A cervicalgia, conhecida como dor na região cervical, é uma condição comum que pode ser causada por fatores como má postura, envelhecimento ou lesões. Descubra como a fisioterapia pode ajudar no tratamento, além de orientações preventivas para melhorar a qualidade de vida.

Seus pacientes sentem dores frequentes no pescoço que atrapalham a rotina? Saiba que você pode ajudá-los! A cervicalgia é uma condição comum que pode impactar a qualidade de vida de muitas pessoas. Felizmente, porém, existem técnicas eficazes na fisioterapia para aliviar o desconforto e prevenir o retorno dessas dores. Por isso, continue lendo para descobrir como diminuí-las e o que fazer para elevar a saúde da coluna cervical!

O que é Cervicalgia?

A cervicalgia se caracteriza por dores na coluna cervical, podendo ser provocada por envelhecimento, acidente, contratura muscular, hérnia de disco, torcicolo ou doenças que afetam as articulações, como a artrose. No entanto, alguns dos fatores que mais contribuem para a sua ocorrência estão relacionados aos desvios posturais.

Nesse sentido, passar muitas horas trabalhando sentado em frente ao computador ou verificar a tela do smartphone com frequência pode gerar estresse na musculatura do pescoço. Dessa forma, os excessos podem desencadear diversos problemas na região.

Como a cervicalgia impacta o dia a dia?

Os incômodos na região do pescoço podem trazer consequências significativas para a rotina, como:

Cervicalgia | Fisioterapia | Miotec

Veja, a seguir, as 5 principais técnicas utilizadas em fisioterapia para o tratamento da cervicalgia!

Fisioterapia para cervicalgia: os tratamentos adotados por especialistas

Há diversos exercícios para cervicalgia, podendo ser aplicada uma ou mais técnicas para o mesmo paciente. Sobretudo, as escolhas profissionais dependem do quadro que o indivíduo apresenta e das causas que levaram às alterações na região do pescoço. A seguir, detalhamos cinco dos principais métodos adotados na fisioterapia.

1. Eletroterapia

A eletroterapia utiliza um dispositivo que envia corrente elétrica leve para a área lesionada. Por certo, ela pode ser aplicada para diferentes fins, como:

Certamente, o TENS (Neuroestimulação Elétrica Transcutânea) é o método mais utilizado no tratamento de cervicalgia. Ele envia pulsos elétricos para os nervos sensoriais que se localizam abaixo da pele, reduzindo a intensidade da sensação de dor.

2. Terapias Manuais

As terapias manuais incluem técnicas de manipulação e mobilização articular, além de massagem nos tecidos conectivos. Desse modo, é possível tratar a dor e reduzir a restrição de movimentos causada pela cervicalgia.

3. Cinesioterapia

Após a análise muscular feita pelo fisioterapeuta, a cinesioterapia costuma ser a técnica central de tratamento para as dores na região cervical, principalmente as que são provocadas por disfunções musculoesqueléticas.

Trata-se, portanto, de um conjunto de exercícios terapêuticos utilizados na reabilitação de diversas condições, visando o fortalecimento e o alongamento dos músculos.

Assim, tal técnica também pode ser útil para otimizar o estado geral de saúde e prevenir alterações motoras, já que os exercícios terapêuticos aumentam a força e a flexibilidade. Dessa forma, os resultados favorecem o relaxamento, a mobilidade e a coordenação motora.

4. Termoterapia

A termoterapia utiliza a temperatura fria ou quente de acordo com a necessidade. Nesse sentido, pode-se aplicar a bolsa de gelo ou compressa fria para reduzir a dor e o inchaço. Já a bolsa de calor deve ser aplicada para relaxar os músculos e melhorar o fluxo sanguíneo. Em alguns casos, os especialistas podem usar essas terapias de maneira alternada, dependendo da lesão e da situação geral do paciente.

5. Ultrassom

A fisioterapia com ultrassom aumenta o fluxo sanguíneo local, sem dúvida melhorando o processo inflamatório, diminuindo o inchaço, as dores e os espasmos musculares. A princípio, o profissional da área pode aplicar essa técnica por meio de ultrassom contínuo ou pulsátil.

O ultrassom contínuo emite ondas ininterruptas com efeitos térmicos que alteram o metabolismo e a permeabilidade das células, sendo mais eficaz para o tratamento de lesões e dores crônicas. Por outro lado, o pulsátil emite ondas com pequenas interrupções, sendo indicado para tratar lesões e dores agudas.

✓ Conheça o New Miotool da Miotec

✓ Leia também: Conheça as 7 principais bases de dados em saúde

A importância de manter uma boa postura como prevenção à Cervicalgia

Além de ser comum, a cervicalgia costuma voltar mesmo após o tratamento. Por isso, o trabalho do fisioterapeuta vai muito além da reabilitação, sendo fundamental adotar ações para a prevenção, incluindo orientações aos pacientes para melhorar o estilo de vida.

Nesse sentido, a indicação de exercícios para fortalecer os músculos do tronco é importante, pois eles envolvem grupos musculares que trabalham juntos para apoiar a coluna e contribuir para uma boa postura. Da mesma forma, é fundamental orientar os pacientes a respeito dos cuidados com a ergonomia no trabalho.

Portanto, como mostramos, existem várias técnicas de fisioterapia para o tratamento da cervicalgia, que podem ser combinadas entre si para gerar um resultado mais rápido e eficaz. Independentemente do método adotado, é essencial um trabalho de orientação para a prevenção, já que essa condição pode se manifestar outras vezes, principalmente em pessoas sedentárias.

✓ Descubra a PelviFit Trainer PRO da Miotec

Conheça a Miotec!

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é uma referência no mercado brasileiro, oferecendo soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos. Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Visite nossa loja online para conferir nossos produtos e inovações na área da saúde!

Siga-nos também nas redes sociais, InstagramFacebookLinkedIn e YouTube para mais conteúdos e atualizações!

E continue acessando também nosso blog para mais dicas e novidades!

Até a próxima!

Desde infecção urinária até feridas na pele, como escaras de decúbito e afecções pulmonares, as patologias que pacientes acamados internados há muito tempo podem desenvolver, são diversas. Essas enfermidades, aliás, podem comprometer várias partes do corpo devido a procedimentos, medicamentos e exposição ao ambiente hospitalar.

Por isso, neste artigo, vamos explicar os motivos que levam ao surgimento das patologias em pessoas acamadas, quais são as mais frequentes, bem como os tratamentos adotados e como os avanços tecnológicos na fisioterapia podem auxiliar na reabilitação desses casos. Continue a leitura para saber mais!

Por que os pacientes acamados são afetados por diversas patologias?

Algumas das principais patologias que ocorrem com mais frequência em pacientes acamados têm relação direta com o enfraquecimento muscular. Por certo, essa condição ocorre devido à falta de movimentos por longos períodos.

Além disso, o contato com o ambiente hospitalar, medicamentos e procedimentos como a intubação, que pode causar disfagias orofaríngeas, são fatores os quais também contribuem para a ocorrência de patologias.

Nesse sentido, um período de 7 a 14 dias de internação hospitalar já é considerado longo, podendo levar a graves consequências por permanecer deitado, sem atividade física e em contato com bactérias hospitalares. Veja, a seguir, algumas enfermidades que podem surgir ou mesmo se agravar.

Quais são as principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados?

Além de ser a principal alteração que ocorre com todos os pacientes com longo período de repouso, o enfraquecimento dos músculos gera várias disfunções, como feridas na pele, de difícil tratamento, além de problemas respiratórios, incontinência urinária e constipação intestinal.

Enfraquecimento dos músculos e rigidez nas articulações

Sobretudo, a falta de movimento do corpo por um tempo prolongado faz com que os músculos fiquem enfraquecidos e atrofiados. Além disso, as articulações e tecidos que os circundam, como ligamentos e tendões, ficam enrijecidos. Dessa forma, gradativamente, os músculos podem se encurtar de maneira permanente e as articulações podem ficar curvas, provocando uma contratura.

Em suma, as musculaturas que mais enfraquecem são a do pescoço, abdômen, coxas, panturrilhas, região lombar e glúteos. Estima-se que após uma semana na cama, há uma perda de 20% da força muscular. Após 3 a 5 semanas na posição deitada, a perda pode ser de até 50%.

Essas alterações também afetam os nervos, interferindo no equilíbrio e na coordenação e aumentando a probabilidade de quedas após a pessoa sair da cama. Esse processo de enfraquecimento muscular ocorre mais rapidamente em idosos pelo fato de já apresentarem um declínio natural pelo envelhecimento.

Desmineralização dos ossos

Os pacientes que ficam muito dias acamados também sofrem com a perda densidade mineral dos ossos, principalmente nas pernas. Isso ocorre devido à falta de esforço dos músculos contra a gravidade, que só ocorre quando estamos em pé. É por esse motivo que os astronautas necessitam de cadeira de rodas quando voltam de uma viagem espacial.

Úlceras de decúbito

Ficar muito tempo deitado gera pressões nos pontos de atrito da pele com a cama, como cotovelos, parte inferior das costas, cóccix, calcanhares e quadris. Dessa forma, a pressão interfere na circulação sanguínea, cortando o suprimento de sangue. Logo, quando isso ocorre por um longo período, o tecido se rompe, resultando em uma úlcera de decúbito (úlcera por pressão).

