A cervicalgia, conhecida como dor na região cervical, é uma condição comum que pode ser causada por fatores como má postura, envelhecimento ou lesões. Descubra como a fisioterapia pode ajudar no tratamento, além de orientações preventivas para melhorar a qualidade de vida.

Seus pacientes sentem dores frequentes no pescoço que atrapalham a rotina? Saiba que você pode ajudá-los! A cervicalgia é uma condição comum que pode impactar a qualidade de vida de muitas pessoas. Felizmente, porém, existem técnicas eficazes na fisioterapia para aliviar o desconforto e prevenir o retorno dessas dores. Por isso, continue lendo para descobrir como diminuí-las e o que fazer para elevar a saúde da coluna cervical!

O que é Cervicalgia?

A cervicalgia se caracteriza por dores na coluna cervical, podendo ser provocada por envelhecimento, acidente, contratura muscular, hérnia de disco, torcicolo ou doenças que afetam as articulações, como a artrose. No entanto, alguns dos fatores que mais contribuem para a sua ocorrência estão relacionados aos desvios posturais.

Nesse sentido, passar muitas horas trabalhando sentado em frente ao computador ou verificar a tela do smartphone com frequência pode gerar estresse na musculatura do pescoço. Dessa forma, os excessos podem desencadear diversos problemas na região.

Como a cervicalgia impacta o dia a dia?

Os incômodos na região do pescoço podem trazer consequências significativas para a rotina, como:

Cervicalgia | Fisioterapia | Miotec

Veja, a seguir, as 5 principais técnicas utilizadas em fisioterapia para o tratamento da cervicalgia!

Fisioterapia para cervicalgia: os tratamentos adotados por especialistas

Há diversos exercícios para cervicalgia, podendo ser aplicada uma ou mais técnicas para o mesmo paciente. Sobretudo, as escolhas profissionais dependem do quadro que o indivíduo apresenta e das causas que levaram às alterações na região do pescoço. A seguir, detalhamos cinco dos principais métodos adotados na fisioterapia.

1. Eletroterapia

A eletroterapia utiliza um dispositivo que envia corrente elétrica leve para a área lesionada. Por certo, ela pode ser aplicada para diferentes fins, como:

Certamente, o TENS (Neuroestimulação Elétrica Transcutânea) é o método mais utilizado no tratamento de cervicalgia. Ele envia pulsos elétricos para os nervos sensoriais que se localizam abaixo da pele, reduzindo a intensidade da sensação de dor.

2. Terapias Manuais

As terapias manuais incluem técnicas de manipulação e mobilização articular, além de massagem nos tecidos conectivos. Desse modo, é possível tratar a dor e reduzir a restrição de movimentos causada pela cervicalgia.

3. Cinesioterapia

Após a análise muscular feita pelo fisioterapeuta, a cinesioterapia costuma ser a técnica central de tratamento para as dores na região cervical, principalmente as que são provocadas por disfunções musculoesqueléticas.

Trata-se, portanto, de um conjunto de exercícios terapêuticos utilizados na reabilitação de diversas condições, visando o fortalecimento e o alongamento dos músculos.

Assim, tal técnica também pode ser útil para otimizar o estado geral de saúde e prevenir alterações motoras, já que os exercícios terapêuticos aumentam a força e a flexibilidade. Dessa forma, os resultados favorecem o relaxamento, a mobilidade e a coordenação motora.

4. Termoterapia

A termoterapia utiliza a temperatura fria ou quente de acordo com a necessidade. Nesse sentido, pode-se aplicar a bolsa de gelo ou compressa fria para reduzir a dor e o inchaço. Já a bolsa de calor deve ser aplicada para relaxar os músculos e melhorar o fluxo sanguíneo. Em alguns casos, os especialistas podem usar essas terapias de maneira alternada, dependendo da lesão e da situação geral do paciente.

5. Ultrassom

A fisioterapia com ultrassom aumenta o fluxo sanguíneo local, sem dúvida melhorando o processo inflamatório, diminuindo o inchaço, as dores e os espasmos musculares. A princípio, o profissional da área pode aplicar essa técnica por meio de ultrassom contínuo ou pulsátil.

O ultrassom contínuo emite ondas ininterruptas com efeitos térmicos que alteram o metabolismo e a permeabilidade das células, sendo mais eficaz para o tratamento de lesões e dores crônicas. Por outro lado, o pulsátil emite ondas com pequenas interrupções, sendo indicado para tratar lesões e dores agudas.

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A importância de manter uma boa postura como prevenção à Cervicalgia

Além de ser comum, a cervicalgia costuma voltar mesmo após o tratamento. Por isso, o trabalho do fisioterapeuta vai muito além da reabilitação, sendo fundamental adotar ações para a prevenção, incluindo orientações aos pacientes para melhorar o estilo de vida.

Nesse sentido, a indicação de exercícios para fortalecer os músculos do tronco é importante, pois eles envolvem grupos musculares que trabalham juntos para apoiar a coluna e contribuir para uma boa postura. Da mesma forma, é fundamental orientar os pacientes a respeito dos cuidados com a ergonomia no trabalho.

Portanto, como mostramos, existem várias técnicas de fisioterapia para o tratamento da cervicalgia, que podem ser combinadas entre si para gerar um resultado mais rápido e eficaz. Independentemente do método adotado, é essencial um trabalho de orientação para a prevenção, já que essa condição pode se manifestar outras vezes, principalmente em pessoas sedentárias.

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Não fique de fora! Confira os principais eventos de fisioterapia de 2025, agende-se e amplie seus conhecimentos na área.

Se você é um fisioterapeuta em busca de atualização constante e deseja se manter à frente nas inovações da área, chegou ao lugar certo. Afinal, o ano de 2025 promete ser repleto de eventos imperdíveis para quem busca novas técnicas, pesquisas e troca de experiências com profissionais renomados.

Por isso, no decorrer de 2025, diversos congressos, simpósios e palestras sobre fisioterapia acontecerão no Brasil. Estes eventos são uma excelente oportunidade para aprofundar seus conhecimentos, fazer networking com outros profissionais e descobrir o que há de mais recente na medicina fisioterapêutica. 

Além disso, se você é um profissional dedicado, sempre em busca de evolução para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes, então continue lendo! Isso porque o blog da Miotec preparou uma lista dos eventos de fisioterapia mais importantes para 2025. 

Portanto, organize a sua agenda e não perca essas oportunidades!

Entenda a importância dos eventos de fisioterapia

Investir em conhecimento é essencial para a evolução da sua prática profissional e para a promoção de uma melhor qualidade de vida para seus pacientes. Afinal, a área da fisioterapia está em constante transformação, e acompanhar os eventos mais relevantes é uma excelente maneira de ficar por dentro das últimas descobertas e inovações. 

Ao longo do tempo, novas pesquisas e práticas têm transformado o modo como os tratamentos são realizados. Por exemplo, se olharmos para os avanços da fisioterapia nos últimos 20 anos, vemos uma revolução na forma de tratar condições respiratórias, cardiovasculares, musculoesqueléticas e até no âmbito da fisioterapia pélvica e neurológica. Dessa forma, é impossível acompanhar esse progresso sem estar atento aos eventos que reúnem os maiores especialistas e as novas tecnologias da área.

Agenda 2025: os eventos de fisioterapia que não você não pode perder

2º Congresso Internacional de Fisioterapia e Disfunções do Assoalho Pélvico

21, 22 e 23 de março de 2025 - Porto Alegre (RS)

O evento reunirá especialistas e profissionais da área para compartilhar práticas inovadoras e atualizações sobre o tratamento de disfunções do assoalho pélvico. Além disso, os participantes terão acesso a palestras de alto nível, discutindo novas terapias, técnicas e pesquisas que estão transformando a fisioterapia pélvica. A programação será uma excelente oportunidade para aprimorar conhecimentos e trocar experiências com líderes da área​. Mais informações aqui.

9° Congresso Brasileiro de Fisioterapia em Oncologia (ABFO)

01 a 03 de maio de 2025 - Rio de Janeiro (RJ)

Com o tema "De braços abertos para o cuidado: avanços na Fisioterapia em Oncologia", o evento é destinado a fisioterapeutas e acadêmicos, promovendo discussões sobre as últimas inovações e práticas no cuidado a pacientes oncológicos. Durante o congresso, os participantes terão acesso a uma programação científica de alto nível, incluindo minicursos e palestras sobre temas relevantes como manejo de toxicidades e reabilitação funcional, além de avanços tecnológicos aplicados à fisioterapia. Veja mais informações aqui.

Congresso Internacional On-line de Fisioterapia Aquática (ABFA)

26 e 27 de abril de 2025 

Considerado referência quando o assunto é fisioterapia aquática, em 2025 o evento contará com apresentações de pesquisadores e palestrantes de destaque. O congresso trará discussões inovadoras sobre o uso da água no tratamento de diversas condições. Com cursos pré-congresso e atividades de formação prática, o evento promete ser uma imersão no que há de mais avançado nessa especialidade. Confira mais informações no site da ABFA.

12º Congresso Internacional Inspirar de Fisioterapia Pélvica

30 de maio a 01 de junho de 2025 - Curitiba (PR)

O evento reunirá profissionais e especialistas para discutir os avanços na fisioterapia pélvica, abordando áreas como uroginecologia funcional, saúde feminina, disfunções do assoalho pélvico, entre outros temas importantes para a prática clínica. O congresso é uma oportunidade de atualização científica, com palestras, workshops e painéis interativos, promovendo a troca de conhecimento e a inovação na área. Mais informações disponíveis aqui.

V Congresso Brasileiro e Internacional da ABRAFITO

20 a 23 de agosto de 2025 - Florianópolis (SC)

O evento reunirá profissionais da fisioterapia traumato-ortopédica para discutir avanços científicos, práticas inovadoras e as mais recentes tendências da área. Durante o congresso, serão abordados temas relevantes para a prática clínica, com a participação de especialistas e a apresentação de pesquisas científicas. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site oficial aqui​

Congresso Internacional de Fisioterapia em Obstetrícia (COINFIO)

29 a 31 de agosto de 2025 - Belo Horizonte (MG) 

A iniciativa é um importante encontro para profissionais da fisioterapia obstétrica, abordando práticas e inovações na área. Serão realizadas palestras, workshops e mesas-redondas com especialistas renomados, promovendo discussões sobre o papel da fisioterapia no cuidado com gestantes e parturientes, além de destacar novas evidências científicas e estratégias de intervenção. O congresso busca fortalecer a presença da fisioterapia obstétrica nas políticas públicas e aprimorar a prática profissional, visando à melhoria da saúde materna. Mais informações sobre a programação e inscrição podem ser obtidas aqui

15º Congresso Internacional de Fisioterapia 

11 a 14 de setembro de 2025, Fortaleza (CE) 

Promovido pela Sociedade Brasileira de Fisioterapia (SBF), é reconhecido como um dos maiores congressos de fisioterapia do mundo, atraindo profissionais de diversas áreas da saúde. Com uma programação de alto nível, o congresso contará com mais de 150 palestrantes nacionais e internacionais, abordando temas atuais e relevantes da fisioterapia. Além disso, o evento incluirá a realização de uma Feira Internacional de Produtos e Serviços, proporcionando oportunidades de negócios para os participantes. A organização também prepara uma série de atividades culturais que destacam a riqueza da cultura local, garantindo uma experiência enriquecedora para todos os presentes. Mais informações, confira no site

XII Congresso Brasileiro de Fisioterapia Esportiva 

15 a 18 de outubro de 2025 - Brasília (DF)

Organizado pela SONAFE (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e Atividade Física), este evento é considerado um dos maiores encontros de fisioterapeutas esportivos da América Latina. Com uma programação focada em atualizações científicas e práticas da fisioterapia no esporte, o congresso contará com palestras, workshops e apresentações de pesquisas, proporcionando aos participantes a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e trocar experiências com especialistas da área​. Veja mais informações no site

VIII Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional (COBRAFIN) 

20 a 22 de novembro de 2025 - São Paulo (SP)

O evento que reúne profissionais da área para discutir temas relevantes sobre a funcionalidade humana, focando na reabilitação neurofuncional. Em 2023, a edição em Fortaleza contou com a participação de mais de 1.000 profissionais e a apresentação de mais de 400 trabalhos científicos, com palestras de renome nacional e internacional. O congresso se destaca por promover a troca de conhecimentos e a aplicação de evidências científicas na prática clínica, contribuindo para o aprimoramento da especialidade. Acompanhe mais informações sobre a edição 2025 aqui

2º Congresso Internacional de Terapia Manual Moderna (Intermod)

27 a 30 de novembro de 2025 – Bento Gonçalves (RS)

Este evento é um importante encontro para profissionais e estudantes de fisioterapia, focando nas últimas atualizações e debates sobre as práticas de terapia manual, incluindo avanços científicos e as abordagens das principais escolas internacionais. A cidade de Bento Gonçalves, conhecida por sua rica tradição na formação de terapeutas manuais e por sua infraestrutura acolhedora, proporciona o cenário perfeito para este congresso, que combina conteúdo científico com a cultura e gastronomia local. Sendo assim, o evento promete reunir profissionais da área de toda a América do Sul, destacando-se como uma oportunidade única para aprendizado e troca de experiências​. Mais informações, veja aqui.

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Eventos de fisioterapia para ficar de olho

Ainda há muitos eventos em 2025 cujas datas estão sendo confirmadas, mas que prometem ser tão imperdíveis quanto os já mencionados. Por isso, acompanhe as atualizações e prepare-se para participar dos seguintes:

Conclusão

Organizar sua agenda para participar de eventos de fisioterapia é uma das melhores formas de manter-se atualizado e conectado com o que há de mais inovador na área. Seja como for, para aprimorar suas habilidades técnicas ou para ampliar seu networking, essas oportunidades são fundamentais para o crescimento profissional.

Agora que você já conhece os principais eventos de fisioterapia previstos para 2025, que tal compartilhar este artigo com outros profissionais da área? Fique atento a possíveis atualizações e não deixe de participar dos eventos que mais se alinham com seus interesses e necessidades.

Se algum evento relevante não foi listado, entre em contato conosco ou deixe sua sugestão nos comentários. 

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O Pack Advanced é a solução definitiva que combina versatilidade, inovação e eficiência em um único conjunto

No cenário da Fisioterapia Pélvica, o sucesso de cada atendimento depende não só da expertise do profissional, mas também das ferramentas que ele tem à disposição. Com o Pack Advanced, a Miotec oferece uma solução definitiva que combina versatilidade, inovação e eficiência, tudo em um único pacote. 

Chegou a hora de revolucionar sua clínica, ganhar mais e atender seus pacientes com o que há de mais avançado no mercado.

Continue a leitura e entenda como essa combinação de tecnologias premium da Miotec vai ajudar você a transformar não apenas o seu modo de diagnosticar e tratar, mas também a forma como suas pacientes a vêem, e a lucratividade do seu negócio.

O que é o Pack Advanced?

O Pack Advanced é um kit completo, contendo os principais dispositivos para o treinamento perineal, eletroestimulação e biofeedback, desenvolvido para atender fisioterapeutas que buscam versatilidade e amplitude de possibilidades. Com ele, você garante mais flexibilidade no tratamento de diferentes pacientes, abordando diversas anatomias, necessidades clínicas e objetivos de reabilitação.

Dessa forma, tenha em mãos toda a variedade e confiança que só a Miotec pode oferecer, reunidas em uma única solução.

O que está incluído no Pack Advanced?

O Pack Advanced é composto por uma combinação exclusiva dos principais dispositivos da Miotec, prontos para atender às diversas necessidades de tratamento pélvico. Nele, você encontra:

Educadores pélvicos: para auxiliar no treinamento da musculatura perineal e na propriocepção.

Variados eletrodos intracavitários: para aquisição de sinais de eletromiografia e eletroestimulação.

O kit conta com:

Com isso, essa combinação permite aos fisioterapeutas adaptar os tratamentos a diferentes pacientes, anatomias e necessidades de tratamento, permitindo oferecer o que há de melhor em tecnologia e eficácia clínica.

Versatilidade no atendimento

Cada paciente é único e especial. Por isso, é essencial que o fisioterapeuta tenha à mão uma variedade de dispositivos para adaptar o tratamento conforme a necessidade. O Pack Advanced foi pensado para isso. Ele permite atender pacientes homens e mulheres, de pequeno e grande porte.

Essa solução contém uma seleção diversificada de eletrodos e educadores pélvicos, permitindo desde treinamentos perineais até o acompanhamento em fases mais específicas da recuperação.

Assim, essa versatilidade garante que seus pacientes recebam o atendimento personalizado que merecem, seja na reabilitação pós-parto, no fortalecimento muscular ou em tratamentos mais avançados.

Por que investir nesse kit?

Adquirir o Pack Advanced é mais do que apenas comprar sondas, é investir na qualidade e no futuro da sua prática, tornando-se uma profissional mais capacitada e preparada. O Pack Advanced é a combinação das melhores tecnologias, para resultados superiores. Aqui estão alguns dos principais benefícios:

Esse kit é a oportunidade de revolucionar sua clínica, ganhar mais e atender seus pacientes com o que há de mais avançado no mercado.

Para quem o Pack Advanced é ideal?

Se você é uma fisioterapeuta que deseja ampliar sua clínica ou oferecer um atendimento ainda mais especializado, o Pack Advanced foi feito para você. Ele é ideal para profissionais que:

  1. Estão começando a explorar as tecnologias de biofeedback e eletroestimulação.
  2. Querem uma solução completa para oferecer mais qualidade e personalização nos atendimentos.
  3. Estão em busca de ampliar o conhecimento sobre as diferentes opções de dispositivos para tratamento perineal.

Com o Pack Advanced, você estará pronta para atender desde casos simples até os mais complexos, com o respaldo de uma marca reconhecida nacionalmente pela qualidade e inovação.

Como adquirir?

O Pack Advanced já está disponível na loja virtual da Miotec e pode ser adquirido em condições especiais. Não perca a chance de garantir essa solução completa e exclusiva para a sua clínica. Clique aqui para saber mais e fazer seu pedido!

Contudo, essa solução é a escolha definitiva para profissionais que buscam levar sua prática a um novo nível. Com a versatilidade e qualidade que só a Miotec pode oferecer, você estará pronta para atender cada paciente de forma personalizada e eficaz.

Invista no futuro da sua clínica com o Pack Advanced da Miotec!

