o mínimo de prejuízo possível, já que fazem parte da abordagem do biofeedback.

Mas você sabe o que é biofeedback, como funciona a técnica e quais são seus benefícios? Então, continue lendo este artigo e descubra!

Biofeedback: o que é?

Biofeedback é uma técnica da área da Medicina Comportamental que surgiu nos Estados Unidos, nos anos 60. Sobretudo, o método consiste na monitoração de diversas funções involuntárias do corpo, de modo que a pessoa seja treinada e passe a ter mais controle sobre seu organismo.

Tal metodologia é adotada por profissionais de diferentes áreas da saúde: desde fisioterapeutas e fonoaudiólogos até psicólogos. Dessa forma, no tratamento de biofeedback, algumas funções do organismo são medidas com a ajuda de aparelhos minimamente invasivos.

Normalmente, eles contam com sensores eletrônicos para medir diversos processos biológicos, como, por exemplo:

Biofeedback: como medir?

A princípio, os diferentes tipos de biofeedback podem ser mensurados das formas descritas abaixo. Acompanhe!

Por meio do Eletromiógrafo (Biofeedback com EMG)

Esse aparelho monitora as atividades musculares por meio da Eletromiografia de Superfície (EMG), que detecta a eletricidade ocorrendo em certas áreas do tecido muscular.

Dessa forma, o profissional coloca os eletrodos sobre a pele do paciente junto a um gel condutor que facilita a leitura. Como resultado, as análises são avaliadas em representação gráfica ou sonora. Em síntese, quando índices muito altos de atividades musculares são detectados, provavelmente há uma situação de estresse.

A partir da temperatura

O biofeedback detectado pela temperatura é conhecido por Feedback Termal. Dessa forma, o procedimento usa instrumentos que medem o fluxo sanguíneo nos dedos, uma vez que essa parte do corpo é mais sensível ao estresse.

Assim, o especialista pode medir a vasodilatação e a vasoconstrição sanguínea com a finalidade de avaliar a ocorrência de distúrbios vasculares. Enxaqueca, hipertensão essencial, doença de Raynaud, complicações vasculares e diabetes são, por exemplo, algumas possibilidades.

No Feedback Termal, há também um teste conhecido por Resposta Galvânica da Pele (GSR). Ele mede, principalmente, a atividade dos circuitos elétricos nas glândulas que formam o suor das palmas das mãos e dos dedos (que resultam de emoções e pensamentos). Logo, o GSR, frequentemente, ajuda a identificar as ocorrências que causam estresse e ansiedade.

Pela frequência cardíaca

A quantidade de batimentos por minuto determina o biofeedback cardiovascular. Nesse sentido, quando a frequência é alta, provavelmente a pessoa está estressada — o que é característico de quem apresenta quadros de ansiedade. Por outro lado, pacientes que sofrem de depressão podem ter uma frequência muito lenta associada ao seu quadro.

Por meio da respiração

A respiração, assim como a frequência cardíaca, é medida por minuto. Assim, dependendo do que ocorre no organismo, ela pode ser mais rápida, devagar ou irregular. Em síntese, tais variações indicam diversos quadros associados a diferentes níveis de estresse.

Por meio de Eletroencefalografia (EEG)

O aparelho, que mede as ondas cerebrais, possibilita um estudo sobre a representação de cada uma delas. Por meio do neurobiofeedback, o profissional mede a atividade cerebral do paciente em diversos níveis, a partir de atividades como concentração, cognição e relaxamento.

o que é biofeedback - blog Miotec

Para que serve o Biofeedback? (Seus Benefícios)

O biofeedback tem ajudado muitas pessoas no controle de certas doenças e condições. Veja alguns exemplos:

Quais são as funcionalidades dos aparelhos usados?

A principal vantagem de usar os aparelhos de biofeedback é que, por meio deles, o profissional tem acesso a informações que não podem acessar de outra forma — ou somente com métodos invasivos, que expõem o paciente à radiação.

Isso porque tais equipamentos apresentam funcionalidades inovadoras tanto para diagnósticos quanto para tratamentos. Dessa forma, nos pacientes que sofrem de incontinência urinária, por exemplo, os eletromiógrafos conseguem monitorar os músculos pélvicos, analisando e quantificando as contrações em gráficos e números, além de facilitarem o treinamento funcional e a eficácia do tratamento.