É importante observar que esse tipo de úlcera pode começar a se formar em apenas duas horas, sendo mais frequente em pessoas que apresentam as seguintes condições:

Em alguns casos, as úlceras por pressão são graves e provocam infecções que podem se espalhar pela corrente sanguínea, levando à septicemia (ou sepse). Por isso, é muito importante que enfermeiros ou cuidadores mudem a posição do paciente na cama e utilizem acessórios que ajudam a distribuir melhor o peso do corpo.

Constipação

Quando o paciente fica muito tempo acamado, toda a musculatura do corpo enfraquece, inclusive a responsável pelos movimentos peristálticos. Ademais, a posição deitada também desfavorece o funcionamento intestinal, pois as fezes se movem de maneira mais lenta pelos intestinos e pelo reto para serem excretadas, provocando a constipação.

Tromboses e embolias

Assim como os músculos, o sistema cardiovascular funciona melhor quando a pessoa se encontra na posição em pé, atuando contra a força da gravidade. Desse modo, quando passamos muito tempo deitados o coração bate mais rápido, mas o volume de sangue bombeado é menor. Além disso, ele fica mais grosso, aumentando o risco de coágulos que podem provocar trombose nas pernas ou embolia pulmonar.

Complicações pulmonares

O fato de a musculatura estar em repouso também impede a sua ação nos pulmões para expelir o excesso de fluidos que se formam em seu interior. Sendo assim, a posição deitada também dificulta os movimentos respiratórios, reduzindo a capacidade de reações naturais, como a tosse, para expulsar mucos e partículas nocivas.

Por esse motivo, o paciente acamado por longo período tem maior probabilidade de desenvolver pneumonias e atelectasia, que se refere a um colapso do tecido pulmonar com a perda de volume. Nesse caso, a pessoa pode ser acometida por dispneia ou insuficiência respiratória.

Conheça as patologias que pacientes acamados internados há muito tempo podem desenvolver

As principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados

Abaixo, veja o resumo das principais patologias que podem surgir em indivíduos acamados, bem como doenças por ficar internado:

Como tratar as patologias em pacientes acamados?

Em geral, as patologias provocadas por imobilidade necessitam de uma avaliação muscular e fisioterapia visando a rápida recuperação da mobilidade do paciente. Para isso, podem ser utilizadas técnicas fisioterápicas, como a fisioterapia respiratória, bem como aparelhos com tecnologia de ponta que possibilitam a avaliação e identificação precisa do músculo que necessita ser trabalhado, além da terapia mais indicada para o seu fortalecimento.

Nesse sentido, o uso do urofluxômetro é indicado para o tratamento da incontinência urinária, assim como o biotrainer e a eletromiografia que ajudam na recuperação da patologia.

Em quanto tempo uma pessoa acamada volta a andar?

Certamente, o período necessário para que o paciente volte a caminhar varia de acordo com sua situação clínica e quadro de saúde geral. Logo, é essencial contar com a ajuda de profissionais, como médicos e fisioterapeutas, para que – após exames e avaliações – as possibilidades sejam aferidas e, quando possível, os melhores tratamentos sejam indicados.

✓ Conheça o New Miotool da Miotec

Como a tecnologia ajuda a tratar as patologias?

Certamente, os avanços tecnológicos beneficiaram muito o tratamento de diversas patologias que acometem pacientes acamados, principalmente na área de estímulos para o fortalecimento e reabilitação muscular.

A eletromiografia, por exemplo, possibilita verificar e quantificar a atividade dos músculos, com base em informações captadas por meio de estímulos eletromiográficos, medidos em microvolt. Essa tecnologia permite identificar:

Dessa forma, aparelhos de eletromiografia como o  New Miotool da Miotec, tornam a fisioterapia prática e funcional. Sem dúvida, trata-se de um equipamento ideal para atendimentos clínicos e realização de pesquisas, pois, além de permitir a utilização de sensores EMG, também possibilita o uso de diversos acessórios como:

Portanto, como vimos, há diversas patologias que pacientes que ficaram internados muito tempo podem desenvolver. Certamente, as que ocorrem com mais frequência são provocadas pelo enfraquecimento muscular, devido ao longo tempo de imobilidade. Nesse sentido, a tecnologia é uma grande aliada para avaliação, recuperação da mobilidade e melhoria da qualidade de vida.

Essas informações foram úteis? Para saber mais sobre aparelhos que ajudam na reabilitação física de pessoas acamadas por longos períodos, entre em contato conosco!

✓ Descubra também a PelviFit Trainer PRO da Miotec

Acesse as redes sociais da Miotec!

Quer ter acesso a mais conteúdos relevantes que contribuirão para o aumento do seu conhecimento? Siga a Miotec nas redes sociais. Nós estamos no Facebook, YoutubeInstagram e também no LinkedIn.

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Conheça a loja online Miotec!

Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!

Com a ajuda de técnicas, a fisioterapia respiratória ajuda a recuperar e prevenir disfunções relacionadas ao processo de respiração. Conheça!

Você sabe o que é fisioterapia respiratória? Pois bem, conhecer esse conceito é fundamental, tendo em vista que os problemas respiratórios tendem a aumentar durante as estações do outono e inverno. De acordo com dados da Fio Cruz, em pelo menos 5 estados brasileiros, os casos graves de doenças respiratórias aumentaram no ano de 2024.

A fisioterapia respiratória, por sua vez, tem o papel de recuperar e prevenir disfunções relacionadas ao processo de respiração. Com o conjunto de técnicas realizadas, essa prática ajudará a promover a máxima qualidade de vida das pessoas que sofrem com esse problema, melhorando a funcionalidade do aparelho respiratório.

Quer saber mais sobre essa técnica que ajuda as pessoas a terem uma saúde melhor, aumentando o seu bem-estar? Então continue a leitura para entender seus objetivos e benefícios!

Objetivos da fisioterapia respiratória

Como dito, o objetivo da fisioterapia respiratória é prevenir e tratar as doenças do sistema respiratório.

Por meio dessa técnica será possível melhorar a distribuição de oxigênio para o corpo todo. Dessa forma, as vias respiratórias serão desobstruídas das secreções e, com isso, a capacidade ventilatória do pulmão aumentará.

Consequentemente, doenças como atelectasia e pneumonia não farão mais parte da vida do paciente depois que ele seguir à risca os tratamentos da fisioterapia respiratória. Dessa forma, sua saúde e bem-estar melhorarão muito.

Fisioterapia respiratória infantil

A fisioterapia respiratória infantil é essencial para o tratamento e a prevenção de doenças respiratórias em crianças, especialmente aquelas que ainda estão em fase de desenvolvimento pulmonar. Nesse sentido, as técnicas são adaptadas para atender às necessidades específicas dos pequenos, considerando suas particularidades anatômicas e fisiológicas.

Crianças com doenças como bronquiolite, asma, e fibrose cística, por exemplo, beneficiam-se significativamente desse tipo de tratamento. Afinal, a fisioterapia ajuda a desobstruir as vias aéreas, melhorar a ventilação pulmonar e também a prevenir complicações respiratórias. Além disso, ela contribui para o fortalecimento dos músculos respiratórios, promovendo uma respiração mais eficiente e melhorando a qualidade de vida da criança.

No geral, para que aumentem a eficiência do tratamento, os fisioterapeutas utilizam métodos lúdicos e menos invasivos para garantir que as sessões sejam eficazes e confortáveis, respeitando o tempo e a condição física de cada criança.

Como fazer fisioterapia respiratória?

A fisioterapia respiratória é geralmente realizada por fisioterapeutas especializados, que avaliam a condição do paciente e adaptam as técnicas conforme suas necessidades. Na prática, ela pode ser realizada em ambiente hospitalar, ambulatorial, no consultório ou mesmo em casa, dependendo das necessidades do paciente.

 

Conheça os benefícios da fisioterapia respiratória para ampliar a qualidade de vida!

Paciente realizando fisioterapia respiratória (imagem ilustrativa)

 

Conheça algumas das principais técnicas utilizadas na fisioterapia pulmonar (respiratória):

  1. Drenagem Postural: o profissional posiciona o paciente de forma que a gravidade ajude a drenar as secreções dos pulmões para as vias aéreas superiores, assim facilitando a expectoração.
  2. Técnicas de Expansão Pulmonar: incluem exercícios que incentivam a respiração profunda, como a inspiração fracionada e o uso de incentivadores respiratórios, com o objetivo de aumentar a capacidade pulmonar e prevenir atelectasias (colapso de parte do pulmão).
  3. Técnicas de Desobstrução Brônquica: essencialmente, a tosse assistida, vibração e compressão torácica, bem como a técnica de expiração forçada (também conhecida como huffing). Essas técnicas ajudam a mobilizar e eliminar secreções acumuladas nos pulmões.
  4. Ventilação Não Invasiva (VNI): em alguns casos, pode-se usar dispositivos que auxiliam na ventilação, como o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), para melhorar a oxigenação e a troca gasosa.
  5. Exercícios Respiratórios: esses são exercícios que focam na coordenação entre o movimento do diafragma e a respiração. A respiração diafragmática, por exemplo, ajuda a fortalecer o diafragma e a melhorar a ventilação.
  6. Fisioterapia Motora: inclui exercícios de fortalecimento muscular, especialmente dos músculos respiratórios – como os intercostais e o diafragma –, e também exercícios gerais para melhorar a mobilidade e resistência física do paciente.
  7. Cinesioterapia Respiratória: combina exercícios respiratórios com movimentos corporais, incentivando a mobilização das secreções e a melhora da função respiratória.