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Desde infecção urinária até feridas na pele, como escaras de decúbito e afecções pulmonares, as patologias que pacientes acamados internados há muito tempo podem desenvolver, são diversas. Essas enfermidades, aliás, podem comprometer várias partes do corpo devido a procedimentos, medicamentos e exposição ao ambiente hospitalar.

Por isso, neste artigo, vamos explicar os motivos que levam ao surgimento das patologias em pessoas acamadas, quais são as mais frequentes, bem como os tratamentos adotados e como os avanços tecnológicos na fisioterapia podem auxiliar na reabilitação desses casos. Continue a leitura para saber mais!

Por que os pacientes acamados são afetados por diversas patologias?

Algumas das principais patologias que ocorrem com mais frequência em pacientes acamados têm relação direta com o enfraquecimento muscular. Por certo, essa condição ocorre devido à falta de movimentos por longos períodos.

Além disso, o contato com o ambiente hospitalar, medicamentos e procedimentos como a intubação, que pode causar disfagias orofaríngeas, são fatores os quais também contribuem para a ocorrência de patologias.

Nesse sentido, um período de 7 a 14 dias de internação hospitalar já é considerado longo, podendo levar a graves consequências por permanecer deitado, sem atividade física e em contato com bactérias hospitalares. Veja, a seguir, algumas enfermidades que podem surgir ou mesmo se agravar.

Quais são as principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados?

Além de ser a principal alteração que ocorre com todos os pacientes com longo período de repouso, o enfraquecimento dos músculos gera várias disfunções, como feridas na pele, de difícil tratamento, além de problemas respiratórios, incontinência urinária e constipação intestinal.

Enfraquecimento dos músculos e rigidez nas articulações

Sobretudo, a falta de movimento do corpo por um tempo prolongado faz com que os músculos fiquem enfraquecidos e atrofiados. Além disso, as articulações e tecidos que os circundam, como ligamentos e tendões, ficam enrijecidos. Dessa forma, gradativamente, os músculos podem se encurtar de maneira permanente e as articulações podem ficar curvas, provocando uma contratura.

Em suma, as musculaturas que mais enfraquecem são a do pescoço, abdômen, coxas, panturrilhas, região lombar e glúteos. Estima-se que após uma semana na cama, há uma perda de 20% da força muscular. Após 3 a 5 semanas na posição deitada, a perda pode ser de até 50%.

Essas alterações também afetam os nervos, interferindo no equilíbrio e na coordenação e aumentando a probabilidade de quedas após a pessoa sair da cama. Esse processo de enfraquecimento muscular ocorre mais rapidamente em idosos pelo fato de já apresentarem um declínio natural pelo envelhecimento.

Desmineralização dos ossos

Os pacientes que ficam muito dias acamados também sofrem com a perda densidade mineral dos ossos, principalmente nas pernas. Isso ocorre devido à falta de esforço dos músculos contra a gravidade, que só ocorre quando estamos em pé. É por esse motivo que os astronautas necessitam de cadeira de rodas quando voltam de uma viagem espacial.

Úlceras de decúbito

Ficar muito tempo deitado gera pressões nos pontos de atrito da pele com a cama, como cotovelos, parte inferior das costas, cóccix, calcanhares e quadris. Dessa forma, a pressão interfere na circulação sanguínea, cortando o suprimento de sangue. Logo, quando isso ocorre por um longo período, o tecido se rompe, resultando em uma úlcera de decúbito (úlcera por pressão).

É importante observar que esse tipo de úlcera pode começar a se formar em apenas duas horas, sendo mais frequente em pessoas que apresentam as seguintes condições:

Em alguns casos, as úlceras por pressão são graves e provocam infecções que podem se espalhar pela corrente sanguínea, levando à septicemia (ou sepse). Por isso, é muito importante que enfermeiros ou cuidadores mudem a posição do paciente na cama e utilizem acessórios que ajudam a distribuir melhor o peso do corpo.

Constipação

Quando o paciente fica muito tempo acamado, toda a musculatura do corpo enfraquece, inclusive a responsável pelos movimentos peristálticos. Ademais, a posição deitada também desfavorece o funcionamento intestinal, pois as fezes se movem de maneira mais lenta pelos intestinos e pelo reto para serem excretadas, provocando a constipação.

Tromboses e embolias

Assim como os músculos, o sistema cardiovascular funciona melhor quando a pessoa se encontra na posição em pé, atuando contra a força da gravidade. Desse modo, quando passamos muito tempo deitados o coração bate mais rápido, mas o volume de sangue bombeado é menor. Além disso, ele fica mais grosso, aumentando o risco de coágulos que podem provocar trombose nas pernas ou embolia pulmonar.

Complicações pulmonares

O fato de a musculatura estar em repouso também impede a sua ação nos pulmões para expelir o excesso de fluidos que se formam em seu interior. Sendo assim, a posição deitada também dificulta os movimentos respiratórios, reduzindo a capacidade de reações naturais, como a tosse, para expulsar mucos e partículas nocivas.

Por esse motivo, o paciente acamado por longo período tem maior probabilidade de desenvolver pneumonias e atelectasia, que se refere a um colapso do tecido pulmonar com a perda de volume. Nesse caso, a pessoa pode ser acometida por dispneia ou insuficiência respiratória.

Conheça as patologias que pacientes acamados internados há muito tempo podem desenvolver

As principais patologias que podem ocorrer com pacientes acamados

Abaixo, veja o resumo das principais patologias que podem surgir em indivíduos acamados, bem como doenças por ficar internado:

Como tratar as patologias em pacientes acamados?

Em geral, as patologias provocadas por imobilidade necessitam de uma avaliação muscular e fisioterapia visando a rápida recuperação da mobilidade do paciente. Para isso, podem ser utilizadas técnicas fisioterápicas, como a fisioterapia respiratória, bem como aparelhos com tecnologia de ponta que possibilitam a avaliação e identificação precisa do músculo que necessita ser trabalhado, além da terapia mais indicada para o seu fortalecimento.

Nesse sentido, o uso do urofluxômetro é indicado para o tratamento da incontinência urinária, assim como o biotrainer e a eletromiografia que ajudam na recuperação da patologia.

Em quanto tempo uma pessoa acamada volta a andar?

Certamente, o período necessário para que o paciente volte a caminhar varia de acordo com sua situação clínica e quadro de saúde geral. Logo, é essencial contar com a ajuda de profissionais, como médicos e fisioterapeutas, para que – após exames e avaliações – as possibilidades sejam aferidas e, quando possível, os melhores tratamentos sejam indicados.

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Como a tecnologia ajuda a tratar as patologias?

Certamente, os avanços tecnológicos beneficiaram muito o tratamento de diversas patologias que acometem pacientes acamados, principalmente na área de estímulos para o fortalecimento e reabilitação muscular.

A eletromiografia, por exemplo, possibilita verificar e quantificar a atividade dos músculos, com base em informações captadas por meio de estímulos eletromiográficos, medidos em microvolt. Essa tecnologia permite identificar:

Dessa forma, aparelhos de eletromiografia como o  New Miotool da Miotec, tornam a fisioterapia prática e funcional. Sem dúvida, trata-se de um equipamento ideal para atendimentos clínicos e realização de pesquisas, pois, além de permitir a utilização de sensores EMG, também possibilita o uso de diversos acessórios como:

Portanto, como vimos, há diversas patologias que pacientes que ficaram internados muito tempo podem desenvolver. Certamente, as que ocorrem com mais frequência são provocadas pelo enfraquecimento muscular, devido ao longo tempo de imobilidade. Nesse sentido, a tecnologia é uma grande aliada para avaliação, recuperação da mobilidade e melhoria da qualidade de vida.

Essas informações foram úteis? Para saber mais sobre aparelhos que ajudam na reabilitação física de pessoas acamadas por longos períodos, entre em contato conosco!

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O Outubro Rosa é internacionalmente reconhecido como o mês de prevenção ao câncer de mama. No entanto, a saúde da mulher deve ser uma prioridade durante todo o ano, utilizando todos os recursos disponíveis

Atualmente, quando falamos em saúde feminina não há quem não associe o termo diretamente ao mês de outubro, em função do Outubro Rosa, movimento iniciado na década de 90, nos Estados Unidos.  

Ao longo destes mais de 30 anos, o período transformou-se não apenas em um momento de conscientização e prevenção ao câncer de mama, mas de dedicação e atenção plena à saúde feminina como um todo.

As mulheres são um dos pilares da sociedade brasileira e, apesar da relevância social, foi preciso vencer muitas batalhas para que a saúde feminina figurasse como elemento essencial em nosso cotidiano. Sem dúvida, a sociedade conquistou diversas melhorias, mas ainda há muito a se caminhar nesse processo. 

Ainda hoje, muitas vezes as mulheres ainda não desfrutam do tempo, disposição e recursos para cuidarem plenamente da própria saúde e bem-estar.  Ao longo dos anos, houve avanços como a Política Integral de Saúde da Mulher, criada em 2004 pelo SUS, e que permitiu direcionar ações de prevenção e tratamento com maior assertividade para as mulheres.

Além disso, no campo da Fisioterapia, em 2009 o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) reconheceu a Fisioterapia na Saúde da Mulher como “especialidade própria e exclusiva do profissional fisioterapeuta”. 

Contudo, a partir daí, passou-se a cuidar das necessidades femininas em todos os ciclos da vida. Da criança até a idosa, cuidando também das fases de gestação, trabalho de parto e puerpério.

Saúde feminina: liberdade para o parto

Acredita-se que as primeiras preocupações ligadas especificamente à saúde feminina eram focadas principalmente na preparação do assoalho pélvico para o parto. Contudo, pesquisadores realizaram os primeiros estudos específicos sobre o assunto apenas na década de 40 do século passado. 

Atualmente, sabe-se que o acompanhamento fisioterápico do período gestacional, realizando exercícios de fortalecimento e preparo da musculatura até o puerpério é muito importante.

Na Miotec, a preparação das gestantes também sempre foi foco de atenção, com o desenvolvimento de tecnologias específicas para ajudar na preparação da hora do parto, com a linha manométrica Previni.

Veja o vídeo e saiba mais!

Trata-se de uma sonda que, ao ser inflada, permite a simulação da cabeça de um bebê. Assim, sua estrutura permite que a paciente realize exercícios de expulsão e fortaleça a musculatura pélvica. Na prática, o responsável infla gradualmente a sonda ao longo do tratamento até atingir o tamanho correto da cabeça do bebê. Essa técnica, moderna e eficiente, leva a um processo progressivo de fortalecimento da região pélvica.

O manômetro ainda permite identificar o tamanho da pressão exercida pelo local, funcionando como um equipamento de biofeedback nos tratamentos.

Saúde para o assoalho pélvico

Depois de dar à luz, as mães podem desenvolver disfunções musculares no local e, por isso, o acompanhamento pode ser necessário e essencial à saúde pós-parto. Esse acompanhamento, aliás, pode ser também importante ao longo das fases mais avançadas da vida. 

A chegada de novas tecnologias também revolucionou esta área, e a Miotec é uma das empresas que conta com aparelhos que permitem tratar dos problemas no assoalho pélvico, a partir da eletromiografia e estimulação.

Para isso, a empresa conta com um eletromiógrafo específico, o New Miotool, e sondas intracavitárias, que em conjunto possibilitam a realização de exames de eletromiografia e biofeedback, fazendo com que muitas das disfunções do assoalho pélvico sejam diagnosticadas e tratadas corretamente, proporcionando maior conforto e bem estar às mulheres.

Essencialmente, a eletromiografia permite ao profissional realizar avaliações dos sinais musculares das pacientes. Dessa forma, o software realiza a captação das respostas dos músculos, transformando-as em informação visual em tempo real. 

A partir daí, é possível que o profissional indique de maneira precisa os exercícios e tratamentos ideais. Alem disso, ele pode indicar também quais os grupos musculares para fortalecimento e estimulação. Os eletrodos são responsáveis pela captação dos sinais ou, no caso do assoalho pélvico, há também as sondas intracavitárias.

Uma delas é a PelviFit Lite, que permite identificar com mais assertividade o tratamento que deve ser empregado, bem como o nível de contração muscular do local. Além disso, a Miotec confecciona a sonda com plástico ABS, tornando o produto mais resistente. Já a área de contato tem como material o aço inoxidável, durável e adequado para todas as exigências médicas.

Outros equipamentos da linha de sondas incluem, ainda, a PelviAir – que também funciona como biofeedback manométrico, e a PelviFit Trainer, que pode ser levada para casa pelos pacientes, para treinamento domiciliar.

Loja Miotec

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Conclusão: para além do Outubro Rosa

Certamente, o Outubro Rosa é uma importante campanha para relembrar a importância da saúde feminina. Porém, o cuidado e a prevenção devem ser constantes ao longo do ano. Assim, seja no preparo para o parto ou no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, a união entre fisioterapia e tecnologia vem proporcionando novas soluções que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres.

E a Miotec se orgulha de estar na vanguarda dessas inovações, oferecendo equipamentos que permitem diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. Afinal, a saúde da mulher é um compromisso contínuo, e a tecnologia pode ser (e é!) uma grande parceira nessa jornada de bem-estar e autocuidado.

Até a próxima!

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Com a ajuda de técnicas, a fisioterapia respiratória ajuda a recuperar e prevenir disfunções relacionadas ao processo de respiração. Conheça!

Você sabe o que é fisioterapia respiratória? Pois bem, conhecer esse conceito é fundamental, tendo em vista que os problemas respiratórios tendem a aumentar durante as estações do outono e inverno. De acordo com dados da Fio Cruz, em pelo menos 5 estados brasileiros, os casos graves de doenças respiratórias aumentaram no ano de 2024.

A fisioterapia respiratória, por sua vez, tem o papel de recuperar e prevenir disfunções relacionadas ao processo de respiração. Com o conjunto de técnicas realizadas, essa prática ajudará a promover a máxima qualidade de vida das pessoas que sofrem com esse problema, melhorando a funcionalidade do aparelho respiratório.

Quer saber mais sobre essa técnica que ajuda as pessoas a terem uma saúde melhor, aumentando o seu bem-estar? Então continue a leitura para entender seus objetivos e benefícios!

Objetivos da fisioterapia respiratória

Como dito, o objetivo da fisioterapia respiratória é prevenir e tratar as doenças do sistema respiratório.

Por meio dessa técnica será possível melhorar a distribuição de oxigênio para o corpo todo. Dessa forma, as vias respiratórias serão desobstruídas das secreções e, com isso, a capacidade ventilatória do pulmão aumentará.

Consequentemente, doenças como atelectasia e pneumonia não farão mais parte da vida do paciente depois que ele seguir à risca os tratamentos da fisioterapia respiratória. Dessa forma, sua saúde e bem-estar melhorarão muito.

Fisioterapia respiratória infantil

A fisioterapia respiratória infantil é essencial para o tratamento e a prevenção de doenças respiratórias em crianças, especialmente aquelas que ainda estão em fase de desenvolvimento pulmonar. Nesse sentido, as técnicas são adaptadas para atender às necessidades específicas dos pequenos, considerando suas particularidades anatômicas e fisiológicas.

Crianças com doenças como bronquiolite, asma, e fibrose cística, por exemplo, beneficiam-se significativamente desse tipo de tratamento. Afinal, a fisioterapia ajuda a desobstruir as vias aéreas, melhorar a ventilação pulmonar e também a prevenir complicações respiratórias. Além disso, ela contribui para o fortalecimento dos músculos respiratórios, promovendo uma respiração mais eficiente e melhorando a qualidade de vida da criança.

No geral, para que aumentem a eficiência do tratamento, os fisioterapeutas utilizam métodos lúdicos e menos invasivos para garantir que as sessões sejam eficazes e confortáveis, respeitando o tempo e a condição física de cada criança.

Como fazer fisioterapia respiratória?

A fisioterapia respiratória é geralmente realizada por fisioterapeutas especializados, que avaliam a condição do paciente e adaptam as técnicas conforme suas necessidades. Na prática, ela pode ser realizada em ambiente hospitalar, ambulatorial, no consultório ou mesmo em casa, dependendo das necessidades do paciente.

 

Conheça os benefícios da fisioterapia respiratória para ampliar a qualidade de vida!

Paciente realizando fisioterapia respiratória (imagem ilustrativa)

 

Conheça algumas das principais técnicas utilizadas na fisioterapia pulmonar (respiratória):

  1. Drenagem Postural: o profissional posiciona o paciente de forma que a gravidade ajude a drenar as secreções dos pulmões para as vias aéreas superiores, assim facilitando a expectoração.
  2. Técnicas de Expansão Pulmonar: incluem exercícios que incentivam a respiração profunda, como a inspiração fracionada e o uso de incentivadores respiratórios, com o objetivo de aumentar a capacidade pulmonar e prevenir atelectasias (colapso de parte do pulmão).
  3. Técnicas de Desobstrução Brônquica: essencialmente, a tosse assistida, vibração e compressão torácica, bem como a técnica de expiração forçada (também conhecida como huffing). Essas técnicas ajudam a mobilizar e eliminar secreções acumuladas nos pulmões.
  4. Ventilação Não Invasiva (VNI): em alguns casos, pode-se usar dispositivos que auxiliam na ventilação, como o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), para melhorar a oxigenação e a troca gasosa.
  5. Exercícios Respiratórios: esses são exercícios que focam na coordenação entre o movimento do diafragma e a respiração. A respiração diafragmática, por exemplo, ajuda a fortalecer o diafragma e a melhorar a ventilação.
  6. Fisioterapia Motora: inclui exercícios de fortalecimento muscular, especialmente dos músculos respiratórios – como os intercostais e o diafragma –, e também exercícios gerais para melhorar a mobilidade e resistência física do paciente.
  7. Cinesioterapia Respiratória: combina exercícios respiratórios com movimentos corporais, incentivando a mobilização das secreções e a melhora da função respiratória.

Benefícios proporcionados ao bem-estar do paciente

Em suma, a fisioterapia respiratória proporcionará ao paciente a oportunidade de ter uma vida melhor, e isso se deve aos benefícios que a técnica oferece. Confira os principais deles.

Aumento da resistência respiratória

A resistência respiratória é responsável por suportar a fadiga nos esforços realizados com longa duração e intensidade moderada.