Logo, para o diagnóstico, o profissional conta com dispositivos que emitem relatórios quantitativos e criam modelos em 3D da coluna do paciente. Assim, o fisioterapeuta tem a chance de propor tratamentos inovadores e eficazes a problemas posturais, como a escoliose.

Além disso, a gameterapia é uma abordagem com alta taxa de eficácia, baseada nos princípios do biofeedback. Esse tratamento faz uso de jogos que exigem a movimentação e a imersão do paciente até mesmo em ambientes de realidade virtual, enquanto os dispositivos interagem e monitoram a atividade muscular.

✓ Leia também: Os principais eventos de Fisioterapia para 2024

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De que maneira o biofeedback pode ajudar no tratamento da ansiedade?

O estresse e a ansiedade estão fortemente associados ao aparecimento de diversos tipos de doenças (tanto físicas quanto psicológicas). Isso ocorre quando determinadas situações vividas pelas pessoas ativam a fisiologia para momentos de “fuga ou luta”.

Como consequência, aparecem sintomas como frio no estômago, tremores, respiração rápida e aumento da frequência cardíaca. Esses quadros refletem na mente sob a forma de insônia, angústia e insegurança, além de poderem acarretar problemas psicológicos — a exemplo da síndrome do pânico.

Nesses casos, o profissional acompanha a frequência cardíaca do paciente enquanto ele realiza exercícios simples: respiração diafragmática, relaxamento muscular e concentração em sensações corpóreas (chamado de treinamento autógeno). Após algumas sessões, são comuns as seguintes melhoras:

Como funciona uma sessão de biofeedback?

As sessões de biofeedback variam de acordo com o tipo de problema que o paciente enfrenta e os aparelhos que o profissional decide utilizar. Entretanto, de modo geral, é possível seguir um roteiro para estruturá-las. Primeiramente, o especialista faz uma entrevista com a pessoa, na qual explica:

Isso é importante para que o paciente não fique desmotivado com a abordagem e o tratamento. Depois, o responsável o conecta aos aparelhos e o apresenta aos estímulos: exercícios, jogos ou instruções diversas são algumas das principais possibilidades.

A variação dos parâmetros é monitorada e os resultados são arquivados, de modo que o progresso ao longo das sessões é acompanhado para avaliar a eficácia do tratamento. Por fim, o profissional indicará, ao final da sessão, caso algum treinamento possa ser feito em casa.

Entender o que é biofeedback se mostra primordial para os profissionais que desejam focar no paciente. Usando a tecnologia, é possível ter acesso a informações precisas sobre o quadro da pessoa e evitar intervenções invasivas.

Com muitos aparelhos inovadores à disposição, o profissional consegue melhorar a qualidade de vida dos pacientes e destacar sua clínica no mercado.

Agora que você já sabe o que é biofeedback, está na hora de aprender como aplicar esse método no seu estabelecimento. Portanto, não perca tempo e baixe nosso Guia Completo sobre Biofeedback agora mesmo!

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✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

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Descubra quais são os documentos necessários ao montar um consultório de Fisioterapia! Saiba também sobre outras áreas da saúde (Psicologia, Odontologia e Fonoaudiologia)

Área essencial, a fisioterapia é a ciência que estuda os movimentos humanos em todas as suas formas de expressão, trabalhando nas alterações patológicas, psíquicas e orgânicas com o objetivo de restaurar um órgão ou sua função.

Assim como ela, as demais especialidades da área da saúde — como medicina, odontologia, nutrição, psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e outras — exercem um papel vital para a sociedade e apresentam boas oportunidades de mercado. Não à toa, os profissionais investem cada vez mais na abertura de consultórios próprios.

Entretanto, aqueles que desejam abrir sua própria clínica, muitas vezes, têm dúvidas: quais os documentos necessários para abrir um consultório? O que é preciso ter? Deve ter apenas CPF ou é necessário ter também um CNPJ?

Assim, para esclarecer esses questionamentos, apresentamos os procedimentos que certos profissionais da saúde devem adotar para ter sua própria empresa. Acompanhe!

O que é preciso para montar um consultório?