Benefícios proporcionados ao bem-estar do paciente

Em suma, a fisioterapia respiratória proporcionará ao paciente a oportunidade de ter uma vida melhor, e isso se deve aos benefícios que a técnica oferece. Confira os principais deles.

Aumento da resistência respiratória

A resistência respiratória é responsável por suportar a fadiga nos esforços realizados com longa duração e intensidade moderada.

Por meio da fisioterapia respiratória é possível aumentar a capacidade que os pulmões têm de fazer o transporte adequado do oxigênio para o sangue e demais nutrientes para os tecidos. Dessa forma, o paciente conseguirá realizar suas atividades físicas diárias sem correr o risco de se sentir mal pela falta de ar.

Diminuição da fadiga

A prática de fisioterapia respiratória também auxiliará na redução da fadiga. Isso acontece porque, como explicamos no tópico anterior, tal prática fortalece a resistência da respiração, proporcionando ao indivíduo mais disposição para realizar suas atividades físicas e demais trabalhos rotineiros.

Melhora da mobilidade da caixa torácica e coluna dorsal

Por restabelecer o padrão respiratório funcional, a fisioterapia consegue diminuir o gasto de energia durante a respiração. Com isso, o paciente melhora sua ventilação e, consequentemente, elimina suas secreções, facilitando as trocas gasosas que ajudam a melhorar a mobilidade da caixa torácica.

Os problemas com a coluna dorsal também podem ser reduzidos com a técnica. Isso porque ela ajuda a exercitar a resistência e o movimento do músculo (conhecido como transverso do abdômen), localizado desde o umbigo até a região da coluna, que é responsável por nos oferecer estabilidade.

✓ Você também pode se interessa por Aparelhos para fisioterapia: conheça as principais tecnologias

A fisioterapia respiratória no contexto da Covid-19

De 11 de março de 2020 a maio de 2023 o mundo vivenciou oficialmente uma pandemia pela Covid-19. O assunto notório, amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, levantou a demanda para a atuação em diversas áreas — e a fisioterapia é uma delas.

Afinal, a insuficiência respiratória é a principal causa de morbimortalidade da doença, sendo considerada a principal causa de morte da Covid-19, ao lado do choque séptico. Não à toa, no ponto mais crítico, a principal demanda da infecção pelo coronavírus foi a de leitos de UTI e respiradores, dado o seu impacto respiratório.

Por isso, selecionamos os principais contextos em que essa e outras doenças demandam cuidados específicos do fisioterapeuta respiratório. Você perceberá que a atualização desse profissional é muito maior do que apenas ajustar aparelhos respiratórios durante a internação. Confira a seguir.

Ambiente intra-hospitalar

O contexto intra-hospitalar é um dos principais cenários de prática do fisioterapeuta respiratório. Este é responsável não apenas por ajustar os parâmetros do respirador, mas também por assistir diversos procedimentos no hospital. Aspiração de vias aéreas, cuidado com o tubo orotraqueal e suspeição de complicações fazem parte de sua rotina.

Além disso, o fisioterapeuta também tem um papel fundamental na recuperação da função pulmonar do paciente: após dias entubado, ele pode sofrer com hipotrofia da musculatura respiratória e precisar de auxílio após a extubação. Nesse momento, será essencial um acompanhamento estreito do paciente para devolvê-lo sua função respiratória.

Acompanhamento domiciliar

Embora o hospital seja o “protótipo” da atuação do fisioterapeuta respiratório, ele não é o seu único cenário de atuação, já que muitos pacientes com distúrbios respiratórios não necessitam de internação. No entanto, esses pacientes podem necessitar de otimização da função respiratória para evitar a deterioração e a necessidade de uma futura hospitalização.

Para esses pacientes — especialmente já antigos de seu consultório — pode ser necessário o acompanhamento domiciliar do fisioterapeuta. Nele, o paciente deve ser instruído aos exercícios necessários para a fisioterapia. Ademais, também será necessário observar os parâmetros vitais e manter a suspeição elevada para a insuficiência respiratória.

✓ Leia também: Conheça as 7 principais bases de dados em saúde

Fisioterapia Respiratória após a pandemia

O coronavírus não preocupava apenas pela sobrecarga do sistema de saúde durante a pandemia. Isso porque também havia uma grande preocupação com o período posterior, devido às complicações da Covid-19 e de outras doenças. Afinal, durante a sua duração oficial (de 2020 a 2023), instituições e seus responsáveis adiaram cirurgias eletivas, além de haver um grande receio quanto ao comparecimento ao PA — o que, invariavelmente, piorou o quadro clínico de outras doenças crônicas.

Por isso, no momento pós-pandemia a previsão de que o fisioterapeuta respiratório fosse altamente demandado acabou se cumprindo. Dessa forma, os profissionais puderam auxiliar na recuperação da função respiratória dos pacientes que contraíram a doença, além de problemas relacionados a outras enfermidades e condições.

Por esses motivos, consideramos esse especialista extremamente útil antes, durante e após possíveis hospitalizações por conta da Covid-19, mesmo após o fim da pandemia, o que se estende a outras doenças que afetam o sistema respiratório. Nesse contexto, a especialização será fundamental aos profissionais que desejam se aprofundar na fisioterapia respiratória, dada a sua alta relevância no mercado.

Pois bem, agora você sabe como a fisioterapia respiratória pode mudar a vida de um paciente que sofre dores constantes. Sendo assim, poder disponibilizar esse tipo de solução às pessoas que procuram o seu consultório é fundamental para se destacar no mercado. Na prática, tanto pandemias quanto contextos em que a carga viral se eleva – devido à mudança de estações e a fatores climáticos diversos – aumentam a demanda por esse tipo de profissional, algo que pode perdurar ainda por meses ou anos a depender das circunstâncias. Portanto, se essa é sua área de atuação, especialize-se cada vez mais e faça a diferença na vida de seus pacientes!

Acesse as redes sociais da Miotec!

Quer ter acesso a mais conteúdos relevantes que contribuirão para o aumento do seu conhecimento? Siga a Miotec nas redes sociais. Nós estamos no Facebook, YoutubeInstagram e também no LinkedIn.

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Conheça a loja online Miotec!

Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!

Você sabe o que é uma sonda vaginal? Entenda aqui a diferença entre elas e para quais tratamentos e situações devem ser utilizadas. Descubra agora!

Não são raros os casos de mulheres com dificuldade em controlar os músculos do assoalho pélvico (MAPs) adequadamente. Por isso, para evitar problemas causados por essa deficiência, como a incontinência urinária, tratamentos com estimulação elétrica e biofeedback ganham cada vez mais espaço. Nesse sentido, a sonda vaginal é uma muito bem-vinda aliada na obtenção de bons resultados.

As primeiras sondas surgiram nos anos 70, porém, com o decorrer das décadas, evoluíram tecnologicamente, propiciando terapias mais eficazes e precisas do que as técnicas tradicionais. Neste artigo, afinal, vamos explicar o que é, para que serve e como funciona este dispositivo.

O que é a sonda vaginal?

A sonda vaginal é um suprimento que pode ser utilizado para captar os sinais de eletromiografia e de biofeedback ou para estimular a musculatura perineal. Com diferentes tamanhos e modelos, ela é também chamada de sonda uroginecológica ou eletrodo intracavitário (anal ou vaginal) e possui uma placa metálica em sua constituição. Dessa forma, uma vez introduzida no corpo da paciente, realiza o contato com a musculatura e permite a captação do sinal eletromiográfico ou o estímulo elétrico na região, a depender do equipamento utilizado.

Ela é usada para dar suporte à educação do MAP, uma vez que fornece, tanto à paciente quanto ao profissional, informações precisas sobre o modo como os músculos estão trabalhando. As principais indicações da sonda vaginal são para os tratamentos de incontinência urinária, incontinência fecal e reeducação neuromuscular. No entanto, ela é também eficaz para controlar outras das demais doenças que atingem o assoalho pélvico.

Descubra a Pelvifit Lite da Miotec

Sonda Pelvifit Lite da Miotec

Como a sonda vaginal funciona?

O objetivo de seu uso é, sobretudo, ensinar às mulheres a forma correta de usar a musculatura do assoalho pélvico. Para isso, a sonda vaginal funciona como um complemento tanto para avaliações, por meio da eletromiografia, quanto para tratamentos com biofeedback ou eletroestimulação. Na prática, sua utilização vai variar de acordo com a técnica e o objetivo aplicados.

Na avaliação com eletromiografia

A sonda é conectada a um dispositivo de eletromiografia cuja taxa de amostragem mínima é de 1000 Hz.  Essa tecnologia mede a atividade em microvolts e permite identificar se a musculatura está ativa e se vai responder bem ao exercício proposto pela fisioterapia pélvica.