Por meio da fisioterapia respiratória é possível aumentar a capacidade que os pulmões têm de fazer o transporte adequado do oxigênio para o sangue e demais nutrientes para os tecidos. Dessa forma, o paciente conseguirá realizar suas atividades físicas diárias sem correr o risco de se sentir mal pela falta de ar.

Diminuição da fadiga

A prática de fisioterapia respiratória também auxiliará na redução da fadiga. Isso acontece porque, como explicamos no tópico anterior, tal prática fortalece a resistência da respiração, proporcionando ao indivíduo mais disposição para realizar suas atividades físicas e demais trabalhos rotineiros.

Melhora da mobilidade da caixa torácica e coluna dorsal

Por restabelecer o padrão respiratório funcional, a fisioterapia consegue diminuir o gasto de energia durante a respiração. Com isso, o paciente melhora sua ventilação e, consequentemente, elimina suas secreções, facilitando as trocas gasosas que ajudam a melhorar a mobilidade da caixa torácica.

Os problemas com a coluna dorsal também podem ser reduzidos com a técnica. Isso porque ela ajuda a exercitar a resistência e o movimento do músculo (conhecido como transverso do abdômen), localizado desde o umbigo até a região da coluna, que é responsável por nos oferecer estabilidade.

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A fisioterapia respiratória no contexto da Covid-19

De 11 de março de 2020 a maio de 2023 o mundo vivenciou oficialmente uma pandemia pela Covid-19. O assunto notório, amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, levantou a demanda para a atuação em diversas áreas — e a fisioterapia é uma delas.

Afinal, a insuficiência respiratória é a principal causa de morbimortalidade da doença, sendo considerada a principal causa de morte da Covid-19, ao lado do choque séptico. Não à toa, no ponto mais crítico, a principal demanda da infecção pelo coronavírus foi a de leitos de UTI e respiradores, dado o seu impacto respiratório.

Por isso, selecionamos os principais contextos em que essa e outras doenças demandam cuidados específicos do fisioterapeuta respiratório. Você perceberá que a atualização desse profissional é muito maior do que apenas ajustar aparelhos respiratórios durante a internação. Confira a seguir.

Ambiente intra-hospitalar

O contexto intra-hospitalar é um dos principais cenários de prática do fisioterapeuta respiratório. Este é responsável não apenas por ajustar os parâmetros do respirador, mas também por assistir diversos procedimentos no hospital. Aspiração de vias aéreas, cuidado com o tubo orotraqueal e suspeição de complicações fazem parte de sua rotina.

Além disso, o fisioterapeuta também tem um papel fundamental na recuperação da função pulmonar do paciente: após dias entubado, ele pode sofrer com hipotrofia da musculatura respiratória e precisar de auxílio após a extubação. Nesse momento, será essencial um acompanhamento estreito do paciente para devolvê-lo sua função respiratória.

Acompanhamento domiciliar

Embora o hospital seja o “protótipo” da atuação do fisioterapeuta respiratório, ele não é o seu único cenário de atuação, já que muitos pacientes com distúrbios respiratórios não necessitam de internação. No entanto, esses pacientes podem necessitar de otimização da função respiratória para evitar a deterioração e a necessidade de uma futura hospitalização.

Para esses pacientes — especialmente já antigos de seu consultório — pode ser necessário o acompanhamento domiciliar do fisioterapeuta. Nele, o paciente deve ser instruído aos exercícios necessários para a fisioterapia. Ademais, também será necessário observar os parâmetros vitais e manter a suspeição elevada para a insuficiência respiratória.

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Fisioterapia Respiratória após a pandemia

O coronavírus não preocupava apenas pela sobrecarga do sistema de saúde durante a pandemia. Isso porque também havia uma grande preocupação com o período posterior, devido às complicações da Covid-19 e de outras doenças. Afinal, durante a sua duração oficial (de 2020 a 2023), instituições e seus responsáveis adiaram cirurgias eletivas, além de haver um grande receio quanto ao comparecimento ao PA — o que, invariavelmente, piorou o quadro clínico de outras doenças crônicas.

Por isso, no momento pós-pandemia a previsão de que o fisioterapeuta respiratório fosse altamente demandado acabou se cumprindo. Dessa forma, os profissionais puderam auxiliar na recuperação da função respiratória dos pacientes que contraíram a doença, além de problemas relacionados a outras enfermidades e condições.

Por esses motivos, consideramos esse especialista extremamente útil antes, durante e após possíveis hospitalizações por conta da Covid-19, mesmo após o fim da pandemia, o que se estende a outras doenças que afetam o sistema respiratório. Nesse contexto, a especialização será fundamental aos profissionais que desejam se aprofundar na fisioterapia respiratória, dada a sua alta relevância no mercado.

Pois bem, agora você sabe como a fisioterapia respiratória pode mudar a vida de um paciente que sofre dores constantes. Sendo assim, poder disponibilizar esse tipo de solução às pessoas que procuram o seu consultório é fundamental para se destacar no mercado. Na prática, tanto pandemias quanto contextos em que a carga viral se eleva – devido à mudança de estações e a fatores climáticos diversos – aumentam a demanda por esse tipo de profissional, algo que pode perdurar ainda por meses ou anos a depender das circunstâncias. Portanto, se essa é sua área de atuação, especialize-se cada vez mais e faça a diferença na vida de seus pacientes!

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Você sabe o que é uma sonda vaginal? Entenda aqui a diferença entre elas e para quais tratamentos e situações devem ser utilizadas. Descubra agora!

Não são raros os casos de mulheres com dificuldade em controlar os músculos do assoalho pélvico (MAPs) adequadamente. Por isso, para evitar problemas causados por essa deficiência, como a incontinência urinária, tratamentos com estimulação elétrica e biofeedback ganham cada vez mais espaço. Nesse sentido, a sonda vaginal é uma muito bem-vinda aliada na obtenção de bons resultados.

As primeiras sondas surgiram nos anos 70, porém, com o decorrer das décadas, evoluíram tecnologicamente, propiciando terapias mais eficazes e precisas do que as técnicas tradicionais. Neste artigo, afinal, vamos explicar o que é, para que serve e como funciona este dispositivo.

O que é a sonda vaginal?

A sonda vaginal é um suprimento que pode ser utilizado para captar os sinais de eletromiografia e de biofeedback ou para estimular a musculatura perineal. Com diferentes tamanhos e modelos, ela é também chamada de sonda uroginecológica ou eletrodo intracavitário (anal ou vaginal) e possui uma placa metálica em sua constituição. Dessa forma, uma vez introduzida no corpo da paciente, realiza o contato com a musculatura e permite a captação do sinal eletromiográfico ou o estímulo elétrico na região, a depender do equipamento utilizado.

Ela é usada para dar suporte à educação do MAP, uma vez que fornece, tanto à paciente quanto ao profissional, informações precisas sobre o modo como os músculos estão trabalhando. As principais indicações da sonda vaginal são para os tratamentos de incontinência urinária, incontinência fecal e reeducação neuromuscular. No entanto, ela é também eficaz para controlar outras das demais doenças que atingem o assoalho pélvico.

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Sonda Pelvifit Lite da Miotec

Como a sonda vaginal funciona?

O objetivo de seu uso é, sobretudo, ensinar às mulheres a forma correta de usar a musculatura do assoalho pélvico. Para isso, a sonda vaginal funciona como um complemento tanto para avaliações, por meio da eletromiografia, quanto para tratamentos com biofeedback ou eletroestimulação. Na prática, sua utilização vai variar de acordo com a técnica e o objetivo aplicados.

Na avaliação com eletromiografia

A sonda é conectada a um dispositivo de eletromiografia cuja taxa de amostragem mínima é de 1000 Hz.  Essa tecnologia mede a atividade em microvolts e permite identificar se a musculatura está ativa e se vai responder bem ao exercício proposto pela fisioterapia pélvica.

A avaliação identifica, por exemplo, se as fibras ativadas são as corretas, se a ativação é imediata ou atrasada e se o músculo volta ao lugar no momento do relaxamento. Com base nesses dados, é possível traçar metas e objetivos de tratamento, determinar a frequência da estimulação e, inclusive, definir terapias por biofeedback.

No tratamento com eletroestimulação

Neste caso, utiliza-se a corrente elétrica de baixa voltagem. A princípio, a sonda – já no corpo – dá pequenos choques no músculo do assoalho pélvico, fazendo com que ele se contraia independentemente da vontade da paciente. Assim, é possível avaliar se o movimento do músculo está correto.

Essa contração não atua diretamente no fortalecimento do músculo, mas fornece um estímulo proprioceptivo fundamental para a mulher que não sabe como contrair o MAP. Com isso, ela reconhece a localização do músculo, a forma como ele trabalha e sua relação com as demais funções do corpo.

Além disso, outro efeito é a redução da hiperatividade da bexiga, causada por um comportamento anormal do músculo detrusor. Assim, a eletroestimulação ajuda a controlar o movimento involuntário do músculo, evitando que a paciente elimine urina fora de hora.

Auxiliando o biofeedback

Como já sabemos, nem sempre a mulher sabe se está contraindo o assoalho pélvico, nem se está fazendo isso corretamente. De tal modo, a sonda vaginal aliada ao biofeedback faz com que a paciente perceba o movimento pélvico, permitindo que ela controle a musculatura, que passa a trabalhar de maneira apropriada.

Tanto na eletroestimulação quanto na coleta para o biofeedback, o profissional pode utilizar e/ou indicar a mesma sonda, a PelviFit Lite. Sem dúvida, esse é um ótimo exemplo de sonda versátil para diversos tratamentos do assoalho pélvico.

Conheça a PelviFit Lite, da Miotec, um dispositivo intracavitário vaginal para contração perineal anatômico pequeno.

A PelviFit Lite é uma sonda descartável e comercializada em pacote de 10 unidades.

A sonda é introduzida e, assim que o músculo do assoalho pélvico se contrai ao redor dela, a atividade elétrica é capturada pelo equipamento de eletromiografia e mostrada em um monitor. O resultado pode ser dado por meio de sinais sonoros, como bips, e/ou visuais, com gráficos que mostram à paciente a intensidade com que ela realiza a contração e quanto tempo o movimento dura.

Os dados são precisos, fornecendo a atividade elétrica do músculo (em microvolts), o tempo e o tipo de contração (crescente, decrescente ou constante) exatos. Assim, a mulher entende o que é uma contração e um relaxamento adequados e o que acontece com seu corpo quando realiza esses dois movimentos adequadamente.

Benefícios práticos do biofeedback via sonda

Com o biofeedback é possível perceber se uma musculatura é hiperativa, e a sonda vaginal, por sua vez, possibilita à mulher aprender a fazer esse músculo relaxar. Em suma, a técnica serve para determinar qual o tratamento adequado para cada situação, de modo que o profissional utilize a sonda para realizar terapia em si.

Contudo, lembre-se de que o biofeedback não fortalece diretamente a musculatura. Para isso, são necessários exercícios com o auxílio e a supervisão de um fisioterapeuta pélvico. Afinal, tanto o biofeedback quanto a eletroterapia ensinam como é a contração para as mulheres incapazes de contrair a MAP satisfatoriamente, mas não deixam o músculo mais forte.

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Dispositivos complementares

Com design anatômico, os educadores perineais, como a PelviFit Trainer, são dispositivos ideais para complementar os exercícios realizados com as sondas intracavitárias para eletroestimulação e eletromiografia. 

Isso porque, em uma das extremidades da PelviFit Trainer, há uma antena — responsável pelo biofeedback visual — que fica visível para a paciente quando ocorrer a introdução do educador no canal vaginal. 

Ao realizar os exercícios, a paciente contrai a MAP, fazendo com que a antena mova-se para baixo, indicando uma contração correta. Se a antena subir, a contração está errada, e a paciente pode ajustar o exercício em tempo real. 

Com esse recurso, o profissional consegue prescrever exercícios de forma mais eficiente para que os pacientes possam realizá-los em casa. Assim, eles mantêm a continuidade dos exercícios iniciados na clínica, mas agora com instruções que ajudam a monitorar a execução correta dos movimentos.

Veja como realizar a Contração Correta da Sonda Vaginal (Dispositivo Intracavitário Vaginal) da Miotec

Contração Correta

Veja como é a Contração Incorreta do Dispositivo Intracavitário Vaginal da Miotec

Contração Incorreta

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Atuação da sonda vaginal nos problemas de incontinência

Estima-se que o risco de apresentar incontinência urinária durante a vida seja de 40%. Entre as possíveis causas do problema estão a atrofia dos músculos e dos tecidos, bem como o declínio funcional dos sistemas nervoso e circulatório. Dessa maneira, com a utilização dos estímulos elétricos, ocorre a ativação dos circuitos neurológicos, fazendo com que as fibras musculares responsáveis por evitar a saída involuntária da urina atuem corretamente.

Certamente, a maneira mais eficiente de realizar esse estímulo é por meio da sonda vaginal, de acordo com os especialistas Dominique Grosse e Jean Sengler, em seu livro Reeducação Perineal. Segundo os autores, as respostas são melhores quando a paciente utiliza o suprimento, pois ele fica mais próximo ao nervo pudendo, responsável pela sensibilidade do períneo.

A incontinência é um dos problemas mais comuns tratados desta forma, mas a mesma estimulação pode ser terapêutica para outros distúrbios. Em resumo, os principais exemplos são as dores pélvicas e disfunções sexuais (dor durante a relação, perda de desejo e de excitação).

Como você pode perceber, a sonda vaginal é uma grande aliada ao tratamento de doenças que afligem o assoalho pélvico. Altamente sensível à atividade do MAP, o aparelho permite à paciente treinar os músculos com eficiência, com maior controle sobre o movimento, o tipo de contração e sua duração.

Os resultados de terapias que utilizam a sonda são mais notáveis do que aqueles obtidos com a reeducação manual. Logo, em consequência da precisão dos dados, os tratamentos tendem a ficar mais curtos e as avaliações do antes e do depois, mais exatas.

Entendeu mais sobre a sonda vaginal, seu funcionamento e utilidade à fisioterapia pélvica? Você também pode aprender mais a esse respeito acessando esta página sobre avaliação e tratamento por eletromiografia e biofeedback.

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Como adquirir os melhores e mais eficientes aparelhos para fisioterapia? Inovação, diferenciação e qualidade de atendimento são, certamente, os primeiros fatores a se levar em conta na hora de adquiri-los. Isso porque o principal objetivo da sua clínica deve ser fornecer o melhor tratamento para os pacientes. Afinal, por meio da tecnologia, é possível oferecer protocolos mais eficientes, agilizando a recuperação de lesões e disfunções.

Hoje em dia, os pacientes buscam por profissionais modernos, que entendem que a tecnologia é uma ferramenta para ajudá-los a melhorar a rotina e otimizar os resultados de todos os processos clínicos.

Sendo assim, elaboramos este artigo para mostrar quais são as principais tecnologias da área de fisioterapia, os benefícios que elas proporcionam para o paciente e como podem impactar positivamente a sua clínica. Acompanhe!

Aparelhos de Fisioterapia: qual é a importância do avanço tecnológico na área?

A importância dos avanços tecnológicos se dá pela maior precisão e objetividade das informações na avaliação e reavaliação dos pacientes. Assim, é possível que o especialista gere dados concretos e objetivos ao analisar o indivíduo, os quais vão muito além de um diagnóstico subjetivo.

Esses dados são facilmente comparados em uma próxima reavaliação, o que torna mais prático acompanhar a evolução do paciente durante o tratamento e corrigir os rumos, se necessário.

Além disso, no atendimento, as tecnologias possibilitam um aumento da gama de serviços e condutas que o profissional pode oferecer ao paciente e, inclusive, facilitar seu próprio trabalho. Os avanços tecnológicos também permitiram que pesquisadores utilizassem equipamentos – de forma diversa e ampla – em suas pesquisas científicas, já que geram dados mais específicos e precisos.

Quais são os benefícios de utilizar a tecnologia na avaliação fisioterápica?

O principal benefício é a geração de dados objetivos, precisos e concretos por meio do uso dessas tecnologias. A partir da obtenção dessas informações na avaliação, se torna mais simples comparar os dados nas reavaliações subsequentes, para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente.

Ou seja: as tecnologias fornecem informações objetivas e concretas (geralmente, valores). Dessa forma, durante e após o tratamento, o fisioterapeuta pode e deve fazer novas avaliações para comparar os dados, verificando se o paciente está respondendo bem ao tratamento proposto.

Por fim, tendo valores mais precisos, essa comparação se torna mais fácil e simples. Como resultado, é possível propor um tratamento individualizado, específico para o caso do paciente.

Quais são os principais aparelhos para fisioterapia usados na avaliação fisioterápica?

A tecnologia tem evoluído muito nos últimos tempos, facilitando a rotina dos profissionais em vários sentidos, principalmente no que se refere à reabilitação dos pacientes na área da fisioterapia. Pensando nisso, vamos explicar melhor três equipamentos que são bastante utilizados e acrescentam muito na prática clínica do fisioterapeuta. Veja!

Eletromiografia de superfície

eletromiografia de superfície está entre as principais técnicas adotadas nos dias de hoje. Sobretudo, o método capta o sinal elétrico de um músculo, aferindo a atividade muscular. Logo, os equipamentos que desempenham essa técnica são os eletromiógrafos.

Com essa ferramenta, é possível verificar a contração e o relaxamento de um músculo. Assim, ela pode ser usada tanto para fins de avaliação, em que o fisioterapeuta vai comparar os dados, quanto para o tratamento em si. Nesse caso, é uma forma de biofeedback, na qual o fisioterapeuta e o paciente têm a chance de acompanhar a atividade muscular.

Além de ser útil para o diagnóstico de afecções específicas, a eletromiografia também é válida durante o acompanhamento: em vez de se guiar apenas por critérios clínicos, o fisioterapeuta tem uma medida mais objetiva da qualidade das contrações e da força muscular do paciente. Com isso, é possível traçar metas a longo prazo, escalonar os exercícios e otimizar a rotina do consultório.

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Biofeedback de pressão

Outra ferramenta importante é o biofeedback de pressão. Trata-se de um equipamento que serve de biofeedback durante os exercícios, especialmente para a parte do assoalho pélvico. Com esse recurso, é possível mensurar se o paciente está realizando a contração muscular da maneira correta e, se for preciso, guiá-lo para fazer da forma desejada.