Primeiramente, antes de resolver a questão da documentação, é preciso colocar no papel diversos aspectos. Em suma, é interessante começar com as seguintes perguntas:

O mercado deve ser organizado por área geográfica e pela origem dos pacientes, por exemplo. Dessa forma, deve ser analisada a questão do bairro onde será localizada a clínica, o fluxo, o acesso ao local e se há facilidade de estacionamento — sempre focando em proporcionar facilidade e acessibilidade para o cliente.

Como qualquer empresa, legalizar um consultório requer alguns procedimentos necessários para que ele possa operar sem problemas com órgãos competentes relacionados à área de saúde e fiscal — como a Agência de Vigilância Sanitária, por exemplo.

Quais documentos são necessários para montar um consultório de fisioterapia?

Listamos abaixo os documentos essenciais para você abrir, de forma legalizada, o seu estabelecimento. Também é possível que você preste consultorias para auxiliar outras clínicas nesse processo.

Documentos para abrir seu consultório de Fisioterapia:

O Alvará da Vigilância Sanitária é uma exigência para que a clínica tenha permissão para funcionar. Se o seu estabelecimento não tiver esse documento, ele será multado e pode ser fechado.

O Alvará de Funcionamento também é obrigatório e é o mesmo para consultórios ou clínicas. É importante, ainda, para o credenciamento de convênios, extensões, bancos, empréstimos, etc.

O LIMPURB é necessário para todas as clínicas ou consultórios. Ele é o órgão gerenciador dos serviços de limpeza urbana. A documentação, nesse caso, é referente à Coleta de Resíduos de Saúde.

Esse é um documento importante, pois há fiscais em constantes visitas a prédios onde há salas médicas e odontológicas para a verificação do cadastro no órgão — caso o estabelecimento não possua tal cadastro, são aplicadas multas.

O fisioterapeuta, se for pessoa física, deve tirar o Alvará da Vigilância para Pessoa Física junto com o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) e CREFITO (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região). Se for Pessoa Jurídica, deve acrescentar o CNPJ e o Contrato Social da Empresa.

Saiba quais os documentos necessários ao montar um consultório de fisioterapia

Quais são os documentos para um consultório de odontologia?

Confira os documentos necessários ao montar um consultório de Odontolologia

O Alvará de Funcionamento e o Alvará da Vigilância Sanitária não é uma exigência só para abrir um consultório de fisioterapia. Esses documentos também são obrigatórios para ter uma clínica especializada em odontologia.

Para pessoa jurídica, é preciso ter em mãos os seguintes documentos: Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), Conselho Regional de Odontologia (CRO) e comprovante de residência. Além do mais, o profissional deve possuir um xerox autenticado do IPTU e do contrato de locação da clínica, com assinaturas com firma reconhecida.

Reunindo todos esses documentos, o processo acontece da seguinte forma: inicialmente, deve-se elaborar um contrato social. Em seguida, é preciso passar para “visto” no CRO. Na sequência, faça o devido registro no cartório. A partir de então será possível abrir um CNPJ da empresa.

Em seguida, o próximo passo é a abertura do registro da empresa na prefeitura. Não se esqueça de, então, retornar para “registro” no CRO. Por fim, será emitida uma senha da prefeitura.

​Os processos e documentos para a abertura do consultório no nome de pessoa física são semelhantes. Além de cópias autenticadas do RG, CPF e CRO, é fundamental ter também comprovante de endereço e IPTU do consultório.

No que diz respeito aos procedimentos, basta realizar o registro na prefeitura para emissão do CCM, além — é claro — de obter os dois Alvarás (Funcionamento e Vigilância Sanitária).

>> Veja os principais eventos de fisioterapia em 2024!

O que é preciso para abrir uma clínica de psicologia?

Para legalizar um consultório ou clínica de psicologia é fundamental ter atenção aos processos burocráticos.

O primeiro passo é ter o devido cadastro no Conselho Regional de Psicologia da cidade, além do mais é fundamental estar inscrito na prefeitura — seja como autônomo, seja como pessoa jurídica. É obrigatório também realizar o cadastro de psicólogo junto à Vigilância Sanitária do município.

O profissional que opta por constituir-se como pessoa jurídica deve acessar o site da Receita Federal para gerar a inscrição da clínica. Nesse momento, o empreendedor deverá preencher um formulário.