A avaliação identifica, por exemplo, se as fibras ativadas são as corretas, se a ativação é imediata ou atrasada e se o músculo volta ao lugar no momento do relaxamento. Com base nesses dados, é possível traçar metas e objetivos de tratamento, determinar a frequência da estimulação e, inclusive, definir terapias por biofeedback.

No tratamento com eletroestimulação

Neste caso, utiliza-se a corrente elétrica de baixa voltagem. A princípio, a sonda – já no corpo – dá pequenos choques no músculo do assoalho pélvico, fazendo com que ele se contraia independentemente da vontade da paciente. Assim, é possível avaliar se o movimento do músculo está correto.

Essa contração não atua diretamente no fortalecimento do músculo, mas fornece um estímulo proprioceptivo fundamental para a mulher que não sabe como contrair o MAP. Com isso, ela reconhece a localização do músculo, a forma como ele trabalha e sua relação com as demais funções do corpo.

Além disso, outro efeito é a redução da hiperatividade da bexiga, causada por um comportamento anormal do músculo detrusor. Assim, a eletroestimulação ajuda a controlar o movimento involuntário do músculo, evitando que a paciente elimine urina fora de hora.

Auxiliando o biofeedback

Como já sabemos, nem sempre a mulher sabe se está contraindo o assoalho pélvico, nem se está fazendo isso corretamente. De tal modo, a sonda vaginal aliada ao biofeedback faz com que a paciente perceba o movimento pélvico, permitindo que ela controle a musculatura, que passa a trabalhar de maneira apropriada.

Tanto na eletroestimulação quanto na coleta para o biofeedback, o profissional pode utilizar e/ou indicar a mesma sonda, a PelviFit Lite. Sem dúvida, esse é um ótimo exemplo de sonda versátil para diversos tratamentos do assoalho pélvico.

Conheça a PelviFit Lite, da Miotec, um dispositivo intracavitário vaginal para contração perineal anatômico pequeno.

A PelviFit Lite é uma sonda descartável e comercializada em pacote de 10 unidades.

A sonda é introduzida e, assim que o músculo do assoalho pélvico se contrai ao redor dela, a atividade elétrica é capturada pelo equipamento de eletromiografia e mostrada em um monitor. O resultado pode ser dado por meio de sinais sonoros, como bips, e/ou visuais, com gráficos que mostram à paciente a intensidade com que ela realiza a contração e quanto tempo o movimento dura.

Os dados são precisos, fornecendo a atividade elétrica do músculo (em microvolts), o tempo e o tipo de contração (crescente, decrescente ou constante) exatos. Assim, a mulher entende o que é uma contração e um relaxamento adequados e o que acontece com seu corpo quando realiza esses dois movimentos adequadamente.

Benefícios práticos do biofeedback via sonda

Com o biofeedback é possível perceber se uma musculatura é hiperativa, e a sonda vaginal, por sua vez, possibilita à mulher aprender a fazer esse músculo relaxar. Em suma, a técnica serve para determinar qual o tratamento adequado para cada situação, de modo que o profissional utilize a sonda para realizar terapia em si.

Contudo, lembre-se de que o biofeedback não fortalece diretamente a musculatura. Para isso, são necessários exercícios com o auxílio e a supervisão de um fisioterapeuta pélvico. Afinal, tanto o biofeedback quanto a eletroterapia ensinam como é a contração para as mulheres incapazes de contrair a MAP satisfatoriamente, mas não deixam o músculo mais forte.

✓ Leia também: Conheça as 7 principais bases de dados em saúde

Dispositivos complementares

Com design anatômico, os educadores perineais, como a PelviFit Trainer, são dispositivos ideais para complementar os exercícios realizados com as sondas intracavitárias para eletroestimulação e eletromiografia. 

Isso porque, em uma das extremidades da PelviFit Trainer, há uma antena — responsável pelo biofeedback visual — que fica visível para a paciente quando ocorrer a introdução do educador no canal vaginal. 

Ao realizar os exercícios, a paciente contrai a MAP, fazendo com que a antena mova-se para baixo, indicando uma contração correta. Se a antena subir, a contração está errada, e a paciente pode ajustar o exercício em tempo real. 

Com esse recurso, o profissional consegue prescrever exercícios de forma mais eficiente para que os pacientes possam realizá-los em casa. Assim, eles mantêm a continuidade dos exercícios iniciados na clínica, mas agora com instruções que ajudam a monitorar a execução correta dos movimentos.

Veja como realizar a Contração Correta da Sonda Vaginal (Dispositivo Intracavitário Vaginal) da Miotec

Contração Correta

Veja como é a Contração Incorreta do Dispositivo Intracavitário Vaginal da Miotec

Contração Incorreta

✓ Conheça também:

Atuação da sonda vaginal nos problemas de incontinência

Estima-se que o risco de apresentar incontinência urinária durante a vida seja de 40%. Entre as possíveis causas do problema estão a atrofia dos músculos e dos tecidos, bem como o declínio funcional dos sistemas nervoso e circulatório. Dessa maneira, com a utilização dos estímulos elétricos, ocorre a ativação dos circuitos neurológicos, fazendo com que as fibras musculares responsáveis por evitar a saída involuntária da urina atuem corretamente.

Certamente, a maneira mais eficiente de realizar esse estímulo é por meio da sonda vaginal, de acordo com os especialistas Dominique Grosse e Jean Sengler, em seu livro Reeducação Perineal. Segundo os autores, as respostas são melhores quando a paciente utiliza o suprimento, pois ele fica mais próximo ao nervo pudendo, responsável pela sensibilidade do períneo.

A incontinência é um dos problemas mais comuns tratados desta forma, mas a mesma estimulação pode ser terapêutica para outros distúrbios. Em resumo, os principais exemplos são as dores pélvicas e disfunções sexuais (dor durante a relação, perda de desejo e de excitação).

Como você pode perceber, a sonda vaginal é uma grande aliada ao tratamento de doenças que afligem o assoalho pélvico. Altamente sensível à atividade do MAP, o aparelho permite à paciente treinar os músculos com eficiência, com maior controle sobre o movimento, o tipo de contração e sua duração.

Os resultados de terapias que utilizam a sonda são mais notáveis do que aqueles obtidos com a reeducação manual. Logo, em consequência da precisão dos dados, os tratamentos tendem a ficar mais curtos e as avaliações do antes e do depois, mais exatas.

Entendeu mais sobre a sonda vaginal, seu funcionamento e utilidade à fisioterapia pélvica? Você também pode aprender mais a esse respeito acessando esta página sobre avaliação e tratamento por eletromiografia e biofeedback.

✓ Descubra também a PelviFit Trainer PRO da Miotec

Acesse as redes sociais da Miotec!

Quer ter acesso a mais conteúdos relevantes que contribuirão para o aumento do seu conhecimento? Siga a Miotec nas redes sociais. Nós estamos no Facebook, Youtube, Instagram e também no LinkedIn.

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Conheça a loja online Miotec!

Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!

 

Como adquirir os melhores e mais eficientes aparelhos para fisioterapia? Inovação, diferenciação e qualidade de atendimento são, certamente, os primeiros fatores a se levar em conta na hora de adquiri-los. Isso porque o principal objetivo da sua clínica deve ser fornecer o melhor tratamento para os pacientes. Afinal, por meio da tecnologia, é possível oferecer protocolos mais eficientes, agilizando a recuperação de lesões e disfunções.

Hoje em dia, os pacientes buscam por profissionais modernos, que entendem que a tecnologia é uma ferramenta para ajudá-los a melhorar a rotina e otimizar os resultados de todos os processos clínicos.

Sendo assim, elaboramos este artigo para mostrar quais são as principais tecnologias da área de fisioterapia, os benefícios que elas proporcionam para o paciente e como podem impactar positivamente a sua clínica. Acompanhe!

Aparelhos de Fisioterapia: qual é a importância do avanço tecnológico na área?

A importância dos avanços tecnológicos se dá pela maior precisão e objetividade das informações na avaliação e reavaliação dos pacientes. Assim, é possível que o especialista gere dados concretos e objetivos ao analisar o indivíduo, os quais vão muito além de um diagnóstico subjetivo.

Esses dados são facilmente comparados em uma próxima reavaliação, o que torna mais prático acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento e corrigir os rumos, se necessário.

Além disso, no atendimento, as tecnologias possibilitam um aumento da gama de serviços e condutas que o profissional pode oferecer ao paciente e, inclusive, facilitar seu próprio trabalho. Os avanços tecnológicos também permitiram que pesquisadores utilizassem equipamentos – de forma diversa e ampla – em suas pesquisas científicas, já que geram dados mais específicos e precisos.

Quais são os benefícios de utilizar a tecnologia na avaliação fisioterápica?

O principal benefício é a geração de dados objetivos, precisos e concretos por meio do uso dessas tecnologias. A partir da obtenção dessas informações na avaliação, se torna mais simples comparar os dados nas reavaliações subsequentes, para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente.

Ou seja: as tecnologias fornecem informações objetivas e concretas (geralmente, valores). Dessa forma, durante e após o tratamento, o fisioterapeuta pode e deve fazer novas avaliações para comparar os dados, verificando se o paciente está respondendo bem ao tratamento proposto.