O biofeedback é importante especialmente nas regiões com pouca visualização do paciente. Nessas áreas, a propriocepção é a única ferramenta que suporta o movimento e as contrações corretas. A dificuldade na execução ideal do exercício reduz a eficácia da fisioterapia e aumenta a sua duração.

No biofeedback, as contrações são mensuradas por um sensor e transformadas em outros sinais — especialmente sonoros ou visuais. Assim, o paciente aprende mais rapidamente sobre a execução do exercício e ganha uma ferramenta a mais para auxiliar nas contrações.

Eletroterapia

Na eletroterapia, o fisioterapeuta utiliza ondas elétricas de baixa intensidade (na escala dos miliampères ou microampères) para o tratamento de doenças. Entre as indicações, estão a redução de dores e edemas, o fortalecimento da musculatura e a melhora na circulação sanguínea.

Você provavelmente já ouviu falar no TENS, sigla em inglês para a Estimulação Elétrica Transcutânea. Essa é uma das modalidades mais famosas de eletroterapia, muito indicada para a redução de dores em diversas patologias.

O princípio da eletroterapia é o estímulo à dilatação local dos vasos e secreção endógena de hormônios — como as endorfinas, relacionadas ao controle da dor. Além disso, a eletroterapia parece agir nos vasos linfáticos, daí sua recomendação ao edema, que é reabsorvido por esses vasos.

Realidade virtual

Considerada uma tecnologia futurista há alguns anos, a realidade virtual já faz parte da rotina de muitas clínicas fisioterápicas. Antes de mais nada, ela visa mimetizar um ambiente específico, como outros ambientes ou uma plataforma totalmente digital — tudo isso utilizando aparelhos de última geração, como óculos e fones específicos.

Nessa plataforma, o paciente é imerso em outro contexto, por vezes até esquecendo que está em uma terapia. Isso deixa o processo mais leve e agradável, trazendo uma maior percepção de valor à clínica fisioterápica.

Sem contar que a realidade virtual possibilita ao fisioterapeuta investir em outras abordagens que possam favorecer a terapia. Uma delas é a chamada “gameterapia”, que mescla seus objetivos (como movimentos e posições específicas) com pontuações e progressão, estimulando a evolução do paciente.

Quando comparada a outros métodos, a realidade virtual também está associada a um melhor equilíbrio estático. Dessa forma, tanto a velocidade média quanto o deslocamento do centro de pressão parecem ser melhores do que quando o paciente não utiliza a realidade virtual.

Baropodometria

Por último, a baropodometria também é bastante adotada para a avaliação da pisada do paciente, isto é, a forma como ele distribui a pressão quando está com os pés no chão.

O profissional pode realizar a avaliação de várias formas — com o paciente parado com os dois pés no chão, em apoio unipodal, caminhando etc. Isso proporciona uma diversidade muito grande de dados ao fisioterapeuta, o que permite conduzir a melhor intervenção para aquele paciente.

Veja, na prática, a utilização do Eletromiógrafo New Miotool Wireless, da Miotec

Eletromiógrafo New Miotool Wireless

Aparelhos de Fisioterapia e suas funções: como essas tecnologias podem garantir um melhor atendimento?

Com os dados que a avaliação do paciente oferece, por meio das tecnologias, é possível ter uma visão mais clara do quadro apresentado, a fim de adotar uma conduta individualizada. Além disso, os especialistas podem utilizar algumas tecnologias para auxiliar o paciente durante o tratamento, permitindo uma melhor visualização e maior entendimento das condutas propostas.

Da mesma forma, as tecnologias podem ser empregadas na prevenção: a partir dos dados da avaliação, é verificado se o paciente precisa trabalhar algum aspecto para montar uma estratégia baseada nas necessidades do indivíduo.

Antes de começar a usar as tecnologias, é essencial que o(a) fisioterapeuta pesquise sobre elas para conhecê-las, entender o objetivo de cada uma, suas implicações de uso, impactos nos pacientes e, também, como ele próprio se beneficiaria através de sua utilização.

Também é importante avaliar se as tecnologias fazem sentido para o seu público-alvo, isto é, para o tipo de paciente que você atende. Caso sejam atendidas principalmente pessoas com lesões de ombro, provavelmente um baropodômetro (que avalia questões da pisada, da marcha) não faria sentido para a sua prática.

Em suma, as tecnologias precisam ser sempre empregadas com o objetivo de agregar benefícios para o paciente, seja realizando uma avaliação mais precisa, seja auxiliando durante o tratamento. Elas devem ser um investimento para melhorar a experiência e os resultados do paciente, agregando valor também para o trabalho do fisioterapeuta.

Nesse momento, é importante avaliar as referências do seu fornecedor. Os aparelhos para fisioterapia são de muita importância em uma clínica, mas é preciso se certificar que eles tenham qualidade e boa procedência. Portanto, opte por uma empresa de credibilidade no mercado para não ter contratempos no futuro.

Aparelhos de Fisioterapia: quais são as principais tecnologias usadas na avaliação fisioterápica?

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Invista em aparelhos de fisioterapia de qualidade e supere sua concorrência

Percebeu como os aparelhos para fisioterapia são importantes quando o objetivo é oferecer ao paciente diagnósticos precisos e um tratamento de qualidade? Tais fatores fazem toda a diferença na hora da escolha do profissional. Portanto, encare essa aquisição como um investimento para a sua clínica, assim você vai conseguir se destacar no seu segmento e sair na frente dos concorrentes.

Nesse sentido, para se atualizar quanto aos aparelhos de melhor qualidade, contar com um bom fornecedor é fundamental. A Miotec atua nessa área desde 2002, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto a fabricação e a distribuição de equipamentos e materiais mais renomados. Nosso foco é trazer o que há de mais moderno na fisioterapia para dentro do seu consultório, elevando a qualidade da profissão no país.

Se você quer levar seus equipamentos a um novo patamar, por que não entra em contato conosco? Conheça a Miotec e saiba o que podemos fazer por você!

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Descubra a MioCase, uma maleta completa projetada para otimizar o uso do eletromiógrafo New Miotool. Explore a funcionalidade e qualidade superior da Miotec, com 11 produtos exclusivos

A Miotec, líder em inovação e qualidade, está celebrando seus 22 anos com uma novidade exclusiva, que pode revolucionar seu consultório: a MioCase, um novo conjunto de produtos pensado não apenas para facilitar o uso e armazenamento das tecnologias da marca, mas também para transformar o modo como o profissional atende seus pacientes.

A MioCase não é apenas uma maleta; em outras palavras, é um conjunto completo de ferramentas que eleva o padrão dos atendimentos de qualquer profissional. Dessa forma, composta por eletrodos, educadores perineais e treinadores de tonicidade, ela oferece em um só Kit onze diferentes soluções tecnológicas da Miotec.

Continue lendo e saiba mais sobre a MioCase e como ela pode ser um diferencial a mais na sua rotina profissional.

MioCase: Versatilidade e Funcionalidade em um só kit

Seja no consultório, na clínica, ou até mesmo em algum atendimento domiciliar, carregar apropriadamente seus equipamentos já é uma necessidade prática. Logo, com a MioCase, o profissional ganha em versatilidade e funcionalidade. Afinal, com o formato de maleta de mão, e um interior completamente preenchido em espuma expandida moldada, ela permite carregar cada um de seus 11 produtos de forma segura e firme, sem risco de quebras ou choques involuntários.

No universo da fisioterapia e da eletromiografia, estar na vanguarda da tecnologia é essencial para oferecer o melhor atendimento possível aos seus pacientes. Por isso, o kit se torna um complemento imprescindível ao New Miotool, já que permite ao fisioterapeuta ter em apenas um lugar todas as soluções necessárias para o seu atendimento.

Lucratividade, qualidade e imagem de excelência

Investir em tecnologia de ponta é, sobretudo, uma maneira comprovada de atrair mais pacientes e valorizar seus serviços. Com o equipamento, o profissional ganha não apenas em versatilidade, mas também na apresentação de seu trabalho, bem como na imagem que associa à sua atuação, utilizando produtos de alta tecnologia e confiabilidade. Isto porque a qualidade dos materiais na MioCase reflete-se diretamente na qualidade do atendimento, e também do profissional, consultório e clínica onde está.

Nesse sentido, ter um kit tão sofisticado não só aumenta a eficácia dos seus tratamentos, mas também demonstra aos seus pacientes o comprometimento com a excelência. Em suma, a apresentação dos equipamentos, em conjunto com o New Miotool, cria uma imagem de profissionalismo e inovação que impressiona e, sem dúvida, gera confiança.

Com toda a certeza, o resultado disso é, muitas vezes, inevitável: mais visibilidade, lucratividade e mais pacientes. Com a MioCase, você poderá oferecer tratamentos mais completos e personalizados, um diferencial competitivo no mercado. Além disso, existe ainda o impacto de longo prazo: à medida em que os pacientes percebem a qualidade e a precisão dos atendimentos, aumenta a satisfação e as recomendações, em um processo contínuo de crescimento.

A transformação está ao seu alcance

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Educadores perineais

Para personalizar e melhorar a eficiência dos exercícios perineais:

Dispositivo educador vaginal de apenas 23g e formato anatômico.

Sonda educadora de biofeedback visual, com eletrodos para eletroestimulação e eletromiografia.

Possibilita utilizar uma combinação de pesos internos e aumentar a dificuldade dos exercícios.

Acabamento exclusivo para maior conforto em sua utilização.

Treinadores de tonicidade / alongamento

Suporte completo para a reabilitação e fortalecimento muscular:

Dispositivo insuflável para tonicidade perineal vaginal.

Dispositivo insuflável para tonicidade perineal anal.

Desenvolvido para promover flexibilidade perineal, relaxamento e fortalecimento perineal, propriocepção e treinamento expulsivo para o parto, entre outras funções.

Sensor manométrico de pressão para operação das unidades Air e Previni.

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Você conhece o que são e a importância dos exercícios para fortalecer o períneo? Acompanhe e descubra dicas sobre como fazer fisioterapia pélvica sozinha!

O assoalho pélvico funciona como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. Desse modo, ele é formado por 13 músculos que ficam entre o osso púbis e o cóccix, responsáveis pela continência urinária e fecal, bem como pela qualidade nas relações sexuais. Por isso, a prática de exercícios para fortalecer o períneo e a musculatura da região é fundamental para a manutenção dessas funções.

Nesse sentido, uma das principais preocupações dos fisioterapeutas diz respeito a como ensinar e identificar o tipo de exercício que pode recomendar para o paciente realizar sozinho em casa ou mesmo em acompanhamentos à distância, como nos casos de teleatendimento.

Para ajudar em relação a essas dúvidas, selecionamos algumas das melhores práticas para ensinar o paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico. Assim, pessoas que buscam tratamentos ou prevenção podem acessar diferentes exercícios para fortalecer o períneo e executá-los em casa, de maneira simples e eficaz.

Exercícios de Kegel

Os exercícios Kegel consistem, sobretudo, na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo. Dessa forma, o paciente consegue prevenir ou reduzir disfunções do assoalho pélvico, bem como melhorar a prática da atividade sexual.

Esses exercícios foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.

Exercícios para fortalecer o períneo: treine e fortaleça o assoalho pélvico em casa

Como fazer os exercícios de Kegel?

Os pacientes devem realizar os exercícios do método Kegel com a bexiga vazia, adotando uma posição confortável, sentada ou deitada, de acordo com o tipo de contratura necessário. Em princípio, devem realizar contrações por 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando-os por 10 segundos, efetuando repetições dessa sequência.

Essas contrações podem ser lentas, rápidas ou avançadas. Para obter os efeitos desejados é preciso fazer 10 repetições dos movimentos, três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). Veja, a seguir, como fazer os exercícios

Contrações lentas

Contrações rápidas

O profissional de fisio pélvica pode indicar para o paciente aplicar esse método no dia a dia todas as vezes em que a pessoa espirrar, tossir, pegar um peso na musculação ou agachar. Logo, isso ajuda a prevenir a incontinência urinária provocada por esforço.

Contrações avançadas

Para aumentar a dificuldade dos exercícios, a orientação é realizá-los na posição em pé.

Exercícios para fortalecer o períneo com Cone Vaginal

Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Dessa forma, ao serem inseridos na vagina, produzem o estímulo necessário para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico.

Antes de mais nada, é importante definir o peso indicado a cada paciente. Em média, o cone ideal é aquele que, sob contração intensa, pode ser segurado de 2 a 8 segundos e com a vagina relaxada.

A intensidade dos exercícios varia de acordo com os objetivos da fisioterapia pélvica, lembrando que os exercícios com cone vaginal sempre objetivam o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nessa situação.

A prática dos exercícios para fortalecer o períneo com os Cones

A paciente introduz o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica, mantendo-o preso.

Dessa forma, poderá utilizar o dispositivo em casa, durante as atividades de rotina, como lavar louça, caminhar, subir escadas, trabalhar, entre outras. Todavia, caso perceba que o dispositivo está caindo, a pessoa deve realizar uma contração do assoalho pélvico a fim de sustentá-lo. Essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.

Por fim, com a evolução da prática dos exercícios para fortalecer o períneo, os cones podem substituídos por outros de maior peso para que a paciente exerça mais força e possa evitar que o dispositivo caia.

Exercícios com o acessório Bem-wá

De origem indiana, o Bem-wá, também conhecido como bolas tailandesas, é um dos acessórios mais indicados para as pessoas que já estão familiarizadas com o pompoarismo, já que, nesses casos, a musculatura se encontra previamente fortalecida e a pessoa adquiriu um maior conhecimento do próprio corpo.

Milenar, a arte do pompoarismo tem origem no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair" e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, tal técnica ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.

Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e obter outros benefícios, como:

Como fazer pompoarismo com o Bem-wá?

O Bem-wá é composto por bolinhas que medem aproximadamente 5 centímetros, normalmente feitas em silicone, interligadas por um cordão do mesmo material. Os exercícios devem ser realizados da seguinte maneira:

A paciente deve repetir essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas e deve realizá-los tanto com as pernas afastadas quanto juntas. Ademais, ao longo do tempo, de acordo com o seu desempenho, deverá ampliar o tempo de contração.

Ginástica Hipopressiva (GAH)

A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez, sendo uma técnica que combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. A técnica surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.

Com o uso dela conseguimos reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. O períneo também fica mais forte com a prática.

Exercícios para fortalecer o períneo: a Hipopressiva na prática

Os exercícios que envolvem a ginástica hipopressiva são realizados nas diferentes posições, como deitada, sentada e em pé, de acordo com a evolução da aprendizagem dos movimentos de respiração toráxica. Basicamente, eles são realizados da seguinte maneira:

Os indivíduos devem realizar esses movimentos sempre com cuidados em relação à postura, mantendo a coluna alinhada e utilizando as mãos (apoiadas nas pernas, na parede ou no chão) e os pés como apoios de força e impulsionamento nas contrações.

Exercícios com educadores vaginais

Tendo o conhecimento de como a musculatura pélvica se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.

Exemplo disso é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e fisioterapeutas uma maneira rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico. Isso porque o acessório se torna um educador vaginal, já que possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que os pacientes ganhem consciência da contração correta da musculatura.

Com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas por meio do tratamento das principais disfunções do assoalho pélvico.

Para efetuar os exercícios, a mulher (ou mesmo a fisioterapeuta) deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para o paciente e/ou profissional. Dessa forma, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Contudo, quando realiza a contratura de maneira errada, o objeto se desloca para cima.

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Exercícios com sondas de pressão (Biofeedback Manométrico)

As sondas de Biofeedback Pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura por meio de um manômetro. A utilização é simples: o sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Desse modo, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como Biofeedback da contração realizada. Assim, esse feedback pode ser dado tanto para o paciente como para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em clínicas ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.

Um bom exemplo disso é o dispositivo de Biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico, de acordo com a orientação do profissional. O profissional/paciente deve utilizar a sonda da seguinte forma:

Exercícios com sensores de eletromiografia (Biofeedback Eletromiográfico)

Sensores de eletromiografia de superfície captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Assim, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração. Além disso, monitora também o tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.

Nesse sentido, um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Inegavelmente, entre as vantagens do Biofeedback Eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.

Portanto, a utilização de Biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e Biofeedback.

Como fazer fisioterapia pélvica sozinha?

Relembre as principais possibilidades para você prevenir ou realizar tratamentos para o fortalecimento de seu assoalho pélvico em casa:

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Exercícios para fortalecer o períneo em homens

Similarmente, homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, também devem praticar os mesmos exercícios. Assim sendo, uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. Nesse sentido, o método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Afinal, essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.

O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. Em resumo, quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento desses músculos, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.

Como vimos, portanto, os pacientes podem acessar diversos tipos de exercícios para fortalecer o períneo e o assoalho pélvico e realizá-los em casa. Para isso, o fisioterapeuta precisa ensinar o paciente a identificar os músculos envolvidos nos movimentos por meio de aparelhos de biofeedback domiciliar e eleger o tipo de terapia mais adequada a cada indivíduo.

Gostou das dicas sobre como realizar exercícios para fortalecer o períneo? Saiba mais sobre esse e outros assuntos assinando a nossa newsletter.

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O que já era bom ficou ainda melhor! 

A nova PelviFit Trainer PRO veio para revolucionar a Fisioterapia Pélvica e proporcionar resultados ainda mais eficazes e precisos em seus atendimentos. O educador perineal, com 11 pesos progressivos, oferece uma abordagem única e personalizada para o fortalecimento do assoalho pélvico de suas pacientes.

Essa nova solução é a versão PRO da PelviFit Trainer, a “queridinha” das fisioterapeutas pélvicas e famosa pelo biofeedback visual, que permite às pacientes acompanhar em tempo real o desempenho de seus exercícios. Agora, com esse lançamento, você levará a saúde pélvica de suas pacientes a um novo patamar.

Continue a leitura e descubra 5 razões para usar a PelviFit Trainer PRO da Miotec em seus atendimentos e entenda como valorizar a sua prática clínica!

Quais são os principais benefícios da PelviFit Trainer PRO para a saúde pélvica?