Além disso, outro ponto que merece atenção é que a pessoa jurídica deve, necessariamente, contratar um contador e possuir os seguintes documentos: certificado de inscrição, com validade de 3 anos; cópia do alvará da prefeitura; CNPJ e contrato social.

Vale destacar, nesse aspecto, que convênios só realizam parcerias com empresas. Em outras palavras, para trabalhar com planos de saúde o psicológico precisa ter uma clínica com CNPJ.

O que preciso para abrir um consultório de fonoaudiologia?

Para abrir um consultório de fonoaudiologia é preciso estar atento a algumas questões burocráticas que são exigidas, caso contrário, seu negócio estará sujeito a penalidades que podem colocar em risco o seu funcionamento e sua imagem perante os seus potenciais pacientes.

Pensando nisso, descrevemos, a seguir, os principais passos que você deve dar para montar seu consultório dentro do que é estabelecido por lei, como documentações e a importância de seguir a legislação. Acompanhe!

Documentos necessários ao montar um consultório de fonoaudiologia

Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que, apesar da necessidade de não deixar passar despercebido qualquer detalhe, não existe segredo em regularizar a documentação do seu consultório. Afinal, os passos são simples e você mesmo pode fazer.

É claro que, se preferir contar com o apoio de um profissional da área, como um contador, é muito interessante e válido. Enfim, vamos aos documentos necessários?

Licença da Vigilância Sanitária

A vigilância sanitária assegura que o seu estabelecimento está dentro dos padrões de higiene estabelecidos por lei. Além disso, ela avaliará a estrutura física do local, a responsabilidade técnica, procedimentos, fluxos e recursos humanos.

Em algumas cidades, você pode pegar a licença junto à vigilância sanitária, mas em outras regiões você não terá acesso dessa forma. Por isso, acompanhe as publicações no Diário Municipal para verificar se a sua licença foi deferida ou não.

Cadastro no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde)

A princípio, o CNES é uma exigência do Ministério da Saúde e seu principal objetivo é ter o controle sobre todos os empreendimentos que prestam assistência à saúde, tanto os estabelecimentos privados quanto os públicos.

No entanto, para ter acesso ao cadastro no CNES é preciso que você já tenha o protocolo da vigilância sanitária em mãos.

Afinal, o CNES também será uma exigência quando você se credencia para trabalhar com convênios, a fim de facilitar os meios de pagamento por parte dos seus pacientes.

Alvará

Um ponto de atenção na hora de solicitar o alvará é fazer uma consulta prévia com um profissional da engenharia civil, para que ele possa identificar se o estabelecimento que você pretende instalar seu consultório estará regularizado.

Existem situações em que você pode emitir seu alvará pela internet, como no caso de abrir um consultório pequeno, por exemplo. Mas, podem haver situações em que a prefeitura solicitará a planta do local, preenchimento de formulários e certificado de conclusão da obra.

Certificado LIMPURB (Departamento de Limpeza Urbana)

Como o seu consultório vai gerar resíduos referentes aos serviços de saúde, o certificado LIMPURB será necessário. Esses resíduos não podem se misturar com os demais lixos, pois oferecem risco de contaminação. Com esse certificado emitido, a prefeitura fica encarregada de realizar a coleta adequada.

A importância de estar atento à legislação

É preciso, portanto, estar atento à legislação para que você não corra o risco de ter de pagar multas decorrentes do descumprimento de alguma lei. Esse tipo de situação pode denegrir a sua imagem como profissional e acarretar prejuízos financeiros. Sendo assim, é importante estar atento às seguintes legislações:

Sem dúvidas, investir no seu próprio negócio e montar um consultório particular é um grande passo, haja vista que sempre existirá a procura da população pelos serviços da área da saúde. O seu sucesso vai depender da sua clientela e de como você se posicionará para conquistar a sua fatia do mercado.

Além do mais, lembre-se da importância de montar um consultório organizado, levando em consideração a localização, a estrutura e, claro, a gestão da clínica como um todo.

Em outras palavras, preze pela otimização do tempo, pelo aprimoramento constante da equipe e pelo aperfeiçoamento dos processos. Dessa forma, você criará meios de encantar o paciente — independentemente da especialidade da clínica.

E então? Já sabe tudo sobre quais os documentos necessários ao montar um consultório? Quer ter acesso a mais conteúdos relevantes como este para entender ainda mais sobre esse universo?

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