Por fim, tendo valores mais precisos, essa comparação se torna mais fácil e simples. Como resultado, é possível propor um tratamento individualizado, específico para o caso do paciente.

Quais são os principais aparelhos para fisioterapia usados na avaliação fisioterápica?

A tecnologia tem evoluído muito nos últimos tempos, facilitando a rotina dos profissionais em vários sentidos, principalmente no que se refere à reabilitação dos pacientes na área da fisioterapia. Pensando nisso, vamos explicar melhor três equipamentos que são bastante utilizados e acrescentam muito na prática clínica do fisioterapeuta. Veja!

Eletromiografia de superfície

eletromiografia de superfície está entre as principais técnicas adotadas nos dias de hoje. Sobretudo, o método capta o sinal elétrico de um músculo, aferindo a atividade muscular. Logo, os equipamentos que desempenham essa técnica são os eletromiógrafos.

Com essa ferramenta, é possível verificar a contração e o relaxamento de um músculo. Assim, ela pode ser usada tanto para fins de avaliação, em que o fisioterapeuta vai comparar os dados, quanto para o tratamento em si. Nesse caso, é uma forma de biofeedback, na qual o fisioterapeuta e o paciente têm a chance de acompanhar a atividade muscular.

Além de ser útil para o diagnóstico de afecções específicas, a eletromiografia também é válida durante o acompanhamento: em vez de se guiar apenas por critérios clínicos, o fisioterapeuta tem uma medida mais objetiva da qualidade das contrações e da força muscular do paciente. Com isso, é possível traçar metas a longo prazo, escalonar os exercícios e otimizar a rotina do consultório.

✓ Conheça o New Miotool Wireless da Miotec

Biofeedback de pressão

Outra ferramenta importante é o biofeedback de pressão. Trata-se de um equipamento que serve de biofeedback durante os exercícios, especialmente para a parte do assoalho pélvico. Com esse recurso, é possível mensurar se o paciente está realizando a contração muscular da maneira correta e, se for preciso, guiá-lo para fazer da forma desejada.

O biofeedback é importante especialmente nas regiões com pouca visualização do paciente. Nessas áreas, a propriocepção é a única ferramenta que suporta o movimento e as contrações corretas. A dificuldade na execução ideal do exercício reduz a eficácia da fisioterapia e aumenta a sua duração.

No biofeedback, as contrações são mensuradas por um sensor e transformadas em outros sinais — especialmente sonoros ou visuais. Assim, o paciente aprende mais rapidamente sobre a execução do exercício e ganha uma ferramenta a mais para auxiliar nas contrações.

Eletroterapia

Na eletroterapia, o fisioterapeuta utiliza ondas elétricas de baixa intensidade (na escala dos miliampères ou microampères) para o tratamento de doenças. Entre as indicações, estão a redução de dores e edemas, o fortalecimento da musculatura e a melhora na circulação sanguínea.

Você provavelmente já ouviu falar no TENS, sigla em inglês para a Estimulação Elétrica Transcutânea. Essa é uma das modalidades mais famosas de eletroterapia, muito indicada para a redução de dores em diversas patologias.

O princípio da eletroterapia é o estímulo à dilatação local dos vasos e secreção endógena de hormônios — como as endorfinas, relacionadas ao controle da dor. Além disso, a eletroterapia parece agir nos vasos linfáticos, daí sua recomendação ao edema, que é reabsorvido por esses vasos.

Realidade virtual

Considerada uma tecnologia futurista há alguns anos, a realidade virtual já faz parte da rotina de muitas clínicas fisioterápicas. Antes de mais nada, ela visa mimetizar um ambiente específico, como outros ambientes ou uma plataforma totalmente digital — tudo isso utilizando aparelhos de última geração, como óculos e fones específicos.

Nessa plataforma, o paciente é imerso em outro contexto, por vezes até esquecendo que está em uma terapia. Isso deixa o processo mais leve e agradável, trazendo uma maior percepção de valor à clínica fisioterápica.

Sem contar que a realidade virtual possibilita ao fisioterapeuta investir em outras abordagens que possam favorecer a terapia. Uma delas é a chamada “gameterapia”, que mescla seus objetivos (como movimentos e posições específicas) com pontuações e progressão, estimulando a evolução do paciente.

Quando comparada a outros métodos, a realidade virtual também está associada a um melhor equilíbrio estático. Dessa forma, tanto a velocidade média quanto o deslocamento do centro de pressão parecem ser melhores do que quando o paciente não utiliza a realidade virtual.

Baropodometria

Por último, a baropodometria também é bastante adotada para a avaliação da pisada do paciente, isto é, a forma como ele distribui a pressão quando está com os pés no chão.

O profissional pode realizar a avaliação de várias formas — com o paciente parado com os dois pés no chão, em apoio unipodal, caminhando etc. Isso proporciona uma diversidade muito grande de dados ao fisioterapeuta, o que permite conduzir a melhor intervenção para aquele paciente.

Veja, na prática, a utilização do Eletromiógrafo New Miotool Wireless, da Miotec

Eletromiógrafo New Miotool Wireless

Aparelhos de Fisioterapia e suas funções: como essas tecnologias podem garantir um melhor atendimento?

Com os dados que a avaliação do paciente oferece, por meio das tecnologias, é possível ter uma visão mais clara do quadro apresentado, a fim de adotar uma conduta individualizada. Além disso, os especialistas podem utilizar algumas tecnologias para auxiliar o paciente durante o tratamento, permitindo uma melhor visualização e maior entendimento das condutas propostas.

Da mesma forma, as tecnologias podem ser empregadas na prevenção: a partir dos dados da avaliação, é verificado se o paciente precisa trabalhar algum aspecto para montar uma estratégia baseada nas necessidades do indivíduo.

Antes de começar a usar as tecnologias, é essencial que o(a) fisioterapeuta pesquise sobre elas para conhecê-las, entender o objetivo de cada uma, suas implicações de uso, impactos nos pacientes e, também, como ele próprio se beneficiaria através de sua utilização.

Também é importante avaliar se as tecnologias fazem sentido para o seu público-alvo, isto é, para o tipo de paciente que você atende. Caso sejam atendidas principalmente pessoas com lesões de ombro, provavelmente um baropodômetro (que avalia questões da pisada, da marcha) não faria sentido para a sua prática.

Em suma, as tecnologias precisam ser sempre empregadas com o objetivo de agregar benefícios para o paciente, seja realizando uma avaliação mais precisa, seja auxiliando durante o tratamento. Elas devem ser um investimento para melhorar a experiência e os resultados do paciente, agregando valor também para o trabalho do fisioterapeuta.

Nesse momento, é importante avaliar as referências do seu fornecedor. Os aparelhos para fisioterapia são de muita importância em uma clínica, mas é preciso se certificar que eles tenham qualidade e boa procedência. Portanto, opte por uma empresa de credibilidade no mercado para não ter contratempos no futuro.

Aparelhos de Fisioterapia: quais são as principais tecnologias usadas na avaliação fisioterápica?

✓ Conheça a PelviFit Trainer PRO da Miotec

Invista em aparelhos de fisioterapia de qualidade e supere sua concorrência

Percebeu como os aparelhos para fisioterapia são importantes quando o objetivo é oferecer ao paciente diagnósticos precisos e um tratamento de qualidade? Tais fatores fazem toda a diferença na hora da escolha do profissional. Portanto, encare essa aquisição como um investimento para a sua clínica, assim você vai conseguir se destacar no seu segmento e sair na frente dos concorrentes.

Nesse sentido, para se atualizar quanto aos aparelhos de melhor qualidade, contar com um bom fornecedor é fundamental. A Miotec atua nessa área desde 2002, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto a fabricação e a distribuição de equipamentos e materiais mais renomados. Nosso foco é trazer o que há de mais moderno na fisioterapia para dentro do seu consultório, elevando a qualidade da profissão no país.

Se você quer levar seus equipamentos a um novo patamar, por que não entra em contato conosco? Conheça a Miotec e saiba o que podemos fazer por você!

Acesse as redes sociais da Miotec!

Siga a Miotec nas redes sociais. Nós estamos no Facebook, Youtube, Instagram e também no LinkedIn.

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Conheça a loja online Miotec!

Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!

 

Você conhece o que são e a importância dos exercícios para fortalecer o períneo? Acompanhe e descubra dicas sobre como fazer fisioterapia pélvica sozinha!

O assoalho pélvico funciona como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. Desse modo, ele é formado por 13 músculos que ficam entre o osso púbis e o cóccix, responsáveis pela continência urinária e fecal, bem como pela qualidade nas relações sexuais. Por isso, a prática de exercícios para fortalecer o períneo e a musculatura da região é fundamental para a manutenção dessas funções.

Nesse sentido, uma das principais preocupações dos fisioterapeutas diz respeito a como ensinar e identificar o tipo de exercício que pode recomendar para o paciente realizar sozinho em casa ou mesmo em acompanhamentos à distância, como nos casos de teleatendimento.

Para ajudar em relação a essas dúvidas, selecionamos algumas das melhores práticas para ensinar o paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico. Assim, pessoas que buscam tratamentos ou prevenção podem acessar diferentes exercícios para fortalecer o períneo e executá-los em casa, de maneira simples e eficaz.