A utilização da PelviFit Trainer PRO oferece inúmeros benefícios para a saúde e bem-estar das pacientes. Sendo assim, proporciona resultados significativos no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico

Este dispositivo inovador não apenas melhora a eficiência dos exercícios pélvicos, mas também contribui para uma série de melhorias funcionais e preventivas. Confira a seguir, de forma resumida, os principais benefícios adquiridos com a utilização da PelviFit Trainer PRO:

  1. melhora da coordenação motora perineal;
  2. prevenção e tratamento da queda dos órgãos (prolapsos);
  3. prevenção e tratamento da incontinência urinária;
  4. melhora da sensibilidade e relaxamento vaginal;
  5. propriocepção local, percepção e controle da musculatura;
  6. promoção da saúde íntima e do desempenho sexual;
  7. prevenção de lesões locais.

Agora, veja a seguir as razões pelas quais você deve usar essa solução em seus atendimentos!

1. Variedade de pesos

Montado, o educador perineal com antena e extensores tem 25 gramas. Além disso, o kit inclui quatro pesos adicionais: um cilindro de 58 gramas, dois cones de 36 gramas cada e uma moeda de 14 gramas. 

Veja abaixo as 11 possibilidades de pesos da PelviFit Trainer PRO:

*Pesos aproximados: podem ocorrer variações conforme o método de pesagem.

Essa escala permite o fortalecimento contínuo dos músculos do assoalho pélvico e uma recuperação ainda mais rápida e controlada. 

À medida que os exercícios forem ficando mais fáceis, com a orientação de uma profissional, a paciente pode aumentar gradativamente o peso do conjunto, fortalecendo o seu assoalho pélvico com controle e segurança. 

2. Estabilidade e precisão

Quando os pesos estão inseridos dentro do corpo principal da PelviFit Trainer PRO, eles ficam firmes e não se movem durante o uso. Essa característica é fundamental para garantir a estabilidade e a precisão do dispositivo durante os exercícios e treinamentos perineais. 

Assim, ao permanecerem estáveis, os pesos proporcionam uma distribuição uniforme da resistência, permitindo que as usuárias realizem os movimentos de forma controlada e eficaz. 

Isso não só otimiza os resultados do treinamento, ajudando a fortalecer os músculos do assoalho pélvico de maneira adequada, mas também contribui para uma experiência confortável e segura para as pacientes.

3. Extensores e ângulos de rotação

A PelviFit Trainer PRO possui uma antena em uma das extremidades do seu corpo e outras duas antenas extensoras, que ficam visíveis quando o dispositivo é introduzido no canal vaginal. 

Além disso, o educador perineal possui três ângulos de rotação. Isso significa que a paciente pode ajustar a posição das antenas de acordo com suas necessidades e conforto pessoal, garantindo que o dispositivo se adapte adequadamente à anatomia individual e ao tipo de exercício realizado. 

4. Biofeedback visual

Por meio da haste, tanto a paciente quanto a fisioterapeuta conseguem verificar se a contração muscular está correta. Isso porque ao realizar a contração, a antena deve se movimentar em direção ao joelho. Caso seja feita de maneira errada, ela se move para cima. 

Esse é o biofeedback visual, e o melhor, é em tempo real, fazendo com que as pacientes ganhem consciência da contração correta da musculatura e evoluam no tratamento. Demais, não é?

Leia também: Você sabe o que é biofeedback?

5. Higienização da PelviFit Trainer PRO

A PelviFit Trainer PRO oferece uma vantagem significativa: pode ser lavada com água e sabão ou detergente enzimático. Esta característica não só simplifica a manutenção e limpeza do dispositivo, mas também assegura a higiene necessária para seu uso contínuo e seguro, sem comprometer sua funcionalidade ao longo do tempo.

#Bônus - Tecnologia 100% nacional

Você sabia que a Miotec utiliza tecnologia 100% nacional? Esse diferencial não apenas destaca a expertise tecnológica da empresa, mas também contribui para o fortalecimento da indústria brasileira. 

Em outras palavras, ao escolher a PelviFit Trainer PRO, você não apenas está investindo em uma solução tecnológica de ponta para a sua clínica e seus pacientes, mas, também, apoiando a ciência, inovação e a produção nacional.

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Ganhe a confiança de seus pacientes com a PelviFit Trainer PRO!

Confiança é uma palavra valiosa no universo da Fisioterapia Pélvica, no qual paciente e profissional compartilham da intimidade, medos, desejos e desafios mútuos. Por isso, poder contar com produtos e tecnologias nas quais você confia até de olhos fechados é um benefício que a Miotec oferece com a PelviFit Trainer PRO.

E toda essa relação se converte também em lucratividade para a sua clínica. Afinal, a cada paciente recuperada, você ganha uma aliada na divulgação da qualidade dos seus atendimentos, da sua competência e da confiança que adquiriram com você.

A PelviFit Trainer PRO vem para somar-se a um universo de ferramentas e tecnologias que a Miotec desenvolve e disponibiliza para tornar seu consultório uma referência em recuperação e tratamentos fisioterápicos e, assim, valorizar cada vez mais seus atendimentos.

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Conclusão

Investir em tecnologia e inovação é sinônimo de sucesso, especialmente na área da Fisioterapia Pélvica. Pois os pacientes buscam profissionais que se especializam e oferecem soluções de ponta para otimizar os resultados dos tratamentos. 

Nesse contexto, a PelviFit Trainer PRO se destaca como um diferencial essencial em sua clínica, proporcionando abordagens eficazes e personalizadas para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. 

Eleve agora a qualidade dos seus atendimentos e surpreenda suas pacientes com essa inovadora ferramenta. Clique aqui para comprar! 

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Leia também:

A fisioterapia pélvica é essencial para tratar as disfunções do assoalho pélvico causadas pelo enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento natural, à gravidez, à diminuição dos hormônios, entre outros fatores. Nesse sentido, os cones vaginais se apresentam como uma excelente solução.

Afinal, os profissionais da Fisioterapia utilizam esses dispositivos para avaliar o desempenho e proporcionar resistência e retorno sensorial aos MAP (Músculos do Assoalho Pélvico), à medida que eles se contraem.

Neste artigo, vamos comentar sobre as funcionalidades dos cones vaginais e sua utilização, bem como o monitoramento da evolução da paciente com o biofeedback. Continue a leitura para saber mais!

O que são os cones vaginais?

Os cones vaginais, também identificados como “pesos vaginais” ou “cones para pompoarismo”, são pequenas cápsulas anatômicas com um formato cônico. Dessa forma, o aço inoxidável compõe suas estruturas junto a uma camada plástica que as revestem. Em essência, os cones ajudam as pacientes a exercitarem e a fortalecerem sua musculatura pélvica.

Normalmente, um kit possui cinco ou seis cones, em diferentes cores, que variam com o peso — entre 20 a 70 gramas ou 20 a 100 gramas. Além disso, eles têm um fio em seu ápice para facilitar a sua remoção.

Quais são as funções dos cones?

As principais funções dos cones são a de fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a coordenação motora perineal. Desse modo, é o(a) fisioterapeuta pélvico quem avalia e indica os melhores exercícios, de acordo com as necessidades específicas dos pacientes.

Por certo, a manutenção de um assoalho pélvico forte e bem coordenado é fundamental para a saúde, a sexualidade e dignidade da mulher. Afinal, ela previne e trata a queda dos órgãos (prolapsos), a incontinência urinária e fecal, além de melhorar o desempenho sexual.

Quando utilizados corretamente, os cones promovem um fortalecimento crescente da MAP. Ademais, também melhoram a propriocepção local — sensibilidade vaginal, percepção da contração e relaxamento da musculatura.

Como usar o cone vaginal?

A princípio, a paciente coloca o cone na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica. Ela pode, aliás, utilizá-lo em domicílio, durante as atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar, subir escadas, lavar louças, entre outras ações.

Caso a pessoa perceba que dispositivo está caindo, ela deve realizar uma contração do assoalho pélvico para sustentá-lo. Em suma, toda essa movimentação deve durar, no máximo, 20 minutos.

Outra forma muito eficaz de utilização é a escolha de cones mais pesados, os quais fazem a paciente exercer maior força para não deixar o dispositivo cair.

Como é feita a indicação da utilização dos cones vaginais?

A indicação do tipo de cone vaginal depende da avaliação prévia de um fisioterapeuta. Normalmente, inicia-se com o mais leve e, de acordo com a facilidade do paciente, evoluindo para o mais pesado.

Em geral, a paciente não necessita chegar até o cone de 100 gramas, pois os profissionais costumam indicá-los quando há a procura pela melhoria do desempenho sexual.

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Como acompanhar a evolução do paciente com utilização de sonda para biofeedback?

Uma das maiores dificuldades no trabalho de fortalecimento da MAP é ajudar a paciente a perceber se o exercício está, de fato, contraindo a musculatura correta e com a força suficiente. A maneira mais eficiente para a percepção dessa contração é a utilização de biofeedback.

O treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular, por meio de sondas anatômicas, vaginais ou anais. Assim, o especialista podem acompanhar as contrações em uma tela de computador.

Com a utilização de sinais visuais (gráficos) ou sonoros (bipes), a paciente consegue perceber a resposta muscular durante cada contração, seja em sua amplitude, seja na duração. Após a aprendizagem de contrações com o biofeedback, a pessoa adquire maior controle sobre a musculatura pélvica, que facilita a manutenção da rotina diária e domiciliar desses exercícios.

Como vimos, os cones vaginais são fundamentais para a avaliação e o fortalecimento dos músculos pélvicos. Logo, o(a) fisioterapeuta pode complementar seu trabalho com a utilização do biofeedback para um eficiente monitoramento da evolução do paciente.

Cones vaginais: descubra para o que os fisioterapeutas podem utilizá-los nos tratamentos para ampliar a qualidade de vida de suas pacientes!

Benefícios gerais dos Cones Vaginais

Veja, em resumo, quais os principais benefícios adquiridos (para prevenção e tratamentos) por meio da utilização dos cones vaginais.

  1. Fortalecimento do assoalho pélvico (MAP: Músculos do Assoalho Pélvico);
  2. Melhora da coordenação motora perineal;
  3. Prevenção e tratamento da queda dos órgãos (prolapsos);
  4. Prevenção e tratamento da incontinência urinária (cones para incontinência urinária);
  5. Prevenção e tratamento da incontinência fecal;
  6. Melhora da sensibilidade e relaxamento vaginal;
  7. Melhora do desempenho sexual como um todo (cone de pompoarismo).

✓ Descubra também: As 7 principais bases de dados em saúde

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As informações foram úteis para você? Para saber mais sobre o assunto, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog e conheça as novas sondas PelviLine para o tratamento do assoalho pélvico!

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Você conhece os problemas de saúde que o uso excessivo de celulares pode trazer? Eles são vários, mas podem ser evitados. Descubra quais são e como preveni-los!

Hoje em dia, usamos os celulares para quase tudo: para responder e-mails, acessar as redes sociais ou a conta bancária, efetuar pagamentos etc. Dessa forma, estamos o tempo todo com o aparelho na mão. Todavia, será que reconhecemos, de fato, os problemas de saúde causados pelo uso excessivo de celulares?

Não há um limite de tempo mínimo ou máximo para utilizá-los, mas é preciso observar os sinais de exagero, como usar constantemente o celular em encontros com amigos ou reuniões familiares, ficar ansioso quando está longe do aparelho, dormir ao lado dele, verificar redes sociais de madrugada etc. Afinal, se negligenciados, esses sinais podem gerar consequências negativas para o nosso organismo.

Neste artigo vamos mostrar a você alguns problemas e sintomas por ficar muito tempo no celular. Confira!

Celular em excesso: conheça os problemas de saúde causados pelo mau uso dos dispositivos móveis

Sabemos que os celulares são ferramentas tecnológicas muito úteis no nosso dia a dia, mas ao mesmo também sabemos que são viciantes. O acesso a esse tipo de aparelho se tornou tão fácil que podemos ver até crianças deixando de lado as brincadeiras mais comuns para ficarem diante dos smartphones.

Porém, o uso excessivo de celulares provoca, sim, danos à saúde. A seguir, confira alguns deles.

1. Dores no pescoço

Manter sempre o pescoço na mesma posição ao usar o celular pode causar dores. Em alguns casos, a postura inadequada ocasiona até mesmo uma fragilidade na região cervical devido à grande tensão gerada na musculatura do pescoço para segurar a cabeça.

Portanto, essa tensão aumenta em casos do uso exagerado e errado dos celulares.

2. Problemas de visão

Sofre com a fadiga ocular? Sente sua visão turva? Usa óculos de grau? O uso excessivo de celulares pode estar associado a tudo isso. Afinal, a exposição frequente à luz do aparelho, por exemplo, faz com que a gente pisque com menos frequência, o que causa a falta de lacrimação e deixa nossos olhos secos e irritados.

Além disso, a luz azul das telas pode gerar a degeneração macular, um problema grave que pode resultar na perda de visão.

3. Dores nos braços e nos ombros

O uso excessivo dos celulares acarreta uma sobrecarga nos braços e nos ombros, pois as pessoas passam horas e horas digitando. Isso pode ocasionar inflamações nos músculos do ombro e nos braços, causando a chamada tendinite.

Quando você receber uma ligação, evite apoiar o celular no ombro e mantenha a coluna ereta. Além disso, evite também deixar o braço sem apoio na hora de usar o aparelho, pois isso ajuda a diminuir a carga sobre a musculatura.

4. Tendinite

No tópico anterior falamos sobre tendinite. Esse é um exemplo comum de Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Quando mexemos no celular, frequentemente fazemos os mesmos esforços: os punhos geralmente ficam na mesma posição, enquanto os dedos se movimentam repetitivamente. São esses esforços constantes e repetitivos que podem inflamar os tendões, causando a tendinite.

No início, a dor só é sentida enquanto se usa o dispositivo móvel, mas depois de algum tempo ela se torna constante, com ou sem o uso do aparelho.

Assim, quando se trata de tendinite ocasionada pelo uso excessivo do celular, as regiões mais afetadas são as dos ombros, dos cotovelos e também dos punhos. Ademais, se as dores forem negligenciadas, as lesões podem se agravar.

5. Insônia (Celulares versus Melatonina)

A insônia e os problemas de sono em geral podem, sim, ter ligação com o uso de dispositivos móveis. Muitas vezes utilizamos o celular à noite para acessar as redes sociais ou conversar. Como resultado, a luz azul emitida pelo aparelho gera um desajuste no nosso organismo e nos mantém em estado de alerta.

Em outras palavras: a exposição à luz, de qualquer tipo, diminui a secreção de melatonina — hormônio que influencia o sono —, mas a luz azul emitida pelos smartphones é ainda mais nociva. Por isso, o recomendado é evitar utilizar o celular pelo menos uma hora antes de dormir.

6. Dores na cabeça

O uso exagerado desses dispositivos móveis também pode ocasionar dores na cabeça, que acontecem pelo fato da pessoa permanecer com a cabeça muito inclinada em direção ao celular.

Desse modo, uma doença mais grave que pode surgir é a neuralgia occipital, que inflama os nervos occipitais, os quais sobem da coluna vertebral e se dividem por todo o couro cabeludo, ocasionando fortes dores na região.

Essas dores são graves e podem se estender até aos olhos. Em primeiro lugar, elas costumam aparecer como uma “ressaca” e depois pioram de uma maneira que faz com que a pessoa não consiga realizar seus afazeres cotidianos, nem mesmo dormir.

7. Problemas de postura e coluna

Os problemas de postura e coluna são males que, se não tratados imediatamente, podem se estender por anos. Nesse sentido, a má postura, por exemplo, pode agravar a curvatura lordótica.

Além disso, o uso de celulares de maneira inadequada faz com que a nossa coluna sinta uma pressão excessiva devido à posição da cabeça, prejudicando a postura e ocasionando dores na coluna.

Use seus dispositivos móveis com responsabilidade, consciência e moderação. Aprenda como atingir o equilíbrio

Use o celular com cautela! Saiba como cuidar da sua Saúde

Definitivamente, a nossa saúde preserva a nossa qualidade de vida, e não existe nada melhor do que saber que você é uma pessoa saudável e capaz de fazer o que quiser. Por isso, é importante saber se cuidar.

Para auxiliar na identificação do vício, Anna Lucia King e Eduardo Guedes, pesquisadores do Instituto Delete, desenvolveram dentro do Instituto de Psiquiatria da UFRJ um quiz para avaliar nosso grau de dependência do telefone celular.

Já vimos que o uso excessivo dos celulares pode ocasionar sérios problemas. Assim, se você respondeu ao questionário e verificou que está utilizando esses dispositivos exageradamente, evite os problemas de saúde com as seguintes atitudes:

Por fim, se as dores persistirem ou se a situação se agravar, procure um profissional da saúde — como um fisioterapeuta — para realizar um diagnóstico e tratar corretamente a musculatura afetada, utilizando técnicas que permitem uma reabilitação adequada.

✓ Leia também: Você sabe o que é biofeedback?

O que fazer para diminuir sua dependência dos celulares?

Agora, veja especificamente o que é possível fazer para não ficar no celular o dia todo:

Essas dicas servem não só para você, profissional da saúde, mas para os seus pacientes. Instrua-os, por fim, em relação aos problemas de saúde vistos neste post e às possíveis soluções vistas acima.

Quais os efeitos colaterais do uso excessivo do celular? (Resumo)

Relembre, enfim, os sintomas por ficar muito tempo no celular:

Os tópicos abordados neste artigo são muito importantes para você entender quais problemas de saúde são ocasionados pelo uso excessivo e inadequado dos celulares. Portanto, siga as dicas que listamos para cuidar bem da sua saúde e viver com cada vez mais bem-estar!

✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

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O eletromiógrafo New Miotool ganhou destaque em uma cena da novela “Elas por Elas” (2023), exibida no horário das seis na TV Globo.

Na trama, a fisioterapeuta e neurocientista Carol (interpretada por Karine Teles) utiliza o equipamento da Miotec para realizar um exame de eletromiografia de superfície em um paciente.

Para a gravação da narrativa, a fisioterapeuta pélvica, professora e parceira da Miotec Ericka Kirsthine Valentin atuou como consultora para a TV Globo.

Além disso, a profissional ajudou a garantir a precisão técnica e científica do uso do equipamento, orientando a equipe de produção e os atores sobre a correta aplicação da tecnologia para a realização do exame de EMGs.

“Foi uma honra e uma responsabilidade com todos os profissionais que usam essa tecnologia e com vocês [Miotec] que trabalham arduamente para oferecer um equipamento de excelência!”, disse Ericka, em uma rede social.

Em suma, para a fisioterapeuta pélvica, foi uma “experiência incrível, e ver a expressão de admiração de toda a equipe de gravação.”

Miotec na TV Globo

Confira a cena a seguir:

Para a Miotec, contudo, ver uma de suas soluções em ação na tela da TV Globo é uma honra para toda a sua equipe e parceiros. Antes de mais nada, é uma conquista que nos enche de alegria e orgulho.

Essa visibilidade na mídia nacional comprova o reconhecimento da qualidade e excelência dos produtos da marca.

O que é eletromiografia de superfície?

A eletromiografia de superfície é um exame fundamental para avaliar a atividade elétrica dos músculos. Dessa forma, auxilia na detecção de disfunções musculares, monitoramento de reabilitações e otimização de desempenho atlético.

Nesse sentido, o New Miotool da Miotec, com sua precisão e facilidade de uso, proporciona dados detalhados e confiáveis àquele que o utiliza. Desse modo, permite ao fisioterapeuta pélvica, por exemplo, uma análise minuciosa do funcionamento muscular. 

Portanto, esse equipamento é especialmente útil na elaboração de tratamentos personalizados, melhorando a eficácia das intervenções terapêuticas e promovendo uma recuperação mais rápida e eficiente dos pacientes.

Quer saber mais sobre esse assunto? Veja esse artigo sobre como funciona a eletromiografia

Descubra também em nosso blog: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia.

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A fisioterapia oferece intervenções personalizadas que fortalecem a saúde da mulher, desde a gestação até a menopausa, abordando questões específicas como o assoalho pélvico, saúde reprodutiva e bem-estar emocional

A fisioterapia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e no tratamento de condições específicas que afetam a saúde da mulher em diferentes fases da vida. Afinal, ela aborda questões que vão desde a saúde reprodutiva até o bem-estar geral. 

Nesse sentido, os fisioterapeutas especializados em saúde da mulher oferecem uma variedade de intervenções terapêuticas que visam melhorar a qualidade de vida e prevenir disfunções.

Hoje no blog da Miotec, entenda como a fisioterapia pode auxiliar na saúde e bem-estar durante cada etapa da vida de uma mulher. Conheça, principalmente, os benefícios e soluções adequadas e saiba mais sobre os aspectos envolvidos em cada processo. Fique conosco e boa leitura! 

Saúde da mulher e o papel da fisioterapia 

A saúde da mulher é uma área multidimensional que engloba diversos aspectos físicos, mentais e emocionais. Dentro desse contexto, a fisioterapia atua em prol da prevenção e tratamento de condições específicas que afetam as mulheres ao longo de suas vidas.

A fisioterapia exerce uma função crucial na promoção da qualidade de vida e saúde da mulher, especialmente diante dos desafios destacados pelo estudo global Women´s Health Index, de 2021. Contudo, mais de 1 bilhão de mulheres não procuraram nenhum profissional de saúde durante o ano, o que é um dado alarmante. Afinal, deixam de realizar exames importantes para detectar condições como pressão alta, diabetes, câncer e doenças sexualmente transmissíveis.

Logo, a falta de acesso aos cuidados de saúde impactou as mulheres de forma desproporcional, especialmente durante a pandemia, onde se observou um aumento significativo nos níveis de estresse, preocupação, tristeza e irritação. Além disso, a capacidade das mulheres em obter o básico, como alimentação adequada, foi prejudicada, enquanto a dos homens permaneceu inalterada.

Expectativa de vida das mulheres

Como resultado, o estudo revelou que as visitas anuais ao profissional de saúde estão diretamente ligadas à expectativa de vida das mulheres. Desse modo, aquelas que realizam pelo menos uma consulta por ano têm uma expectativa média de vida de dois anos a mais, passando de 76 para 78 anos. No entanto, a crença na importância dessas consultas diminuiu, especialmente entre mulheres com menor nível de educação formal.

Apenas 12% das mulheres em todo o mundo relataram ter feito exames para qualquer tipo de câncer nos últimos 12 meses, o que evidencia a necessidade urgente de promover a conscientização e acesso aos serviços de saúde preventiva.

Saúde da mulher: ranking de países com melhores notas 

O Brasil, infelizmente, figura na 104ª posição entre 122 países no ranking de priorização da saúde da mulher. Isso destaca a importância de fortalecer políticas e programas que incentivem o acesso das mulheres aos cuidados de saúde, incluindo a fisioterapia, que tem um papel essencial na prevenção e tratamento de diversas condições que afetam a saúde feminina.

Saúde reprodutiva: fisioterapia obstétrica e uroginecológica

Na área da saúde reprodutiva, a fisioterapia tem papel importante no tratamento e prevenção de disfunções do assoalho pélvico, como incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos e dor pélvica crônica. 

Afinal, por meio de exercícios específicos, técnicas de biofeedback, eletroterapia e reeducação postural, os fisioterapeutas ajudam as mulheres em diversos sentidos. Sobretudo, auxiliam as mulheres a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorar o controle vesical e intestinal e, por fim, reduzir a dor associada a essas condições.

Durante o ciclo gestacional, a fisioterapia obstétrica auxilia na preparação e recuperação, ajudando a gestante a lidar com as mudanças físicas e a se preparar para o parto. Após o nascimento, contribui para a recuperação do corpo e pode auxiliar no combate à depressão pós-parto e prevenir disfunções pélvicas. 

New Miotool: uma avaliação completa

A Miotec, por exemplo, oferece tecnologias como a eletromiografia e biofeedback que são perfeitas para a avaliação e tratamento dos músculos do assoalho pélvico. Com equipamentos como o New Miotool, profissionais podem monitorar sinais fisiológicos e otimizar o tratamento, promovendo uma recuperação mais eficaz e uma melhor percepção das disfunções por parte dos pacientes.

A tecnologia de eletromiografia da Miotec permite uma análise detalhada da musculatura, o que é vital para o equilíbrio muscular e a prevenção de lesões. O New Miotool é uma ferramenta inovadora que permite a avaliação quantitativa da ativação muscular durante movimentos corporais. Além disso, sua funcionalidade de biofeedback, quando integrada a tratamentos interativos, promove um maior envolvimento e uma conexão mais profunda entre profissionais da saúde e pacientes.

Diante da crescente demanda por métodos que monitoram e instruem pacientes a realizar contrações musculares de maneira divertida e mensurável, surgiram no mercado tecnologias avançadas capazes de atender a essas necessidades.

Assim, o Biofeedback Eletromiográfico se destacou no setor de reabilitação pela sua habilidade de exibir, em tempo real, as contrações musculares, proporcionando experiências de atendimento inéditas e superiores. 

Os Biogames, jogos interativos que fazem parte da “Gameterapia”, representam uma abordagem lúdica na reabilitação. Em suma, eles são controlados pelas ações musculares dos jogadores, incentivando uma competição saudável consigo mesmos e fomentando o anseio pela recuperação e melhoria contínua.

Disfunções menstruais e menopausa

Por outro lado, mulheres que enfrentam disfunções menstruais, como síndrome pré-menstrual (SPM) e cólicas intensas, também podem se beneficiar de intervenções fisioterapêuticas. Sobretudo, elas são realizadas por meio de exercícios específicos para alívio da dor e também técnicas de relaxamento. 

Durante a menopausa, a fisioterapia pode ajudar a gerenciar sintomas como osteoporose, dor nas articulações e alterações na saúde vaginal. Nesse sentido, o profissional é capaz de oferecer programas de exercícios e terapias adaptadas às necessidades individuais de cada paciente.

Tecnologia e inovação em prol da saúde da mulher

As soluções da Miotec, como o PelviFit Trainer, são projetadas para tratar disfunções urinárias e dores pélvicas, além de auxiliar na recuperação pós-parto. Afinal, o conhecimento do correto movimento de contração e relaxamento da musculatura do assoalho pélvico é crucial para mulheres em busca de uma melhor qualidade de vida. 

Assim, a tonificação muscular alcançada por meio de exercícios possibilita o tratamento eficaz de disfunções pélvicas e sexuais. Além disso, os educadores perineais visam proporcionar às mulheres a oportunidade de realizar exercícios em casa, como complemento ao tratamento clínico, garantindo que compreendam as instruções fornecidas pelas fisioterapeutas pélvicas.

Já no caso da urofluxometria, ela é um procedimento utilizado para medir e avaliar o fluxo urinário de um paciente. Durante esse exame, o paciente urina em um copo becker posicionado sobre um sensor, o MioFlux, permitindo a medição. Os principais objetivos da urofluxometria são registrar e analisar diversos parâmetros relacionados à micção, como o volume urinado, a velocidade do fluxo, o padrão do fluxo e o tempo de esvaziamento.

Câncer ginecológico e de mama

Para mulheres que passaram por tratamentos de câncer ginecológico ou de mama, a fisioterapia exerce um papel significativo na reabilitação física e emocional. Nesse contexto, os fisioterapeutas podem ajudar na recuperação da mobilidade, redução da dor e melhoria da qualidade de vida. Isso se dá por meio de exercícios terapêuticos, técnicas de drenagem linfática e intervenções para prevenir complicações musculoesqueléticas.

Saúde mental e bem-estar

Além dos aspectos físicos, a fisioterapia na saúde da mulher também considera o bem-estar mental e emocional. Os fisioterapeutas podem fornecer suporte emocional, ensinar técnicas de relaxamento e mindfulness, e promover a atividade física como parte integrante do cuidado completo. 

Conclusão: Saúde da Mulher em foco

Em resumo, a fisioterapia desempenha um papel multifacetado na saúde da mulher, abordando uma variedade de condições e preocupações específicas. Através de intervenções personalizadas e baseadas em evidências, os fisioterapeutas capacitam as mulheres a alcançar uma melhor qualidade de vida e saúde. Dessa forma, podem viver com maior bem-estar físico e emocional ao longo de todas as fases de suas vidas.

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Quatro curiosidades que você precisa saber sobre saúde feminina

Você sabe o que é biofeedback?

Investir em tecnologia na área da saúde pode ser arriscado. Muitas vezes, os cursos universitários não preparam os profissionais para que integrem os avanços tecnológicos ao exercício de suas funções e preferem apostar em métodos para diagnóstico ou tratamento mais tradicionais.

Entretanto, aquele que deseja se destacar no mercado não deve ter medo de se aliar à tecnologia. Para isso, existem dispositivos sofisticados cujo foco está no paciente, enquanto oferecem o mínimo de prejuízo possível, já que fazem parte da abordagem do biofeedback.

Mas você sabe o que é biofeedback, como funciona a técnica e quais são seus benefícios? Então, continue lendo este artigo e descubra!

Biofeedback: o que é?

Biofeedback é uma técnica da área da Medicina Comportamental que surgiu nos Estados Unidos, nos anos 60. Sobretudo, o método consiste na monitoração de diversas funções involuntárias do corpo, de modo que a pessoa seja treinada e passe a ter mais controle sobre seu organismo.

Tal metodologia é adotada por profissionais de diferentes áreas da saúde: desde fisioterapeutas e fonoaudiólogos até psicólogos. Dessa forma, no tratamento de biofeedback, algumas funções do organismo são medidas com a ajuda de aparelhos minimamente invasivos.

Normalmente, eles contam com sensores eletrônicos para medir diversos processos biológicos, como, por exemplo:

Biofeedback: como medir?

A princípio, os diferentes tipos de biofeedback podem ser mensurados das formas descritas abaixo. Acompanhe!

Por meio do Eletromiógrafo (Biofeedback com EMG)

Esse aparelho monitora as atividades musculares por meio da Eletromiografia de Superfície (EMG), que detecta a eletricidade ocorrendo em certas áreas do tecido muscular.

Dessa forma, o profissional coloca os eletrodos sobre a pele do paciente junto a um gel condutor que facilita a leitura. Como resultado, as análises são avaliadas em representação gráfica ou sonora. Em síntese, quando índices muito altos de atividades musculares são detectados, provavelmente há uma situação de estresse.

A partir da temperatura

O biofeedback detectado pela temperatura é conhecido por Feedback Termal. Dessa forma, o procedimento usa instrumentos que medem o fluxo sanguíneo nos dedos, uma vez que essa parte do corpo é mais sensível ao estresse.

Assim, o especialista pode medir a vasodilatação e a vasoconstrição sanguínea com a finalidade de avaliar a ocorrência de distúrbios vasculares. Enxaqueca, hipertensão essencial, doença de Raynaud, complicações vasculares e diabetes são, por exemplo, algumas possibilidades.

No Feedback Termal, há também um teste conhecido por Resposta Galvânica da Pele (GSR). Ele mede, principalmente, a atividade dos circuitos elétricos nas glândulas que formam o suor das palmas das mãos e dos dedos (que resultam de emoções e pensamentos). Logo, o GSR, frequentemente, ajuda a identificar as ocorrências que causam estresse e ansiedade.

Pela frequência cardíaca

A quantidade de batimentos por minuto determina o biofeedback cardiovascular. Nesse sentido, quando a frequência é alta, provavelmente a pessoa está estressada — o que é característico de quem apresenta quadros de ansiedade. Por outro lado, pacientes que sofrem de depressão podem ter uma frequência muito lenta associada ao seu quadro.

Por meio da respiração

A respiração, assim como a frequência cardíaca, é medida por minuto. Assim, dependendo do que ocorre no organismo, ela pode ser mais rápida, devagar ou irregular. Em síntese, tais variações indicam diversos quadros associados a diferentes níveis de estresse.

Por meio de Eletroencefalografia (EEG)

O aparelho, que mede as ondas cerebrais, possibilita um estudo sobre a representação de cada uma delas. Por meio do neurobiofeedback, o profissional mede a atividade cerebral do paciente em diversos níveis, a partir de atividades como concentração, cognição e relaxamento.

o que é biofeedback - blog Miotec

Para que serve o Biofeedback? (Seus Benefícios)

O biofeedback tem ajudado muitas pessoas no controle de certas doenças e condições. Veja alguns exemplos:

Quais são as funcionalidades dos aparelhos usados?

A principal vantagem de usar os aparelhos de biofeedback é que, por meio deles, o profissional tem acesso a informações que não podem acessar de outra forma — ou somente com métodos invasivos, que expõem o paciente à radiação.

Isso porque tais equipamentos apresentam funcionalidades inovadoras tanto para diagnósticos quanto para tratamentos. Dessa forma, nos pacientes que sofrem de incontinência urinária, por exemplo, os eletromiógrafos conseguem monitorar os músculos pélvicos, analisando e quantificando as contrações em gráficos e números, além de facilitarem o treinamento funcional e a eficácia do tratamento.

Logo, para o diagnóstico, o profissional conta com dispositivos que emitem relatórios quantitativos e criam modelos em 3D da coluna do paciente. Assim, o fisioterapeuta tem a chance de propor tratamentos inovadores e eficazes a problemas posturais, como a escoliose.

Além disso, a gameterapia é uma abordagem com alta taxa de eficácia, baseada nos princípios do biofeedback. Esse tratamento faz uso de jogos que exigem a movimentação e a imersão do paciente até mesmo em ambientes de realidade virtual, enquanto os dispositivos interagem e monitoram a atividade muscular.

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De que maneira o biofeedback pode ajudar no tratamento da ansiedade?

O estresse e a ansiedade estão fortemente associados ao aparecimento de diversos tipos de doenças (tanto físicas quanto psicológicas). Isso ocorre quando determinadas situações vividas pelas pessoas ativam a fisiologia para momentos de “fuga ou luta”.

Como consequência, aparecem sintomas como frio no estômago, tremores, respiração rápida e aumento da frequência cardíaca. Esses quadros refletem na mente sob a forma de insônia, angústia e insegurança, além de poderem acarretar problemas psicológicos — a exemplo da síndrome do pânico.

Nesses casos, o profissional acompanha a frequência cardíaca do paciente enquanto ele realiza exercícios simples: respiração diafragmática, relaxamento muscular e concentração em sensações corpóreas (chamado de treinamento autógeno). Após algumas sessões, são comuns as seguintes melhoras:

Como funciona uma sessão de biofeedback?

As sessões de biofeedback variam de acordo com o tipo de problema que o paciente enfrenta e os aparelhos que o profissional decide utilizar. Entretanto, de modo geral, é possível seguir um roteiro para estruturá-las. Primeiramente, o especialista faz uma entrevista com a pessoa, na qual explica:

Isso é importante para que o paciente não fique desmotivado com a abordagem e o tratamento. Depois, o responsável o conecta aos aparelhos e o apresenta aos estímulos: exercícios, jogos ou instruções diversas são algumas das principais possibilidades.

A variação dos parâmetros é monitorada e os resultados são arquivados, de modo que o progresso ao longo das sessões é acompanhado para avaliar a eficácia do tratamento. Por fim, o profissional indicará, ao final da sessão, caso algum treinamento possa ser feito em casa.

Entender o que é biofeedback se mostra primordial para os profissionais que desejam focar no paciente. Usando a tecnologia, é possível ter acesso a informações precisas sobre o quadro da pessoa e evitar intervenções invasivas.

Com muitos aparelhos inovadores à disposição, o profissional consegue melhorar a qualidade de vida dos pacientes e destacar sua clínica no mercado.

Agora que você já sabe o que é biofeedback, está na hora de aprender como aplicar esse método no seu estabelecimento. Portanto, não perca tempo e baixe nosso Guia Completo sobre Biofeedback agora mesmo!

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✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

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Descubra quais são os documentos necessários ao montar um consultório de Fisioterapia! Saiba também sobre outras áreas da saúde (Psicologia, Odontologia e Fonoaudiologia)

Área essencial, a fisioterapia é a ciência que estuda os movimentos humanos em todas as suas formas de expressão, trabalhando nas alterações patológicas, psíquicas e orgânicas com o objetivo de restaurar um órgão ou sua função.

Assim como ela, as demais especialidades da área da saúde — como medicina, odontologia, nutrição, psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e outras — exercem um papel vital para a sociedade e apresentam boas oportunidades de mercado. Não à toa, os profissionais investem cada vez mais na abertura de consultórios próprios.

Entretanto, aqueles que desejam abrir sua própria clínica, muitas vezes, têm dúvidas: quais os documentos necessários para abrir um consultório? O que é preciso ter? Deve ter apenas CPF ou é necessário ter também um CNPJ?

Assim, para esclarecer esses questionamentos, apresentamos os procedimentos que certos profissionais da saúde devem adotar para ter sua própria empresa. Acompanhe!