Exercícios de Kegel

Os exercícios Kegel consistem, sobretudo, na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo. Dessa forma, o paciente consegue prevenir ou reduzir disfunções do assoalho pélvico, bem como melhorar a prática da atividade sexual.

Esses exercícios foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.

Exercícios para fortalecer o períneo: treine e fortaleça o assoalho pélvico em casa

Como fazer os exercícios de Kegel?

Os pacientes devem realizar os exercícios do método Kegel com a bexiga vazia, adotando uma posição confortável, sentada ou deitada, de acordo com o tipo de contratura necessário. Em princípio, devem realizar contrações por 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando-os por 10 segundos, efetuando repetições dessa sequência.

Essas contrações podem ser lentas, rápidas ou avançadas. Para obter os efeitos desejados é preciso fazer 10 repetições dos movimentos, três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). Veja, a seguir, como fazer os exercícios

Contrações lentas

Contrações rápidas

O profissional de fisio pélvica pode indicar para o paciente aplicar esse método no dia a dia todas as vezes em que a pessoa espirrar, tossir, pegar um peso na musculação ou agachar. Logo, isso ajuda a prevenir a incontinência urinária provocada por esforço.

Contrações avançadas

Para aumentar a dificuldade dos exercícios, a orientação é realizá-los na posição em pé.

Exercícios para fortalecer o períneo com Cone Vaginal

Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Dessa forma, ao serem inseridos na vagina, produzem o estímulo necessário para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico.

Antes de mais nada, é importante definir o peso indicado a cada paciente. Em média, o cone ideal é aquele que, sob contração intensa, pode ser segurado de 2 a 8 segundos e com a vagina relaxada.

A intensidade dos exercícios varia de acordo com os objetivos da fisioterapia pélvica, lembrando que os exercícios com cone vaginal sempre objetivam o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nessa situação.

A prática dos exercícios para fortalecer o períneo com os Cones

A paciente introduz o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica, mantendo-o preso.

Dessa forma, poderá utilizar o dispositivo em casa, durante as atividades de rotina, como lavar louça, caminhar, subir escadas, trabalhar, entre outras. Todavia, caso perceba que o dispositivo está caindo, a pessoa deve realizar uma contração do assoalho pélvico a fim de sustentá-lo. Essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.

Por fim, com a evolução da prática dos exercícios para fortalecer o períneo, os cones podem substituídos por outros de maior peso para que a paciente exerça mais força e possa evitar que o dispositivo caia.

Exercícios com o acessório Bem-wá

De origem indiana, o Bem-wá, também conhecido como bolas tailandesas, é um dos acessórios mais indicados para as pessoas que já estão familiarizadas com o pompoarismo, já que, nesses casos, a musculatura se encontra previamente fortalecida e a pessoa adquiriu um maior conhecimento do próprio corpo.

Milenar, a arte do pompoarismo tem origem no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair" e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, tal técnica ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.

Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e obter outros benefícios, como:

Como fazer pompoarismo com o Bem-wá?

O Bem-wá é composto por bolinhas que medem aproximadamente 5 centímetros, normalmente feitas em silicone, interligadas por um cordão do mesmo material. Os exercícios devem ser realizados da seguinte maneira:

A paciente deve repetir essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas e deve realizá-los tanto com as pernas afastadas quanto juntas. Ademais, ao longo do tempo, de acordo com o seu desempenho, deverá ampliar o tempo de contração.

Ginástica Hipopressiva (GAH)

A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez, sendo uma técnica que combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. A técnica surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.

Com o uso dela conseguimos reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. O períneo também fica mais forte com a prática.

Exercícios para fortalecer o períneo: a Hipopressiva na prática

Os exercícios que envolvem a ginástica hipopressiva são realizados nas diferentes posições, como deitada, sentada e em pé, de acordo com a evolução da aprendizagem dos movimentos de respiração toráxica. Basicamente, eles são realizados da seguinte maneira:

Os indivíduos devem realizar esses movimentos sempre com cuidados em relação à postura, mantendo a coluna alinhada e utilizando as mãos (apoiadas nas pernas, na parede ou no chão) e os pés como apoios de força e impulsionamento nas contrações.

Exercícios com educadores vaginais

Tendo o conhecimento de como a musculatura pélvica se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.

Exemplo disso é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e fisioterapeutas uma maneira rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico. Isso porque o acessório se torna um educador vaginal, já que possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que os pacientes ganhem consciência da contração correta da musculatura.

Com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas por meio do tratamento das principais disfunções do assoalho pélvico.

Para efetuar os exercícios, a mulher (ou mesmo a fisioterapeuta) deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para o paciente e/ou profissional. Dessa forma, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Contudo, quando realiza a contratura de maneira errada, o objeto se desloca para cima.

Eleve a sua prática clínica com esse novo dispositivo e surpreenda suas pacientes!

Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)

As sondas de Biofeedback Pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura por meio de um manômetro. A utilização é simples: o sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Desse modo, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como Biofeedback da contração realizada. Assim, esse feedback pode ser dado tanto para o paciente como para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em clínicas ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.

Um bom exemplo disso é o dispositivo de Biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico, de acordo com a orientação do profissional. O profissional/paciente deve utilizar a sonda da seguinte forma:

Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)

Sensores de eletromiografia de superfície captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Assim, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração. Além disso, monitora também o tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.

Nesse sentido, um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Inegavelmente, entre as vantagens do Biofeedback Eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.

Portanto, a utilização de Biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e Biofeedback.

Como fazer fisioterapia pélvica sozinha?

Relembre as principais possibilidades para você prevenir ou realizar tratamentos para o fortalecimento de seu assoalho pélvico em casa:

✓ Descubra a PelviFit Trainer PRO da Miotec

Exercícios para fortalecer o períneo em homens

Similarmente, homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, também devem praticar os mesmos exercícios. Assim sendo, uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. Nesse sentido, o método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Afinal, essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.

O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. Em resumo, quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento desses músculos, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.

Como vimos, portanto, os pacientes podem acessar diversos tipos de exercícios para fortalecer o períneo e o assoalho pélvico e realizá-los em casa. Para isso, o fisioterapeuta precisa ensinar o paciente a identificar os músculos envolvidos nos movimentos por meio de aparelhos de biofeedback domiciliar e eleger o tipo de terapia mais adequada a cada indivíduo.

Gostou das dicas sobre como realizar exercícios para fortalecer o períneo? Saiba mais sobre esse e outros assuntos assinando a nossa newsletter.

Acesse as redes sociais da Miotec!

Siga a Miotec nas redes sociais. Nós estamos no Facebook, YoutubeInstagram e também no LinkedIn.

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Conheça a loja online Miotec!

Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!

A fisioterapia pélvica é essencial para tratar as disfunções do assoalho pélvico causadas pelo enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento natural, à gravidez, à diminuição dos hormônios, entre outros fatores. Nesse sentido, os cones vaginais se apresentam como uma excelente solução.

Afinal, os profissionais da Fisioterapia utilizam esses dispositivos para avaliar o desempenho e proporcionar resistência e retorno sensorial aos MAP (Músculos do Assoalho Pélvico), à medida que eles se contraem.

Neste artigo, vamos comentar sobre as funcionalidades dos cones vaginais e sua utilização, bem como o monitoramento da evolução da paciente com o biofeedback. Continue a leitura para saber mais!

O que são os cones vaginais?

Os cones vaginais, também identificados como “pesos vaginais” ou “cones para pompoarismo”, são pequenas cápsulas anatômicas com um formato cônico. Dessa forma, o aço inoxidável compõe suas estruturas junto a uma camada plástica que as revestem. Em essência, os cones ajudam as pacientes a exercitarem e a fortalecerem sua musculatura pélvica.

Normalmente, um kit possui cinco ou seis cones, em diferentes cores, que variam com o peso — entre 20 a 70 gramas ou 20 a 100 gramas. Além disso, eles têm um fio em seu ápice para facilitar a sua remoção.

Quais são as funções dos cones?

As principais funções dos cones são a de fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a coordenação motora perineal. Desse modo, é o(a) fisioterapeuta pélvico quem avalia e indica os melhores exercícios, de acordo com as necessidades específicas dos pacientes.

Por certo, a manutenção de um assoalho pélvico forte e bem coordenado é fundamental para a saúde, a sexualidade e dignidade da mulher. Afinal, ela previne e trata a queda dos órgãos (prolapsos), a incontinência urinária e fecal, além de melhorar o desempenho sexual.

Quando utilizados corretamente, os cones promovem um fortalecimento crescente da MAP. Ademais, também melhoram a propriocepção local — sensibilidade vaginal, percepção da contração e relaxamento da musculatura.

Como usar o cone vaginal?

A princípio, a paciente coloca o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica. Ela pode, aliás, utilizá-lo em domicílio, durante as atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar, subir escadas, lavar louças, entre outras ações.

Caso a pessoa perceba que dispositivo está caindo, ela deve realizar uma contração do assoalho pélvico para sustentá-lo. Em suma, toda essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.

Outra forma muito eficaz de utilização é a escolha de cones mais pesados, os quais fazem a paciente exercer maior força para não deixar o dispositivo cair.

Como é feita a indicação da utilização dos cones vaginais?