O que é preciso para montar um consultório?

Primeiramente, antes de resolver a questão da documentação, é preciso colocar no papel diversos aspectos. Em suma, é interessante começar com as seguintes perguntas:

O mercado deve ser organizado por área geográfica e pela origem dos pacientes, por exemplo. Dessa forma, deve ser analisada a questão do bairro onde será localizada a clínica, o fluxo, o acesso ao local e se há facilidade de estacionamento — sempre focando em proporcionar facilidade e acessibilidade para o cliente.

Como qualquer empresa, legalizar um consultório requer alguns procedimentos necessários para que ele possa operar sem problemas com órgãos competentes relacionados à área de saúde e fiscal — como a Agência de Vigilância Sanitária, por exemplo.

Quais documentos são necessários para montar um consultório de fisioterapia?

Listamos abaixo os documentos essenciais para você abrir, de forma legalizada, o seu estabelecimento. Também é possível que você preste consultorias para auxiliar outras clínicas nesse processo.

Documentos para abrir seu consultório de Fisioterapia:

O Alvará da Vigilância Sanitária é uma exigência para que a clínica tenha permissão para funcionar. Se o seu estabelecimento não tiver esse documento, ele será multado e pode ser fechado.

O Alvará de Funcionamento também é obrigatório e é o mesmo para consultórios ou clínicas. É importante, ainda, para o credenciamento de convênios, extensões, bancos, empréstimos, etc.

O LIMPURB é necessário para todas as clínicas ou consultórios. Ele é o órgão gerenciador dos serviços de limpeza urbana. A documentação, nesse caso, é referente à Coleta de Resíduos de Saúde.

Esse é um documento importante, pois há fiscais em constantes visitas a prédios onde há salas médicas e odontológicas para a verificação do cadastro no órgão — caso o estabelecimento não possua tal cadastro, são aplicadas multas.

O fisioterapeuta, se for pessoa física, deve tirar o Alvará da Vigilância para Pessoa Física junto com o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) e CREFITO (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região). Se for Pessoa Jurídica, deve acrescentar o CNPJ e o Contrato Social da Empresa.

Saiba quais os documentos necessários ao montar um consultório de fisioterapia

Quais são os documentos para um consultório de odontologia?

Confira os documentos necessários ao montar um consultório de Odontolologia

O Alvará de Funcionamento e o Alvará da Vigilância Sanitária não é uma exigência só para abrir um consultório de fisioterapia. Esses documentos também são obrigatórios para ter uma clínica especializada em odontologia.

Para pessoa jurídica, é preciso ter em mãos os seguintes documentos: Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), Conselho Regional de Odontologia (CRO) e comprovante de residência. Além do mais, o profissional deve possuir um xerox autenticado do IPTU e do contrato de locação da clínica, com assinaturas com firma reconhecida.

Reunindo todos esses documentos, o processo acontece da seguinte forma: inicialmente, deve-se elaborar um contrato social. Em seguida, é preciso passar para “visto” no CRO. Na sequência, faça o devido registro no cartório. A partir de então será possível abrir um CNPJ da empresa.

Em seguida, o próximo passo é a abertura do registro da empresa na prefeitura. Não se esqueça de, então, retornar para “registro” no CRO. Por fim, será emitida uma senha da prefeitura.

​Os processos e documentos para a abertura do consultório no nome de pessoa física são semelhantes. Além de cópias autenticadas do RG, CPF e CRO, é fundamental ter também comprovante de endereço e IPTU do consultório.

No que diz respeito aos procedimentos, basta realizar o registro na prefeitura para emissão do CCM, além — é claro — de obter os dois Alvarás (Funcionamento e Vigilância Sanitária).

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O que é preciso para abrir uma clínica de psicologia?

Para legalizar um consultório ou clínica de psicologia é fundamental ter atenção aos processos burocráticos.

O primeiro passo é ter o devido cadastro no Conselho Regional de Psicologia da cidade, além do mais é fundamental estar inscrito na prefeitura — seja como autônomo, seja como pessoa jurídica. É obrigatório também realizar o cadastro de psicólogo junto à Vigilância Sanitária do município.

O profissional que opta por constituir-se como pessoa jurídica deve acessar o site da Receita Federal para gerar a inscrição da clínica. Nesse momento, o empreendedor deverá preencher um formulário.

Além disso, outro ponto que merece atenção é que a pessoa jurídica deve, necessariamente, contratar um contador e possuir os seguintes documentos: certificado de inscrição, com validade de 3 anos; cópia do alvará da prefeitura; CNPJ e contrato social.

Vale destacar, nesse aspecto, que convênios só realizam parcerias com empresas. Em outras palavras, para trabalhar com planos de saúde o psicológico precisa ter uma clínica com CNPJ.

O que preciso para abrir um consultório de fonoaudiologia?

Para abrir um consultório de fonoaudiologia é preciso estar atento a algumas questões burocráticas que são exigidas, caso contrário, seu negócio estará sujeito a penalidades que podem colocar em risco o seu funcionamento e sua imagem perante os seus potenciais pacientes.

Pensando nisso, descrevemos, a seguir, os principais passos que você deve dar para montar seu consultório dentro do que é estabelecido por lei, como documentações e a importância de seguir a legislação. Acompanhe!

Documentos necessários ao montar um consultório de fonoaudiologia

Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que, apesar da necessidade de não deixar passar despercebido qualquer detalhe, não existe segredo em regularizar a documentação do seu consultório. Afinal, os passos são simples e você mesmo pode fazer.

É claro que, se preferir contar com o apoio de um profissional da área, como um contador, é muito interessante e válido. Enfim, vamos aos documentos necessários?

Licença da Vigilância Sanitária

A vigilância sanitária assegura que o seu estabelecimento está dentro dos padrões de higiene estabelecidos por lei. Além disso, ela avaliará a estrutura física do local, a responsabilidade técnica, procedimentos, fluxos e recursos humanos.

Em algumas cidades, você pode pegar a licença junto à vigilância sanitária, mas em outras regiões você não terá acesso dessa forma. Por isso, acompanhe as publicações no Diário Municipal para verificar se a sua licença foi deferida ou não.

Cadastro no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde)

A princípio, o CNES é uma exigência do Ministério da Saúde e seu principal objetivo é ter o controle sobre todos os empreendimentos que prestam assistência à saúde, tanto os estabelecimentos privados quanto os públicos.

No entanto, para ter acesso ao cadastro no CNES é preciso que você já tenha o protocolo da vigilância sanitária em mãos.

Afinal, o CNES também será uma exigência quando você se credencia para trabalhar com convênios, a fim de facilitar os meios de pagamento por parte dos seus pacientes.

Alvará

Um ponto de atenção na hora de solicitar o alvará é fazer uma consulta prévia com um profissional da engenharia civil, para que ele possa identificar se o estabelecimento que você pretende instalar seu consultório estará regularizado.

Existem situações em que você pode emitir seu alvará pela internet, como no caso de abrir um consultório pequeno, por exemplo. Mas, podem haver situações em que a prefeitura solicitará a planta do local, preenchimento de formulários e certificado de conclusão da obra.

Certificado LIMPURB (Departamento de Limpeza Urbana)

Como o seu consultório vai gerar resíduos referentes aos serviços de saúde, o certificado LIMPURB será necessário. Esses resíduos não podem se misturar com os demais lixos, pois oferecem risco de contaminação. Com esse certificado emitido, a prefeitura fica encarregada de realizar a coleta adequada.

A importância de estar atento à legislação

É preciso, portanto, estar atento à legislação para que você não corra o risco de ter de pagar multas decorrentes do descumprimento de alguma lei. Esse tipo de situação pode denegrir a sua imagem como profissional e acarretar prejuízos financeiros. Sendo assim, é importante estar atento às seguintes legislações:

Sem dúvidas, investir no seu próprio negócio e montar um consultório particular é um grande passo, haja vista que sempre existirá a procura da população pelos serviços da área da saúde. O seu sucesso vai depender da sua clientela e de como você se posicionará para conquistar a sua fatia do mercado.

Além do mais, lembre-se da importância de montar um consultório organizado, levando em consideração a localização, a estrutura e, claro, a gestão da clínica como um todo.

Em outras palavras, preze pela otimização do tempo, pelo aprimoramento constante da equipe e pelo aperfeiçoamento dos processos. Dessa forma, você criará meios de encantar o paciente — independentemente da especialidade da clínica.

E então? Já sabe tudo sobre quais os documentos necessários ao montar um consultório? Quer ter acesso a mais conteúdos relevantes como este para entender ainda mais sobre esse universo?

Então acesse nossa página de materiais gratuitos para continuar a crescer na carreira.

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Até breve!

Como fazer fisioterapia pélvica em casa? Descubra exercícios para o assoalho pélvico domiciliares, simples e eficazes, que fazem a diferença na saúde e bem-estar

O treino e a prática saudável de exercícios são as melhores maneiras de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. No entanto, o que recomendar para o paciente quando ele não está na clínica, sendo acompanhado por você? Como ajudá-lo a obter melhores resultados e agilizar o processo de recuperação além de suas sessões regulares?

O assoalho pélvico funciona, sobretudo, como uma rede de sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica, como a bexiga, reto, próstata, útero e ovários. No total, são 13 músculos que estão localizados entre o osso púbis e o cóccix, que são responsáveis pela continência urinária e fecal, além de contribuírem para a qualidade nas relações sexuais.

A seguir, você encontra algumas formas de ensinar seu paciente a treinar a contração da musculatura do assoalho pélvico em casa de forma simples e eficaz. Continue a leitura do artigo do blog da Miotec e descubra! 

Exercícios Kegel para o assoalho pélvico

Os exercícios Kegel consistem na contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico com o objetivo de restaurar o tônus muscular e a força do músculo de modo a prevenir ou reduzir problemas do assoalho pélvico e melhorar a prática da atividade sexual.

Estes exercícios, aliás, foram detalhados pela primeira vez pelo médico Arnold Kegel, em 1948, um ginecologista que os inventou para corrigir a fraqueza vaginal sem cirurgia. Além disso, embora originalmente pensados para as mulheres, os exercícios de Kegel também podem ser praticados por homens, ajudando até mesmo a prevenir a disfunção erétil.

Um exemplo de um exercício de Kegel é o seguinte: após realizar a identificação dos músculos do assoalho pélvico com a paciente, recomendar que, em casa, com a bexiga vazia, ela encontre uma posição confortável, preferencialmente deitada, e realize contrações de 5 segundos, mantendo os músculos contraídos e, em seguida, relaxando por 10 segundos, efetuando repetições desta sequência.

Veja mais informações aqui neste vídeo.

Exercícios com cone vaginal

Cones vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico e com um determinado peso. Logo, ao inserirem tais objetos na vagina, a mulher possui o estímulo necessário para contrair a musculatura do assoalho pélvico de forma correta.

A princípio, é importante definir o peso ideal para a sua paciente. Em média, o cone correto é aquele que sob contração intensa pode ser segurado de 2 a 8 segundos, e com a vagina relaxada caia.

A intensidade dos exercícios variará de acordo com os objetivos do tratamento. Primordialmente, os exercícios com cone vaginal sempre têm como finalidade o ganho de força e, portanto, deve ser utilizado nesta situação.

 

Leia também: Cones vaginais: para o que servem e como são utilizados?

Exercícios com Ben Wa para o assoalho pélvico

O Ben Wa é uma técnica de origem indiana que consiste em pequenas bolas, normalmente ligadas por um cordão, que têm o mesmo objetivo dos exercícios de Kegel. Ou seja, fortalecer o tônus muscular e a força do assoalho pélvico, além de potencializar o desempenho sexual.

Os movimentos realizados com o Ben Wa se tornaram popularmente conhecidos como pompoarismo, e o objeto em si como “bolinhas tailandesas”. 

Essa técnica, afinal, pode ser utilizada para a propriocepção, ou seja, a capacidade de perceber a contração e expandir a coordenação motora, que consiste em saber contrair e relaxar corretamente os músculos do assoalho pélvico e do abdômen.

Ginástica Hipopressiva (GAH)

A Ginástica Hipopressiva (GAH) foi criada na década de 1950 pelo pesquisador belga Marcel Caufriez e combina exercícios da musculatura abdominal, da musculatura do assoalho pélvico e da musculatura peitoral. 

Nesse sentido, a técnica, também conhecida hoje como Low Pressure Fitness (LPF) ou "barriga negativa", surgiu como uma alternativa para conseguir a tonificação dos músculos abdominais de mulheres no pós-parto.

Com o uso dela, é possível reduzir a pressão intra-abdominal e fortalecer os músculos internos do abdômen ao mesmo tempo. Além disso, o períneo também se torna mais forte com a prática.

Em suma, a manobra consiste em três movimentos sequenciais: contração dos músculos abdominais, contração do MAP (Músculos do Assoalho Pélvico) e contração dos músculos intercostais e peitorais. Preferencialmente, por fim, o paciente deve estar deitado confortavelmente, com os joelhos semidobrados e os pés apoiados no chão.

Exercícios com educadores vaginais para o assoalho pélvico

Tendo o conhecimento de como o músculo se comporta durante uma contração, é possível que a paciente utilize instrumentos “Educadores” que tragam essa informação da contração de forma que fique ao alcance dos olhos, de maneira simples.

Ilustração

Utilização da PelviFit Trainer

Um exemplo disso, é a PelviFit Trainer, uma sonda vaginal desenvolvida com o objetivo de fornecer aos pacientes e aos profissionais da saúde uma forma rápida e prática de observar as contrações da musculatura do assoalho pélvico.

Dessa forma, com design anatômico e de fácil posicionamento no corpo, ela possibilita a realização de exercícios, proporcionando melhoras significativas nos problemas que atingem o assoalho pélvico.

Anteriormente, a paciente deve inserir o dispositivo na vagina, de forma que a antena fique visível para ela mesma ou para a profissional fisioterapeuta. Assim, quando a paciente realiza a contração de forma correta, a antena se movimenta para baixo. Por outro lado, se realizar a contrração de maneira errada, a antena se movimentará para cima.

Dessa forma, o produto possibilita a execução de diversos exercícios, fazendo com que as pacientes ganhem consciência sobre como contrair o assoalho pélvico corretamente.

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Exercícios para Assoalho Pélvico com sondas de pressão

Biofeedback manométrico

As sondas de biofeedback pressórico permitem acompanhar o exercício feito pela musculatura através de um manômetro. De fato, sua utilização é bastante simples. 

O sistema é constituído por sondas manométricas (vaginal ou anal), mangueira para condução de ar e manômetro analógico. Dessa maneira, basta realizar a introdução da sonda no paciente e utilizar o manômetro como biofeedback da contração que está sendo realizada.

Esse feedback pode ser dado tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde, podendo ser utilizado em sua clínica ou fornecido ao paciente para exercícios em casa.

Um bom exemplo disto é o dispositivo de biofeedback manométrico PelviAir Unit, utilizado nos exercícios de fortalecimento ou relaxamento do assoalho pélvico. Todos os exercícios devem seguir orientação do profissional de saúde.

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Utilização da PelviAir Unit

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Exercícios com sensores de eletromiografia

Biofeedback eletromiográfico

Sensores de eletromiografia de superfície, como o New Miotool, captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. Desse modo, a técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração, além do tempo de resposta do músculo e o tempo de contração.

Um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Entre as vantagens do biofeedback eletromiográfico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região.

Por isso, a utilização de biofeedback é bastante positiva na reeducação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Veja aqui um vídeo da doutora Adriane Bertotto, fisioterapeuta pélvica especialista, falando sobre a utilização das tecnologias de eletromiografia e biofeedback.

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Pompoarismo para o assoalho pélvico? 

Milenar, a arte do pompoarismo tem origem indiana, mais especificamente no tantrismo. O verbo pompoar significa "contrair", e a técnica consiste na contração voluntária dos músculos pélvicos. No Brasil, ganhou mais evidência a partir da década de 70, mas ainda de forma muito restrita.

Conhecido por aumentar e melhorar o prazer sexual, o pompoarismo também permite exercitar os músculos do assoalho pélvico e trazer outros benefícios ao paciente. Para ajudar a treinar o movimento controlado dos músculos da região, os profissionais e pacientes podem utilizar acessórios como cones, bolas de Ben Wa e vibradores.

Durante o exercício, o paciente deve contrair fortemente a musculatura do assoalho pélvico, mantendo a contração durante 2 segundos. Depois, pode relaxar e descansar por 8 segundos. Assim, o indivíduo deve realizar essa sequência de exercícios por 10 vezes consecutivas. Contudo, de acordo com o desempenho do paciente, o responsável pelo tratamento poderá indicar o aumento do tempo de contração. 

Por fim, é importante que os pacientes realizem os exercícios tanto com as pernas afastadas quanto juntas.

 

Fisioterapia Pélvica: exercícios para o assoalho pélvico feminino em casa

 

Fisioterapia Pélvica em foco. Como contrair o assoalho pélvico feminino? Descubra!

Veja, em resumo, quais os principais exercícios para a realização de fisioterapia pélvica em casa:

  1. Exercícios Kegel
  2. Exercícios com cone vaginal
  3. Exercícios com Ben Wa ("cones para pompoarismo")
  4. Ginástica Hipopressiva (GAH)
  5. Exercícios com Educadores Vaginais
    - PelviFit Trainer
  6. Exercícios com Sondas de Pressão
    - PelviAir Unit
  7. Exercícios com Sensores de Eletromiografia
    - New Miotool
  8. Pompoarismo

Exercícios para homens

Homens e mulheres apresentam os mesmos músculos no assoalho pélvico, portanto, os homens também devem praticar os exercícios. Uma das formas mais simples é a prática dos exercícios Kegel para fortalecer os músculos da região. 

O método mais praticado pelos homens é o ato de iniciar e parar, com força, o fluxo de urina quando for urinar. Essa prática permite controlar os músculos do pênis de forma voluntária.

O urologista Dr. Andrew Siegel é o criador do método Private Gym, em que sugere a colocação de pequenos pesos ao redor da base do pênis que permitirão treinar a resistência e o controle dos músculos da região. 

Quando o homem realiza exercícios para o fortalecimento dos músculos da região, pode alcançar melhoras no controle da incontinência urinária, da ejaculação precoce e da disfunção erétil.