A indicação do tipo de cone vaginal depende da avaliação prévia de um fisioterapeuta. Normalmente, inicia-se com o mais leve e, de acordo com a facilidade do paciente, evoluindo para o mais pesado.

Em geral, a paciente não necessita chegar até o cone de 100 gramas, pois os profissionais costumam indicá-los quando há a procura pela melhoria do desempenho sexual.

✓ Veja a linha de Sondas Uroginecológicas na loja da Miotec!

Como acompanhar a evolução do paciente com utilização de sonda para biofeedback?

Uma das maiores dificuldades no trabalho de fortalecimento da MAP é ajudar a paciente a perceber se o exercício está, de fato, contraindo a musculatura correta e com a força suficiente. A maneira mais eficiente para a percepção dessa contração é a utilização de biofeedback.

O treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular, por meio de sondas anatômicas, vaginais ou anais. Assim, o especialista podem acompanhar as contrações em uma tela de computador.

Com a utilização de sinais visuais (gráficos) ou sonoros (bipes), a paciente consegue perceber a resposta muscular durante cada contração, seja em sua amplitude, seja na duração. Após a aprendizagem de contrações com o biofeedback, a pessoa adquire maior controle sobre a musculatura pélvica, que facilita a manutenção da rotina diária e domiciliar desses exercícios.

Como vimos, os cones vaginais são fundamentais para a avaliação e o fortalecimento dos músculos pélvicos. Logo, o(a) fisioterapeuta pode complementar seu trabalho com a utilização do biofeedback para um eficiente monitoramento da evolução do paciente.

Cones vaginais: descubra para o que os fisioterapeutas podem utilizá-los nos tratamentos para ampliar a qualidade de vida de suas pacientes!

Benefícios gerais dos Cones Vaginais

Veja, em resumo, quais os principais benefícios adquiridos (para prevenção e tratamentos) por meio da utilização dos cones vaginais.

  1. Fortalecimento do assoalho pélvico (MAP: Músculos do Assoalho Pélvico);
  2. Melhora da coordenação motora perineal;
  3. Prevenção e tratamento da queda dos órgãos (prolapsos);
  4. Prevenção e tratamento da incontinência urinária (cones para incontinência urinária);
  5. Prevenção e tratamento da incontinência fecal;
  6. Melhora da sensibilidade e relaxamento vaginal;
  7. Melhora do desempenho sexual como um todo (cone de pompoarismo).

✓ Descubra também: As 7 principais bases de dados em saúde

Eleve a sua prática clínica com esse novo dispositivo e surpreenda suas pacientes!

As informações foram úteis para você? Para saber mais sobre o assunto, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog e conheça as novas sondas PelviLine para o tratamento do assoalho pélvico!

Acesse as redes sociais da Miotec!

Siga a Miotec nas redes sociais. Nós estamos no Facebook, YoutubeInstagram e também no LinkedIn.

Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Conheça a loja online Miotec!

Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!

Como fazer fisioterapia pélvica em casa? Descubra exercícios para o assoalho pélvico domiciliares, simples e eficazes, que fazem a diferença na saúde e bem-estar

O treino e a prática saudável de exercícios são as melhores maneiras de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. No entanto, o que recomendar para o paciente quando ele não está na clínica, sendo acompanhado por você? Como ajudá-lo a obter melhores resultados e agilizar o processo de recuperação além de suas sessões regulares?

O assoalho pélvico funciona, sobretudo, como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. No total, são 13 músculos que estão localizados entre o osso púbis e o cóccix, que são responsáveis pela continência urinária e fecal, além de contribuírem para a qualidade nas relações sexuais.

A seguir, você encontra algumas formas de ensinar seu paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico em casa de forma simples e eficaz. Continue a leitura do artigo do blog da Miotec e descubra! 

Exercícios Kegel para o assoalho pélvico

Os exercícios Kegel consistem na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo de modo a prevenir ou reduzir problemas do assoalho pélvico e melhorar a prática da atividade sexual.

Estes exercícios, aliás, foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel, em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Além disso, embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.

Um exemplo de um exercício de Kegel é o seguinte: após realizar a identificação dos músculos do assoalho pélvico com a paciente, recomendar que, em casa, com a bexiga vazia, ela encontre uma posição confortável, preferencialmente deitada, e realize contrações de 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando por 10 segundos, efetuando repetições desta sequência.

Veja mais informações aqui neste vídeo.

Exercícios com cone vaginal

Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Logo, ao inserirem tais objetos na vagina, a mulher possui o estímulo necessário para contrair a musculatura do assoalho pélvico de forma correta.

A princípio, é importante definir o peso ideal para a sua paciente. Em média, o cone correto é aquele que sob contração intensa pode ser segurado de 2 a 8 segundos, e com a vagina relaxada caia.

A intensidade dos exercícios variará de acordo com os objetivos do tratamento. Primordialmente, os exercícios com cone vaginal sempre têm como finalidade o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nesta situação.

 

Leia também: Cones vaginais: para o que servem e como são utilizados?

Exercícios com Ben Wa para o assoalho pélvico

O Ben Wa é uma técnica de origem indiana que consiste em pequenas bolas, normalmente ligadas por um cordão, que têm o mesmo objetivo dos exercícios de Kegel. Ou seja, fortalecer o tônus muscular e a força do assoalho pélvico, além de potencializar o desempenho sexual.

Os movimentos realizados com o Ben Wa se tornaram popularmente conhecidos como pompoarismo, e o objeto em si como “bolinhas tailandesas”. 

Essa técnica, afinal, pode ser utilizada para a propriocepção, ou seja, a capacidade de perceber a contração e expandir a coordenação motora, que consiste em saber contrair e relaxar corretamente os músculos do assoalho pélvico e do abdômen.

Ginástica Hipopressiva (GAH)

A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez e combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. 

Nesse sentido, a técnica, também conhecida hoje como Low Pressure Fitness (LPF) ou "barriga negativa", surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.

Com o uso dela, é possível reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. Além disso, o períneo também se torna mais forte com a prática.

Em suma, a manobra consiste em três movimentos sequenciais: contração dos músculos abdominais, contração do MAP (Músculos do Assoalho Pélvico) e contração dos músculos intercostais e peitorais. Preferencialmente, por fim, o paciente deve estar deitado confortavelmente, com os joelhos semidobrados e os pés apoiados no chão.

Exercícios com educadores vaginais para o assoalho pélvico

Tendo o conhecimento de como o músculo se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “Educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.

Ilustração

Utilização da PelviFit Trainer

Um exemplo disso, é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e aos profissionais da saúde uma forma rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico.

Dessa forma, com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas nos problemas que atingem o assoalho pélvico.

Anteriormente, a paciente deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para ela mesma ou para a profissional fisioterapeuta. Assim, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Por outro lado, se realizar a contrração de maneira errada, a antena se movimentará para cima.

Dessa forma, o produto possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que as pacientes ganhem consciência sobre como contrair o assoalho pélvico corretamente.

>> Veja o PelviFit Trainer em nossa loja!

 

Exercícios para Assoalho Pélvico com sondas de pressão

Biofeedback manométrico

As sondas de biofeedback pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura através de um manômetro. De fato, sua utilização é bastante simples. 

O sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Dessa maneira, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como biofeedback da contração que está sendo realizada.

Esse feedback pode ser dado tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em sua clínica ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.

Um bom exemplo disto é o dispositivo de biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico. Todos os exercícios devem seguir orientação do profissional de saúde.

Assoalho pélvico saudável. Descubra como usar as sondas de biofeedback pressórico vaginais, como a PelviFit Unit! Acesse nosssa loja!

Utilização da PelviAir Unit

Conheça nosso ebook grátis "Tudo sobre sondas intracavitárias". Baixe agora!

Exercícios com sensores de eletromiografia

Biofeedback eletromiográfico

Sensores de eletromiografia de superfície, como o New Miotool, captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Desse modo, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração, além do tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.

Um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Entre as vantagens do biofeedback eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.

Por isso, a utilização de biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica especialista, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e biofeedback.

>> Descubra o New Miotool em nossa loja!

Pompoarismo para o assoalho pélvico? 

Milenar, a arte do pompoarismo tem origem indiana, mais especificamente no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair", e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.

Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e trazer outros benefícios ao paciente. Para ajudar a treinar o movimento controlado dos músculos da região, os profissionais e pacientes podem utilizar acessórios como cones, bolas de Ben Wa e vibradores.

Durante o exercício, o paciente deve contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo a contração durante 2 segundos. Depois, pode relaxar e descansar por 8 segundos. Assim, o indivíduo deve realizar essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas. Contudo, de acordo com o desempenho do paciente, o responsável pelo tratamento poderá indicar o aumento do tempo de contração. 

Por fim, é importante que os pacientes realizem os exercícios tanto com as pernas afastadas quanto juntas.

 

Fisioterapia Pélvica: exercícios para o assoalho pélvico feminino em casa

 

Fisioterapia Pélvica em foco. Como contrair o assoalho pélvico feminino? Descubra!