Além disso, a prática de exercícios em casa para treinar o assoalho pélvico é positiva tanto para paciente, que em pouco tempo já pode notar melhora em algumas funções dos órgãos da região, assim como para o profissional da saúde, que poderá se dedicar às melhores técnicas e orientações para ajudá-lo. 

Trabalhando em conjunto será mais fácil atingir os resultados e garantir uma vida mais tranquila, saudável e feliz para o paciente.

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    ✓ Descubra também: Eletroterapia: conheça como funciona e sua aplicação para a fisioterapia

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    Aplicativos indispensáveis para otimizar a rotina, melhorar a organização e a gestão profissional de clínicas

    Raramente, os cursos de fisioterapia oferecem conhecimentos sobre empreendedorismo e administração de empresas, o que pode tornar a gestão de uma clínica um pouco complicada para quem deseja gerenciar o seu próprio negócio.

    Além de contar com uma boa estrutura física e profissionais capacitados, a clínica precisa que o fisioterapeuta tenha noções de administração e finanças. Esse conhecimento otimiza a gestão de agenda para consultório e de fluxo de caixa, por exemplo, ações que podem ser geridas por meio de aplicativos.

    A mobilidade oferecida por smartphones e tablets trouxe várias facilidades para essas atividades diárias. Dessa forma, graças a elas, é possível acessar documentos, enviar arquivos e gerenciar à distância o seu negócio, sem precisar de um computador.

    Os aplicativos são ferramentas indispensáveis que ajudam os empresários a gerenciar e a administrar seus negócios com mais eficiência e flexibilidade. Assim, o blog da Miotec listou 9 apps úteis para a sua gestão e algumas dicas para manter a agenda do consultório organizada. 

    Acompanhe e saiba mais!

    Conheça os principais aplicativos para gestão de consultório

    Se você procura otimizar a rotina da sua clínica, em primeiro lugar, vale a pena investir nas soluções de gestão que vamos apresentar agora. Veja quais são e o que elas podem fazer!

    1. iClinic

    O iClinic é um aplicativo formulado para gestão de clínicas e consultórios. A vantagem é que ele pode ser acessado de qualquer smartphone, tablet ou computador, inclusive Macs.

    O software tem como principal objetivo funcionar como prontuário eletrônico e realizar agendamento de pacientes. No entanto, ele é personalizável e novas funções podem ser acopladas de acordo com a necessidade que cada paciente exige.

    Nesse sentido, o profissional cria os campos que deseja, ou seja, o app pode ser usado por médicos, fisioterapeutas, dentistas e outros profissionais da área de saúde. Outro ponto positivo é não precisar de infraestrutura para armazenamento, uma vez que todos os dados são armazenados no Cloud da Amazon, o que torna o backup mais seguro.

    App agenda de consultório: grátis e pago
    O aplicativo possui versões gratuitas e pagas e está disponível para dispositivos da Apple que utilizam o sistema
    iOS e também para Android

    2. Google Agenda

    Com interface simples e amigável, o Google Agenda é uma ferramenta indispensável para a gestão de consultórios. Isso porque você pode acessar o aplicativo de qualquer dispositivo com conexão à internet, seja no computador, smartphone ou tablet. Dessa forma, é possível gerenciar seu consultório de forma flexível, esteja onde estiver. 

    Outro diferencial é que o Google Agenda pode facilmente se integrar com outras ferramentas do Google, como o Gmail. Isso facilita o agendamento de compromissos a partir de e-mails recebidos. 

    Além disso, é possível compartilhar seu calendário com colegas de trabalho, permitindo que todos tenham acesso aos horários disponíveis e agendados. Esse recurso é ainda mais útil em clínicas com múltiplos profissionais. 

    A ferramenta está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos da Apple e Android.

    3. Evernote

    O Evernote é usado para fazer anotações e guardar arquivos. Por meio dele, é possível criar lembretes e deixar tudo separado por categorias e subcategorias, o que facilita (e muito!) a separação de documentos de diferentes áreas. 

    Além disso, sua interface é simples e garante uma boa visibilidade dos conteúdos. O app possui uma versão gratuita com recursos limitados e outra paga, com recursos mais avançados. Está disponível tanto para Android quanto para iOS.

    4. Dropbox

    O Dropbox é uma pasta armazenada virtualmente, na qual o usuário pode salvar arquivos pelo aplicativo de celular, sem usar a memória interna. O recurso também dinamiza o processo de gestão, já que permite acessar, modificar e compartilhar os arquivos em pastas públicas para todos os funcionários da empresa. 

    O backup automático é seguro, rápido e serve para documentos de qualquer tamanho. A ferramenta oferece planos de assinatura com diferentes níveis de armazenamento e recursos.

    Leia também: Os principais eventos de fisioterapia para 2024

    5. Taskmind

    Menos conhecido, mas com inúmeros recursos úteis, o aplicativo Taskmind é usado para sincronizar e gerenciar tarefas, especialmente para trabalhos em equipe. Ele possibilita organizar e planejar os projetos, sincronizar a lista de afazeres dos funcionários, adicionar atividades e conversar diretamente com outros profissionais da clínica — ou seja, dispensa o uso de e-mails.

    Atualmente, o app está disponível apenas para iOS.

    6. Shosp

    O Shosp é um software de gestão de clínicas muito completo, e você pode tê-lo em mãos sempre que precisar por meio do aplicativo para tablets e smartphones. Graças à função multiclínica, é possível administrar todas as unidades de atendimento em um único sistema, sem custos adicionais.

    O aplicativo conta com uma agenda que envia SMS e e-mails como lembrete de consultas para os pacientes, prontuário eletrônico que pode ser compartilhado, gera faturamento TISS — padrão de comunicação e troca de dados entre estabelecimentos médicos e planos de saúde — e controla todo o fluxo de caixa do seu consultório.

    O software está disponível na loja de aplicativos da Apple e Android

    7. WhatsApp Business

    Projetada especialmente para negócios, o WhatsApp Business é uma versão do WhatsApp — rede social mais usada no Brasil. Nesse sentido, o aplicativo Business oferece uma série de benefícios significativos para a gestão de um consultório, tornando o dia a dia mais eficiente e facilitando a comunicação entre a clínica e seus pacientes.

    Uma das principais vantagens desta simples ferramenta é a capacidade de manter um canal de comunicação direta e instantânea com os pacientes. Isso permite que a equipe do consultório possa enviar mensagens de lembrete de consultas, confirmações de horários e até mesmo fornecer informações sobre orientações pré e pós-consulta, por exemplo.

    Além disso, os pacientes podem entrar em contato diretamente pelo aplicativo para verificar a disponibilidade de horários, tornando o processo mais ágil e conveniente. O WhatsApp Business está disponível gratuitamente para os sistemas iOS e Android

    8. BizExpense

    O BizExpense permite ao administrador da empresa um melhor controle de seus gastos, por meio de gráficos das despesas, scanner dos recibos pela câmera do celular e exportação dos dados para uma planilha do Excel. O app é compatível apenas com o sistema iOS.

    9. Guiabolso

    O Guiabolso é um aplicativo para organizar os gastos e ganhos do seu consultório. Você pode traçar metas e acompanhá-las automaticamente, organizar os gastos em categorias e ver o saldo das contas e das transações bancárias. 

    Além disso, é possível gerar relatórios e consultar um painel com informações detalhadas sobre a gestão financeira da sua clínica.

    A tecnologia do Guiabolso já é amplamente utilizada por ser de fácil compreensão e ter interface intuitiva. O sistema está disponível para Android e para iOS.

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    Saiba como manter sua agenda para consultório organizada

    Depois de ter acesso a todos esses aplicativos que são ricos em funcionalidades eficientes, é hora de aprender a manter a sua agenda médica organizada. Afinal, ninguém gosta de enfrentar contratempos por causa de confusões, certo? Vamos lá!

    Ofereça atendimento online

    A inovação e a tecnologia mudaram a forma como os pacientes enxergam os consultórios. Quanto maior é a automatização dos processos, melhor é a experiência das pessoas. Hoje, muita gente tem facilidade para lidar com recursos tecnológicos, até porque eles fazem parte do nosso dia a dia.

    Nesse sentido, oferecer um atendimento online é indispensável para se diferenciar da concorrência. Disponibilize a possibilidade de agendamento online de consultas, suporte em casos de problemas ou dúvidas etc. Assim, você vai agilizar o atendimento e torná-lo mais eficiente.

    Intercale os tipos de consultas

    Algumas consultas demandam uma atenção maior, pois o paciente pode chegar ao consultório com dores tão fortes que é necessário encaminhá-lo para a internação, por exemplo. Em outras situações, a consulta é apenas para mostrar exames e, assim, o profissional só precisa indicar o tratamento adequado para cada caso.

    Intercalar os tipos de consultas é uma prática interessante para que você consiga trabalhar com mais tranquilidade e sem pressão.

    Estabeleça um intervalo

    Na rotina dos profissionais da saúde, é muito comum ocorrerem atendimentos de emergência. Também existe a possibilidade de surgir um imprevisto e você precisar se ausentar do local de trabalho por um tempo. Devido a isso, é de suma importância estabelecer intervalos entre as consultas.

    Dessa maneira, quando imprevistos de qualquer natureza acontecerem, será mais fácil organizar a agenda para consultório novamente, assim como diminuir ao máximo o tempo de espera dos seus pacientes.

    Gerencie o tempo das consultas

    Claro que é impossível prever o que acontecerá em seu consultório no dia seguinte, se os atendimentos serão tranquilos ou se haverá alguma emergência. Porém, é essencial gerenciar o tempo das consultas para conseguir encaixar o limite exato de atendimentos por dia.

    Verifique quanto tempo você leva para prestar o primeiro atendimento, para avaliar exames, para estabelecer um diagnóstico, para realizar procedimentos simples, entre outras ações. Levando isso em consideração, será possível agendar o máximo de consultas sem interferir na qualidade do atendimento.

    Envie lembretes

    Um problema comum e preocupante é o paciente não comparecer a uma consulta marcada. Essa situação, chamada de absenteísmo, interfere na produtividade e até na lucratividade do consultório. Afinal, alguém que não faltaria poderia ter aproveitado aquele horário.

    Portanto, é indicado enviar lembretes ao paciente para avisá-lo do compromisso que ele tem com você. Caso a pessoa realmente não consiga comparecer, ela pode desmarcar a consulta com antecedência e sua recepcionista conseguirá encaixar outro paciente no lugar.

    A agenda para consultório precisa se manter organizada para evitar contratempos que prejudiquem a imagem da empresa e a sua enquanto profissional. Sendo assim, adote as medidas acima e utilize os aplicativos que indicamos – e que relembramos em lista abaixo – para aprimorar a gestão do seu negócio e transmitir mais credibilidade.

    9 app para clínicas (Aplicativos de Gestão e Organização):

    1. iClinic
    2. Google Agenda
    3. Evernote
    4. Dropbox
    5. Taskmind
    6. Shosp
    7. WhatsApp Business
    8. BizExpense
    9. Guiabolso

    Além desses, você conhece ou utiliza algum outro aplicativo de agendamento de consultas e gestão? Escreva para a gente nos comentários!

    Gostou das nossas dicas? Então aproveite a oportunidade para saber como a realidade aumentada pode proporcionar inovação para a sua clínica.

     

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    Entender o que é bandagem funcional e saber aplicá-la pode representar um diferencial para a atuação do fisioterapeuta em um nicho de mercado. Sobretudo, trata-se de uma técnica que posiciona corretamente as estruturas musculares e articulares, proporcionando alívio das dores, relaxamento e bem-estar aos pacientes.

    A técnica, nesse sentido, utiliza meios que garantem o bom desempenho do organismo. Dessa forma, é possível ajustar o posicionamento para a obtenção de efeitos específicos, como prevenção, tratamento e recuperação de lesões.

    Neste artigo vamos abordar as características da técnica de bandagem, como ela deve ser aplicada e os benefícios que ela proporciona. Continue a leitura para saber mais!

    O que é bandagem funcional?

    Os tratamentos fisioterapêuticos podem usar várias técnicas e recursos para garantir o restabelecimento dos movimentos. Entre as possibilidades está a bandagem funcional, que utiliza fitas adesivas com propriedades elásticas visando a modificação do alinhamento de várias estruturas do organismo.

    Para que ela proporcione bons resultados, precisa ser feita com o material correto e com base em conhecimentos adequados. Assim, é possível dar a sustentação ou o alívio necessário, de acordo com cada caso.


    Para que serve a bandagem elástica?

    Primordialmente, a aplicação da bandagem funcional na fisioterapia serve para fornecer suporte, estabilidade e alívio da dor em áreas específicas do corpo. Assim, ela também ajuda na redução da inflamação e previne lesões, bem como promove a circulação sanguínea e facilita a cicatrização. Logo, essa é uma ferramenta valiosa para reabilitação e recuperação de desequilíbrios musculares e/ou articulares dos pacientes.

     

    Quais são os tipos de bandagem funcional?

    A bandagem funcional se apresenta em três tipos diferentes. Embora as fitas sejam semelhantes, a forma como o profissionl a aplica é o fator que determina os seus efeitos.

    Esportiva (Athletic Taping)

    Auxilia nas lesões agudas, causadas pelo esforço excessivo de práticas físicas. Além disso, também proporciona mais estrutura ao organismo e evita reincidências.

    Biomecânica (McConnell Taping)

    Direciona o movimento de forma específica, promove o alinhamento dos tecidos e a reeducação postural.

    Neuromuscular (Kinesio Taping)

    Envolve determinados músculos e articulações para evitar ou reduzir inflamações, sustentar os movimentos e melhorar as contrações musculares.

    Entre os diferentes tipos de bandagens comentados, a Kinesio Taping é a mais utilizada. Devido à sua importância, a seguir vamos comentar mais detalhadamente sobre essa técnica.

    Como funciona a bandagem Kinesio Taping?

    Essa técnica oferece aos músculos e às articulações exatamente o que eles precisam para garantir o máximo do seu funcionamento. Dessa forma, em lesões, é comum exercer uma tensão longitudinal, e a bandagem Kinesio Taping evita que o músculo seja exigido e se lesione ainda mais.

    Além disso, ela também estimula a circulação ao redor da lesão, diminui cãibras e melhora a recuperação muscular. Assim, há uma redução das dores e um aumento no desempenho do dia a dia ou na prática esportiva.

    Acima de tudo, essa bandagem funciona como um importante apoio para outras técnicas fisioterapêuticas, visando acelerar a recuperação de maneira estruturada.

    Como a bandagem funcional é aplicada?

    A bandagem elástica funcional é uma técnica eficiente, moderna e versátil para recuperar e evitar lesões. Embora os praticantes de atividades físicas sejam aqueles que mais a utilizam, qualquer tipo de pessoa que apresente dor ou limitação física também pode receber sua aplicação.

    Em alguns casos, é necessário acompanhar a direção do músculo para facilitar o seu movimento; em outros, a aplicação transversal gera tensão elástica, com o objetivo de imobilizá-lo e permitir sua recuperação. Além disso, também é essencial saber quais grupos isolar e qual tensão aplicar em cada parte. Isso maximiza o potencial da técnica e garante efeitos adequados.

    Nesse sentido, para que a técnica realmente funcione, é importante que um fisioterapeuta realize a aplicação de modo a garantir uma correta aplicação. Afinal, quando posicionada de forma errada, pode provocar efeitos contrários aos desejados. Além disso, a forma como ela deve ser colocada depende do tipo de patologia.

    Cuidados na aplicação

    Acima de tudo, alguns cuidados devem ser observados na aplicação da bandagem, como:


    Leia também:
    Veja os principais eventos de fisioterapia para 2024 e programe-se!

    Quais são os principais benefícios da bandagem funcional?

    A bandagem funcional proporciona prevenção e tratamento de acordo com a técnica aplicada para atender às necessidades específicas. No geral, o tempo da terapia varia entre 48 e 72 horas, dependendo da resposta do organismo do paciente, do grau e do tipo de lesão.

    Veja a seguir alguns dos principais benefícios que a técnica pode oferecer:

    Estabilização da articulação

    Estudos científicos evidenciam os benefícios das bandagens funcionais na estabilização articular. Nesse sentido, uma pesquisa sobre o efeito dessa técnica na recuperação de ligamentos do tornozelo concluiu que ela é eficaz para o tratamento da lesão e que fornece apoio e proteção aos tecidos moles.

    Além disso, ela também promove a estabilidade articular com a utilização da bandagem do tipo rígido por estabilização estática ou elástica pelo mecanismo de estimulação dos músculos estabilizadores.

    Quando o profissional posiciona a fita adesiva longitudinalmente, ocorre uma estimulação proprioceptiva das fibras musculares — se colocada transversalmente no músculo, há uma inibição dos movimentos.

    Relaxamento da musculatura

    Ao ser colada na pele por meio de pressão sobre o músculo, a fita pode relaxar a região. Para tanto, é fundamental que o especialista a posicione no sentido da parte final para o início da estrutura muscular. Dessa forma, além de promover o relaxamento, ela alivia a dor.

    Conforto do paciente

    A bandagem elástica funcional garante conforto e adaptação, pois contém elastano — material que proporciona elasticidade e alta flexibilidade —, o que possibilita um perfeito encaixe nas formas do corpo e o envolvimento dos tecidos e das articulações com mais precisão. Além disso, ela apresenta as seguintes vantagens:

    Favorecimento para a utilização da cromoterapia

    As bandagens podem ser encontradas em diversas cores, o que permite a aplicação da cromoterapia para potencializar o processo de reabilitação.

    Segundo essa teoria, cada cor emite uma vibração própria, conferindo propriedades terapêuticas.

    Dessa forma, as vibrações podem influenciar o estado físico e emocional. Assim, é possível que os profissionais, em alguns casos, preferiram certas cores de bandagens a fim de favorecer os resultados.

    Outros benefícios da bandagem funcional

    Além dos benefícios comentados, a bandagem terapêutica também proporciona:

    bandagem funcional sendo aplicada no joelho de um paciente para auxiliar em seu tratamemento

    Bandagem elástica: benefícios gerais

    Compreenda os principais benefícios dessa técnica inovadora para ampliar a qualidade de vida dos pacientes:

    Portanto, conforme verificamos, a técnica representa um importante meio para a prevenção e reabilitação de lesões neuromusculares e articulares, sem necessidade de medicamentos. Nesse sentido, entender o que é bandagem funcional e saber como aplicá-la pode representar um diferencial para a carreira do fisioterapeuta.

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