Veja, em resumo, quais os principais exercícios para a realização de fisioterapia pélvica em casa:

  1. Exercícios Kegel
  2. Exercícios com cone vaginal
  3. Exercícios com Ben Wa ("cones para pompoarismo")
  4. Ginástica Hipopressiva (GAH)
  5. Exercícios com Educadores Vaginais
    - PelviFit Trainer
  6. Exercícios com Sondas de Pressão
    - PelviAir Unit
  7. Exercícios com Sensores de Eletromiografia
    - New Miotool
  8. Pompoarismo

Exercícios para homens

Homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, os homens também devem praticar os exercícios. Uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. 

O método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.

O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. 

Quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento dos músculos da região, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.

Além disso, a prática de exercícios em casa para treinar o assoalho pélvico é positiva tanto para paciente, que em pouco tempo já pode notar melhora em algumas funções dos órgãos da região, assim como para o profissional da saúde, que poderá se dedicar às melhores técnicas e orientações para ajudá-lo. 

Trabalhando em conjunto será mais fácil atingir os resultados e garantir uma vida mais tranquila, saudável e feliz para o paciente.

Gostou das dicas sobre como treinar o assoalho pélvico? Saiba mais sobre e outros assuntos assinando abaixo a nossa newsletter.





     

    ✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

    Acesse as redes sociais da Miotec!

    Siga a Miotec nas redes sociais. Nós estamos no Facebook e também no YoutubeInstagram e LinkedIn.

    Com mais de duas décadas de história, a Miotec é referência no mercado brasileiro, trazendo sempre as principais soluções tecnológicas para fins clínicos e terapêuticos.

    Leve sempre qualidade de vida aos seus pacientes! Conheça a loja online Miotec!

    Por fim, continue acessando nosso blog para mais dicas e novidades!

     

    Os fisioterapeutas atuam na prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e lesões que dizem respeito aos movimentos e funcionamento do corpo humano. Nessa profissão, há diversas possibilidades de especializações na área de fisioterapia.

    Com o aumento de popularidade, a carreira é bastante concorrida atualmente. Os fisioterapeutas recém-formados ou já consolidados, então, almejam a independência financeira, a abertura do próprio consultório e a atuação como referência no mercado. Para tanto, buscam se aperfeiçoar para obter maiores chances de ascender profissionalmente.

    O ramo é bastante extenso e os fisioterapeutas contam com uma longa lista de especializações disponíveis do mercado. Veja, a seguir, algumas especializações na área de fisioterapia em que você pode atuar.

    Por que fazer uma pós-graduação?

    Antes de explorar quais são as possibilidades de carreira, é muito importante entender o papel da formação. Qualquer fisioterapeuta precisa passar por uma graduação autorizada pelos órgãos competentes para aprender todas as técnicas necessárias. Com a teoria e a prática, há a consolidação do conhecimento e a oportunidade de atuação.

    Entre as especializações na área de fisioterapia, vale a mesma coisa. Uma pós-graduação oferece o fortalecimento do entendimento e permite que você compreenda, exatamente, quais são as características e especificidades de cada abordagem.

    O cuidado garante, em primeiro lugar, a legalidade de atuação. Além disso, oferece mais segurança para o profissional e para os pacientes.

    Quais são as principais especializações na área de fisioterapia?

    Para conseguir se especializar, recorrer a uma pós-graduação é a melhor saída. Com conceitos e práticas, você saberá como proceder e terá a chance de desempenhar a função.

    Para que isso seja possível, no entanto, é fundamental escolher a opção certa. A seguir, veja quais são as alternativas mais conhecidas.

    Intervenção em Neuropediatria

    Voltada para a abordagem infantil, é um viés que faz avaliação e tratamento de recém-nascidos a crianças de até dois anos de idade que se encontram em situações de risco.

    Atuam com patologias, como microcefalia, ou com nascimentos prematuros, para que possam ter um desenvolvimento funcional e cognitivo adequado. Também é uma abordagem que visa a cuidar de disfunções já existentes, em busca de mais qualidade de vida.

    Fisioterapia Pélvica

    Atuante na prevenção e reabilitação de disfunções relacionadas à musculatura da região pélvica, lombar e abdominal, é ideal para diversas condições e idades. A fisioterapia pélvica pode levar à reabilitação das funções sem que haja a necessidade de intervenção cirúrgica.

    O profissional age em quadros de enfraquecimento do assoalho pélvico, como na gravidez ou na menopausa. Também pode ajudar o paciente após cirurgias ou procedimentos, além de identificar e tratar problemas específicos.

    Fisioterapia Gerontológica

    A abordagem voltada para a terceira idade capacita os profissionais que atuam junto à população idosa. O foco está na prevenção, no cuidado e na identificação de riscos para minimizar efeitos do processo de envelhecimento.

    Profissionais do ramo trabalham, também, com deficiências já instaladas mediante a administração de condutas fisioterapêuticas. Isso é determinante para aumentar a qualidade de vida e o bem-estar da pessoa idosa.

    Acupuntura

    Considerada uma terapia alternativa, a acupuntura é uma técnica que tem recebido cada vez mais adeptos. O procedimento estimula o próprio organismo a melhorar seu funcionamento por meio da aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo.

    Embora não substitua completamente uma atuação clínica tradicional, é um jeito de estimular o corpo a funcionar da maneira ideal. Além da pós-graduação, há a possibilidade de fazer cursos certificados.

    Fisioterapia Respiratória

    Para melhorar a função respiratória, há a especialidade referente a esse sistema. Graças a ela, é possível remover secreções brônquicas por meio de técnicas manuais ou com auxílio de aparelhos específicos.

    É ideal tanto para pacientes com condições crônicas quanto para quem tem asma ou bronquite, bem como para os que sofreram grandes traumas. Com o uso dos equipamentos e das técnicas adequadas, há uma recuperação da função respiratória.

    Fisioterapia Desportiva

    Atualmente, é uma das especializações na área de fisioterapia que mais ganham espaço no mercado. A fisioterapia desportiva prepara os fisioterapeutas para atuarem com atletas e praticantes de atividade física com técnicas de prevenção, tratamento e recuperação de lesões no processo de reabilitação desse grupo de pacientes.

    O profissional deve ficar especialmente atento às novidades de tecnologia, tanto para prevenir quanto para acelerar a recuperação de lesões.

    Fisioterapia na Reeducação Postural (RPG)

    Em um cenário em que as pessoas não têm o comportamento postural adequado, essa é uma das mais necessárias especializações na área de fisioterapia.

    Inclui o uso de técnicas manuais para a correção e o tratamento de patologias na postura do paciente por meio de alongamentos, trabalho da respiração e fortalecimento corporal do indivíduo.

    Fisioterapia Neurofuncional

    Focada no cérebro, a especialidade envolve o estudo, diagnóstico e tratamento de distúrbios neurológicos. Por meio de exercícios que promovem a restauração de funções, como coordenação motora, força, equilíbrio, eliminação de tonturas ou zumbidos entre outros.

    Em alguns casos, a atuação é multidisciplinar, como ao contar com a ajuda de um neurologista para conduzir o caso.

    Fisioterapia Orofacial

    Voltada para o tratamento e restabelecimento de disfunções da articulação temporomandibular, a fisioterapia orofacial inclui técnicas específicas para aliviar dores na face, cabeça e região oral e cervical.

    Dependendo do caso, também ajuda no funcionamento adequado de certas estruturas, especialmente após uma cirurgia de reconstrução ou depois de um trauma.

    Fisioterapia Dermato Funcional

    Habilita fisioterapeutas a atuarem no tratamento de distúrbios físico-funcionais dermatológicos, músculos esqueléticos e endócrinos metabólicos que afetam de forma direta ou indireta a pele.

    A abordagem de um fisioterapeuta dermato funcional inclui a reabilitação das funções faciais e o tratamento das respostas enviadas pelo sistema humano.

    Quiropraxia

    Capacita o profissional de fisioterapia a restabelecer a mobilidade articular e suas respectivas funções, reestruturando o corpo.

    Tem foco como o tratamento de patologias como hérnias de disco e algias de coluna, mas também mobiliza articulações de quase todos os tecidos miofaciais e neurais.

    Fisioterapia em Terapia Intensiva

    Essa especialização une diversos conhecimentos, já que são muitos os motivos que levam alguém ao setor de UTI. Nesse caso, o profissional fica responsável por identificar e tratar condições de pessoas acamadas nesse estado.

    Além de ajudar a reduzir sequelas, é possível evitar complicações do quadro. O profissional pode realizar atividades referentes à circulação, à respiração, a grupos musculares e assim por diante.

    Como escolher?

    Como há muitas e diversas opções, a escolha tem a ver com uma questão de interesse profissional e aptidão. Considere qual ramo traz a abordagem nos casos em que você prefere trabalhar. Se a intenção é cuidar de populações vulneráveis, as especializações pediátricas e de geriatria são as ideais, por exemplo.

    Também vale considerar a demanda do mercado, bem como entender qual é a escolha que viabiliza o crescimento profissional da maneira desejada.

    Fundamentados os conceitos de algumas especializações na área de fisioterapia, fica mais fácil decidir qual caminho quer seguir. Lembre-se: o mercado espera por profissionais que busquem o seu autodesenvolvimento o tempo todo. Portanto, invista na sua carreira e busque conhecimento, em primeiro lugar.

    Gostou de saber mais sobre as especializações na área de fisioterapia? Restou alguma dúvida? Deixe um comentário!

    Fechar